Virginia Moreira - Psicoterapeuta

Virginia Moreira - Psicoterapeuta Dra. Virginia Moreira, psicoterapeuta,
Doutora em Psicologia Clínica (PUC-SP, Brasil)
Pós-Doutora Wood (Center of Studies of the Person, La Jolla, U.S.A.)

Virginia Moreira, psicóloga clínica, psicoterapeuta, trabalhando há mais de trinta anos com psicoterapia individual, de casal e de grupo no atendimento a adolescentes, adultos e idosos em meu consultório localizado em Fortaleza, CE. Sou especialista em Psicoterapia (CRP 11 - 0141), com formação no Enfoque Centrado na Pessoa (1985) com John K. e Rachel Rosenberg (USP-SP).

A Geração Z, nascida entre 1996 e 2012, cresceu conectada. Em meio à abundância de estímulos, muitas vezes pode faltar e...
15/07/2025

A Geração Z, nascida entre 1996 e 2012, cresceu conectada. Em meio à abundância de estímulos, muitas vezes pode faltar espaço para sentir.

Pesquisas recentes, como a conduzida por Harvard e Baylor com 200 mil jovens em 22 países, confirmam o que já se escuta em muitos consultórios: a felicidade, para essa geração, parece algo distante, quase inalcançável.

Seguem alguns dos pontos dessa pesquisa que merecem destaque:
- 55% dos jovens relatam altos níveis de ansiedade.
- 47% se dizem moderada ou extremamente deprimidos.
– 45% sentem-se sozinhos com frequência.
– E apenas 19% se consideram verdadeiramente felizes.

E não é apenas no campo emocional que o sofrimento se expressa. Segundo a American Psychological Association, mais de 90% dos jovens Gen Z já experimentaram sintomas físicos ou emocionais causados pelo estresse constante.

No entanto, mesmo sendo os que mais sofrem com altos níveis de estresse, são os menos propensos a falar sobre isso com os outros.

A alta concorrência e a constante busca por perfeição faz com que alguns membros da Geração Z fiquem sobrecarregados com a pressão de serem os melhores em tudo, garantir as melhores inscrições em faculdades e o melhor posicionamento para o futuro.

O estresse do perfeccionismo é massivo dentro dessanessa geração. De fato, segundo um estudo recente da Gallup, quase um em cada três Gen Zs acredita que precisa ser perfeito. Curiosamente, esse número é ainda maior entre as meninas do que entre os meninos (40% contra 26%).

A geração que promete moldar o futuro precisa ser ouvida, compreendida e, principalmente, acolhida. A psicoterapia é um excelente espaço para isso.

Virginia Moreira — CRP 11/0141

Está chegando a 8ª turma de Formação em Psicoterapia Humanista-Fenomenológica.Seguindo um modelo tutorial teórico-vivenc...
09/07/2025

Está chegando a 8ª turma de Formação em Psicoterapia Humanista-Fenomenológica.

Seguindo um modelo tutorial teórico-vivencial, em que acompanho cada aluno pessoalmente ao longo do curso, esta formação tem como objetivo formar psicoterapeutas na abordagem humanista-fenomenológica.

Trata-se de um método clínico desenvolvido por mim, que tem como fundamento epistemológico a fenomenologia de Maurice Merleau-Ponty e se estrutura a partir da proposta clínica da Abordagem Centrada na Pessoa (ACP), norteada pelo conhecimento da tradição da Psicopatologia Fenomenológica.

Para psicólogos, psiquiatras, estudantes de psicologia a partir do sétimo semestre e residentes de psiquiatria.

Pré-inscrições no link da bio.

Vagas abertas para Psicoterapia de Grupo 60+!  Você (seus pais, avós ou amigos) tem experienciado envelhecer em uma soci...
04/07/2025

Vagas abertas para Psicoterapia de Grupo 60+!

