Mariana Casotti - Psicologia

Mariana Casotti - Psicologia Rua Ipiranga, 42 - Sala 1
Cianorte, PR
(44) 3019-6178

“Eu acredito que cada um de nós tem uma maneira única e insubstituível de encarnar a vida. (…) Trata-se, então, de nos i...
10/03/2025

“Eu acredito que cada um de nós tem uma maneira única e insubstituível de encarnar a vida. (…) Trata-se, então, de nos interrogarmos sobre o nosso modo, único, de sermos inteligentes, de sermos humanos, de estarmos vivos. É o que se pode chamar de nossa vocação ou de nossa missão. Isto não é tão simples porque, às vezes, nós assumimos como sendo nosso desejo aquilo que é o desejo de nossos pais ou o desejo da sociedade, ou o desejo de tudo o que nos influenciou.
O Livro de Jonas nos convida a escutar em nós mesmos um desejo mais profundo do que todos estes desejos que foram projetados em nós” (Jean-Yves Leloup).

Quantas camadas de obrigações teremos que retirar para alcançar a Verdade em nós?
Quantas expectativas externas assumidas como desejos e chamados internos teremos que desmascarar para então permitir aflorar em nós o desejo mais profundo de nossa alma, nossa missão?

Mas, quanto queremos, de fato, acessar a Verdade em nós?

Ou, ainda que doloroso e disfuncional, prefiro viver para cumprir as expectativas, demandas e encaminhamentos externos para ter a quem culpar pela vida que levo?
Ou seja, para não precisar me tornar responsável por mim e por tudo o que me compõe - talentos, capacidades, misérias, incoerências, etc.?

Há um convite sempre latente - e as vezes manifesto (observe seus momentos de crise) - para que sejamos aquilo que em Essência somos. Você já se permitiu escutar? Ou tem medo do que existe em você? Do potencial que você carrega e é chamado a manifestar em sua existência? Das misérias que é convocado a trabalhar e transformar em si mesmo?

Já ouviu falar de Jonas, o personagem bíblico que muito tem a nos ensinar sobre nossos medos e resistências?

Gostaria que eu trouxesse mais sobre este tema? Me deixa nos comentários. Estou pensando em trazer uma série de conteúdos sobre essa temática.

Até mais.

Quer alcançar o alto (sua máxima potencialidade, seu propósito, uma vida mais saudável, mais coerente, etc.)?Finca suas ...
05/03/2025

Quer alcançar o alto (sua máxima potencialidade, seu propósito, uma vida mais saudável, mais coerente, etc.)?
Finca suas raizes no profundo que te compõe. Lembrando que no profundo de si mesmo habitam suas mazelas, sua fragilidade, vulnerabilidade, mas também sua potencialidade, seus talentos, a semente que veio para ser. No profundo de si mesmo você encontra a humanidade como um todo, torna-se um com ela.

Queres alcançar o alto? Finca suas raizes no profundo.
Faça as pazes e integre o que te compõe.

Alcançar “o alto” simulando ser alguém que não é será apenas adoecedor.

Finca suas raízes no profundo.

Hoje deixei o Spotify tocando as minhas músicas de forma aleatória.Eis que chegamos em “A lista” de Oswaldo Montenegro. ...
07/01/2025

Hoje deixei o Spotify tocando as minhas músicas de forma aleatória.

Eis que chegamos em “A lista” de Oswaldo Montenegro. Já escutou? Se nunca tiver escutado essa música te convido a fazê-lo antes de seguir na leitura deste post. Acho que ela tem provocações muito interessantes. (Aliás, Oswaldo é craque em fazer pertinentes provocações).

Eu poderia pegar qualquer um dos questionamentos dele para fazer uma reflexão, mas hoje vou escolher apenas um.

“Quantos defeitos sanados com o tempo eram o melhor que havia em você?”

Ah, essa pergunta!

No processo de desenvolvimento do ego - aquele centro da consciência que contém as medidas com as quais estamos identificados - vamos sendo moldados de acordo com a cultura na qual estamos inseridos, de acordo com o que tem valor no tempo histórico em que vivemos, de acordo com os valores e crenças das nossas famílias, grupos, etc.

Esse questionamento da música me fez refletir o seguinte:
É como se, para pertencer, tivéssemos tido que nos livrar do que em nós?
É como se tivéssemos tido que nos livrar de quais “defeitos” nossos?

