Psicóloga Patrícia G. Poloni

Psicóloga Patrícia G. Poloni Psicóloga Patrícia Godinho Poloni.Trabalho com psicoterapia adulto e avaliação psicológica. Cax Psicoterapia adulto Avaliação PsicológicaOrientação Vocacional

23/09/2020
23/09/2020
A primeira consulta com a psicólogaHoje eu resolvi escrever sobre um momento importante na vida dos pacientes que me pro...
07/04/2020

A primeira consulta com a psicóloga

Hoje eu resolvi escrever sobre um momento importante na vida dos pacientes que me procuram: a primeira consulta (que eu costumo chamar de sessão) de psicoterapia.
A primeira sessão vem acompanhada de dúvidas e inseguranças sobre como vai ser - o que pode gerar ansiedade e nervosismo no paciente, algumas vezes se tornando um obstáculo para o agendamento. Assim o paciente acaba postergando a primeira sessão e permanece em sofrimento.
Nós todos conseguimos perceber quando algo está diferente conosco, quando estamos em sofrimento, quando o rumo que nossa vida tomou não é exatamente o que esperávamos. Nós entendemos estas mudanças e dificuldades, mas não sabemos exatamente o que está acontecendo e o que precisamos fazer. É nesta situação que o paciente geralmente pensa em procurar a ajuda de um profissional da Psicologia.
Geralmente no momento que antecede a primeira sessão de psicoterapia o paciente tem muitas dúvidas, como o que deve ser falado na primeira sessão, se pode se abrir, como a psicóloga vai se comportar? Vai guardar segredo sobre o que for falado?
Este texto está sendo escrito pensando em tranquilizar o paciente para este primeiro momento.
A decisão de procurar a ajuda de um profissional preparado é talvez a mais acertada que pode ser feita! Geralmente ouço de meus pacientes que eles levaram um tempo pensando em marcar a primeira sessão, e depois de iniciarem, sentiram que foi libertador!
Durante as primeiras sessões, você e seu psicólogo estão iniciando uma relação, este é o momento de ele conhecer suas queixas, de entender melhor como você está se sentindo, qual o principal motivo que o levou a buscar terapia neste momento. Se você não souber claramente o motivo pelo qual está procurando terapia, está tudo bem! Juntos, você e o psicólogo vão descobrir. Com o tempo e a relação terapêutica que vai se formando, vai ficar cada vez mais fácil falar sobre si e seus pensamentos/sentimentos. O psicólogo respeita o momento de cada paciente, não sendo necessário já na primeira sessão tratarem de assuntos “menos confortáveis”. O psicólogo está preparado para te ouvir,acolher e ajudar, auxiliando em um maior conhecimento de seus motivos e anseios, se tornando mais consciente sobre suas atitudes e necessidades.
Para finalizar este texto, preciso salientar algumas questões.
O sigilo entre psicólogo e paciente é muito importante em nossa profissão. Uma das bases que permeia nossa prática é a relevância de mantermos o sigilo, a postura ética e o profissionalismo. Desta forma, protegemos o nosso fazer dentro da psicologia e os nossos pacientes. Outra questão que acredito ser importante comentar é a diferença entre a escuta terapêutica e outras formas de escuta. Geralmente quando sentimos a necessidade de dividir nossas angústias, limitações e até mesmo conquistas e escolhas com alguém. Esta conversa costuma ser com familiares, amigos, conhecidos, em busca de conselhos e apoio, o que em determinadas situações é muito válido. A grande questão proposta aqui é a diferença entre esta conversa da conversa com o psicólogo. O psicólogo não dá conselhos ou opiniões, e sim auxilia os pacientes, através de técnicas específicas, e buscarem “dentro de si” a resolução para suas questões.
E por fim, nós profissionais da psicologia buscamos sempre respeitar o caminhar do paciente. É comum que o paciente perceba que na conversa com o psicólogo não há julgamentos ou críticas, e sim acolhimento, respeito e entendimento.
O feedback que eu tenho dos pacientes depois da primeira sessão é que estão mais aliviados, que acreditavam que seria mais difícil e que estão dispostos a continuar. Por isso eu convido você a ter a sua “primeira consulta com psicóloga!”

Em breve estarei postando aqui na página sobre a consulta psicológica online, acompanhe!

