Dr. Marcelo Moreno

Dr. Marcelo Moreno Dr. Marcelo Moreno CRM: 9636 RQE: 4540 RQE: 4477
Mastologia e Oncologia Cutânea.

Hoje, 17 de julho, celebramos o Dia do Cirurgião Oncológico — uma data que homenageia aqueles que escolheram enfrentar, ...
17/07/2025

Hoje, 17 de julho, celebramos o Dia do Cirurgião Oncológico — uma data que homenageia aqueles que escolheram enfrentar, com técnica e coragem, uma das especialidades mais desafiadoras da medicina.

Ser cirurgião oncológico é mais do que operar tumores. É cuidar de histórias, oferecer esperança onde o medo tenta se instalar, e caminhar lado a lado com pacientes e suas famílias em momentos delicados.

A todos os colegas que dividem essa missão comigo: parabéns pela dedicação incansável, pela precisão, pela empatia e pelo compromisso com a vida.

Que sigamos firmes, com ciência, humanidade e propósito. 🌿
Com carinho e respeito,
Dr. Marcelo Moreno

🌱 Em novembro de 2024, escrevi um texto sobre minha infância e a palavra que guiou aquela reflexão foi ALEGRIA. Hoje, fe...
02/07/2025

🌱 Em novembro de 2024, escrevi um texto sobre minha infância e a palavra que guiou aquela reflexão foi ALEGRIA. Hoje, fecho um ciclo com o mesmo sentimento no coração. Encerrando a série de publicações sobre os principais artigos com os quais pude contribuir durante minha trajetória acadêmica, trago mais do que ciência — compartilho um pedaço da minha história.
📚 Neste último post, destaco a pesquisa de que participei durante meu pós-doutorado no Hospital do Câncer A.C. Camargo, em São Paulo, investigando o risco de metástases em mulheres com câncer de mama triplo negativo (TNBC) e mutações (variantes patogênicas) no gene BRCA2. Foi um trabalho intenso, guiado por ciência, mas também por propósito: contribuir para o cuidado e a vida de tantas mulheres que enfrentam o câncer (análise e o artigo completo no Blog https://www.drmarcelomoreno.com.br/blog).
👦 Penso que aquele Marcelo criança — que escrevia cartas sobre suas “descobertas” para a Revista Bras. de Ciências — teria orgulho de quem me tornei. E eu acredito, com o coração leve, que sim. Que ele sorriria ao ver que aquele sonho virou realidade: graduação, pós-graduação, um pós-doutorado... uma vida dedicada à medicina, ao ensino e à pesquisa.
💬 As publicações talvez não mudaram a história da Medicina, mas fazem parte de um mosaico maior, e podem, sim, ajudar a construir novos caminhos. Continuo acreditando no poder do incentivo, no valor da escuta acolhedora, na conexão com a natureza e na força de uma Medicina baseada em evidências, e com afeto na relação médico-paciente
🌻 A todos que cruzaram essa jornada comigo — orientadores (neste artigo em específico, a profa. Dra. Dirce Carraro que me aceitou como pós-doutorando), colegas pesquisadores, pacientes, amigos e família — meu agradecimento. E a você que me acompanha por aqui: nunca subestime o impacto de acreditar em alguém. Às vezes, é isso que muda tudo. ✨

Quase finalizando esta sequência de postagens sobre minha trajetória em publicações científicas — iniciada lá atrás, com...
24/06/2025

Quase finalizando esta sequência de postagens sobre minha trajetória em publicações científicas — iniciada lá atrás, com meu primeiro artigo aos 13 anos, como contei em postagens e vídeos anteriores — compartilho mais uma experiência que muito me orgulha. Tive o privilégio de contribuir, como orientador, coorientador ou autor convidado, em diversos trabalhos de pesquisa básica, especialmente durante minha atuação nos cursos de graduação em Medicina e no Mestrado em Ciências Biomédicas da Universidade Federal da Fronteira Sul. A pesquisa básica com cultivo celular tem papel essencial na oncologia. É nesse ambiente controlado de laboratório, onde células humanas (inclusive tumorais) são mantidas vivas em meios nutritivos, que nascem hipóteses valiosas. Essa etapa permite observar o comportamento celular com precisão: como as células crescem, se dividem, interagem e reagem a medicamentos. Isso nos ajuda a entender a origem do câncer, sua evolução e a resposta aos tratamentos — antes mesmo de qualquer teste em animais ou humanos.
Nas linhas de pesquisa que escolhi, com foco em câncer de mama e melanoma, utilizamos linhagens celulares específicas para estudar as particularidades de cada tipo tumoral. Com isso, é possível antecipar quais tratamentos têm mais chance de sucesso e quais podem falhar, contribuindo diretamente para o avanço da medicina personalizada.
A pesquisa básica talvez pareça distante da prática clínica, mas é nela que se constroem os primeiros passos dos tratamentos que salvam vidas. Agradeço imensamente a cada aluno, aluna e colega que me convidou para participar destes projetos, em especial à professora e pesquisadora a qual tive a honra de aprender muito. Os artigos principais estão listados abaixo, e posso enviá-los na íntegra a quem se interessar — é só escrever para contato@drmarcelomoreno.com.br

