Psicóloga Julia Shioga

Psicóloga Julia Shioga Psicóloga clínica - CRP 11/09706
Atendimento em consultório e domicílio
Clínica Dialogus: Rua W

Psicóloga clínica e da saúde
CRP 11/09706
85 9.8818-0937
*Psicoterapia para adultos e idosos
Instagram: .juliashioga

Identidade é o movimento da vida dialogando com nossa história, afetos e experiências. Metamorfose, em constante process...
14/07/2025

Identidade é o movimento da vida dialogando com nossa história, afetos e experiências. Metamorfose, em constante processo de tornar-se.

Permita que eu introduza um tiquinho da Júlia em dimensões que não caberão no lattes.

Vamos conversar? 🤍

05/07/2025
Viver o processo diz respeito à forma como nos engajamos nas ações — o modo como agimos, com determinada qualidade de pr...
22/06/2025

Viver o processo diz respeito à forma como nos engajamos nas ações — o modo como agimos, com determinada qualidade de presença, intenção e consciência. Eles estão mais sob nosso controle, pois dizem respeito ao como fazemos algo.

Já os resultados são os efeitos ou consequências dessas ações, muitas vezes fora do nosso controle. Por exemplo, podemos escolher conversar com alguém de maneira atenta e gentil (processo), mas não podemos garantir que essa pessoa reagirá de forma positiva ou nos compreenderá (resultado).

Ao invés de viver focado apenas nos resultados (que muitas vezes geram frustração quando não acontecem como espera), é possível agir de forma engajada com valores e com atenção aos processos. Isso permite uma vida com mais sentido - o que não significa isenta de desconforto e dor - mesmo diante de desafios e incertezas.

Viver com base nos valores e nos processos significa priorizar o que está sob nosso controle e que tem relevância pessoal, ainda que em circunstâncias não ideias.

Será que todos os lutos são legitimados e amplamente reconhecidos socialmente? Infelizmente não.Em “pequenas ausências”,...
14/06/2025

Será que todos os lutos são legitimados e amplamente reconhecidos socialmente? Infelizmente não.

Em “pequenas ausências”, temos a narrativa de um tipo de perda particularmente dolorosa: o luto por um animal de estimação. A partir da despedida de Floqui, a autora visita as pequenas ausências notadas no dia a dia após a perda. Com uma prosa breve, delicada e sensível, vislumbramos um olhar único sobre um tema inteiramente humano, além de um convite para permitir sentir e acessar aquilo que, muitas vezes, se torna difícil traduzir em palavras.

Todo processo de luto merece tempo, cuidado e acolhimento. Perder um animal de estimação é sim perder alguém. 🤍

Quantas vezes nos vemos presos em ciclos de culpa, paralisados por pensamentos como “eu deveria ter agido diferente” ou ...
05/06/2025

Quantas vezes nos vemos presos em ciclos de culpa, paralisados por pensamentos como “eu deveria ter agido diferente” ou “não posso sentir isso”? A culpa, quando alimentada, impede de seguir adiante, mantém a estagnação, o aprisionamento no passado e uma ideia rígida de quem deveríamos ser.

Em terapia, aprendemos a olhar para a culpa de outro modo: não como algo que precisamos eliminar ou lutar contra, mas como uma experiência humana, que pode ser acolhida e ressignificada.

Aceitar não significa concordar, resignar-se ou aprovar o que aconteceu. Aceitar é criar espaço para o que sentimos, reconhecendo que emoções difíceis fazem parte da nossa trajetória. É a partir desse espaço que nos reconectamos com o que realmente importa — valores, escolhas e liberdade de agir.

A aceitação possibilita movimento: acessar as impossibilidades do passado, os desafios e a aprendizagens constantes e caminhar, ainda que com dor, na direção de uma vida mais significativa.

Se a culpa paralisa, a aceitação pode impulsionar.



Atuando, pesquisando e estudando há tantos anos sobre perdas e luto, é imperativo dizer que este processo - inexorável d...
29/05/2025

Atuando, pesquisando e estudando há tantos anos sobre perdas e luto, é imperativo dizer que este processo - inexorável da vida - merece espaço e condições seguras e validantes para ser elaborado. E esse não é apenas um compromisso individual, mas também coletivo.