Psicóloga Patrícia Godinho Poloni - CRP 07/27232
Especialista em Avaliação Psicológica pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG

A partir desta semana estarei atendendo apenas na modalidade on-line, como forma de proteção a todos nós. Se você tiver ...
22/03/2020

A partir desta semana estarei atendendo apenas na modalidade on-line, como forma de proteção a todos nós.
Se você tiver interesse em iniciar um processo de psicoterapia, entre em contato comigo pelo seguinte contato: 54 992206094.

Abraços virtuais e cuidem-se! 😘

Eu prefiro ficar no meu quarto escuroEste texto é escrito para quem, de alguma forma, se identifica com o título. Ter co...
07/04/2019

Eu prefiro ficar no meu quarto escuro

Este texto é escrito para quem, de alguma forma, se identifica com o título.
Ter como preferência ficar em um quarto escuro, ou também, preferir ficar embaixo das cobertas mesmo com um sol radiante do lado de fora, ou ainda, não ter a mínima vontade de ir naquele evento que todo mundo está ansioso para acontecer. Quem se identifica com estas situações, pode estar passando por um momento pouco agradável. No entanto, por mais que sejam momentos desagradáveis, eles são naturais e podem indicar um quadro de depressão.
A depressão, atualmente vista como “o mal do século”, está cada vez mais presente na vida da população. Características mais conhecidas como serem de um quadro depressivo são humor depressivo ou irritabilidade, ansiedade, angústia, desânimo, cansaço fácil, necessidade de maior esforço para fazer as coisas, diminuição ou incapacidade de sentir alegria e prazer em atividades anteriormente consideradas agradáveis, desinteresse, falta de motivação, apatia, entre outros. No entanto, os exemplos citados no início do texto também podem estar indicando que existe sim uma depressão.
É natural que em alguns momentos não tenhamos mesmo vontade de sair ou de socializar. Mas a grande questão levantada neste texto é a frequência e intensidade com que isso ocorre. F**a o sinal de alerta para que, quando essas sensações mais depressivas acabam sendo incapacitantes na vida cotidiana, é um sinal de necessidade de buscar ajuda.
Outro ponto importante - e que eu entendo como completamente natural neste caso - é que as vezes não nos damos conta que precisamos de ajuda, ou até mesmo, não sentimos vontade de sair de casa para buscar esta ajuda.
Mas é preciso decidir enfrentar estas dificuldades, tomar a decisão da melhora e seguir em frente. Alguns dias sim, irão ser mais difíceis, outros nem tanto, mas a terapia pode lhe ajudar a passar por estes momentos e aprender a lidar com esses períodos em que o “quarto escuro” é mais agradável que a consulta com o psicólogo (mesmo que você ainda não tenha experimentado).
O quarto escuro é simbólico, mas mesmo assim, para algumas pessoas ele é a realidade. Esse quarto não tem claridade, não tem contato com outras pessoas, não tem entretenimento e nem muitos sons. Esse quarto é solitário e se torna o lugar preferido de quem está em uma estado depressivo.
Mas é importante pensar em sair do quarto escuro e talvez, buscar outro lugar confortável. Este sentido de buscar outro lugar é o de fazer um movimento, pequeno que seja, em busca da melhora.
Para finalizar este texto, deixo o convite à você que anda vivendo ou preferindo viver em um quarto escuro: tente sair em busca de se sentir melhor, e para isso, eu estou aqui para lhe ajudar.

Psicóloga Patrícia Godinho Poloni - CRP 07/27232
Especializanda em Avaliação Psicológica pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG
Caxias do Sul - RS

Avaliação Psicológica para cirurgia bariátrica Com o crescimento do número de pessoas com obesidade no Brasil, muitas pe...
20/01/2019

Avaliação Psicológica para cirurgia bariátrica



Com o crescimento do número de pessoas com obesidade no Brasil, muitas pessoas têm recorrido à cirurgia bariátrica como solução para o emagrecimento. Resumidamente, a bariátrica é uma intervenção cirúrgica utilizada para que o paciente sinta uma maior saciedade com quantidade menor de alimentos. A cirurgia bariátrica é um procedimento sério e invasivo, e seu intuito é o de reduzir a mortalidade e a morbidade (aparecimento ou agravamento de doenças associadas) em pacientes com grau de obesidade. A cirurgia só se justifica quando seus riscos são menores do que os causados pela obesidade, pois é uma cirurgia que vai alterar os hábitos e a qualidade de vida do paciente, que tem como objetivo trazer qualidade de vida e maior saúde ao paciente.