🔬 Relatos de Casos Raros na Carreira AcadêmicaDurante minha trajetória como professor e pesquisador nas áreas de Medicin...
18/06/2025

🔬 Relatos de Casos Raros na Carreira Acadêmica
Durante minha trajetória como professor e pesquisador nas áreas de Medicina, Mastologia e Cirurgia Oncológica, participei de diversas publicações científicas. Hoje, registro aqui nas redes parte dessa produção como forma de preservar minha história acadêmica.

Relatos de caso, apesar de não definirem condutas clínicas, são importantes por descreverem situações extremamente raras que podem orientar outros médicos diante de quadros incomuns. Compartilho abaixo alguns dos principais artigos que assinei como autor ou coautor, envolvendo doenças raras oncológicas em diferentes regiões do corpo — desde glândulas salivares até pele e mama.

🧠👩‍⚕️👨‍⚕️ A quem desejar ler os artigos na íntegra, posso enviá-los por e-mail: contato@drmarcelomoreno.com.br

📌 Exemplos de temas:

Melanoma de coroide com metástase hepática
Câncer de v***a metastático para mama
Carcinomas mamários raros
Uso de espectroscopia Raman em doenças cutâneas
📰 As publicações completas e os nomes dos coautores estão disponíveis nas imagens com as primeiras páginas dos artigos.

O Uso de IA par ao Diagnóstico do Câncer de Mama - Parte 2No artigo “Segmentation of Masses on Mammograms Using Data Aug...
09/06/2025

O Uso de IA par ao Diagnóstico do Câncer de Mama - Parte 2
No artigo “Segmentation of Masses on Mammograms Using Data Augmentation and Deep Learning” tive a oportunidade de participar como co-autor onde foi apresentado um sistema de apoio ao diagnóstico do câncer de mama baseado em inteligência artificial, visando identificar e segmentar massas em mamografias digitalizadas. A detecção precoce é essencial para aumentar as chances de sucesso no tratamento, mas pode ser dificultada pela semelhança entre tecidos saudáveis e lesões. Para enfrentar esse desafio, foi proposto o uso de redes neurais convolucionais (modelo U-Net), aplicadas a uma base de dados pública e completa (DDSM), composta por 7.989 imagens de casos normais, benignos e malignos. Como mastologista contribui analisando previamente as imagens do banco de dados, além de orientar a parte textual referente a doenças mamárias. O sistema foi desenvolvido em quatro etapas: (1) pré-processamento das imagens para remoção de ruídos e aumento do contraste; (2) aumento de dados (data augmentation), criando variações das imagens para simular diferentes condições clínicas; (3) treinamento com seis modelos diferentes baseados na U-Net; e (4) teste do desempenho dos modelos por meio de métricas como sensibilidade, especificidade, acurácia, índice Dice e AUC. O melhor modelo obteve 92,3% de sensibilidade, 80,5% de especificidade e 85,9% de acurácia, além de índice Dice de 79,4% e AUC de 86,4%, mesmo utilizando toda a base de dados sem exclusões, o que confere maior robustez aos resultados. Também foram demonstrados casos reais em que o sistema foi bem-sucedido na detecção de lesões e um caso de falha relacionado à alta densidade da mama. Como conclusões, os autores destacam a viabilidade do uso clínico da ferramenta como sistema de segunda leitura, auxiliando radiologistas na triagem e acompanhamento de lesões suspeitas ao longo do tempo.