É como se, para pertencer, tivéssemos tido que perder quanto daquilo que nos tornava autenticamente nós mesmos?
É como se tivéssemos tido que perder quanto daquilo que nos é mas autêntico ou é como se tivéssemos deixado de construir quanto daquilo que nos é mais próprio?

A imagem que me vem é de asas sendo cortadas, mas como voar depois disso?

É como se quanto do caminho ou ponte de acesso e conexão com o nosso mundo interno, com a nossa alma, tivesse sido soterrado?

Quantos “defeitos” sanados com o tempo eram o melhor que existia em você?

A sua criatividade.
A sua arte.
A sua expansividade.
O seu recolhimento.
O seu ritmo.
O seu raciocínio.
O seu cuidado.
A sua estratégia.
O seu canto.
A sua dança.
O seu tecer.
A sua intuição.
A inquietação.
A curiosidade.
O dinamismo.
O seu silêncio.
O seu ouvir.
A sua coragem.

E você? Saberia me dizer? Teria algum item para adicionar nesta lista?

E, ainda, é como se hoje a vida te convocasse a retomar qual parte de você?

Foto: Pinterest (não consegui localizar a origem)

Hoje me sinto um pouco “dissolvida”. Ao pensar neste dia das mães vem-me à mente quantas possibilidades há no ser mãe. E...
12/05/2024

Hoje me sinto um pouco “dissolvida”.
Ao pensar neste dia das mães vem-me à mente quantas possibilidades há no ser mãe.

Em primeiro lugar fui dormir ontem e acordei hoje como tem sido nos últimos dias; agradecendo a Deus pela filha que tenho e pela família que estou construindo. Ah, quanta generosidade tiveram para comigo.

Em segundo lugar pensei, como tenho pensado nos últimos dias, nas mães e filhos do Rio Grande do Sul. Ah, trago o coração apertado por eles. Tenho pedido para que esses filhos encontrem seus pais e que esses pais, essas mães, encontrem o mais rapidamente seus filhos. Quão importante é ser família (independente da configuração) e estar perto dos nossos. Quão importante é ter a segurança do colo de mãe e enquanto mães podermos cuidar daqueles que trouxemos ao mundo… Meus pedidos hoje são também por eles que hoje vivem essa situação dilacerante.

Mas neste dia não pude parar uma intenção que tem estado em meu coração há meses já. Tenho rezado para que aqueles que desejam constituir suas famílias com filhos, que alcancem esse objetivo se isto for “bom” para as suas almas e o seu processo nesta vida.

Tenho rezado e hoje novamente me lembro com um carinho tremendo daqueles que perderam seus filhos ainda no ventre, recém-nascidos ou com mais idade. Que essas mães encontrem co***lo, força, coragem e esperança.

Ah, tem tido um lugar também no meu coração as mães que estão doentes nesse momento. Rezo para que encontrem a cura para o corpo e a alma. Para que possam ver seus filhos crescerem.

Quantas, quantas, quantas possibilidades há no ser mãe, mas também no ser mulher. Afinal, por quanto tempo gestamos nossos filhos em nosso coração até tê-los no concreto?

Neste dia envio um abraço amoroso e solidário a cada uma em sua realidade. E percebo, de forma intensa e experiencial que somos, de fato, um só.

O meu amor à cada uma. ❤️

“Um livro deve ser um machado para quebrar o mar congelado dentro de nós” (Kafka, F.)  Qual foi o livro capaz de quebrar...
10/05/2024

“Um livro deve ser um machado para quebrar o mar congelado dentro de nós” (Kafka, F.)

Qual foi o livro capaz de quebrar o mar congelado dentro de ti? Você já sentiu essa experiência?

Se sim, deixe para nós a indicação com o nome (e se possível o autor) aqui nos comentários.

Tornar-me mãe da Marcela me quebrou. Quebrou-me em tantos pedacinhos que por vezes ainda me sinto por debaixo dos escomb...
06/05/2024

Tornar-me mãe da Marcela me quebrou.
Quebrou-me em tantos pedacinhos que por vezes ainda me sinto por debaixo dos escombros.

Vez ou outra consigo perceber um desses pedaços e ao tomá-lo em minhas mãos vejo novamente a luz entrar pelo lugar que antes ele ocupava.

