25/05/2025
A natureza nos ensina diariamente. Quando observamos o cuidado que damos aos pets e às plantas (cadê os pais e mães de pets e de plantas aqui da rede???), percebemos que, para cada situação, tomamos medidas específicas que levam em conta o contexto em que esses eles estão inseridos.
No entanto, ao lidarmos com nossa saúde mental, frequentemente caímos na armadilha de tratar apenas os sintomas - como a dor, a ansiedade ou a tristeza - sem nos dedicar a investigar o 'solo' em que nossa vida está plantada. E, assim como ajustamos as condições para que o peixe, o gato, a planta e a árvore prosperem, precisamos refletir sobre o ambiente que criamos para nós mesmos.
Da mesma maneira que a água, a luz e o solo influenciam o crescimento de uma planta, nosso ambiente físico e emocional molda quem somos. As relações interpessoais, a cultura em que vivemos e até mesmo o estado do mundo podem impactar nosso estado emocional. É necessário refletir sobre se estamos vivendo em um ambiente que nutre nosso crescimento ou se, ao contrário, estamos cercados por toxicidade.
É necessário assumirmos, assim, a responsabilidade por nossa vida e bem-estar. Isso implica não apenas buscar medicação ou terapia (super necessária, inclusive) como solução, mas também fazer escolhas conscientes sobre nossos ambientes, relacionamentos e práticas diárias.
Do mesmo modo que não hesitamos em ajustar a luz ou a água de uma planta, devemos igualmente avaliar e modificar as condições de nossa vida emocional e psicológica. Isso pode incluir buscar suporte social, estabelecer limites saudáveis ou simplesmente nos permitir momentos de reflexão e conexão com o que nos rodeia.
E, ao pensarmos sobre as soluções que buscamos, que possamos nos questionar: como podemos melhorar nosso 'solo' e, assim, crescer e florescer em todos os aspectos de nossas vidas?