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Melissa Costa

Psicóloga especialista em Terapia Cognitiva Comportamental.

Psicóloga - Com atuação em Depressão, Estresse, Transtornos de Ansiedade e Saúde Mental do Trabalhador. AT - Acompanhante Terapêutico - O acompanhamento terapêutico (AT) é uma modalidade de intervenção em ambiente natural que visa desenvolver e/ou aprimorar repertórios e habilidades de comportamentos básicos em indivíduos que sofrem por apresentar algum tipo de prejuízo emocional, cognitivo ou comportamental relacionado a psicopatologias ou doenças orgânicas.

25/06/2025

Isso é mais comum do que parece — e, ao contrário do que muitos imaginam, não é um sinal de fraqueza mental.
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Na verdade, diversos estudos mostram que existe uma **relação complexa entre alta inteligência e vulnerabilidade à depressão.
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Pessoas altamente inteligentes costumam:
🧠 Refletir profundamente, o que pode virar ruminação.
❤️ Sentir demais, o que pode gerar sobrecarga emocional.
🧍‍♂️ Se sentir deslocadas, especialmente desde a infância.
🏆 Ser pressionadas por altas expectativas, externas e internas.
⏳ Ter dificuldade de desligar, mesmo ao tentar descansar.
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E, em vez de procurar ajuda, muitas tentam resolver tudo sozinhas.
Como se pedir ajuda fosse um sinal de que “não são tão capazes assim”.
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Mas inteligência não imuniza contra sofrimento psíquico.
E admitir que precisa de apoio pode ser, sim, o uso mais maduro da sua capacidade de pensar.
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✨ O mesmo cérebro que cria labirintos também pode construir saídas.
Com autoconhecimento, psicoterapia e informação de qualidade, é possível transformar sensibilidade em força — e pensamento em alívio.
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💬 Você já viveu esse tipo de conflito? Se identificou? Comenta aqui.
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25/06/2025

Laura sempre foi sensível. Desde pequena, sentia demais, chorava por coisas que ninguém entendia e f**ava horas ruminando situações banais.

Na adolescência, começou a ter crises de ansiedade. Depois, episódios depressivos. Mais tarde, esgotamento emocional.

Ela se pergunta: “Por que tudo me afeta tanto?”

A resposta pode estar no traço de neuroticismo, uma das cinco grandes dimensões da personalidade segundo o modelo Big Five.

Pessoas com alto neuroticismo tendem a:
• Sentir emoções negativas com mais frequência
• Reagir intensamente ao estresse
• Ter maior risco para transtornos como depressão, ansiedade, distimia e transtorno disfórico pré-menstrual

Isso não é um defeito de personalidade. É uma configuração emocional que, sem regulação adequada, aumenta a vulnerabilidade psicológica.

🧠 A boa notícia? A personalidade não é destino. Com psicoterapia baseada em evidências — especialmente terapias focadas em regulação emocional e reestruturação cognitiva — é possível reduzir os efeitos negativos desse traço.

Sentir muito não é problema. Sofrer sozinho, sim.

25/06/2025

Aqui está uma **legenda densa, reflexiva e educativa para post de Instagram**, baseada na sua transcrição, com linguagem clínica acessível e narrativa envolvente:

De estar presente no corpo, mas ausente na alma?
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Muita gente ainda associa depressão a tristeza profunda, choro ou vontade de sumir. Mas a verdade é que ela pode assumir formas muito mais sutis — e por isso, perigosamente silenciosas.
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🧠 A neurociência mostra que o cérebro deprimido busca alívio onde pode. E às vezes, isso signif**a se esconder em mundos fictícios, fugir da realidade, buscar estímulos extremos ou se cobrar tanto que nada parece suficiente.
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👉 Sinais como, cansaço sem motivo físico, prazer que desaparece mesmo em momentos bons, perfeccionismo cruel, falta de alegria nas conquistas, comparação constante, sentimento de não pertencimento e vontade desesperada por emoções fortes...
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Tudo isso pode ser depressão disfarçada.
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E quanto mais silenciosa, mais difícil de enxergar.
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Se você se reconhece nessas descrições, saiba: não é fraqueza. Não é frescura. Não é falta de gratidão.
É sofrimento emocional — e ele merece ser acolhido com seriedade, não com culpa.
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📌 O primeiro passo é reconhecer que algo não vai bem.
O segundo é lembrar: você não precisa enfrentar isso sozinho.
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🗣️ A ajuda profissional pode devolver cor, sentido e presença à vida.
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💬 Já viveu algum desses sinais? Escreve aqui nos comentários ou manda no privado.
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25/06/2025

