Consultório de Psicologia Débora Cavali

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Atende jovens,

Regulação emocional e assertividade são duas coisas presentes em qualquer razão por busca de terapia.O ponto aqui não é ...
22/03/2025

Regulação emocional e assertividade são duas coisas presentes em qualquer razão por busca de terapia.

O ponto aqui não é não sentir ou não e prestar. Também não é não manifestar sentimentos desagradáveis quando eles estão bem colocados.
Sempre temos o direito de expressar o que sentimos. A forma e o contexto que isso é feito, é relativo para esse direito e para o seu resultado.

A questão é que, na esmagadora maioria das relações, especialmente nas relações mais íntimas e nas relações sociais recorrentes, poucas vezes é possível:

1- justificar uma reação exacerbada;
2- ter bons resultados de uma reação exacerbada.

A menos que alguém esteja te atacando deliberadamente e sem volta, vale a pena esperar “ a água da chaleira parar de apitar” pra ter uma reação.

Fato é que nem sempre, em nosso arsenal de reações temos a aprendizagem de como se regular nesse sentido. Reconhecer emoções é o primeiro passo pra lidar com isso de forma mais eficaz e assertiva.

(Voltando pra redes com essa diquinha de final de semana!)

Bjssss

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

As vésperas de mais um recesso, fazendo fechamentos do ano e de vários processos terapêuticos, fiquei pensando sobre o q...
17/12/2024

As vésperas de mais um recesso, fazendo fechamentos do ano e de vários processos terapêuticos, fiquei pensando sobre o que dividir aqui sobre esse ano que passou.
Me lembrei então, desses semanas recentes, em que primeiro eu “rancei” com a trend de “como vou ser triste”, depois eu “rancei” com a trend de falar da trend - “está tudo bem ser triste também” esta segunda, em resposta a primeira.
Acho que somos tão mais complexos do que “alegria e tristeza”, que dá uma gastura ver o quanto a saúde mental, embora em voga como muito desejado por nós profissionais da área, tem se tornado algo raso e inserida na logica mercadológica de uma maneira cada vez mais adaptada a demanda de venda das redes sociais (mas esse buraco é bem mais embaixo...então deixa pro ano que vem rsrsrs).
OK: a verdade é que a segunda trend faz sentido, de fato. Acho mesmo que quem viveu 2024 e foi feliz o tempo inteiro, não tá legal não. Bom, isso não vale só para o ano...Vale pra toda a vida mesmo: se estamos agarrados em um desses polos, como se as coisas fossem assim, dicotômicas, só felizes ou só tristes, o que estamos, é muito desconectados.

Acho também muito valido fazermos balanços de períodos da vida. A troca de ano oportuniza essa reflexão e ajuda a olharmos pra tudo que deu certo, já que a tendencia é, invariavelmente, o olhar exigente e negativo para os nossos feitos, se não estivermos atentos ao que sobrevivemos e realizamos de bom. Então, parar para refletir sobre o crescimento do período e o tanto de conta que a gente deu, faz realmente muito bem.

Porque é isso: sorrindo ou chorando, se vive emoções, se atravessa situações, se celebra conquistas.
Pessoalmente, por aqui, 2024 foi bem desafiador. Ter um novo papel pra desempenhar, retomar a vida profissional em meio a privação de sono nunca vista, ressignificar uma série de visões, de desejos, de relações. Ver sonhos virarem reais e se assustar com muitos medos também concretos. Enfim, um ano bem vivido e realizado.

(Continua nos comentários)

Por essas e outras que a psicoterapia é esse processo. Cheio de variáveis e “lugares” a serem olhados. Débora Cavali Psi...
28/11/2024

Por essas e outras que a psicoterapia é esse processo. Cheio de variáveis e “lugares” a serem olhados.

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

Certamente tu já viu uma mesma música ser dançada de maneiras muito diferentes por diferentes pessoas, certo? Na dança d...
30/10/2024

Certamente tu já viu uma mesma música ser dançada de maneiras muito diferentes por diferentes pessoas, certo?

Na dança da vida não é diferente.

Nem sempre podemos escolher o que está “tocando”. Mas perceber qual é a “batida” daquele conjunto de sons, que vai nos guiar - e o movimento que escolheremos fazer a partir disso, é o que pode nos aproximar daquilo que chamamos de felicidade…

Valores são isso: aquilo que guia a forma de fazer.

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

Adélia Prado resume, em poucas palavras o tanto que, mesmo quando alguém se vai, permanece.A dor do luto, pra se acomoda...
15/10/2024

Adélia Prado resume, em poucas palavras o tanto que, mesmo quando alguém se vai, permanece.

