Drclaudiogilaraujo

15/08/2025

No cenário ideal, um artigo de pesquisa aplicada em saúde publicado em um periódico médico atrairá a atenção da mídia especializada e leiga, aumentando as chances de traduzir a ciência para a prática da saúde.
Quase dois meses após a publicação deste artigo (Eur J Prev Cardiol, primeira publicação online em 18 de junho de 2025), nosso artigo, que relata que baixas pontuações no teste de sentar e levantar foram associadas a maior mortalidade por causas naturais e cardiovasculares em homens e mulheres de meia-idade e idosos, está sendo altamente bem-sucedido nesse sentido.
Alguns indicadores de atenção da mídia atualizados (em 15 de agosto de 2025):
Escore ALTMETRIC = 789
- percentil geral 99,9 e classif**ado em 21º lugar entre todos os 3.381 artigos do EJPC;
- 127 notícias/86 veículos de notícias
incluindo The Washington Post, VEJA, NBC News, Mandarian, The Telegraph, MSN, AOL, MTV Uutiset, Globo. com, Blikk, YAHOO, Miami Herald, The Times of India, MDR, Infobae, Finacial Review, The Philadelphia Inquirer, CNN Brasil, QQ. com, aufeminin, Espanol News, inkl, 20 minuten…)
- 156 publicações X de 145 usuários X, com um limite máximo de 1.541.121 seguidores;
- 37 publicações Bluesky de usuários 34 usuários Bluesky, com um limite máximo de 172.502 seguidores;
A busca ativa no Google identificou mais de 370 novas histórias em mais de 50 países diferentes.
Tenho o prazer de observar que dois prestigiados sites médicos publicaram histórias sobre o artigo no mesmo dia da publicação online: Medscape e TCTMD.
Esses dois sites médicos também publicaram em suas outras contas de mídia e/ou produziram outros materiais sobre o estudo.
Hoje, tenho o prazer de compartilhar um vídeo do TCTMD no qual tive a oportunidade de apresentar nossos dados, como se fosse uma comunicação oral de 10 minutos em um congresso médico.
Clique no link abaixo para assistir ao vídeo na seção Topical Discussion, intitulada
Quick Takes: Claudio Gil Araújo on the Sitting-Rising Test and CV Mortality

This simple metric likely captures a person’s flexibility and balance, providing valuable insights to physicians, says Claudio Gil Araújo.

26/06/2025

Our newest research study with the sitting-rising test using data from the CLINIMEX Exercise cohort was featured in a story by the prestigious medical news website Medscape. The full text PDF is freely available at: https://academic.oup.com/.../doi/10.1093/eurjpc/zwaf325

Adults who aced the so-called sitting-rising test were far less likely to die of natural or cardiovascular causes over about 12 years of follow-up than those who scored the lowest, according to a study published online on June 18 in the European Journal of Preventive Cardiology.

The study added to the body of evidence showing that various measures of physical function beyond aerobic fitness, including flexibility, the ability to stand on one leg, and grip strength, can predict longevity. http://ms.spr.ly/6183SIZCH