O processo da cirurgia bariátrica não envolve somente a questão médica: o aspecto psicológico é extremamente importante. Assim como o paciente precisa de acompanhamento do seu médico gastro, ele precisa também de acompanhamento de profissionais da nutrição e da psicologia.

Geralmente, o paciente tentou diversas outras alternativas antes de cogitar a possibilidade de fazer uma cirurgia no estômago, desta forma, a cirurgia acaba vindo rodeada de expectativas, medos e angústias. Neste sentido, a participação da psicologia se mostra fundamental, pensando em uma preparação para as mudanças que irão surgir com a cirurgia.

O médico costuma encaminhar o paciente que pretende realizar a cirurgia bariátrica para a avaliação psicológica, e esta somente deve ser feita depois que o paciente recebe o “ok” do psicólogo. É possível que o paciente tenha receio de realizar a avaliação psicológica por medo de que o psicólogo tente convencê-lo a não realizar a cirurgia, ou medo que receba um “não” do profissional. É preciso desmistificar esta questão!

A avaliação psicológica para cirurgia bariátrica tem como intuito entender o quanto o paciente está preparado para o procedimento e para o processo necessário pós cirurgia. Na avaliação psicológica, o psicólogo vai ajudar o paciente a se preparar para uma etapa importante em sua vida.

A avaliação psicológica para a cirurgia bariátrica consiste basicamente em uma entrevista psicológica ampla e detalhada - onde há o levantamento da história clínica do paciente; investigação sobre a história da sua obesidade; verificação quanto à presença de compulsões, crises de ansiedade e fantasias acerca do emagrecimento, relação com o alimento e possibilidade de algum transtorno alimentar, níveis de stress, ansiedade e depressão do paciente; observação da capacidade de manutenção do controle frente às situações de stress/tensão e de aspectos psicossociais que possam comprometer os resultados - aplicação de testagem psicológica.

O psicólogo pode identificar a necessidade de que haja um acompanhamento psicológico anterior à cirurgia, e desta forma dar o parecer negativo. Isso não obriga o paciente a fazer a psicoterapia se não for do interesse dele, mesmo que este seja um quesito fundamental para fazer a cirurgia. No momento em que a psicoterapia é indicada, o psicólogo trabalha no sentido de preparar o paciente para uma etapa importante em sua vida. As expectativas algumas vezes são irreais e precisam ser trabalhadas: haverão mudanças na rotina e um psicólogo pode orientar e preparar para isso. O acompanhamento psicológico tem o intuito de levar o paciente à tomada de consciência das necessidades de mudanças de hábitos, costumes, atividades e comportamentos. A psicoterapia também ajuda na reorganização da vida pós cirurgia, pois as mudanças poderão ocasionar o surgimento de questões emocionais importantes que devem ser trabalhadas para evitar possíveis transtornos psicológicos. Uma característica fundamental para que o paciente possa se submeter à cirurgia é que ele tenha maturidade e esteja disposto a receber orientação psicológica, caso contrário, o resultado da cirurgia será comprometido. Os fatores psicológicos podem influenciar negativamente no resultado do processo cirúrgico, trazendo prejuízos ao tratamento da redução de peso. O tratamento bem-sucedido da obesidade, além de envolver o manejo das questões clínicas, nutricionais e de atividade física, tem que passar, necessariamente, pela abordagem psicológica.

Você tem indicação para fazer cirurgia bariátrica? Seu médico solicitou uma avaliação psicológica? Eu estou aqui para lhe ajudar neste processo!



Psicóloga Patrícia Godinho Poloni - CRP 07/27232
Especializanda em Avaliação Psicológica pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG
Caxias do Sul - RS

A Campanha Janeiro Branco tem como um dos objetivos aproveitar a simbologia do início de todo ano para incentivar as pes...
18/01/2019

A Campanha Janeiro Branco tem como um dos objetivos aproveitar a simbologia do início de todo ano para incentivar as pessoas a pensarem a respeito das suas vidas, dos seus relacionamentos e do que andam fazendo para investirem e garantirem em sua Saúde Mental e Saúde Emocional.