Continuando a história do melanoma cutâneo no Oeste de Santa CatarinaNeste estudo, continuamos a analisar anterior (anos...
02/06/2025

Continuando a história do melanoma cutâneo no Oeste de Santa Catarina

Neste estudo, continuamos a analisar anterior (anos de 2022 a 2006), originalmente intitulado como“A análise de prevalência e mortalidade associada ao melanoma cutâneo em pacientes atendidos em centro de referência no Oeste do estado de Santa Catarina, Brasil, de 2002 a 2016”. Foi publicado na Revista Ciências em Saúde, juntamente com a ajuda da colega profa. Juliana Cristina Schmidt, onde supervisionamos o trabalho de cursos dos atuais médicos , e . A pesquisa envolveu a análise de dados clínico-epidemiológicos de 1.146 pacientes com melanoma cutâneo (MC) provenientes de 78 municípios. Durante o período analisado, foi observada uma média anual de 20 casos de MC por 100.000 habitantes, com uma taxa global de sobrevida em 10 anos de 89%, destacando-se a cidade de São João do Oeste como a de maior prevalência, com 27,7 casos por 100.000 habitantes/ano. Os resultados demonstraram que características clínicas associadas a melhor prognóstico foram mais frequentes em pacientes do s**o feminino. Além disso, verificou-se que a alta prevalência de MC no Oeste catarinense apresenta semelhanças clínicas e epidemiológicas com regiões geográficas equivalentes, como aquelas localizadas na mesma faixa de latitude da Oceania, incluindo Austrália e Nova Zelândia, onde há elevada exposição à radiação ultravioleta. As curvas de sobrevida comparativas entre os s**os indicaram melhores desfechos para as mulheres (conforme já destacado em postagens anteriores aqui no Instagram). A conclusão destaca que a elevada prevalência de MC no Oeste de Santa Catarina, assim como em outras regiões do Sul do Brasil, contrasta com os índices observados em outras partes do país. As características clínicas dos casos analisados refletem a herança genética das populações que colonizaram a região e sugerem uma possível contribuição da organização dos serviços de saúde locais para o diagnóstico precoce e, consequentemente, para as melhores taxas de sobrevida observadas.

Células-tronco e a reconstrução mamária.Dando continuidade às minhas publicações acadêmicas, participei na elaboração de...
26/05/2025

Células-tronco e a reconstrução mamária.
Dando continuidade às minhas publicações acadêmicas, participei na elaboração de um artigo publicado em 2013 na Revista Brasileira de Mastologia, fruto do trabalho final de pós-graduação em reconstrução mamária realizado no Rio de Janeiro, sob orientação do Prof. Dr. André Vallejo. Intitulado “Caracterização da célula-tronco derivada do tecido adiposo subcutâneo”, no artigo apresentamos uma revisão didática da literatura sobre o tema, com ênfase no potencial terapêutico dessas células, especialmente na reconstrução mamária. As células-tronco derivadas do tecido adiposo subcutâneo, identificadas nos anos 2000, demonstram alto potencial de diferenciação em diversos tipos celulares — como adipócitos, osteoblastos, mioblastos e células endoteliais — devido à sua origem mesenquimal. Em comparação às células-tronco da medula óssea, sua obtenção é menos invasiva e mais abundante, principalmente por meio de técnicas como a lipoaspiração (lipofilling), o que facilita seu uso clínico e reduz o desconforto ao paciente. Essas células ainda possuem propriedades regenerativas importantes, como adaptação volumétrica e melhora de tecidos danificados, inclusive da pele, sendo eficazes em reduzir efeitos adversos da radioterapia, como dor, vermelhidão e fibrose. Apesar das vantagens, ainda há desafios relacionados à padronização de sua caracterização e isolamento, o que impede um consenso definitivo sobre sua aplicação clínica. O artigo gerou convite para elaboração de capítulos sobre o tema nas edições de 2017 e 2022 do livro da Sociedade Brasileira de Mastologia. Além disso, a relevância do tema fomentou parcerias entre a Unochapecó e a Universidade Federal da Fronteira Sul, resultando em duas publicações na Revista Brasileira de Cirurgia Plástica: em 2021, sobre a viabilidade de células-tronco de lipoaspirado humano, e em 2024, abordando a criopreservação dessas células como alternativa para lipoenxertia seriada em reconstrução mamária.