Felipe se distrai com facilidade, procrastina tarefas simples e vive esquecendo compromissos.

Mas há um detalhe: ele tem fases.
Em alguns períodos, está motivado, focado, até hiperprodutivo. Em outros, não consegue sair da cama.

O diagnóstico inicial foi TDAH. Mas na psicoterapia, apareceu algo mais: ciclos de humor com oscilação de energia, iniciativa e interesse.

Afinal, é possível confundir os dois. Ambos compartilham sintomas como:
• Dificuldade de atenção
• Agitação
• Impulsividade

A diferença está no padrão e na origem.
• No TDAH, os sintomas são estáveis ao longo do tempo.
• Nos transtornos do humor, os sintomas aparecem em episódios, com variações claras no humor, energia e motivação.

🧠 Tratar TDAH com o protocolo errado (ex: apenas estimulantes, sem abordar o humor) pode piorar os sintomas.

O diagnóstico não está nos rótulos, mas na escuta do padrão.

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25/06/2025

Aline percebeu que, todos os meses, alguns dias antes da menstruação, sua vida desmoronava.

Choro fácil. Raiva sem motivo. Ansiedade fora do comum. Uma exaustão emocional que a fazia duvidar da própria sanidade.

Mas ninguém a levava a sério: “isso é só TPM”.

O que ela vive, no entanto, pode ser transtorno disfórico pré-menstrual (TDPM) — um subtipo mais grave da síndrome pré-menstrual, com sintomas intensos o suficiente para causar prejuízo funcional, alterações cognitivas e sofrimento emocional profundo.

O TDPM afeta até 5% das mulheres em idade reprodutiva. Está associado a flutuações hormonais que impactam a serotonina, e pode coexistir com quadros como depressão ou ansiedade.

O diagnóstico exige que os sintomas apareçam na fase lútea do ciclo (pré-menstrual), melhorem após o início da menstruação e desapareçam fora desse período.

🧠 O tratamento mais ef**az combina psicoterapia (TCC), acompanhamento ginecológico e, em alguns casos, medicação reguladora do humor ou do ciclo.

Nem toda dor é hormonal. E nem todo sintoma pré-menstrual é “normal”.

25/06/2025

Ana se sentia mais produtiva do que nunca. Em uma semana, organizou a casa, iniciou um novo projeto e dormiu apenas 4 horas por noite. Acordava cheia de ideias e mal conseguia parar de falar. Achava que finalmente tinha saído “do fundo do poço”.

Mas, semanas depois, mergulhou numa apatia profunda. Nada mais fazia sentido.

Essa oscilação não é “normal”. Pode indicar transtorno bipolar tipo II, uma condição frequentemente confundida com depressão ou traços de personalidade.

A diferença? O tipo II envolve episódios de hipomania: períodos de energia elevada, autoestima inflada, impulsividade e necessidade reduzida de sono — mas sem perder contato com a realidade.

O perigo é que a hipomania parece produtiva, e passa despercebida. Só se busca ajuda quando o ciclo vira e a depressão aparece — profunda, pesada, desorganizante.

🧠 Identif**ar o padrão é essencial. O tratamento envolve psicoterapia estruturada e, frequentemente, estabilizadores de humor, não apenas antidepressivos.

Cuidar da saúde mental inclui entender também os momentos em que “parece estar tudo bem demais”.

24/06/2025

Após a morte do avô, Mariana chorou por semanas, perdeu o apetite e se isolou. Mas, com o tempo, voltou a sentir prazer e reorganizou a rotina.

