Psicóloga Thamires Miranda Takahashi

Psicóloga Thamires Miranda Takahashi Ensino Mães a criarem filhos com confiança e segurança! 12 anos orientando famílias no 🇧🇷 e no 🌎

Esse post é pra você conhecer um pouquinho mais de mim✨ ✨Especialista em Crianças✨
13/11/2024

Esse post é pra você conhecer um pouquinho mais de mim✨
✨Especialista em Crianças✨

Como explicar para o seu filho(a) que você faz outras coisas da vida além de ser mãe/pai ✨Especialista em Crianças✨
06/09/2024

Como explicar para o seu filho(a) que você faz outras coisas da vida além de ser mãe/pai
✨Especialista em Crianças✨

Quando o MENINO quer usar coisas de mulher ✨Especialista em Crianças✨
06/09/2024

Quando o MENINO quer usar coisas de mulher
✨Especialista em Crianças✨

Este não é um relato de um dos meus pacientes, é sobre a minha vidaQuando criança, eu sempre gostei muito do natal, imag...
25/12/2022

Este não é um relato de um dos meus pacientes, é sobre a minha vida
Quando criança, eu sempre gostei muito do natal, imagino que como a maioria das crianças. Gostava de montar a árvore pequenininha que tínhamos em casa. Ficava ansiosa pela chegada do Papai Noel com os presentes. Cortava grama do quintal para as suas renas e colocava num potinho, junto de outro com água
Me decepcionava quando, em muitos natais, os potinhos continuavam cheios de manhã e não tinha presente embaixo da árvore, pois quando eu era criança, nem sempre o bom velhinho vinha
Mesmo assim eu adorava o natal! No quintal da minha casa tinha uma grande parreira de uva e era uma delícia ver meu pai cortar cachos de uva para dar aos parentes e vizinhos. Em dezembro, brincava no quintal e comia uva direto da parreira. Era muito bom!
Mas eu sempre me senti culpada nos natais. Me culpava por gostar daquela época quando era um tempo triste para a minha mãe. Ela teve uma infância difícil: seu pai morreu quando ela tinha só 6 anos. Quando tinha 12, a mãe dela teve câncer e com 15 anos, minha mãe não tinha mais mãe
Então ela dizia que o natal era triste pra ela, que não tinha há tanto tempo os seus pais. Se doía pelas pessoas pobres que não tinham família, que moravam nas ruas, que não tinham o que comer
Hoje eu entendo que não é fácil celebrar com tanto vazio e tanta dor. Mas eu era criança. Aquela era a história dela e não a minha. Mesmo assim, sentia alegria escondida pra não machucar minha mãe
O tempo passou, eu cresci, hoje tenho minha própria família e meus filhos. Eu AMO enfeitar a casa, cozinhar no dia 24, incentiva-lós a escrever cartinhas pro Papai Noel, não f**ar pensando no comércio da data, mas trazer magia para meus filhos e sobrinhos
A minha porção criança ganha mais vida no natal. Amo esperar com meus filhos a chegada do Papai Noel, que graças a Deus, traz presentes
Fiz as pazes com a minha culpa e entendi que posso sim, sentir alegria nesta data e ao mesmo tempo, ter respeito pela tristeza de quem sofre com ela
Desejo que o seu natal seja feliz, apesar do que você vive. Desejo que o dia de hoje seja de alegria! Feliz Natal!

Se tem coisa que dá um baita trabalho é a tal da enxaqueca! E pensa num trabalho dobrado que é a dor de cabeça de ser mã...
24/12/2022

