02/07/2025
Primeiro gostaria de falar sobre a importância da minha avó na minha vida, eu sempre vi minha vó como símbolo de força e superação, quando comecei fazer constelações, cursos e entender da visão sistêmica ela sempre aparecia, me transmitindo sua força (que era muita) sempre digo que minha vó foi guerreira, no lugar dela, eu não sei se aguentaria! Mas ela estava lá, lutando por sua família, dia pós dia, mesmo sem força, mesmo quando queria desistir, ela não desistiu!
Minha vó sempre foi muito inteligente, lembro dela me ajudando fazer temas de português quando moravam na chácara! Até o final ela trabalhava sua mente, com palavras cruzadas ou caça palavras, acredito que essa busca herdei dela, a vó Cati sempre corrigiu quem falava o português errado…. Ah sem dúvidas isso herdei dela! Enfim, não estamos preparados para partida, mas ela segue viva no coração de todos os filhos(as) e netos(as).
Eu sempre fiz o que achei que era possível, fui presente na vida da minha vó, então, para quem tem a vó viva, eu digo, vão visitá-la, às vezes ela só espera para oferecer aquele cafezinho e contar alguma história, repetidas vezes!
Sua vó pode não ser perfeita, a minha também não era, errou como todos nós já erramos, mas todas deixam um legado lindo, A Dona Catarina será lembrada pela forma única dela de ser, afinal, mulheres fortes não são fáceis de lidar!
“A avó materna é quem gerou a mãe, ou seja, é por meio dela que a vida chegou até você. Ela é a raiz feminina que conecta três gerações: avó, mãe e filha(o).
Quando sua mãe estava no útero da sua avó, os óvulos já estavam formados – incluindo aquele que viria a ser você. Ou seja, você já esteve no corpo da sua avó, mesmo que de forma embrionária. Isso cria um vínculo profundo e inconsciente.
A avó materna transmite não apenas a vida, mas também valores, crenças, dores e traumas não resolvidos, que podem se repetir nas gerações seguintes, até que alguém os olhe com amor e consciência.
Quando há rejeição, abandono, dor ou exclusão envolvendo a avó materna, isso pode gerar desequilíbrios no sistema familiar, impactando nos relacionamentos, maternidade, autoestima e saúde emocional dos descendentes.”