15/05/2025

Você já pensou na diferença entre força e potência muscular e como isso pode impactar seus exercícios e sua saúde? Com que velocidade você realiza exercícios de resistência (musculação)?
** A POTÊNCIA MUSCULAR SUPERA A FORÇA NA PREDIÇÃO DE MORTALIDADE **
No final dos anos 90, conheci o médico e fisiologista eslovaco especializado em exercícios e esporte, Dusan Hamar, que me chamou a atenção para a importância da potência muscular no esporte e na saúde. Logo depois, fui a Bratislava para aprender mais sobre o assunto e como mensurar a potência muscular.
Em 2001, a medida da potência muscular no movimento de remada vertical foi incorporada à rotina de avaliação da CLINIMEX e, desde então, nossas prescrições têm priorizado, especialmente para indivíduos de meia-idade e idosos, o treinamento de potência (power training). Este treinamento foi prescrito em 2 a 3 séries de apenas 6 a 8 repetições, realizadas O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL na fase concêntrica (de encurtamento) da contração muscular para os diversos movimentos ou exercícios, com intervalos de apenas 15 a 30 segundos entre cada série.
De fato, não apenas as principais ações esportivas, mas também gestos cotidianos, como levantar-se do chão ou de uma cadeira, envolvem potência muscular (força vezes velocidade). Portanto, nada poderia ser mais lógico do que treinar nossos músculos dessa maneira.
Mas esse conhecimento também foi utilizado para o avanço da ciência. Nos últimos 31 anos, utilizamos dados da coorte de exercícios CLINIMEX para conduzir estudos de pesquisa, vários deles sobre a relação entre aptidão física não aeróbica e mortalidade.
Agora, tenho o prazer de compartilhar um link gentilmente fornecido pela Elsevier/MCP para acesso gratuito à versão completa do nosso artigo científico mais recente, intitulado "Muscle Power Versus Strength as a Predictor of Mortality in Middle-Aged and Older Men and Women", na tradicional revista médica Mayo Clinic Proceedings.
https://www.mayoclinicproceedings.org/article/S0025-6196(25)00100-4/fulltext

24/02/2025

https://www.facebook.com/share/p/1C1FiwP6tL/

Delighted in reading that HEALTHCLEVELANDCLINIC.COM post on our 10-second one-legged stance test vs mortality study, published on British Journal of Sports Medicine in 2022. It can be easily incorporated in the physical exam of older adults.

The 10-second balance test measures your ability to stand on a single leg. And one study suggests it may predict longevity. But does it really? Find out.

22/10/2024

A convite da revista VEJA,, escrevi um texto para a coluna "Letra de Médico" e que foi publicado há pouco na versão digital. O texto foi escrito em uma linguagem mais coloquial (com alguns pouco termos técnicos e links para acessar os artigos mais relevantes). O título é Massa, força ou potência muscular: o que mais perdemos ao envelhecer? Espero que essa matéria possa contribuir com uma maior valorização da potência muscular como componente da aptidão física não-aeróbica e também do treinamento resistido voltado para manutenção ou ganho de potência muscular, especialmente nos indivíduos adultos de meia-idade e de maior idade.

Leia mais em:

Orientações médicas e textos de saúde assinados por profissionais de primeira linha do Brasil

09/10/2024

https://www.facebook.com/share/p/ZcKLrFRgiPUG57z6/

"Muscle Matters: Bridging the Gap Between Terminology of Age-Related Muscle Loss and Exercise Interventions" published on 08 Oct 2024 by Human Kinetics.

08/10/2024

Link para acessar o vídeo com 2 minutos de duração explicando (e complementando) o editorial

This video presents the key messages from the editorial https://doi.org/10.1123/japa.2024-0111Muscle Matters: Bridging the Gap Between Terminology of Age-Rel...

04/10/2024

Exercício é Medicina e Aptidão Física é Saúde. Ao longo dos anos, sempre consegui combinar minha prática como médico do exercício e do esporte, com o hábito de me exercitar regularmente. Nos exercícios aeróbicos, correr tem sido a principal modalidade desde a adolescência. Morando em Armação dos Búzios nos últimos 4 anos e aos 68 anos de idade, tenho aproveitado para ampliar o escopo dos exercícios, incluindo cada vez mais os exercícios resistidos, de flexibilidade e de equilíbrio na minha rotina e variado as opções aeróbicas, pedalando e nadando e, nos últimos meses, uma vez por semana, remando em canoa havaiana.
Diferente dos outros exercícios aeróbicos que eu estou mais acostumado a praticar, remar em uma canoa havaiana de seis exige atenção à sincronia em um verdadeiro trabalho em equipe e, claro, aprender uma técnica específ**a e a lidar com as nuâncias dos ventos e das correntes e ondas do mar. Remar é um exercício bem completo. Remar a canoa havaiana mescla exercício aeróbico, resistido, flexibilidade, equilíbrio e coordenação motora com uma “controlada” dose de emoção, fazendo uma combinação bem prazerosa e saudável. Ontem, por exemplo, remamos quase 7 km e curtimos descer várias ondas com a canoa havaiana.
Você já remou?