Em maio/25, tivemos uma conquista importantíssima nesse campo. A instituição da Política Nacional de Humanização do Luto Materno e Parental visibiliza o acolhimento e a assistência humanizada a famílias que enfrentam a perda de um filho durante a gestação, no parto ou nos primeiros dias de vida.

As principais medidas incluem o direito ao:
- acolhimento psicológico
- acomodação específica em ala separada para mulheres que sofreram perda gestacional, óbito fetal ou neonatal ou cujo feto/bebê tenha diagnóstico de síndrome ou anomalia grave e possivelmente fatal
- Investigação das causas do óbito, além de acompanhamento em gestações futuras
- Direito ao registro do natimorto, com nome escolhido pelos pais
- Rituais de despedida, como velório, sepultamento ou cremação do feto ou bebê, conforme crenças e decisões familiares.
- Capacitação de profissionais para melhor atender famílias enlutadas nesse contexto.

Mães, pais e famílias enlutadas, conheçam seus direitos e busquem suporte. Vamos compartilhar essas informações para que cheguem naqueles que poderão se beneficiar! 🤍

Nossas dores anunciam pistas importantes sobre o que valorizamos.Eu estava tomando um café e fazendo uma leitura, quando...
24/05/2025

Nossas dores anunciam pistas importantes sobre o que valorizamos.

Eu estava tomando um café e fazendo uma leitura, quando me tomei por uma reflexão (comum para terapeutas): Expandir a vida ou tentar fugir da dor?

E grifei o seguinte trecho:

“Quando a terapia ajuda o cliente a ajustar seu curso e voltar a mover-se em uma direção valorizada, a vulnerabilidade emocional de se voltar para isso também estará presente.

Porém, qualquer dor associada a essa mudança será uma dor carregada por um propósito. Dentro da dor, encontramos nossos valores, e dentro de nossos valores encontramos nossa dor — e também o nosso prazer”.

Eu sei como isso funciona. Diariamente, acompanho histórias de clientes com dificuldades como essas. Por um lado, sentem...
15/05/2025

Eu sei como isso funciona. Diariamente, acompanho histórias de clientes com dificuldades como essas. Por um lado, sentem-se estagnados, travados, paralisados. Por outro, aspiram uma vida de crescimento e transformação. Para algo ser diferente, é preciso fazer algo diferente. Traçar um plano, ter estratégia, estabelecer alvos e uma sequência de etapas aproximativas até o desfecho. Tudo isso com bastante treino de tolerância ao mal estar, flexibilidade cognitiva, regulação emocional, dentre muitas outras ferramentas terapêuticas.

Nem sempre falta esforço e empenho, às vezes o necessário é redirecionar a disposição do agir para o que realmente funciona.

Homens, vocês relutam muito mais antes de procurar apoio. Quando isso acontece, muitas vezes a saúde mental já está por ...
08/05/2025

Homens, vocês relutam muito mais antes de procurar apoio. Quando isso acontece, muitas vezes a saúde mental já está por um fio.

A ideia de que homens não devem ou não precisam fazer terapia é um estereótipo antigo e ultrapassado que gera sofrimento em muitas pessoas. Homens, assim como qualquer outra pessoa, enfrentam estresse, ansiedade (de performance, sobretudo), traumas, perdas, dúvidas existenciais, dificuldades de relacionamento, entre muitos outros desafios.

Terapia é uma ferramenta para autoconhecimento, desenvolvimento pessoal e saúde mental — e para isso não há gênero.

Inclusive, muitos homens se beneficiam da terapia justamente por poderem falar abertamente sobre sentimentos e experiências que, por construções culturais, muitas vezes aprendem a esconder ou ignorar.

Homem, aquilo que você tenta suprimir e reter não necessariamente alivia e passa naturalmente com o tempo. Buscar apoio pode ser o primeiro passo para uma vida com mais abertura, conforto emocional e autoconsciência. Já considerou isso?