Você sabe quais são os fatores de risco  para desenvolver melanoma no Oeste de Santa Catarina?O melanoma cutâneo é um ti...
18/05/2025

Você sabe quais são os fatores de risco para desenvolver melanoma no Oeste de Santa Catarina?

O melanoma cutâneo é um tipo agressivo de câncer de pele cuja principal causa é a exposição à radiação ultravioleta. No entanto, fatores regionais também influenciam sua incidência. No Oeste de Santa Catarina, uma pesquisa publicada em 2017 na Journal of Dermatology & Cosmetology  ( Gabriela Citron Vedana (.ciotta) e Gabriela Vedana () e Mario Henrique Miranda (). buscou identificar os fatores de risco específicos para o desenvolvimento da doença na população local. O estudo foi do tipo caso-controle, envolvendo 259 pacientes com diagnóstico confirmado de melanoma entre 2002 e 2012, comparados com 259 controles sem histórico de doenças dermatológicas, pareados por idade, s**o e local de residência. Foram avaliados fatores pigmentares (como tipo de pele, cor dos olhos e cabelo), número e tipo de nevos melanocíticos, histórico familiar e pessoal de câncer de pele, além da exposição solar ao longo da vida, especialmente no trabalho e durante a infância. A análise estatística permitiu identificar os fatores de risco independentes.Os principais achados foram: a presença de nevos atípicos e em grande número (mais de 50), que mostrou forte associação com os casos de melanoma; histórico familiar da doença, apontando predisposição genética; exposição solar ocupacional prolongada, reforçando o papel da radiação UV na origem do melanoma; e episódios de queimaduras solares em diferentes fases da vida. Também foi observada uma associação entre história pessoal de câncer de pele não melanoma e maior risco para o melanoma. Por outro lado, características pigmentares, como cor dos olhos, cabelos e efélides, não se mostraram fatores de risco relevantes, já que os fototipos I e II predominaram em ambos os grupos. Esses dados reforçam a importância da prevenção primária (uso de protetor solar) e da prevenção secundária (avaliação clínica das lesões cutâneas) com profissionais médicos experientes.

23/04/2025

🔍 Você sabe o que pode causar ginecomastia?

👉🏼A ginecomastia, aumento do volume mamário em homens, pode estar ligada a alterações hormonais, uso de medicamentos, doenças hepáticas e outros fatores.

🎥 No vídeo de hoje, explico as principais causas hormonais dessa apresentação clínica. Assista!

🩺Dr. Marcelo Moreno CRM:9636 RQE: 4540 RQE :4477

📍Edifício Executivo Piemonte, Sala 206. Rua Mal. Deodoro da Fonseca, 400 E - Centro, Chapecó.

Sempre é importante lembrar que o melanoma é um tipo de câncer de pele que, se não tratado, pode ser fatal. No entanto, ...
08/03/2025

Sempre é importante lembrar que o melanoma é um tipo de câncer de pele que, se não tratado, pode ser fatal. No entanto, identificar a diferença entre lesões benignas, como os nevos pigmentados, e o melanoma pode ser desafiador, especialmente porque cada vez mais pessoas apresentam múltiplos sinais na pele. Muitas vezes, a remoção de todas essas lesões não é uma opção viável devido a questões estéticas e ao risco de cicatrizes. No estudo em questão, analisamos 90 amostras de pele de seis pacientes, que incluíam casos de nevos pigmentados, melanomas primários e metástases. Com a ajuda de um software de estatística, os pesquisadores aplicaram uma análise chamada PCA (análise de componentes principais) para entender as diferenças nos espectros de cada tipo de tecido. Os resultados mostraram que era possível identificar alterações bioquímicas significativas entre as diferentes condições da pele, o que poderia eventualmente ajudar os médicos a diagnosticarem o melanoma de forma mais eficaz. Por exemplo, foram identificadas diferenças nas bandas espectrais associadas a proteínas e lipídios, que estão diretamente relacionadas à presença de câncer de pele. A técnica demonstrou um alto potencial para distinguir entre nevos benignos e lesões malignas, com uma taxa de acerto relevante. Desde este estudo, inúmeros outros, conduzidos em diferentes centros de pesquisas, também demostraram que a espectroscopia FT-Raman pode se tornar uma ferramenta valiosa para a identificação precoce do melanoma e, consequentemente, melhorando o prognóstico dos pacientes. Essa abordagem representa um avanço significativo na detecção não invasiva do câncer de pele, possibilitando diagnósticos mais rápidos e precisos sem a necessidade de procedimentos cirúrgicos desnecessários, e quem sabe em breve haverá um equipamento com esta tecnologia nos consultórios de médicos que trabalham com oncologia cutânea.

