Jean K. Fernandes - Psicologia Clínica

Jean K. Fernandes - Psicologia Clínica Psicólogo Clínico

Treinei por anos. Conquistei músculos, força, volume. Sei o peso que levanto e o corpo que carrego. Mas nunca busquei ap...
14/07/2025

Treinei por anos. Conquistei músculos, força, volume. Sei o peso que levanto e o corpo que carrego. Mas nunca busquei aplauso.

Vejo o culto à estética se espalhar — corpos esculpidos, vazios de propósito. Vejo a musculação virar desfile.
O que era ritual, virou vitrine.

De que serve o músculo que não golpeia?
De que serve o abdômen trincado que não sabe cair e levantar?
De que serve a força se ela não defende, não protege, não serve a nada além do espelho?

Eu não treino pra posar.
Treino pra resistir.
Pra suportar.
Pra lutar.

Prefiro o gesto eficaz ao corpo simétrico.
Prefiro a cicatriz à selfie.
Prefiro ser letal a ser bonito.

A originalidade é o vão da minha alma.
Não quero ser mais um.
Quero ser inteiro.

A menos que você vá trabalhar com isto ou outro motivo funcional - como a própria saúde - ganhar músculos pra obter aceitação e admiração alheia não tem alma. Ou está com ela própria machucada.

Busque o psicólogo se assim for. Estética não cura.

E você, por que você treina?

25/06/2025
09/06/2025




Por quê o significado da palavra “medíocre” é negativo sendo que em sua em essência do latim “mediocris”, poderia ser tr...
01/06/2025

Por quê o significado da palavra “medíocre” é negativo sendo que em sua em essência do latim “mediocris”, poderia ser traduzido para “mediano” ou até “equilibrado”?

Há algum problema com ser mediano ou equilibrado? O correto é ser apenas superior e extremo, sem equilíbrio?

Pesquise sobre suas maiores referências, sobre a biografia delas. Eu mesmo posso citar uma minha, no caso o ator Bruce Lee. Bruce morreu jovem justamente por seus comportamentos extremos visando a excelência. 

Isto é bonito, em partes, pois sem isso ele não teria sido quem foi, possivelmente. No entanto, a pergunta mais importante é quem você quer ser?

Você aceitaria um infarto em troca de tornar milionário? Ser um pai ausente em troca de ser um campeão de seu esporte? Veja bem, não estou afirmando que você não deve ser. A vida é sua. Porém eu, como profissional de saúde é lhe alertar que toda a excelência tem um preço nesta área.

Você está disposto a pagá-lo ou prefere aceitar a mediocridade?

Não precisa me responder nos comentários.

Apenas pense e decida.




26/05/2025




Como Dante, tenho caminhado pelo Inferno pelas últimas semanas.Um lugar que já vim, que já conheço. Não vi nada de novo,...
21/05/2025

Como Dante, tenho caminhado pelo Inferno pelas últimas semanas.

Um lugar que já vim, que já conheço. Não vi nada de novo, ironicamente, pois aquilo que mais nos faz sofrer não é o que desconhecemos, mas justamente o contrário: os piores lugares de lá que visitei outras vezes, nos piores momentos de minha vida, lá estava eu novamente.

Tudo exatamente como era. Minhas reações exatamente como foram há muitos anos.

Mas elas foram iguais. Idênticas.

Ainda não saí totalmente. Não tenho um Virgílio para me guiar.

Resta apenas a grossura de minha armadura, que o tempo endureceu. Resta apenas meu espírito que a sabedoria enriqueceu. Mas a dor, essa não mudou.

Pelo menos já conheço essas trilhas de sangue e fogo. Bem diferente da primeira vez.

Quando vou sair? Não sei. Apenas sei que vou, pois assim foi da outra vez. Dante com seu Virgílio tinha sorte. Meu Virgílio sou apenas eu. 

Este é um relato simbólico de meu transtorno mental.

Gostou? Deixe nos comentários.

Psicólogo Jean Klement Fernandes

16/05/2025




13/05/2025




12/05/2025




12/05/2025





09/05/2025
Não me entenda mal.Em um sentido de igualdade social ou democracia, jamais irei afirmar que uma pessoa é melhor do que o...
05/01/2025

Não me entenda mal.

Em um sentido de igualdade social ou democracia, jamais irei afirmar que uma pessoa é melhor do que outra. Porém, vejo a sociedade de uma forma diferente da cultura tradicional.

O trabalho, que é a principal referência ética do brasileiro nos tempos atuais devido à cultura judaico-cristã principalmente, não passa de um hábito que temos um dever de cultivar sua saúde para nosso bem-estar, exatamente como a higiene. Mas longe de ser uma virtude moral ou conceito transcendental que "dignifica o homem".

Uma coisa trivial.

Porém, vejo pessoas que buscam o sentido da vida nele (ou no dinheiro: isto é um tanto confuso). Não há problema nenhum em você se sentir completo neste estilo de vida. Não estou julgando. Porém, para mim, ressoa como superficial. E repito: está tudo bem, pois a referência é como você se sente, sua qualidade de vida.

Se vejo o trabalho com estes olhos, você deve imaginar como vejo o dinheiro, a fama e o consumo, não é? Decadentes em uma escala bem mais drástica.

Mas por quê exatamente? Como justifico?

Bom, a afirmação está ali antes neste próprio texto: a forma de se sentir. Não é trabalhando ou entendendo assuntos técnicos que alivio minha angústia e dou sentido para minha vida. Simples assim. Parece que vias mais subjetivas, como o conhecimento, a contemplação e a arte dão bem mais oxigênio quando estou sufocado pela realidade. E não, eles também não resolvem totalmente o problema. Mas com certeza estão à frente do trabalho.

Escrevo isso porque vivemos um período de santificação do mesmo. E se tal perspectiva fosse questionada? Bom, aí é com você.

Comece o ano analisando o que lhe traz paz de forma natural (comida, dr**as ou consumo não valem). Da mesma forma que eu relatei o meu caso.

Acredite: isto fará uma grande diferença no final.

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