Vamos aproveitar o início deste ano para pensar melhor sobre nossa saúde mental, e qual a nossa prioridade neste sentido.

Conheça mais sobre a psicoterapia e de qual forma ela pode melhorar sua saúde mental!

Um dos principais objetivos do Janeiro Branco é fazer do mês de Janeiro o marco estratégico para que todas as pessoas e ...
17/01/2019

Um dos principais objetivos do Janeiro Branco é fazer do mês de Janeiro o marco estratégico para que todas as pessoas e instituições reflitam, debatam, conheçam, planejem e efetivem ações em prol da Saúde Mental e do combate ao adoecimento emocional dos indivíduos e das próprias instituições.

O mês de janeiro é conhecido como o mês de mudanças na vida de todos nós, é o ponto de partida para novas decisões e novos comportamentos.
Que tal iniciar este ano cuidando também da sua saúde mental?
Vamos conversar?

Campanha Janeiro BrancoO mundo tem pedido por maior conscientização pela saúde mental e nós, profissionais da saúde envo...
16/01/2019

Campanha Janeiro Branco

O mundo tem pedido por maior conscientização pela saúde mental e nós, profissionais da saúde envolvidos pelo Janeiro Branco, nos propusemos a atender a esse chamado, a esse pedido de ajuda. Isso se chama Psicoeducação e o Janeiro Branco nasceu para isso, por amor à humanidade, senso de responsabilidade social, senso de dever profissional e solidariedade.

Existem sofrimentos que podem ser prevenidos. Dores que podem ser evitadas. Violências que podem ser impedidas, cuidadas ou reparadas. Exemplos que podem ser partilhados. Ensinamentos que podem ser difundidos em nome de povos mais saudáveis e mais bem resolvidos em termos emocionais.

E a sua saúde mental como está? Vamos olhar melhor para ela?

O Janeiro Branco é uma Campanha pensada, planejada e projetada para a promoção de Saúde Emocional nas vidas de todos, bu...
15/01/2019

O Janeiro Branco é uma Campanha pensada, planejada e projetada para a promoção de Saúde Emocional nas vidas de todos, buscando estratégias para que o adoecimento emocional seja prevenido, conhecido e combatido.
A terapia é uma estratégia importante para prevenir e cuidar da saúde mental.

Vamos conversar?

Olá! Você já ouviu falar em “Janeiro Branco?”A Campanha Janeiro Branco é dedicada a convidar as pessoas a pensarem sobre...
14/01/2019

Olá! Você já ouviu falar em “Janeiro Branco?”

A Campanha Janeiro Branco é dedicada a convidar as pessoas a pensarem sobre suas vidas, o sentido e o propósito delas, a qualidade dos seus relacionamentos e o quanto elas conhecem sobre si mesmas, suas emoções, seus pensamentos e sobre os seus comportamentos. É uma campanha dedicada a colocar os temas da Saúde Mental em máxima evidência no mundo em nome da prevenção ao adoecimento emocional da humanidade.

É importante olhar para a saúde mental não somente nesta época do ano, mas este pode ser o momento ideal para dar o primeiro passo.

Vamos conversar?

Avaliação Psicológica para cirurgia bariátrica Com o crescimento do número de pessoas com obesidade no Brasil, muitas pe...
22/12/2018

Avaliação Psicológica para cirurgia bariátrica



Com o crescimento do número de pessoas com obesidade no Brasil, muitas pessoas têm recorrido à cirurgia bariátrica como solução para o emagrecimento. Resumidamente, a bariátrica é uma intervenção cirúrgica utilizada para que o paciente sinta uma maior saciedade com quantidade menor de alimentos. A cirurgia bariátrica é um procedimento sério e invasivo, e seu intuito é o de reduzir a mortalidade e a morbidade (aparecimento ou agravamento de doenças associadas) em pacientes com grau de obesidade. A cirurgia só se justifica quando seus riscos são menores do que os causados pela obesidade, pois é uma cirurgia que vai alterar os hábitos e a qualidade de vida do paciente, que tem como objetivo trazer qualidade de vida e maior saúde ao paciente.

O processo da cirurgia bariátrica não envolve somente a questão médica: o aspecto psicológico é extremamente importante. Assim como o paciente precisa de acompanhamento do seu médico gastro, ele precisa também de acompanhamento de profissionais da nutrição e da psicologia.