Diagnosticando câncer de mama com laser  Sempre fui fascinado por ciência, algo evidente em minha trajetória acadêmica e...
20/02/2025

Diagnosticando câncer de mama com laser
Sempre fui fascinado por ciência, algo evidente em minha trajetória acadêmica e profissional. Desde a faculdade, passando pela residência médica e carreira docente, estive envolvido em pesquisas, culminando em meu mestrado, doutorado e pós-doutorado. Além disso, tive o privilégio de orientar e coorientar diversos trabalhos acadêmicos. Uma pesquisa só tem valor se for divulgada e gerar impacto. Por isso, quero compartilhar alguns estudos dos quais participei, focando no câncer de mama e de pele. O primeiro que destaco está relacionado à minha dissertação de mestrado: Estudo de espectroscopia Raman de doenças da mama (https://link.springer.com/article/10.1007/s00214-009-0698-6). O objetivo do estudo foi caracterizar tecidos mamários saudáveis, com doenças benignas, de risco e câncer de mama, utilizando espectroscopia Raman. Essa técnica emprega um laser que, ao interagir com o tecido, gera um sinal vibracional analisado por softwares de imagem. Os resultados mostraram que a espectroscopia Raman diferencia tecidos normais dos alterados com 98,5% de precisão, além de identificar padrões químicos distintos nos tecidos afetados. Com o avanço da tecnologia, essa abordagem poderá permitir diagnósticos sem biópsia, apenas com a inserção de um dispositivo na lesão, otimizando o planejamento cirúrgico e o tratamento loco-regional dos cânceres. Esse estudo reforça o potencial da espectroscopia Raman como ferramenta inovadora para a oncologia, com possível aplicação clínica no futuro.

A mamografia teve seu início após a descoberta dos raios-x por Roentgen em 1895.  Em 1913, o . A. Salomon usou raios-x p...
13/02/2025

A mamografia teve seu início após a descoberta dos raios-x por Roentgen em 1895.  Em 1913, o . A. Salomon usou raios-x para estudar a anatomia das mamas, a partir de amostras de mastectomias, marcando o início da evolução da mamografia. Mas foi apenas na década de 1950  Raul Leborgne, introduziu técnicas como a compressão mamária para obter imagens mais nítidas. Nos anos 1960, Robert Egan desenvolveu um método mais eficiente para imagens mamográficas. Na década seguinte, surgiram os primeiros programas de rastreamento populacional, impulsionados por estudos que demonstravam que a mamografia reduzia a mortalidade ao identificar tumores em estágios iniciais. Até os anos 1990, a mamografia utilizava filmes radiográficos, mas, com o avanço da tecnologia, surgiram aparelhos digitais que proporcionavam imagens mais nítidas. Em 2000, foi aprovada a primeira máquina digital, revolucionando o rastreamento do câncer de mama, especialmente em mulheres com mamas densas. Mais recentemente, a tomossíntese mamária, ou mamografia 3D, trouxe imagens tridimensionais que reduzem a sobreposição de tecidos, aprimorando o diagnóstico. Além disso, o uso de inteligência artificial vem sendo integrado para auxiliar radiologistas, tornando os diagnósticos mais rápidos e precisos. Em 2020, participei de uma pesquisa sobre o uso da inteligência artificial no diagnóstico do câncer de mama, baseada em uma tese de doutorado (Zeiser FA et al., J Digit Imaging. 2020), e desde então acompanho a evolução dessas ferramentas, na prática da Mastologia. Atualmente, a mamografia é o principal exame de rastreamento do câncer de mama, recomendado por organizações de saúde para mulheres a partir dos 40 anos, com realização anual. Há evidências científicas que sustentam essa estratégia como prevenção secundária. No entanto, a prevenção primária também é essencial, envolvendo hábitos saudáveis como alimentação equilibrada, evitar álcool, prática regular de exercícios e sono adequado.

.C.Marques .roehe

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