Caramba, penso toda vez, só agora consigo ver o que estava aqui.

Acontece ainda com frequência.

A experiência da maternidade assim como qualquer outra grande e intensa experiência acontece como um grande terremoto que põe por terra muitas de nossas certezas e construções egóicas que havíamos erguido com tanto suor ao longo de tantos anos.

Tornar-me mãe mudou a Mariana que sou, a esposa que sou, a filha, a irmã, a tia, a cunhada, a nora, a amiga, a profissional.

Ainda me sinto em muitos momentos debaixo desses pedaços todos porque ainda não tive o vislumbre do que cada um deles têm para liberar de luz.

No final das contas, que nova Mariana trarão a tona?
Mas, mais verdadeiramente, que nova Mariana traremos a tona no final deste processo?

Como é o ciclo de tudo neste mundo, tornar-me mãe da Marcela me quebrou, fez-me morrer em tantos aspectos. Ao mesmo tempo, tornar-me mãe dela está me reconstruindo. Há períodos mais desafiadores outros intensamente revigorantes e maravilhosos…

Assim é a vida. Sempre. Em tudo.

E por aí, como a maternidade ou paternidade mexeu com você?

Nota do dia.Como diria o autor, “Aí”. (As Obras do amor - Kierkegaard)
08/04/2024

Nota do dia.

Como diria o autor, “Aí”.

(As Obras do amor - Kierkegaard)

O que é liberdade? O que é aprisionamento?Por vezes parece-me que acreditamos ser liberdade aquilo que na verdade é um g...
04/04/2024

O que é liberdade? O que é aprisionamento?

Por vezes parece-me que acreditamos ser liberdade aquilo que na verdade é um grandiosíssimo aprisionamento de nós mesmos.

Por exemplo, já ouvi pessoas me dizerem que desejam a liberdade de poderem comer o que quiserem, quando quiserem, na intensidade que desejarem. Mas, o que geralmente está implícito e, consequentemente não visto, neste desejo é o descontrole emocional direcionado à comida.

Nestes casos o alimento costuma ser utilizado para aplacar a angústia, para fazer contenção, como recompensa, etc. Ou seja, aquilo que pareceria ser liberdade é na verdade um manter do aprisionamento que ainda não me dei conta de estar vivendo. Então, ao se tomar a decisão de cuidar da alimentação, por exemplo, ou de, num tempo como o que os cristãos estavam vivendo de quaresma, retirar algo como o açúcar o que acontece é que se vê levantar uma tremenda dificuldade e sofrimento.

Que tipo de liberdade, então, há no comer tudo o que quiser, quando e como quiser? Percebem? Não é liberdade, é aprisionamento, é ilusão.

Mas se eu puder clarear os mecanismos por detrás da forma como me alimento para então poder fazer escolhas mais coerentes com o corpo que habito e com a saúde dele, então parece-me que poderei encontrar a liberdade que almejo frente as escolhas que eu precisar fazer.

Faz sentido por aí?

Ainda, qual a liberdade que há em ter que falar tudo o que se pensa, por exemplo?

Se diante da vida do outro eu tenho sempre um comentário a fazer, uma sugestão, uma opinião, um julgamento a emitir e sinto que PRECISO falar; será que há aqui a liberdade de falar o que se pensa ou uma posição de se estar refém de sua própria arrogância, de suas emoções, condicionamentos, complexos, etc.?

Seguindo esta lógica, quantas outras situações poderíamos refletir sobre serem liberdade ou aprisionamento, certo?

Nota do dia.Quantas vezes fazemos um compromisso com nós mesmos, com a nossa alma, com o nosso mundo interno, com Deus -...
03/04/2024

Nota do dia.

Quantas vezes fazemos um compromisso com nós mesmos, com a nossa alma, com o nosso mundo interno, com Deus - como você queira nomear - e não cumprimos?

Quantas vezes prometemos cuidar mais da nossa alimentação - não por motivos estéticos, mas porque está profundamente contaminada com nossos afetos, emoções, compulsões, etc. - e no mesmo dia já esquecemos disso? (Veja, não é sobre o fato de levar tempo para este ponto ser trabalhado, é sobre compromisso)

Quantas vezes dissemos que começaríamos um processo de autoconhecimento, mas aí então preferimos usar o dinheiro com um novo procedimento, com roupas, saídas, etc?