Se tem coisa que dá um baita trabalho é a tal da enxaqueca! E pensa num trabalho dobrado que é a dor de cabeça de ser mãe da sua mãe
É assim com ela. Como é difícil para os filhos viverem o papel invertido de terem de ser os pais dos seus pais. Winnicott é brilhante em dizer que a idade cronológica não é garantia! O que conta mesmo é o nível de amadurecimento e integração
Isso explica porque muitos adultos que têm filhos não conseguem exercer o papel de pais, pois não amadureceram o suficiente para tamanha tarefa
Ela é assim: a filha que é mãe da mãe. A enxaqueca em pessoa, as crises de pânico, a falta de ar, o nó no peito, a culpa excessiva, o medo intolerável de desagradar
Por isso ela deixou de ser criança muito cedo, engoliu desejos e opiniões, não consegue dizer do que precisa, não consegue dizer não a ninguém. Só a ela mesma
Em casa, não há limites, não há espaços demarcados que dividam o seu e o meu. As portas estão sempre abertas, o dinheiro de todos vai pra mesma conta, o trabalho habita a casa e a casa mora no trabalho, os conflitos conjugais dos pais são despejados sobre ela como se fosse amiga, e não filha
Tá aí outra grande dor de cabeça: filha amiga de mãe. Não pode! Não dá! Filha é filha, mãe é mãe, ela tenta dizer. Ninguém ouve
E aí ela precisa adoecer pra ter lugar. Crises terríveis de enxaqueca, daquelas de vomitar no chuveiro, f**ar de cama, parar no hospital. Hospital que ela, com a cabeça estourando, cata o carro e vai. Se interna sozinha, toma remédio na veia
Alguém pra cuidar dela, buscar remédio, fazer uma sopa? Capaz! Isso só acontece quando se é filha, quando se tem menos responsabilidades que os pais. Quando se é menor no sistema familiar
Não é o caso dela. Infelizmente. Ela paga com o corpo a dor de ser mãe de sua mãe. Pelo menos na terapia ela chora, pensa, é ouvida. Me liga fora de hora quando precisa, consegue ser um pouco dependente. O caminho dela é inverso: se saber vulnerável e não capaz de tudo é a cura pra ela

Com 5 anos, subiu no cavalo e caiu. Coisa estranha, pois menino de sítio, raiz mesmo, não cai do cavalo à toa. Depois do...
23/12/2022

Com 5 anos, subiu no cavalo e caiu. Coisa estranha, pois menino de sítio, raiz mesmo, não cai do cavalo à toa. Depois do tombo não se sentiu bem. Foi pro hospital
Aquele foi dos tombos que mudam o resto de uma vida. De várias vidas. Sorte a dele que tem uma mãe que vou te falar a verdade viu! Sem palavras pra descrever pessoa de tamanha força e riso fácil, que na verdade encobre um rio de lágrimas e um mar de medo. Difícil de explicar a potência dessa mulher!
Por culpa do tombo do cavalo descobriu um grande tumor no cerebelo, aquela estrutura que f**a na nuca e é responsável por muitas coisas, como os movimentos
Foram muitas cirurgias. Ficaram muitas sequelas. Visitas ao Pequeno Príncipe (hospital infantil de Curitiba) viraram rotina. Por isso, pegou ranço daquele lugar
Coisas que antes eram normais pra ele como andar a cavalo, de bicicleta, mastigar, engolir, respirar, segurar o lápis, andar, f**aram comprometidas
E pensa que ele se revoltou? Menino doce e educado como ele eu tô pra ver! Sempre positivo, sempre contente, empinando sua bicicleta apesar do tumor. No UNO, não me dá colher de chá! Ganha de mim como ganha da doença!
Ficamos anos sem nos ver. Hoje, ele já adolescente, voltou a ter sessões com a “psicóloga dele”, pois é só pra ela que tem coisas que conta, me diz com ciúmes a mãe
As sequelas continuam incomodando. Carrega todos os conflitos normais de um adolescente, mas f**a mais retraído, tímido por causa das danadinhas. Doce que só, ele me diz que tem medo de incomodar, assustar as pessoas
Eu digo pra ele que sim, se as pessoas chegarem muito perto dele, vão se assustar, assim como eu me assusto com tanta pureza, tanta educação, tanta positividade e alegria. Quando nossas sessões terminam eu sinto muita vergonha de mim. Me envergonho de reclamar da minha vida, dos “problemas” que eu tenho
Além de me espancar no UNO ele me dá tapa na cara ao me mostrar o que é lutar de verdade. A mãe dele, vixi Maria! Outra que me dá surra após surra, com aquele sorriso cheio de dentes apesar de tantos motivos pra chorar

Estou em casa, pego meu celular, abro meu Facebook. Uma fotógrafa de crianças posta uma foto de um bebê lindo, todo feli...
21/12/2022