Geralmente, o paciente tentou diversas outras alternativas antes de cogitar a possibilidade de fazer uma cirurgia no estômago, desta forma, a cirurgia acaba vindo rodeada de expectativas, medos e angústias. Neste sentido, a participação da psicologia se mostra fundamental, pensando em uma preparação para as mudanças que irão surgir com a cirurgia.

O médico costuma encaminhar o paciente que pretende realizar a cirurgia bariátrica para a avaliação psicológica, e esta somente deve ser feita depois que o paciente recebe o “ok” do psicólogo. É possível que o paciente tenha receio de realizar a avaliação psicológica por medo de que o psicólogo tente convencê-lo a não realizar a cirurgia, ou medo que receba um “não” do profissional. É preciso desmistificar esta questão!

A avaliação psicológica para cirurgia bariátrica tem como intuito entender o quanto o paciente está preparado para o procedimento e para o processo necessário pós cirurgia. Na avaliação psicológica, o psicólogo vai ajudar o paciente a se preparar para uma etapa importante em sua vida.

A avaliação psicológica para a cirurgia bariátrica consiste basicamente em uma entrevista psicológica ampla e detalhada - onde há o levantamento da história clínica do paciente; investigação sobre a história da sua obesidade; verificação quanto à presença de compulsões, crises de ansiedade e fantasias acerca do emagrecimento, relação com o alimento e possibilidade de algum transtorno alimentar, níveis de stress, ansiedade e depressão do paciente; observação da capacidade de manutenção do controle frente às situações de stress/tensão e de aspectos psicossociais que possam comprometer os resultados - aplicação de testagem psicológica.

O psicólogo pode identificar a necessidade de que haja um acompanhamento psicológico anterior à cirurgia, e desta forma dar o parecer negativo. Isso não obriga o paciente a fazer a psicoterapia se não for do interesse dele, mesmo que este seja um quesito fundamental para fazer a cirurgia. No momento em que a psicoterapia é indicada, o psicólogo trabalha no sentido de preparar o paciente para uma etapa importante em sua vida. As expectativas algumas vezes são irreais e precisam ser trabalhadas: haverão mudanças na rotina e um psicólogo pode orientar e preparar para isso. O acompanhamento psicológico tem o intuito de levar o paciente à tomada de consciência das necessidades de mudanças de hábitos, costumes, atividades e comportamentos. A psicoterapia também ajuda na reorganização da vida pós cirurgia, pois as mudanças poderão ocasionar o surgimento de questões emocionais importantes que devem ser trabalhadas para evitar possíveis transtornos psicológicos. Uma característica fundamental para que o paciente possa se submeter à cirurgia é que ele tenha maturidade e esteja disposto a receber orientação psicológica, caso contrário, o resultado da cirurgia será comprometido. Os fatores psicológicos podem influenciar negativamente no resultado do processo cirúrgico, trazendo prejuízos ao tratamento da redução de peso. O tratamento bem-sucedido da obesidade, além de envolver o manejo das questões clínicas, nutricionais e de atividade física, tem que passar, necessariamente, pela abordagem psicológica.

Você tem indicação para fazer cirurgia bariátrica? Seu médico solicitou uma avaliação psicológica? Eu estou aqui para lhe ajudar neste processo!



Psicóloga Patrícia Godinho Poloni - CRP 07/27232
Especializanda em Avaliação Psicológica pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG
Caxias do Sul - RS

Tudo em seu tempoNós nascemos, crescemos e morremos, certo? Certo! Nós nascemos, estudamos, passamos no vestibular, namo...
22/12/2018

Tudo em seu tempo

Nós nascemos, crescemos e morremos, certo? Certo! Nós nascemos, estudamos, passamos no vestibular, namoramos, nos formamos, casamos, temos o primeiro filho, depois o segundo, dois filhos está bom, envelhecemos, os filhos crescem e saem de casa, e assim segue a vida deles também, certo? Não, nem sempre.

Cada pessoa tem o seu tempo, e nele tudo acontece de acordo com as nossas vivências e a forma como nos desenvolvemos no mundo. O momento do outro pode ter sido casar aos 20 anos, mas o seu pode casar aos 30, 40 anos, ou nem mesmo casar. Ter filhos, concluir a graduação, ou não fazer nenhum dos dois.