Você (seus pais, avós ou amigos) tem experienciado envelhecer em uma sociedade que prioriza a juventude, o belo e a produtividade máxima? Você (seus pais, avós ou amigos) tem espaços para falar de suas vivências e dos possíveis impactos gerados pelo tempo? Quais as possibilidades de viver essa fase com saúde e bem-estar? Como se reconhecer nessa etapa de vida, em seus limites e potencialidades?

Pensando nestes questionamentos convidamos você e/ou pessoas que possam usufruir dessa proposta a se reconhecer para se sustentar nesta fase de vida, encontrando possíveis novos significados.

Nosso objetivo é realizar um processo de Psicoterapia de Grupo com pessoas maiores de 60 anos, em um espaço seguro de trocas de experiências, identificações, fortalecimento, ampliação de perspectiva sobre o processo de envelhecer, promovendo a ressignificação de histórias.

Ficou interessado? Acredita que este grupo pode ser bom para você ou para seus amigos e familiares? Aproveitea, vagas limitadas. Acesse o link da bio e faça sua pré-inscrição.

03/07/2025

Recentemente participei do 2º Phenolab Summer School na Umbria, na Itália.

Lá apresentei o o trabalho: The Humanistic-Phenomenological Clinical Method in Psycoterapy with João.

Assista ao vídeo e confira um pouco dessa experiência.

Atividades como tricô, jardinagem, bordado ou panificação, muitas vezes associadas às gerações anteriores, estão sendo r...
18/06/2025

Atividades como tricô, jardinagem, bordado ou panificação, muitas vezes associadas às gerações anteriores, estão sendo redescobertas como formas eficazes de cuidar da saúde mental.

Uma meta-análise publicada no Journal of Health Psychology apontou que a prática regular de jardinagem pode reduzir sintomas de depressão e ansiedade, além de melhorar a qualidade de vida e o senso de comunidade.

Outra pesquisa, desta vez no Journal of Neuropsychiatry and Clinical Neurosciences, destacou que o tricô promove relaxamento, reduz os níveis de cortisol (hormônio do estresse) e estimula a liberação de serotonina e dopamina, neurotransmissores ligados ao bem-estar emocional.

Mais do que passatempo, esses hobbies são momentos de pausa, presença e conexão com aquilo que nos acalma.

Incluir esse tipo de atividade no cotidiano pode ser um gesto simples, mas poderoso de autocuidado.

E você, já tem um hobby que te ajuda a desacelerar?

Virginia Moreira — CRP 11/0141

A Geração Z, jovens nascidos entre 1995 e 2010, está enfrentando uma verdadeira epidemia de esgotamento mental.  Pressõe...
10/06/2025

A Geração Z, jovens nascidos entre 1995 e 2010, está enfrentando uma verdadeira epidemia de esgotamento mental.

Pressões sociais, instabilidade econômica, hiperconectividade e a busca por alta performance têm cobrado um preço alto.

De acordo com uma pesquisa da Cigna (2022), 91% dos trabalhadores da Geração Z relataram estresse frequente, e 98% apresentaram sinais de burnout.

Esses dados apontam que os jovens dessa geração se sentem constantemente sobrecarregados, como se estivessem "correndo para não ficar para trás".

A tecnologia, que deveria facilitar, muitas vezes amplifica a ansiedade ao dissolver os limites entre trabalho, estudo e vida pessoal. Além disso, o impacto das redes sociais contribui para uma comparação constante e exaustiva.

Você conhece algum jovem que está vivendo esse esgotamento? Falar sobre isso com um profissional capacitado é um passo importante para cuidar.

A convivência com animais de estimação pode ter um impacto profundo na nossa saúde mental. Segundo dados do Instituto Pe...
05/06/2025

A convivência com animais de estimação pode ter um impacto profundo na nossa saúde mental.

Segundo dados do Instituto Pet Brasil (2021), nosso país conta com cerca de 149 milhões de pets, o que indica que 70% da população brasileira vive com algum animal de estimação, sendo os cães e gatos os mais presentes nos lares.

