Ana Amélia Bedin Psicóloga

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Falar de saúde mental é urgente. Mas parece que tudo virou “transtorno” e os diagnósticos em saúde mental, tão complexos...
25/06/2025

Falar de saúde mental é urgente. Mas parece que tudo virou “transtorno” e os diagnósticos em saúde mental, tão complexos quanto questionáveis, viraram "trends" de sucesso para blogueiros e influencers “lacrarem” e lucrarem nas redes.

As redes sociais abriram espaço para conversas importantes sobre Saúde Mental. Mas também criaram ruídos que confundem o que é conhecimento, com referenciais bem estabelecidos e por quem estuda à fundo a área, com informações superficiais que rotulam, enquadram facilmente e são um verdadeiro desserviço!

Hoje se fala sobre temas relacionados à importância da saúde mental e isso é importante para desestigmatizar velhos preconceitos.

Muitas mulheres, por exemplo, finalmente conseguem se reconhecer em sofrimento dentro dos seus relacionamentos, o que antes era silenciado, agora pode, enfim, ser reconhecido com a informação que chega e isso é um primeiro e grande passo!

A escuta do sofrimento psíquico ganhou espaço fora do consultório.

Isso é necessário e potente.

Mas traçar "perfis" e enquadrar pessoas, de forma genérica e impessoal, em diagnósticos como: ansiedade generalizada, autismo, borderline, depressão, burnout, TDAH...É leviano e não ajuda em nada quem está em alguma forma de sofrimento! Há riscos reais:

Sintomas complexos são explicados em 15 segundos.

Diagnósticos são feitos com base em vídeos curtos.

Termos clínicos viram gírias: “sou muito borderline”, “sou 100% TDAH”.

Isso não é saúde mental. É ruído.

Falar de saúde mental é importante. Mas é no encontro — e não no algoritmo — que o cuidado começa.

Se algo ressoou em você, talvez seja hora de transformar o ruído em escuta real.

Hoje ela faz 7 aninhos, ela que entendeu o conceito do infinito, não pela noção de espaço, mas nas declarações de amor: ...
18/02/2025

Hoje ela faz 7 aninhos, ela que entendeu o conceito do infinito, não pela noção de espaço, mas nas declarações de amor: "mãe, não tem como a gente dizer o quanto se ama, é infinito, que nem o tamanho do universo, que não tem fim".
Ela que, aos recém 7, já entende tanta coisa, que me surpreende, ao mesmo tempo que me orgulha: "mãe, você deveria receber pelo trabalho que faz em casa, porque isso é trabalho também!" 😅
Ela que fala tão bem dos próprios sentimentos, que expressa tão bem suas impressões, que permite tão bem os seus atravessos, pra só depois dizer deles...e ela só tem 7...e ela já tem 7!
"Se foi o meu bebê "... "Será sempre meu "bebê "...e assim, eu vou intercalando entre a alegria de ver crescer e a nostalgia de ver passar...
Minha menina aprecia sutilezas e detalhes. Logo que falou, falou antes de "arboris" (árvores 😅) do que de mamãe e papai. E eu a dizia "bem Manuel de Barros", porque sempre prestava mais atenção nas formigas e insetos do que em aviões. 😊 Adora misturar cores, materiais, fazer poções, ou qualquer lambança que pra ela é sempre "arte abstrata, mãe " 😅
Além de amar muito, eu falo sempre pra ela: "eu te adoro, Martina", porque eu adoro mesmo os jeitinhos dela 🥰

07/01/2025
E falando em relacionamento, a palavra da semana foi: "Preguiça"! Chamou tanto a minha atenção que eu quis fazer um post...
23/11/2024

E falando em relacionamento, a palavra da semana foi: "Preguiça"! Chamou tanto a minha atenção que eu quis fazer um post 😆

Consulentes solteiros, mulheres e homens, de 20 à 40 anos, vários, vários mesmo, ao falarem em sessão sobre pensar em conhecer alguém novo, principalmente ao se referir às conversas em redes sociais ou aplicativos de relacionamento, soltaram a mesma pérola: "dá preguiça de começar aquele papinho todo e o mesmo de sempre".

Sintomas dos tempos de hoje, das formas que os encontros (ou tentativas de encontros) se dão. Confesso que fiz a mesma piada com todas e todos 🤭: nunca vi ninguém falar bem, todo mundo fala mal dos aplicativos, mas, vez ou outra, todo mundo cede e apela! 😅

O convite foi à reflexão sobre a tal da preguiça, afinal, preguiça de que? Porque ok que nem todos sabem se estão dispostos à começar de fato um relacionamento, mas todos querem bons encontros!

