
10/03/2025
“Eu acredito que cada um de nós tem uma maneira única e insubstituível de encarnar a vida. (…) Trata-se, então, de nos interrogarmos sobre o nosso modo, único, de sermos inteligentes, de sermos humanos, de estarmos vivos. É o que se pode chamar de nossa vocação ou de nossa missão. Isto não é tão simples porque, às vezes, nós assumimos como sendo nosso desejo aquilo que é o desejo de nossos pais ou o desejo da sociedade, ou o desejo de tudo o que nos influenciou.
O Livro de Jonas nos convida a escutar em nós mesmos um desejo mais profundo do que todos estes desejos que foram projetados em nós” (Jean-Yves Leloup).
Quantas camadas de obrigações teremos que retirar para alcançar a Verdade em nós?
Quantas expectativas externas assumidas como desejos e chamados internos teremos que desmascarar para então permitir aflorar em nós o desejo mais profundo de nossa alma, nossa missão?
Mas, quanto queremos, de fato, acessar a Verdade em nós?
Ou, ainda que doloroso e disfuncional, prefiro viver para cumprir as expectativas, demandas e encaminhamentos externos para ter a quem culpar pela vida que levo?
Ou seja, para não precisar me tornar responsável por mim e por tudo o que me compõe - talentos, capacidades, misérias, incoerências, etc.?
Há um convite sempre latente - e as vezes manifesto (observe seus momentos de crise) - para que sejamos aquilo que em Essência somos. Você já se permitiu escutar? Ou tem medo do que existe em você? Do potencial que você carrega e é chamado a manifestar em sua existência? Das misérias que é convocado a trabalhar e transformar em si mesmo?
Já ouviu falar de Jonas, o personagem bíblico que muito tem a nos ensinar sobre nossos medos e resistências?
Gostaria que eu trouxesse mais sobre este tema? Me deixa nos comentários. Estou pensando em trazer uma série de conteúdos sobre essa temática.
Até mais.