17/06/2024
*Conscientização dos Transtornos Alimentares: Um Olhar Profundo e Necessário*
_Nutricionista do Centro Médico São José de Cerquilho explica a complexidade dos transtornos alimentares e a importância do tratamento multidisciplinar_
Estamos em junho, o mês da conscientização dos transtornos alimentares, um período para abordar um problema que afeta milhares de pessoas. A nutricionista Eliara Zanetti, do Centro Médico São José de Cerquilho, compartilha sua visão sobre a importância de compreender e tratar esses distúrbios de maneira multidisciplinar.
“Os transtornos alimentares são complexos e multifacetados, frequentemente associados a uma distorção da imagem corporal. Esse fenômeno, onde o indivíduo percebe seu corpo de maneira distorcida, pode levar a uma vida de dietas crônicas e à busca incessante por um padrão corporal irrealista”, pontua a nutricionista.
Eliara Zanetti destaca que essa autoimagem deturpada está ligada não apenas ao peso, mas também ao formato corporal, influenciando comportamentos prejudiciais como a compulsão alimentar, anorexia e bulimia.
A distorção da imagem corporal muitas vezes começa na infância e adolescência, alimentada por comentários negativos e padrões de beleza impostos pela sociedade. Questões socioculturais, biológicas, psicológicas, familiares e experiências traumáticas também contribuem para o desenvolvimento desses transtornos. Portanto, é crucial abordar os transtornos alimentares como um problema de saúde pública que necessita de atenção e tratamento adequados.
Os transtornos alimentares são condições psiquiátricas que exigem um tratamento integrado, envolvendo psiquiatras, psicólogos e nutricionistas. A identif**ação precoce por qualquer um desses profissionais é vital para o diagnóstico e tratamento adequados, pois esses problemas podem afetar demais sistemas, provocando obesidade, diabetes, hipertensão e outra série de doenças graves.
“Essa distorção da imagem corporal frequentemente resulta em prejuízos signif**ativos à saúde física e mental. Além disso, muitos não reconhecem a presença de um transtorno alimentar ou a distorção da imagem corporal, o que agrava o quadro”, enfatiza a nutricionis