21/11/2023
Hoje depois de mais uma devolutiva onde discutimos sobre o TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) a reflexão é ainda maior. Não adianta divulgarmos sobre o nível de suporte 1, e não discutirmos sobre as barreiras para o desenvolvimento de muitas das habilidades. Um check list que parece fechar com TEA, veja bem, “parece” não deve ser critério algum para um diagnóstico.
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Tem me chocado e intrigado o tanto de profissionais com o seguinte discurso: “o relato de fulano fecha para TEA” , sem mesmo olhar que sinais são esses e quais as barreiras desses sinais. Lembrando que sinais não necessariamente fecham critérios, sinais, são apenas sinais. Eu posso por exemplo ter sinais de câncer de pele devido a manchinhas em minha pele e em conversa com especialista descobrir que são apenas sinais.
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As barreias para o desenvolvimento como, intervenções inadequadas (ah mas ele estava fazendo com todos os profissionais), habilidades não adquiridas, atrasos na fala, agitação e impulsividade, muitas vezes revelam uma complexidade do caso que precisa ser vista com muito cuidado. Afinal de contas o que afundou o titanic não foi a pontinha vista a cima do mar, foi tudo o que estava submerso. E aqui entra a reflexão, quanto você tem mergulhado para compreender a causa e não somente olhar para ela?
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Antes do diagnóstico, é de extrema importância olhar de frente para a criança.
A palavra é: entorno 😉