21/09/2024

Ficamos muito contentes com a postagem do The Washington Post sobre a nossa pesquisa indiciando que níveis baixos de flexibilidade corporal, como avaliada pelo Flexiteste, é associada á uma mortalidade mais prematura em homens e mulheres de meia idade

People with the stiffest joints — especially women — were substantially more likely to die prematurely than people with greater flexibility.

08/09/2024

Uau, que momento do esporte paralímpico brasileiro, nas últimas competições dos Jogos, mais 1 ouro espetacular (e até certo ponto inesperado) no halterofilismo feminino com novo recorde paralímpico e uma fantástica dobradinha de ouro e prata na canoagem masculina (canoa havaiana). Com isso, Brasil termina na 5ª colocação no sistema de medalhas (usando as de ouro como critério e apenas 1 medalha da Holanda, 4ª colocada) e pelo critério de medalhas conquistadas, com o total de 89 medalhas - 25 de ouro, 26 de prata e 38 de bronze - f**a na 4ª posição (com Ucrânia na quinta colocação com 80 medalhas ao total, enquanto a Holanda somou 55 medalhas).

08/09/2024

Foi muito prazeroso assistir o Brasil ganhar cada uma dessas 16 medalhas no sábado, um recorde na história do esporte paralímpico brasileiro. Foram 12 horas seguidas, torcendo muito e vibrando com cada medalha vencida (e com as quase vencidas) em atletismo, canoagem, halterofilismo, judô, voleibol sentado e futebol de cegos. Tantos momentos emocionantes na excelente e competente cobertura feita pela SporTV, com belas imagens, edições precisas, ótimas entrevistas e comentários técnicos. Parabéns a todos os atletas, técnicos, guias e colaboradores, equipes de saúde e de apoio, dirigentes e, mto importante, aos patrocinadores que proporcionaram as condições financeiras para essa exitosa missão. O Brasil ficou em uma ótima 20a posição no quadro de medalhas dos jogos olímpicos e deve terminar os jogos paralimpicos em uma espetacular 5a posição dentre todos os países do mundo. Que orgulho!

31/08/2024

Ainda sobre nosso artigo de flexibilidade e mortalidade
Navegando pela web, temos sido capazes de identif**ar algumas centenas de matérias jornalísticas que foram postadas a respeito o nosso artigo em mais de 50 países. Naturalmente, destacam-se por uma maior qualidade, aquelas que foram escritas e produzidas a partir de entrevistas com os autores. Isso aconteceu com matérias do Brasil e do exterior.
Esse é caso de duas matérias em versões impressas publicadas hoje na VEJA (edição semanal) e Estadão (edição desse sábado). Os textos estão agradáveis de ler e apresentam várias informações obtidas em entrevistas com os autores e que não estavam no texto do artigo, enriquecendo assim o conteúdo das matérias. Reconhecendo que nem sempre é viável para todo veículo de comunicação ter jornalistas competentes e disponíveis para entrevistar os autores dos artigos, aplaudo o esforço feito pela VEJA e o Estadão, assim como de 4 outros grande veículos de mídia digital e/ou impressa brasileira – O Globo, Folha de São Paulo, BBC News Brasil e Metrópoles – que assim também trabalharam para produzir suas matérias.
Como cientista me deixa muito contente ver a possibilidade de, através das publicações dessas seis entrevistas e que foram repostadas ou replicadas, em parte ou totalmente, em mais de 90 outros veículos de comunicação brasileira, fazer com que os resultados das nossas pesquisas na CLINIMEX, possam chegar aos profissionais de saúde e a população em geral, fortalecendo o uso otimizado do exercício como instrumento de saúde.

Pesquisa brasileira estabelece pela primeira vez a relação entre flexibilidade corporal e queda na mortalidade entre homens e mulheres