Na escuta clínica, percebo então, que a tal "preguiça " tem muito mais a ver com as repetições mortas e a mesmice que se tornou as conversas virtuais e seus jogos frustrados e protocolares de sedução, do que de fato com ausência do desejo pelo encontro.

Não tem jeito, algum risco há se correr para que encontros de fato, para que o contato singelo aconteça. Há de se assumir um pouco mais as próprias vulnerabilidades, se interessar um pouco mais de forma genuína neste outro que ali se apresenta, há de se fazer alguma tentativa para dispor um pouco mais de espontaneidade, há de se criar campos um pouco mais criativos de contato e por aí vai...

Afinal, seguimos humanos, desejantes do outro e de si, interdependentes, carne e osso!

Atravessar a escassez e as repetições mortas dos "protocolos" de interação que a virtualidade nos dita, é passo necessário pra quebrar a frieza e a pobreza das interações sociais da atualidade. E a gestalt terapia segue sendo sempre este convite ao encontro e ao inédito 🥰😘

A clínica pede estudo, leituras, atualizações em grupo, revisões teóricas, psicoterapia, supervisão, diálogo, troca, olh...
07/09/2024

A clínica pede estudo, leituras, atualizações em grupo, revisões teóricas, psicoterapia, supervisão, diálogo, troca, olhar crítico, reflexões constantes, teoria psicológica com bases filosóf**as bem estruturadas e de qualidade, sustentação das dúvidas e da angústia pra tudo aquilo que não tem resposta fácil nem fórmula pronta, olhar atento para o mundo contemporâneo e toda série de transformações que vivemos. Esta é a clínica a qual me proponho (e a única que acredito), esta que vê o sujeito a partir da sua experiência de interação com o mundo, com o outro, com a realidade. Uma clínica que não reduz o ser humano ao seu (suposto) diagnóstico. Neste curso que estou fazendo, com duração de 1 ano: "Pós-formação em Gestalt Terapia: Estudos clínicos avançados ", reafirmo minhas bases e minha escolha tão bem feita lá atrás, pela (melhor das)

Talvez uma das mais difíceis mudanças de vida para bancar e sustentar: um divórcio de casal que tem filhos. Brigar, seja...
17/06/2024

Talvez uma das mais difíceis mudanças de vida para bancar e sustentar: um divórcio de casal que tem filhos.
Brigar, seja dentro ou fora das batalhas judiciais, é muito comum, infelizmente. Porque assumir de forma responsável e adulta um divórcio bem feito, ferindo o mínimo possível à si mesmo, mas principalmente, aos interesses da criança/adolescente, não é para amadores!
Muitos casais acabam não conseguindo estabelecer uma guarda compartilhada de qualidade e, via de regra, as mães se sobrecarregam neste processo todo, os pais se ausentam mais que devem e a criança/adolescente, f**a muito prejudicada nesta história toda.
Sem dúvida, para os filhos e para a própria saúde mental, bem melhor dois lares funcionais, com pessoas "bem resolvidas", do que um só, em meio a um casamento disfuncional, de fachada e que só cumpre com a "obrigação" de se manterem juntos pelos filhos.
É claro que todas as ressalvas devam ser feitas aos casos que envolvem violência doméstica, em que o buraco é mais embaixo e aí, o caso em questão, é mesmo de polícia e de justiça!
Mas de um modo geral, mesmo divórcios entre pessoas funcionais, pode ser muito difícil na prática, não somente o divórcio em si, mas toda a vida que se desenrola a partir daí e que exige muito diálogo, acordos, rotinas, concessões e muita, muita maturidade das figuras parentais.
Quando os próprios sentimentos estão em jogo, sentir pelos filhos e filhas e no lugar deles, apesar de óbvio, não é tão simples na prática. Isso tudo num casal que já "não dava mais certo" juntos, mas que precisa e deseja dar certo nas suas parentalidades e escolhas de vida! É osso, né?!
Se esta angústia te encontra, me escreve no direct, posso postar mais sobre o assunto ou conversarmos sobre o que a psicologia pode propor sobre o tema 😉

Esse final de semana participei como formadora no ciclo de formação do Sinte/SC, no módulo "Saúde do Trabalhador", com ê...
18/09/2023

Esse final de semana participei como formadora no ciclo de formação do Sinte/SC, no módulo "Saúde do Trabalhador", com ênfase na saúde mental, na cidade de Palmitos. Foi muito bom trabalhar com este grupo de professoras da rede estadual, agradeço a confiança, a atenção e participação ativa de todas! Em outubro, estarei com o grupo de Xanxerê, trabalhando a mesma temática 😉

Na correria do intervalo do meio dia, dando um respiro e tentando um sopro de  calmaria, teci essas linhas. Compartilha ...
02/06/2023

Na correria do intervalo do meio dia, dando um respiro e tentando um sopro de calmaria, teci essas linhas. Compartilha um pouco da angústia de vocês também?