A dor do luto, pra se acomodar, precisa desse lembrete: quem ou o que amamos se eterniza.


Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

“Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração, toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão” Não...
12/10/2024

“Há um menino, há um moleque, morando sempre no meu coração, toda vez que o adulto balança ele vem pra me dar a mão”

Não adianta. O adulto que somos sempre é sobre a criança que fomos.

Tem uma Débora moleca que muitas vezes me indica os caminhos de como seguir. Sobre os desejos, sobre a autenticidade e sobre a simplicidade, que parecemos perder conforme o tempo passa.

Que esse dia seja sobre relembrar da criança que vive dentro da gente. Sobre o acolhimento, a coragem, o incentivo e a proteção que essa criança precisa. Que saibamos ter compaixão pela criança que nos habita.

Que esse dia também seja pela proteção e atenção que a infância precisa. Que possamos resgatar o lugar de atenção, proteção e cuidado que qualquer criança precisa.

Feliz dia!

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

De longe, é complexo. De perto, parece de longe. 😅Brincadeiras a parte, somo bem mais do que os nomes que usamos para re...
08/10/2024

De longe, é complexo. De perto, parece de longe. 😅

Brincadeiras a parte, somo bem mais do que os nomes que usamos para retratar o que nos acontece.

Essa perspectiva é especialmente importante para o enfrentamento dessas próprias definições.

Pensa sobre isso é ótima semana! 💎

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

Um outro poeta, mais contemporâneo a nós, diria “fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho” 🤗O que eu q...
03/10/2024

Um outro poeta, mais contemporâneo a nós, diria “fundamental é mesmo o amor, é impossível ser feliz sozinho” 🤗

O que eu quero trazer hoje é esse lembrete: não há a possibilidade de analisar nada nem ninguém de forma isolada ao seu contexto. Somos seres constituídos pelas relações.

Isso vale pra críticas sociais, mas também vale para problemas “individuais”. Ao fim e ao cabo eles nunca são exatamente individuais.

A psicologia, no fim das contas, se ocupa na maior parte do tempo sobre essas interações.

“O resto é mar”.

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

Buscar a plenitude é um erro. Hoje enquanto eu olhava o Martín brincar com umas pedrinhas, aparentemente sem nenhuma pre...
29/09/2024

Buscar a plenitude é um erro.

Hoje enquanto eu olhava o Martín brincar com umas pedrinhas, aparentemente sem nenhuma preocupação, fiquei refletindo como é impossível estarmos sempre “plenos” ou “zerados”.

Nessa fase aí, sem boletos, achar formas de se expressar e ser compreendido é o desafio da vez. Como logo antes foi se adaptar ao mundo aqui fora. Como logo depois vai ser conhecer frustrações em meio às alegrias. E assim por diante.

Não importa o que tenhamos conseguido, realizado, conquistado: sempre vai ter uma outra conquista, uma conversa em aberto, um problema que surgiu, uma preocupação, um sonho, uma angústia. Uma pendência, uma dúvida, um desejo. Em resumo: a gente lava a louça e a pia enche de novo.

Logo, essa ideia de “atingir” a plenitude é um grande erro. (por que, assim como o spoiler já dado, isso nunca vai acontecer).

Ao contrário do que parece, isso não é um texto desesperanço ou pessimista.
É, na perspectiva da aceitação, uma forma mais realista de olhar pra vida.
É compreender que o senso de felicidade tem mais relação com viver uma vida que valha a pena, fazendo escolhas valorosas, embora com várias pendências e percalços no caminho.
É entender que felicidade e plenitude, não são como destino, como meta: “quando X, eu ficarei Y” (sendo x o desejo e y a plenitude)…por que aí vem a vida é da um outro caldo pra lidar.

Isso é um texto sim, sobre esperança. Por que qualquer vida que não tenha questões em aberto, já deixou de ser vida.

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

O contrário da morte não é vida, mas o nascimento. Um trecho do início de uma nova leitura “A ridícula ideia de nunca ma...
15/09/2024

O contrário da morte não é vida, mas o nascimento.

Um trecho do início de uma nova leitura “A ridícula ideia de nunca mais te ver” de Rosa Monteiro, pra dividir essa perfeita questão: quantos tabus encobrem esses momentos? Quão difícil tem sido lidar, no nosso tempo e modo de vida, com as dores desses dois processos?

Não sei bem ainda o que vou encontrar nesse livro, mas o fato é que esse início me fez querer dividir algumas coisas: essencialmente, que os momentos sublimes da vida merecem atenção, conexão e celebração!

Bom domingo! 🤍

Débora Cavali
Psicóloga Clínica (CRP 07/24931)

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