Muitas pessoas buscam nesses companheiros uma fonte de afeto incondicional — um vínculo onde o amor é oferecido sem exigências.

E os benefícios dessa relação são inúmeros.

Estudos mostram que os pets favorecem a socialização, o que desencadeia efeitos positivos no corpo e na mente: desde respostas fisiológicas e neuroquímicas até melhorias no bem-estar psicológico.

Uma dessas pesquisas é a realizada pela Western Carolina University, que revela que, além de atuarem como apoio emocional, os animais ainda colaboram com a saúde física dos tutores, contribuindo para a prática de atividades físicas, aumento da longevidade e até mesmo redução no risco de infartos.

Eu mesma tenho o privilégio de dividir minha rotina há anos com a minha companheira Blue — sempre por perto, sempre presente. 🐾💛

No Brasil, o termo "mãe cansada" foi um dos mais buscados no Google em 2021, refletindo a sobrecarga enfrentada por muit...
11/05/2025

No Brasil, o termo "mãe cansada" foi um dos mais buscados no Google em 2021, refletindo a sobrecarga enfrentada por muitas mulheres, especialmente durante a pandemia. A informação é do próprio Google e pode ser facilmente verificada na ferramenta Google Trends.

De lá pra cá, pouca coisa mudou. A carga mental permanece invisível, naturalizada e, muitas vezes, solitária.

Espera-se que a mulher desempenhe múltiplos papéis como profissional, cuidadora, gestora da casa, responsável pelos filhos, sem que isso seja reconhecido como trabalho.

O resultado disso? Esgotamento emocional, sensação de insuficiência constante e uma culpa que parece não ter fim.

Uma pesquisa da Revista Veja em parceria com a MindMiners (2022) revelou que 9 em cada 10 mães brasileiras relatam sintomas de burnout parental, um tipo de esgotamento causado pelo acúmulo prolongado de responsabilidades relacionadas à maternidade.

Exaustão, distanciamento emocional dos filhos e a percepção de não estar sendo uma “boa mãe” são os principais sinais.

Neste Dia das Mães, mais do que flores, é urgente oferecer escuta, reconhecimento e rede de apoio. Porque mãe também cansa. E precisa ser cuidada.

Virginia Moreira – CRP 11/0141

Como escutamos as crianças em sofrimento? Como nos colocamos diante da vulnerabilidade que elas nos mostram? É esse tema...
06/05/2025

Como escutamos as crianças em sofrimento? Como nos colocamos diante da vulnerabilidade que elas nos mostram?

É esse tema que .psicologiaclinica e eu abordamos no capítulo intitulado "Violência intrafamiliar e vulnerabilidade infantil: intervenções na psicoterapia humanista-fenomenológica", no livro Sofrimentos contemporâneos (IN)VISÍVEIS: a mundaneidade na clínica, recém publicado pelo .

Este capítulo apresenta um potente estudo de caso clínico a partir da psicoterapia com Emília, uma criança de 9 anos em situação de violência intrafamiliar.

A partir da abordagem humanista-fenomenológica, o texto discute as possibilidades de cuidado que se abrem quando o sofrimento é acolhido em sua complexidade — com escuta, presença e vínculo.

Na clínica, o brincar, o silêncio e os gestos de Emília tornaram-se linguagem viva, revelando experiências muitas vezes invisibilizadas pela lógica adulta. A intervenção clínica, atenta ao Lebenswelt da criança, foi também um convite à transformação das estruturas familiares que sustentam a violência.

Um capítulo que toca, provoca e inspira. E você pode encontrá-lo na íntegra no link da bio.

O uso excessivo de telas pode levar a comportamentos em crianças que se confundem com os de autismo, como dificuldades d...
12/04/2025

O uso excessivo de telas pode levar a comportamentos em crianças que se confundem com os de autismo, como dificuldades de socialização e comportamentos repetitivos ou falas repetitivas, segundo o neuropediatra Anderson Nitsche.