Muitas pessoas que se encontram em processo psicoterapêutico descobrem a importância de se comprometer em desenvolver me...
04/05/2025

Muitas pessoas que se encontram em processo psicoterapêutico descobrem a importância de se comprometer em desenvolver mentes flexíveis e habilidosas ao lidar com diversas circunstâncias da vida.

Mas como e o que fazer para alcançar isto?

Uma parte significativa do sofrimento psicológico humano acontece ao desenvolver apego e fusão com estados mentais. Nessa esfera, parte do trabalho terapêutico está em auxiliar a cliente a desenvolver consciência sobre as narrativas fixas (e que podem estar, até então, inconscientes) que ela pode ter construído sobre si mesma, tais como:

“Eu sou uma pessoa ansiosa, sempre fui assim.”
“Eu não sou bom o suficiente para conseguir esse emprego.”
“Sou fraco, nunca consigo lidar com meus sentimentos.”
“Não consigo mudar, esse é o meu jeito.”

Ao analisarmos de perto, identificamos que a chave não está em tentar escapar das dores da existência, mas de desenvolver uma visão ampla e flexível, observando os vários eus que coexistem dentro de nós (ex: “eu ferido”, “eu confiante”, “eu vítima”, “eu otimista” etc), sem no entanto se resumir a algum deles.

O direcionamento está no contato com o eu observador, que nota os conteúdos mentais e papeis sem se confundir com eles. Este é um espaço simbólico onde todas as experiências acontecem, não ameaçado pela passagem de experiências internas.

Primeiro você começa, depois você melhora. Minha trajetória profissional (assim como a de muitos) começou cheia de medos...
16/02/2025

Primeiro você começa, depois você melhora. Minha trajetória profissional (assim como a de muitos) começou cheia de medos e sonhos já em 2010, embora eu não me permitisse ainda, àquela época, sonhar tão grande assim.

Primeira foto em 2014, me graduando em psicologia pela UFC, mas ainda sem saber se obeteria a aprovação na tão esperada residência em oncologia. A segunda, realizando o sonho de ter meu próprio consultório, 9 anos depois.

Na sequência das imagens:
2. Começando a carreira na clínica, pós saída residência, cercada de medos, insegurança e instabilidade financeira. // A foto abaixo ocorreu em 2020 após a primeira reforma na mesma sala que eu dividia com outros 3 colegas. Aqui ainda me dividia em 2 trabalhos, um deles CLT.
3. 2016, ainda na residência, acabara de chegar em SP para uma imersão de um mês em um hospital de referência. // Abaixo, pós residência, conseguindo me inserir na área da psico-oncologia na clínica e em atividades de grupo com pacientes em tratamento.
4. 2016: Convite para uma aula aos estudantes de psico da UFC // Ainda me encanta a chance de auxiliar no processo formativo de profissionais de saúde
5. 2023: eu e Marina passando muitos perrengues em 6 meses de obra // minha clínica inaugurada com muito mais liberdade de horários e mais conforto para mim e os clientes
6. 2020-2023: Já não funcionava mais me dividir em 2 trabalhos. Após o mestrado, pós burnout, com ainda mais necessidade de ter mais tempo para descanso, dedicação em estudos, formação e ampliação da agenda do consultório.

Muito do que vivemos na vida envolve construção, paciência, planejamento, ajuste, persistência. Em alguns casos, também reconhecer a necessidade de mudar de rota, desistir de algo para então estar mais congruente com a vida que busca ter. Cada pessoa tem a sua história, dificuldades próprias e tempo individual. Veja o que funciona para você, de acordo com a sua realidade e busque suporte nesta jornada. A caminhada pode ter ainda mais sentido quando dividimos experiências com abertura e coragem.

Endereço

Ceará, CE

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 21:00
Terça-feira 08:00 - 21:00
Quarta-feira 08:00 - 21:00
Quinta-feira 08:00 - 21:00
Sexta-feira 08:00 - 21:00
Sábado 08:00 - 18:00

Telefone

+5585988180937

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