Vivemos em uma sociedade onde existem regras “impostas” de forma inconsciente, de que temos que seguir um padrão para que tenhamos realmente vivido, ou que tenhamos “aproveitado a vida ao máximo”.

Uma importante reflexão por exemplo, pode ser a seguinte: será que faz sentido para mim sair do ensino médio e iniciar um curso superior? Esta é uma escolha realmente minha, ou a sociedade disse que é isso que eu devo fazer? Neste caso do curso superior, muitas vezes nem ao menos temos certeza de qual curso seguir, mas “precisamos” entrar no padrão, então escolhemos algum curso. Esta escolha muitas vezes acaba sendo precipitada e depois ela deve ser revista e reformulada. Não seria melhor esperar o momento certo para iniciar a graduação? O SEU momento certo? Nesta busca desenfreada por pertencer a um grupo, acabamos perdendo o nosso desejo, nosso sentido, pois estamos vivendo em modo automático, preenchendo todos os check-list da vida padrão.

Outra importante questão para reflexão é o que essas escolhas acabam fazendo conosco. Talvez por não nos darmos conta que o tempo de cada um é diferente, temos sofrido para nos relacionarmos, para seguirmos com nossas escolhas, para conseguirmos vivenciar a vida com leveza. Cada um vive com seu próprio tempo, e cada um consegue lidar com situações apenas de acordo com seu próprio tempo.

Pode parecer que alguns dos nossos amigos e conhecidos mais jovens estão “melhores” do que nós, e outros pode parecer que estão “piores”. Isso tudo é apenas um ponto de vista. O que é bom e válido para o outro, pode não ser válido também para mim, e vice-versa. Os outros estão em seus próprios momentos, e nós, no nosso. Portanto precisamos vivenciar nossa vida de acordo com o que é nosso, não com o que é do outro. Não estamos atrasados ou adiantados, estamos no nosso tempo certo, e a partir do momento em que entendermos esta verdade, nossa vida irá se tornar mais leve, e somente então iremos realmente viver - não pelo ou para os outros, mas sim, por nós mesmos.

Sugiro que nos momentos em que você se sinta angustiado, desanimado ou ansioso pelas escolhas de sua vida, pelo o que viveu ou deixou de viver, reflita sobre qual é a sua verdade, sobre o que realmente lhe traz sentido e lhe movimenta. Esta reflexão nem sempre é fácil, mas pode ser muito significativa e trazer muita leveza à sua vida.



Psicóloga Patrícia Godinho Poloni - CRP 07/27232
Especializanda em Avaliação Psicológica pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG
Caxias do Sul - RS

Prevenir é melhor que remediarPrevenir é melhor que remediar, esta frase é clássica, não é mesmo? Pois esta frase se apl...
22/12/2018

Prevenir é melhor que remediar

Prevenir é melhor que remediar, esta frase é clássica, não é mesmo? Pois esta frase se aplica à atenção que precisa ser dada aos nosso filhos, já vou explicar o motivo. Em alguns momentos, os nossos filhos têm uma mudança no comportamento, e em um primeiro momento não sabemos o motivo.

Pode estar acontecendo algum problema com os coleguinhas da escola, ou a relação dos pais está influenciando na vida dos filhos, ou simplesmente a rotina está confusa. Como também a mudança pode “não ser nada demais” e ser somente uma fase de transição na vida da criança. Mas como saber o que é?

Independente da idade que tenham, a maioria das crianças não consegue se expressar de forma clara, ou até mesmo reconhecer seus próprios sentimentos e pensamentos, dificultando assim a forma como os adultos podem ajudar elas. Por exemplo, a criança está agindo de forma mais irritada que o “normal”, e ninguém consegue entender o motivo. Inclusive, esta situação traz a incerteza para a própria criança, que não sabe como se expressar, ou a razão pela qual está se sentindo diferente. A irritação nesta situação pode ser um sintoma dizendo que algo não está indo bem com a criança. Neste momento, a ajuda profissional talvez seja o melhor caminho a seguir para ajudar a criança a entender e passar pelo novo. Em algumas situações os pais, por mais experientes que sejam, não conseguem entender quais são as causas das mudanças no comportamento dos filhos, e isto é totalmente natural.

