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A Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde convida para uma Roda de conversa sobre dois...
27/06/2024

A Articulação Nacional de Movimentos e Práticas de Educação Popular e Saúde convida para uma Roda de conversa sobre dois assuntos importantes: A LUTA ANTIMANICOMIAL e os 18 ANOS DA PNPICS.

Dia 29 de junho, às 14 horas.

*AS PRÁTICAS INTEGRATIVAS E TRADICIONAIS E A LUTA ANTIMANICOMIAL DA SAÚDE MENTAL NA PROMOCAO DO CUIDADO EMANCIPATÓRIO*

Via Zoom!



Endereço

4957 Meadow View Drive, Hartford
Connecticut

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Movimento O SUS Nas Ruas

MOVIMENTO O SUS NAS RUAS

Estamos vivendo uma situação de calamidade sanitária mundial com a pandemia do Covid-19. Como nunca antes, a sociedade rapidamente mobilizou enormes esforços institucionais, criou amplas redes locais e internacionais de solidariedade e reorganizou radicalmente os modos de vida dos diversos grupos sociais. O sofrimento e as mortes, trazidas pela pandemia, ajudaram a demonstrar a capacidade, por poucos antes imaginada, da humanidade conseguir articular solidariamente governos, instituições da sociedade civil e pessoas. No Brasil, atingido pela epidemia alguns meses após seu início, a população, apavorada com a crise vivida em outros países, passou a cobrar ações firmes e urgentes de seus governantes. Governos municipais, estaduais e federal, já contando com significativa experiência acumulada em outros países, vêm implementando várias importantes ações, nem sempre bem coordenadas. A ênfase tem sido o fortalecimento da rede assistencial a pessoas acometidas pela Covid-19, principalmente a estrutura hospitalar e os serviços de atendimento ambulatorial de urgência. A ampla rede da atenção primária à saúde, criada pelo SUS nas últimas décadas, tem sido pouco valorizada. Muito menos valorizada tem sido ainda a ampla capacidade de atuação comunitária desses serviços de Atenção Básica. Uma grande característica do SUS, que o diferencia da maior parte de outros sistemas nacionais de saúde do planeta, é a forte presença de práticas comunitárias participativas, com a construção de inovadoras e eficientes ações de enfrentamento dos problemas de saúde, com importante protagonismo dos moradores e das redes locais de apoio social. Se temos muitas carências estruturais e materiais, temos também essa potencialidade que precisa ser ampliada e valorizada, nesse momento de novos desafios. É fundamental valorizarmos agora o que temos de mais criativo. A imprensa tem noticiado muitas iniciativas comunitárias autônomas de organização de redes locais de apoio social e mobilização comunitária. Elas apontam para uma possibilidade de grande potencial, que não tem sido ressaltada no planejamento das políticas públicas para o enfrentamento da Covid-19. É fundamental integrar a enorme rede assistencial do SUS nesse esforço dos movimentos sociais, de modo a ampliar esse tipo de abordagem para todos os recantos da nação. Na maioria dos locais não temos movimentos comunitários tão organizados para tomar a frente de iniciativas semelhantes de maneira autônoma. Muitos conselhos de saúde, apesar do intenso esforço de muitos gestores para controlá-los e manipulá-los, continuam ativos e buscando a integração de ações da sociedade civil com o SUS, nos bairros, municípios, estados e em nível federal. Muito se tem investido em ações educativas junto aos grandes meios de comunicação e às redes sociais para orientar e mobilizar a população em relação aos cuidados necessários. Isso tem sido fundamental. Mas, ao mesmo tempo, se está desprezando a imensa rede de trabalhadores da Atenção Básica, entre eles as Agentes Comunitárias de Saúde (ACS) e as Agentes de Combate às Endemias (ACE). São cerca de 400.000 ACS e ACE espalhadas em quase todos os recantos da nação, que conhecem as peculiaridades de seus moradores e têm a sua confiança. Apesar desse desprezo, em todo o país, inúmeros ACS, ACE e outros trabalhadores da Atenção Básica vêm desenvolvendo ações extremamente criativas e eficientes no enfrentamento da atual crise sanitária. Mas a maioria vem se sentindo extremamente desamparada e desorientada. Muitos treinamentos têm se limitado ao esclarecimento técnico da doença e dos cuidados de higiene necessários de serem repassados à população. Não se discute os caminhos para a atuação comunitária nessa situação completamente diferente que impede as formas usuais de relacionamento próximo, que antes marcavam a atuação desses trabalhadores.

Como os trabalhadores da Atenção Básica podem desenvolver ações comunitárias sem se exporem a maiores riscos?

Que tipo de iniciativas são mais adequadas nesse momento?