Na correria do intervalo do meio dia, dando um respiro e tentando um sopro de calmaria, teci essas linhas. Repercute um ...
01/06/2023

Na correria do intervalo do meio dia, dando um respiro e tentando um sopro de calmaria, teci essas linhas. Repercute um pouco a angústia de vocês?

Entre um atendimento e outro, na pausa, uma poesia: "Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto Esse...
24/05/2023

Entre um atendimento e outro, na pausa, uma poesia:

"Resta esse constante esforço para caminhar dentro do labirinto
Esse eterno levantar-se depois de cada queda
Essa busca de equilíbrio no fio da navalha
Essa terrível coragem diante do grande medo, e esse medo
Infantil de ter pequenas coragens" (Vinicius de Moraes).

Tô contigo, Vinicius, equilíbrio é sempre uma busca no fio da navalha.

Meu poeta favorito na adolescência, me ajudando a dar nome, lugar e prosa pra toda a angústia que acompanha aquela época.

Como bem disse outro lindo poeta nosso: "um bom poema é aquele que nos dá a impressão de que está lendo a gente...e não a gente a ele!" (Mario Quintana). E como tem valor este sofisticado recurso que a poesia nos empresta, na arte de nos ler e lermos assim, um pouco melhor, a complexidade que é a vida!

Que haja sempre espaço para a poesia! Pois "a arte existe, porque a vida não basta" (Ferreira Gullar).

O que vocês acham? Depois de anos de relacionamento, ainda é importante lembrar o parceiro ou a parceira daquilo que já ...
02/05/2023

O que vocês acham? Depois de anos de relacionamento, ainda é importante lembrar o parceiro ou a parceira daquilo que já consideramos “óbvio” de si mesmo ou do outro saber sobre nós?
Vejo na clínica de terapia de casal (e também na vida à fora) como é impressionante que o tempo vai corroendo, com certa naturalidade até, a nossa capacidade e compreensão sobre o que imaginamos que o outro deva saber sobre nós, sobre gostos, sobre expectativas e até sobre rotinas. Por que será que nos soa tão ofensivo ter que falar, ou até repetir várias vezes, o que pra gente é “óbvio”!? No campo subjetivo, intrínseco e emocional, cada um tem um “universo particular”. Por que nos encontros amorosos ainda fantasiamos tanto como mito das “metades da laranja que se completam” e é tão difícil se convencer que o outro é, simplesmente, outro!? E, portanto, o "óbvio" pra si, nem sempre é o "óbvio" para o outro?

O tempo de uso das redes, as redes que acessamos, o poder dos algoritmos; a repercussão nas nossas vidas com os avanços ...
17/04/2023

O tempo de uso das redes, as redes que acessamos, o poder dos algoritmos; a repercussão nas nossas vidas com os avanços da inteligência artificial; a forma com que usamos e como nos expomos nas redes sociais; as fontes de informações que adotamos; os riscos de “golpes” que corremos (crimes cibernéticos); os perfis que seguimos; o uso que fazemos do que vemos, do que recebemos, do que enviamos e postamos; o impacto emocional da comparação constante (com as postagens alheias); o tempo e as condições (se é que há!) de processar toda esta avalanche de informações que recebemos diariamente; o “mundo” que chega até mim através do meu celular e o “mundo” que você acessa no seu – que não dizem mais, necessariamente, de um mesmo “mundo”, que é cada dia menos um mundo unif**ado....

Quanta coisa pra se pensar a partir dos impactos (não só, mas especialmente) emocionais das Redes Sociais e da era da Tecnologia das Informações sobre nossas vidas de reles humanos.

Como tem sido estas experiências para você? Tem se questionado? Sugiro que sim, pois, mais nocivo do que negar ou “demonizar” os avanços tecnológicos, é a aceitação passiva e irrefletida que adoece e aliena cada vez mais as pessoas e de modo implacável!

Endereço

Chapecó, SC

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