A avaliação psicológica é um processo que pode ajudar. Este processo tem uma duração breve e pode trazer explicações para as mudanças no comportamento das crianças. O trabalho da Avaliação Psicológica pode ser visto como uma prevenção: entende-se se está ou não acontecendo algo com a criança, qual a causa e qual o melhor caminho a seguir. Às vezes não é nada mais do que uma fase, ou uma situação específica, que se percebida e atendida logo no seu início, pode prevenir que algo mais sério venha a se instaurar no comportamento da criança. Por isso, caso perceba alguma mudança no seu filho, invista na Avaliação, pois a prevenção na saúde mental infantil é fundamental!

Psicóloga Patrícia Godinho Poloni - CRP 07/27232
Especializanda em Avaliação Psicológica pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG
Caxias do Sul - RS

A primeira consulta com a psicólogaHoje eu resolvi escrever sobre um momento importante na vida dos pacientes que me pro...
11/10/2018

A primeira consulta com a psicóloga

Hoje eu resolvi escrever sobre um momento importante na vida dos pacientes que me procuram: a primeira consulta (que eu costumo chamar de sessão) de psicoterapia.
A primeira sessão vem acompanhada de dúvidas e inseguranças sobre como vai ser - o que pode gerar ansiedade e nervosismo no paciente, algumas vezes se tornando um obstáculo para o agendamento. Assim o paciente acaba postergando a primeira sessão e permanece em sofrimento.
Nós todos conseguimos perceber quando algo está diferente conosco, quando estamos em sofrimento, quando o rumo que nossa vida tomou não é exatamente o que esperávamos. Nós entendemos estas mudanças e dificuldades, mas não sabemos exatamente o que está acontecendo e o que precisamos fazer. É nesta situação que o paciente geralmente pensa em procurar a ajuda de um profissional da Psicologia.
Geralmente no momento que antecede a primeira sessão de psicoterapia o paciente tem muitas dúvidas, como o que deve ser falado na primeira sessão, se pode se abrir, como a psicóloga vai se comportar? Vai guardar segredo sobre o que for falado?
Este texto está sendo escrito pensando em tranquilizar o paciente para este primeiro momento.
A decisão de procurar a ajuda de um profissional preparado é talvez a mais acertada que pode ser feita! Geralmente ouço de meus pacientes que eles levaram um tempo pensando em marcar a primeira sessão, e depois de iniciarem, sentiram que foi libertador!
Durante as primeiras sessões, você e seu psicólogo estão iniciando uma relação, este é o momento de ele conhecer suas queixas, de entender melhor como você está se sentindo, qual o principal motivo que o levou a buscar terapia neste momento. Se você não souber claramente o motivo pelo qual está procurando terapia, está tudo bem! Juntos, você e o psicólogo vão descobrir. Com o tempo e a relação terapêutica que vai se formando, vai ficar cada vez mais fácil falar sobre si e seus pensamentos/sentimentos. O psicólogo respeita o momento de cada paciente, não sendo necessário já na primeira sessão tratarem de assuntos “menos confortáveis”. O psicólogo está preparado para te ouvir,acolher e ajudar, auxiliando em um maior conhecimento de seus motivos e anseios, se tornando mais consciente sobre suas atitudes e necessidades.
Para finalizar este texto, preciso salientar algumas questões.
O sigilo entre psicólogo e paciente é muito importante em nossa profissão. Uma das bases que permeia nossa prática é a relevância de mantermos o sigilo, a postura ética e o profissionalismo. Desta forma, protegemos o nosso fazer dentro da psicologia e os nossos pacientes. Outra questão que acredito ser importante comentar é a diferença entre a escuta terapêutica e outras formas de escuta. Geralmente quando sentimos a necessidade de dividir nossas angústias, limitações e até mesmo conquistas e escolhas com alguém. Esta conversa costuma ser com familiares, amigos, conhecidos, em busca de conselhos e apoio, o que em determinadas situações é muito válido. A grande questão proposta aqui é a diferença entre esta conversa da conversa com o psicólogo. O psicólogo não dá conselhos ou opiniões, e sim auxilia os pacientes, através de técnicas específicas, e buscarem “dentro de si” a resolução para suas questões.
E por fim, nós profissionais da psicologia buscamos sempre respeitar o caminhar do paciente. É comum que o paciente perceba que na conversa com o psicólogo não há julgamentos ou críticas, e sim acolhimento, respeito e entendimento.
O feedback que eu tenho dos pacientes depois da primeira sessão é que estão mais aliviados, que acreditavam que seria mais difícil e que estão dispostos a continuar. Por isso eu convido você a ter a sua “primeira consulta com psicóloga!”