Estou em casa, pego meu celular, abro meu Facebook. Uma fotógrafa de crianças posta uma foto de um bebê lindo, todo feliz, desses ensaios antes do aniversário de 1 ano, sabe? O problema é que ela postou essa foto dando os pêsames à família. Aquele bebê sorridente e feliz tinha morrido
Na época, eu tinha uma bebê quase da mesma idade. Chorei muito. Parecia que quem tinha perdido o filho era eu
Algumas semanas depois, a secretária da clínica me avisa: “Thamires, sabe aquele menininho que morreu?”. Infelizmente eu sabia. “O pai dele veio aqui, meio perdido, perguntando sobre psicóloga. Marquei pra você”
Senti muito medo. “Será que eu vou dar conta? Só de ver a foto dele eu chorei! Como vou receber este pai e esta mãe?”
Nossos encontros eram aos sábados de manhã. As sessões, que geralmente duram 50 minutos, com eles levavam 2, 3 horas. Eu não me importava. Na verdade, não marcava ninguém depois deles pra poder ter esse tempo. É preciso um grande espaço para lidar com uma grande dor
O casal se indignava! Difícil aceitarcomo uma simples virose, que toda criança tem, resultaria em morte. “Sabe o que mais me dói, Thamires?! Não me deixaram levar meu filho pro quarto no colo, por procedimento do hospital ele tinha que ir naquele berço de ferro frio! Que que tinha deixar ele ir no meu colo?! Agora que ele morreu, nunca mais posso pegar ele!”
Continua nos comentários 👇

Estou em casa, pego meu celular, abro meu Facebook. Uma fotógrafa de crianças posta uma foto de um bebê lindo, todo feli...
21/12/2022

Estou em casa, pego meu celular, abro meu Facebook. Uma fotógrafa de crianças posta uma foto de um bebê lindo, todo feliz, desses ensaios antes do aniversário de 1 ano, sabe? O problema é que ela postou essa foto dando os pêsames à família. Aquele bebê sorridente e feliz tinha morrido
Na época, eu tinha uma bebê quase da mesma idade. Chorei muito. Parecia que quem tinha perdido o filho era eu
Algumas semanas depois, a secretária da clínica me avisa: “Thamires, sabe aquele menininho que morreu?”. Infelizmente eu sabia. “O pai dele veio aqui, meio perdido, perguntando sobre psicóloga. Marquei pra você”
Senti muito medo. “Será que eu vou dar conta? Só de ver a foto dele eu chorei! Como vou receber este pai e esta mãe?”
Nossos encontros eram aos sábados de manhã. As sessões, que geralmente duram 50 minutos, com eles levavam 2, 3 horas. Eu não me importava. Na verdade, não marcava ninguém depois deles pra poder ter esse tempo. É preciso um grande espaço para lidar com uma grande dor
O casal se indignava! Difícil aceitarcomo uma simples virose, que toda criança tem, resultaria em morte. “Sabe o que mais me dói, Thamires?! Não me deixaram levar meu filho pro quarto no colo, por procedimento do hospital ele tinha que ir naquele berço de ferro frio! Que que tinha deixar ele ir no meu colo?! Agora que ele morreu, nunca mais posso pegar ele!”
Continua nos comentários👇

A mãe me procura “Thamires, você faz terapia ABA?”. “Não mãe, sou psicanálise (com muito orgulhoooo! Com muito amor ohhh...
20/12/2022

A mãe me procura “Thamires, você faz terapia ABA?”. “Não mãe, sou psicanálise (com muito orgulhoooo! Com muito amor ohhhh ohhhhr). “É que meu filho é autista, mas me indicaram você. Vamos tentar”
As mãe, pais e famílias, no desespero frente ao diagnóstico dos seus filhos, topam qualquer parada! Até ouvir coisas como “o que pode uma psicóloga psicanalista fazer por um autista?!”. Esse mundo tá virado!!
Essa mãe foi corajosa e decidiu arriscar para ver se tinha vida além da terapia comportamental aplicada. Sorte a dela que eu me graduei numa universidade onde se respirava análise do comportamento e entedia do babado. Mas por vários motivos, optei por trabalhar na linha psicanalítica. Então não, não fiz ABA
“A psicanálise, especialmente a Winnicottiana, entende que dentre muitos fatores, o autismo é um retorno da criança para dentro de si, pois sentiu o ambiente como muito invasivo. Portanto, meu objetivo com o seu filho será o de regredir aos estágios iniciais, de quando ele era bebezinho, e tentar suprir, sem invasão, as necessidades afetivas dele”, expliquei para a mãe
Muitas sessões foram feitas com o menino de 4 anos. Muitas delas, pasmem, consistia em apagar as luzes do consultório, me sentar no chão, deixar que ele deitasse a cabeça no meu colo, f**ar acariciando seus cabelos, deixar ele dormir
Minhas amigas analistas do comportamento vão f**ar loucas comigo! Que porr* de intervenção é essa?! Elas teriam todo o direito de se indignar! Não sei, responderia eu. Só sei que na hora, olhando ele não com 4 anos, mas com alguns meses de vida, como ele me aparentava, foi o que eu senti que deveria fazer. E fiz. E fizemos
Não é que esta intervenção, repetidas por várias e várias sessões, ao lado de mais outras tantas igualmente questionáveis (mas éticas!) pelos métodos tradicionais deram efeito! Deram muito efeito!
Este foi um caso em que espacei os atendimentos. Por fim, ele, agora com 5 anos cronológicos e uns 4 de amadurecimento emocional, teve alta. Nesse dia, eu disse para a mãe: “não sei se posso dizer isso, mas acho que o seu filho é ex-autista”