Já Julia não sofreu nenhuma perda recente. Mas há meses, acorda chorando, evita pessoas e sente um peso inexplicável no corpo.

Ambas estão tristes. Mas uma está enlutada. A outra, possivelmente deprimida.

No luto, a tristeza vem em ondas, costuma ter gatilhos e, mesmo com dor, a pessoa reconhece sentido no que viveu.
Na depressão, a dor é mais constante, sem objeto claro. Tudo perde o brilho, inclusive o que antes era importante.

A distinção é essencial: o luto não é um transtorno. Mas pode se complicar e evoluir para um episódio depressivo, ou transtorno do luto prolongado especialmente se houver vulnerabilidade neurobiológica ou ausência de rede de apoio.

🧠 A psicoterapia ajuda a diferenciar e tratar. Nem toda dor precisa de diagnóstico, mas todo sofrimento merece escuta clínica qualif**ada.

24/06/2025

Ela sorri no trabalho. Mantém a casa em ordem. É gentil com todos. Mas por dentro, sente como se estivesse prestes a desmoronar.

Ao chegar em casa, tudo trava. Sente-se sobrecarregada, chora sozinha no banheiro, e não entende por que está tão reativa.

Ela acha que está sendo “dramática”, mas não percebe que seu sistema emocional está em alerta constante. Paula não dorme bem, f**a dias sem fome, depois come por impulso, e tem se sentido cada vez mais distante das pessoas.

Esse não é um “jeito de ser”. Pode ser um transtorno de humor mascarado por um alto nível de funcionamento.

Mulheres como ela passam despercebidas em muitos consultórios — até que o corpo ou o humor cobre a conta.

🧠 O sofrimento psíquico nem sempre grita. Às vezes, ele se disfarça de competência, produtividade e autocobrança.

Está tudo em ordem por fora… mas o que acontece por dentro?

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24/06/2025

Muita gente confunde tristeza com depressão. Mas no transtorno depressivo maior, o que aparece não é apenas o humor triste — é a incapacidade de sentir prazer, mesmo diante do que antes era fonte de alegria.

Marta parou de ouvir música. Não porque decidiu, mas porque “tanto faz”. Começa o dia já esperando que acabe. Dorme mal, sente-se inútil, e mesmo com tanto esforço, não consegue se concentrar.

A depressão é silenciosa. Afeta o corpo, o pensamento e as emoções. Pode se manifestar como irritabilidade constante, dores crônicas, fadiga intensa ou sensação de que nada mais faz sentido.

E não é necessário “ter um motivo”. O cérebro deprimido funciona em outro ritmo — há alterações em neurotransmissores como serotonina, noradrenalina e dopamina, que impactam diretamente o comportamento e a percepção.

Se você sente que está tentando funcionar num corpo que não responde, vale investigar.

🧠 Terapias baseadas em evidências como a Terapia Cognitiva Comportamental ajudam a restaurar padrões saudáveis de pensamento e comportamento, com resultados duradouros.

24/06/2025

Muita gente confunde tristeza com depressão. Mas no transtorno depressivo maior, o que aparece não é apenas o humor triste — é a incapacidade de sentir prazer, mesmo diante do que antes era fonte de alegria.

Martha parou de ouvir música. Não porque decidiu, mas porque “tanto faz”. Começa o dia já esperando que acabe. Dorme mal, sente-se inútil, e mesmo com tanto esforço, não consegue se concentrar.

A depressão é silenciosa. Afeta o corpo, o pensamento e as emoções. Pode se manifestar como irritabilidade constante, dores crônicas, fadiga intensa ou sensação de que nada mais faz sentido.

E não é necessário “ter um motivo”. O cérebro deprimido funciona em outro ritmo — há alterações em neurotransmissores como serotonina, noradrenalina e dopamina, que impactam diretamente o comportamento e a percepção.

Se você sente que está tentando funcionar num corpo que não responde, vale investigar.

🧠 Terapias baseadas em evidências como a TCC ajudam a restaurar padrões saudáveis de pensamento e comportamento, com resultados duradouros.

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