Estudo da Universidade da Califórnia mostrou que crianças sem contato com telas por um determinado período apresentaram melhora na capacidade de reconhecer emoções e se comunicar, em comparação a outras que mantiveram os hábitos de uso de telas.

Pesquisas, como a de especialistas de três hospitais franceses em 2020, sugerem que a "síndrome de superexposição à mídia" deve ser considerada em crianças com atraso de fala e sintomas semelhantes ao autismo.

Outra pesquisa, realizada na Universidade de Yamanashi, Japão, com 84.030 mães e filhos, concluiu que a exposição prolongada a telas no primeiro ano de vida está significativamente associada ao diagnóstico de TEA aos três anos de idade.

Uma revisão sistemática do Instituto de Neurociências Comportamentais e Psicologia da Califórnia, EUA, também aponta que quanto mais longa e precoce a exposição às telas, maior o risco de desenvolvimento de TEA.

Embora não se possa afirmar que as telas causam autismo, elas podem agravar sintomas já existentes, tornando o controle do uso ainda mais importante.

O que você pensa sobre isso?

Virginia Moreira - CRP-11/0141

Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) em parceria com outras oito institui...
26/03/2025

Um estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) em parceria com outras oito instituições, publicado em outubro de 2024 no The Lancet Global Health, apontou que 54% dos casos de demência na América Latina podem ser evitados se 12 fatores de risco forem controlados.

A lista de fatores por trás da demência inclui nível de educação, perda auditiva, hipertensão, obesidade, tabagismo, depressão, isolamento social, sedentarismo, diabetes, consumo excessivo de álcool, poluição atmosférica e traumas na cabeça.

A América Latina já possui a maior prevalência de demência do mundo: 8,5% da população acima de 60 anos sofre com essa condição. As projeções indicam que essa taxa pode subir para 19,3% até 2050, o que significa que quase um em cada cinco idosos enfrentará problemas de memória e raciocínio.

No Brasil, os principais fatores de risco para demência são:
✅ Educação (8%)
✅ Hipertensão (8%)
✅ Perda auditiva (7%)
✅ Obesidade (6%)
✅ Depressão (4%)
✅ Sedentarismo (4%)

Curiosamente, a importância desses fatores varia entre os países. Enquanto educação e hipertensão são os mais impactantes no Brasil, depressão e obesidade se destacam no México, e o tabagismo é o principal problema em Honduras.

Os pesquisadores concluíram que, se esses 12 fatores fossem devidamente controlados, 48% dos casos de demência no Brasil poderiam ser prevenidos.

Essa descoberta reforça a necessidade de mudanças estruturais nas cidades e no ambiente para promover cuidados de saúde mais eficazes.

O que você pensa sobre isso?

Ludwig Binswanger, um dos pioneiros da psiquiatria fenomenológica, trouxe uma nova perspectiva para o entendimento da ps...
21/03/2025

Ludwig Binswanger, um dos pioneiros da psiquiatria fenomenológica, trouxe uma nova perspectiva para o entendimento da psicose ao integrar conceitos filosóficos de Martin Heidegger e Edmund Husserl em sua prática clínica.

No artigo "A clínica de Ludwig Binswanger inspirada no Dasein de Heidegger e na fenomenologia genética de Husserl", de autoria de e e eu, nós exploramos como Binswanger:

✅ Utilizou o conceito de Dasein (Heidegger) para compreender as estruturas existenciais alteradas na psicose.

✅ Desenvolveu uma abordagem centrada na história de vida do paciente, indo além dos sintomas para entender para compreender aa experiência vivida.

✅ Analisou casos clínicos emblemáticos, como Lola Voss e Suzanne Urban, ilustrando como a fenomenologia pode elucidar a experiência delirante.

Este artigo é uma leitura essencial para quem busca compreender a psicopatologia de forma mais profunda e humanizada, integrando filosofia e psiquiatria.

Acesse o link na bio para ler o artigo na íntegra e aprofundar-se nessa discussão fundamental.

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