Uma mãe me procura para atender sua filha de 6 anos. “Thamires, ela tem TDAH!”. Falou com tanta convicção, com o diagnós...
19/12/2022

Uma mãe me procura para atender sua filha de 6 anos. “Thamires, ela tem TDAH!”. Falou com tanta convicção, com o diagnóstico tão fechado, que quem era eu na fila do pão para discordar?! “Na verdade, meu filho de 15 anos tem TDAH também! Meus dois filhos têm!”
A mãe me diz que na escola a filha está dispersa, não se concentra nas aulas, o rendimento vem caindo. Mas tem algo pior: “essa menina está com a boca aberta. Fala coisas que não devia falar na escola. Eu disse pra ela que na escola não!”
“Sabe o que é, Thamires? Numa noite, eu e meu marido estávamos na cozinha, preparando o jantar. Meu filho mais velho, irmão dela, chamou ela no quarto e quando eu cheguei ele estava abusando dela. Quase chegou no ato em si”
Nos atendimentos ela já foi logo me contando do abuso sofrido, do que o irmão fazia com ela, de como ela achava aquilo estranho. “Não é coisa de irmão, Thamires”
Mas o que mais dava medo nela era da expressão, do olhar do irmão para ela. Num dia, ao final de uma sessão, fui entregá-la para a mãe e o irmão tinha vindo junto. Eu me assustei! Uma cara de louco, um olhar parado, uma boca semi-aberta que parecia babar
Se eu, adulta, fiquei com medo dele, impactada com aquela expressão de lobo mau, imagina uma menina de 6 anos, morando na mesma casa, abusada enquanto os pais não percebem
E sabe qual era a grande queixa da mãe? A boca aberta da filha. A sandice dela contar por aí do que se passava em casa. Não foi possível a essa mãe detectar nem o abuso debaixo do seu nariz, muito menos o pedido de socorro fantasiado de TDAH
Mas me diz, quem é que teria sossego pra prestar atenção na aula quando teme chegar em casa e ser comida pelo bicho-papão?!

Ela tem 60 e poucos anos, é mãe carinhosa, avó disputada pelos netos. Tia querida de um monte de sobrinhos. Mineira do i...
19/12/2022

