20/10/2021
👶🏽 Hérnia Umbilical em bebês 👧🏻
A maioria absoluta dos bebês apresenta hérnias umbilicais que, nesta idade, são um fenômeno de maturação secundário à queda do cordão umbilical e redução progressiva do espaço que este ocupava, num fenômeno fisiológico.
A hérnia umbilical ocorre em decorrência de fechamento imperfeito ou fraqueza do anel umbilical. Seu diagnóstico é clínico, não sendo necessário exames de imagem de rotina. É detectada como uma protuberância leve coberta por pele, principalmente quando há aumento da pressão intra-abdominal, como quando ocorre no choro ou na tosse. Condições como prematuridade, baixo peso ao nascer (< 1.500 g), Síndrome de Ehlers-Danlos, Síndrome de Beckwith-Wiedemann e Síndrome de Down são possíveis fatores de risco para seu aparecimento.
O tratamento cirúrgico eletivo da hérnia umbilical em crianças está indicado quando:
* a hérnia umbilical persistir após 4 a 5 anos de idade; ou
* o defeito fascial for maior do que 1,5 a 2 cm, após 2 anos de idade, e não houver redução após um 1 ano ou mais de acompanhamento com o seu Pediatra.
A resolução espontânea das hérnias umbilicais ocorre em cerca de 80 a 90% dos casos até os 5 anos de idade. Assim, em geral, casos assintomáticos com anel umbilical que continua diminuindo podem ser observados nas consultas, independentemente da idade. Defeitos fasciais maiores que 1,5 a 2 cm, quantidade significativa de pele protuberante e/ou idade maior que 5 anos dificultam seu fechamento completo. De forma geral, o risco de recorrência e de complicações cirúrgicas é maior quando a correção é realizada em crianças com menos de 4 anos.
🪙 A redução da hérnia e a fixação da pele sobre a parede abdominal com uso de cintos, faixas, moedas ou botões não modifica sua evolução natural. Essa prática deve ser desencorajada já que pode levar a complicações cutâneas, como maceração e infecção.
🩺👧🏻Dra Carolina Alcântara Bastos🍼👦🏼
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