Psicóloga Patrícia Godinho Poloni - CRP 07/27232
Especializanda em Avaliação Psicológica pelo Centro Universitário da Serra Gaúcha - FSG

O que eu vou ser quando eu crescer?A pergunta que intitula este texto é muito comum, principalmente para aqueles jovens ...
11/10/2018

O que eu vou ser quando eu crescer?

A pergunta que intitula este texto é muito comum, principalmente para aqueles jovens que estão no ensino médio. Existe a “cobrança” de que, ao caminho do final dos estudos na escola, o aluno já saiba qual é principalmente, qual curso vai escolher na faculdade. será seu caminho profissional.
A escolha que “precisa” acontecer vem carregada de ansiedade, dúvidas, opiniões divergentes da família, insegurança. Não raro, os jovens sentem-se pressionados com a escolha, pois neste sentido, o senso comum diz que “precisamos sair da escola e seguir para o ensino superior” e que neste momento “escolhemos a profissão para toda a nossa vida”.
É muita responsabilidade, não é mesmo?
Pois deixo claro dois pontos importantes sobre estas questões: a escolha feita neste momento não é uma escolha que de forma rígida vai precisar ser mantida por toda a vida. Em segundo, não é necessário sair da escola já decidido, com a escolha já tomada, é preciso não forçar nada, sentir o seu tempo, e somente então tomar esta importante decisão.
A decisão de qual vestibular fazer, qual profissão seguir, deve ser acompanhada de uma auto reflexão e autoconhecimento. É necessário que neste momento o jovem consiga ter um bom entendimento sobre suas preferências, sua personalidade, suas aptidões, habilidades, desejos para o futuro. Neste período o jovem pode receber o auxílio de um profissional da psicologia para realizar uma Orientação Vocacional.
A Orientação Vocacional auxilia o jovem a fazer determinadas escolhas. Este processo consiste em se utilizar de técnicas e atividades com a intenção de direcionar as escolhas do paciente àquela mais adequada de acordo com os seus desejos, qualidades e expectativas. Na Orientação Vocacional são ouvidas as aptidões, observada a personalidade e os interesses do jovem. O objetivo da Orientação Vocacional é realizar uma investigação e apontar possíveis caminhos profissionais ao sujeito, caminhos estes que estejam mais próximos das possibilidades, capacidades e interesses do orientando.
O processo de avaliação é feito através de entrevista, questionários de interesse, te**es psicológicos, pesquisa sobre conhecimento das áreas de interesse.
No processo de Orientação, o psicólogo auxilia o paciente a pensar sobre sua realidade e possibilidades, aponta reflexões importantes para esta decisão, sendo capaz de interpretar os dados apresentados durantes a testagem e as entrevistas.
É importante salientar que a Orientação Vocacional não faz a escolha, e sim, dá a direção mais apropriada com base nas informações trazidas pelo examinando.
Sabemos que o trabalho ocupa um lugar significativo na vida do sujeito, pois contribui para a formação da sua identidade, é onde ele passa grande parte do dia, e é de onde vem sua renda. Desta forma, entendemos como esta escolha é significativa para cada jovem que está no encerramento do ensino médio.
Outra questão importante neste momento é que a família esteja ao lado do aluno, apoiando e deixando-o livre para a escolha. Os pais podem colocar expectativas e projeções em seus filhos e no futuro que eles irão traçar, mas é fundamental que a influência da família não se torne determinante na escolha. O jovem precisa ter a consciência de seus próprios desejos, questioná-los e refleti-los. Além disso, o examinando precisa conhecer como é o curso que planeja iniciar, quais as disciplinas que serão cursadas, como é o mercado de trabalho e ganho financeiro. Para auxiliar o jovem nestas descobertas, o papel do psicólogo é fundamental, pois este profissional é o mais capacitado para direcionar as reflexões deste momento.
Está com dúvida sobre qual curso de graduação ou profissão escolher? Vamos fazer uma Orientação Vocacional, eu posso te ajudar neste processo!

Psicóloga Patrícia Godinho Poloni - CRP 07/27232
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