Quantas vezes vislumbramos o caminho que nos aponta o mundo interno e, no desejo de pertencer ao mundo fora de nós (família, amigos, trabalho, cultura) abrimos mão daquilo que nós é mais próprio?

Quantos sintomas em nós são levantados por dizermos “sim” para as coisas da alma, mas sem o compromisso de levá-las a cabo? De realizá-las de fato.

De fato seria melhor dizermos um NÃO que nos obrigará a pensar sobre esta resposta, que nós fará pensar nos condicionamentos que nos aprisionam, que nos cause um desconforto capaz de nos colocar em movimento para falar sobre a situação, pensar sobre ela e refletir sobre si mesmo. Melhor dizer um primeiro e confortável não que cause então um desconforto tamanho a ponto de colocar a nossa vida em perspectiva para encontrarmos aquilo que há de Verdade em nós.

O que você pensa sobre isso?

Para dias pesados.Ouvi uma coisa interessante e queria construir uma reflexão com vocês.Sabe aquele dia “pesado”, o que ...
02/04/2024

Para dias pesados.

Ouvi uma coisa interessante e queria construir uma reflexão com vocês.

Sabe aquele dia “pesado”, o que você faz com ele? Quem é você nele? Já parou para observar?

Na maior parte das vezes diante de uma rotina pesada, de dias difíceis, de situações que se apresentam e nos desafiam tendemos a compreender que o necessário é ser forte. Veem-me a imagem de um guerreiro enquanto escrevo para vocês – forte, robusto... Como se sentíssemos que precisamos crescer e nos robustecer diante do desafio ou da rotina pesada. Em alguns casos até é verdade. É preciso força para avançar e superar o obstáculo que se apresenta. Mas será que a força é sempre necessária nestes momentos?

Hoje te convido a dar um passo para fora desta convicção e refletir: será que diante daquele dia difícil não podemos buscar a leveza ao invés de nos enrijecermos na força?
(isso também abre um portal aí para você que lê isso agora? 🤯)

Diante de um dia tumultuado, será que ao invés de levar tudo a ferro e fogo, enrijecer nos horários, nas relações e etc., cobrar-se ainda mais ou cobrar ainda mais o outro não podemos fazer uma pausa? Será que não poderíamos nos recolher por alguns instantes e compreender o que naquele momento, naquele contexto poderia nos trazer a leveza de que necessitamos para seguir o nosso dia de uma maneira melhor e mais saudável?

Tendemos tentar resolver o pesado com força. Fazemos um eterno cabo de guerra com a vida: quanto mais sinto o peso mais faço força. E se tentássemos fazer ficar leve?

Qual o melhor que posso fazer aqui e agora? Qual o meu melhor agora? O que posso entregar??

E aí, o que pensa sobre isso?

(Foto: Pinterest)

.Se eu quiser falar com DeusTenho que ficar a sósTenho que apagar a luzTenho que calar a vozTenho que encontrar a pazTen...
25/11/2022

.
Se eu quiser falar com Deus
Tenho que ficar a sós
Tenho que apagar a luz
Tenho que calar a voz
Tenho que encontrar a paz
Tenho que folgar os nós
Dos sapatos, da gravata
Dos desejos, dos receios
Tenho que esquecer a data
Tenho que perder a conta
Tenho que ter mãos vazias
Ter a alma e o corpo nus

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que aceitar a dor
Tenho que comer o pão
Que o diabo amassou
Tenho que virar um cão
Tenho que lamber o chão
Dos palácios, dos castelos
Suntuosos do meu sonho
Tenho que me ver tristonho
Tenho que me achar medonho
E apesar de um mal tamanho
Alegrar meu coração

Se eu quiser falar com Deus
Tenho que me aventurar
Tenho que subir aos céus
Sem cordas pra segurar
Tenho que dizer adeus
Dar as costas, caminhar
Decidido, pela estrada
Que ao findar, vai dar em nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Nada, nada, nada, nada
Do que eu pensava encontrar.

Quanta sabedoria em uma canção!

Arte: Lucy Campbell Art

21/02/2022

Olá,
Vocês já ouviram falar que o processo de autoconhecimento exige de nós uma série de mortes e renascimentos (interiores)?

Vamos pensar sobre isso a partir da alquimia?

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