Ela tem 60 e poucos anos, é mãe carinhosa, avó disputada pelos netos. Tia querida de um monte de sobrinhos. Mineira do interior
Mas ela morava num bairro nobre (rico) de São Paulo. Quando saía no portão, via Bruna Lombardi passeando com os cachorros, quase atropelou o Otávio Mesquita, encontrava o Henri Castelli na loja de R$1,99, ouvia certinho o show do Paul McCartney no estádio ao lado, quando infartou, dividiu a UTI do Albert Eistein com o Gerson Brenner
Dona de casa que dedicou a vida a criar os filhos, ela sempre teve um único pedido ao marido: “mô, nunca vamos perder a nossa casa né?”. “Não mô, a nossa casa nós nunca vamos perder!”
Eis que os anos foram passando, os netos chegando e uma infinidade de histórias felizes, outras curiosas e tristes foram habitando com ela aquela casa
Eis que os negócios do marido foram mal, mas ela estava tranquila, pois podiam perder tudo, menos aquela casa
Eis que um dia o marido chega com uma pilha de papéis e diz “mô, assina tudo isso aqui”. Ela assinou. Pensou que eram só documentos sem importância, quando na verdade assinou a sentença de morte de sua única certeza. O que ela mais temia, aconteceu! Perderam a casa! Mas ela ainda não sabia
Passaram-se longos meses em que o marido e os filhos tentaram recupera-la sem nada dizer. “Ela não merece saber. Vamos reverter a situação sem que ela se incomode com isso”
Não deu. De fato o mal negócio estava feito. De fato a casa foi perdida. O que ela mais temia, aconteceu. Teve que se mudar, teve que guardar as histórias vividas apenas na lembrança. Deprimiu, a filha buscou tratamento. A contra-gosto, ela aceitou
É muito simpática! Nas sessões, conta histórias sobre os parentes, os deliciosos pratos que cozinha, conta dos seus passarinhos, fala de frivolidades
São raras as brechas pra psicóloga pôr o dedo na ferida, não pelo prazer de cutucar, mas pela necessidade de cuidar. E aí, o que ela fala nessas horas regada a muitas lágrimas e indignação? “O que eu mais temia, aconteceu! E agora?”
Sua real perda não foi a da casa, de paredes e tijolos, mas a da segurança, da concretude da confiança. E disso, ela está, aos 60 e poucos anos, aprendendo a cuidar na terapia

Ela terminou a faculdade e faz pós-graduação. Morou sozinha, tem namorado, cartão de crédito, dirige, faz a unha, depila...
17/12/2022

Ela terminou a faculdade e faz pós-graduação. Morou sozinha, tem namorado, cartão de crédito, dirige, faz a unha, depila. Mas aos 22 anos, ela é uma criança
Dá “bola-fora”, não gosta de se frustrar, f**a nervosa, chora, emburra a cara. Em desafios da vida que a maioria acha normal, ela trava, não sabe o que fazer, porque mesmo aos 22 anos, ela é uma criança
Na casa dos pais, tem que sentar à mesa para comer, mesmo sem fome. Tem que tomar banho no fim da tarde, mesmo sem vontade. Tem que engolir o que tem pra dizer, mesmo tendo o que falar, porque, por mais que ela já tenha 22 anos, ela ainda é uma criança
Ela quer crescer! Quer morar fora de novo, quer trabalhar, quer casar. Mas ela ouve: “Mas você não conhece ninguém lá! Mas o que você vai comer? E se você errar no trabalho? Só vamos nos ver nos fins de semana?! Mas você nem sabe se fulano é boa pessoa! Como você vai dirigir, pegar estrada?”
Ela quer crescer! Quer parar de chorar, quer parar de comer doces escondida. Os remédios do psiquiatra não estão adiantando. Dormir tá difícil. Ter ânimo quando o dia amanhece, tá pior ainda
Ela tem corpo de mulher, faz coisas de mulher. Mas por dentro ela é uma criança. Uns 7 anos aos olhos dos pais e do namorado
Tudo o que lhe apresentam do mundo é ameaçador. Tudo o que ela faz está errado. E tudo o que ela não faz, também. Ela vive levando bronca, enquadre, repreensão. Haja bolo e chocolate escondido pra dar conta de tanta amargura!
Porque ela quer crescer! Ela quer ter 22 anos, como atesta o seu RG. Mas ela não pode crescer! Não deixam, não permitem. Vai que ela cresce, faz coisas, conquista coisas e se dá bem?! Que absurdo é esse?! Penso que grita o medo insconsciente do namorado e dos pais
Já diz o ditado que tudo o que é demais prejudica. Amor e cuidado também. Uma planta sem cuidado, sem água, seca e não frutif**a. Mas uma planta regada de mais, morre afogada
Assim é ela: afogada num mar de cuidados que não a deixam bater os braços e nadar sozinha. Ela quer crescer, mas tá difícil. “Thamires, você chama meus pais pra conversar?”. Como criança, ela clama por ajuda. Porque ela tem, biologicamente, 22 anos. Mas por dentro, tá difícil de crescer!

Endereço

Cornélio Procópio, PR

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 09:00 - 17:00
Terça-feira 09:00 - 17:00
Quarta-feira 09:00 - 17:00
Quinta-feira 09:00 - 17:00
Sexta-feira 09:00 - 17:00

Telefone

+5543984054958

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Psicóloga Thamires Miranda Takahashi posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Psicóloga Thamires Miranda Takahashi:

Compartilhar

Categoria