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Dr Gladstone Siqueira - Pediatra e Neonatologista

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Corumbá, MS
Dr Gladstone Siqueira - Pediatra e Neonatologista

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06/08/2025

O leite materno é um verdadeiro elixir de saúde para os nossos pequenos. Além de nutrir, ele desempenha um papel extraordinário no fortalecimento do sistema imunológico dos bebês, estabelecendo as bases para uma vida saudável desde o início.

Imagine o leite materno como uma poção mágica, repleta de anticorpos e nutrientes essenciais que atuam como soldados protetores dentro do organismo do bebê. Cada gota é um tesouro, carregado de defesas naturais que ajudam a proteger contra doenças e infecções.

Essa incrível propriedade imunológica do leite materno se deve à sua composição única. Ele contém anticorpos passados da mãe para o bebê, fortalecendo sua capacidade de combater invasores indesejados. É como se a mãe passasse seu conhecimento sobre o mundo exterior diretamente para o bebê, oferecendo-lhe um sistema de defesa personalizado.

E essa conexão não para por aí. À medida que os bebês crescem, a composição do leite materno se adapta às suas necessidades em constante evolução. É quase como se o leite materno tivesse a habilidade de evoluir junto com o bebê, garantindo que ele receba os nutrientes e as defesas necessárias a cada fase da vida.

Portanto, lembrem-se de que cada vez que amamentam, estão fornecendo um escudo protetor ao seu bebê. Vocês estão dando a ele um presente precioso que não só nutre, mas também fortalece seu sistema imunológico, preparando-o para enfrentar o mundo com saúde.

01/08/2025

É difícil resistir à fofura de um bebê. As mãozinhas pequenas, gordinhas e sempre se mexendo parecem mesmo um convite ao carinho. Mas é importante reforçar um cuidado essencial: não devemos beijar as mãos dos bebês.

Os bebês, principalmente os recém-nascidos, têm o sistema imunológico ainda imaturo. E como colocam as mãos na boca com frequência, qualquer vírus ou bactéria presente ali pode entrar com facilidade no organismo e causar infecções sérias.

Vírus como o da gripe, resfriado, herpes (mesmo quando a pessoa não apresenta feridas visíveis), além de bactérias que causam doenças gastrointestinais e respiratórias, podem ser transmitidos por um simples beijo na mão.

Existem diversas formas de demonstrar carinho com cuidado, respeito e segurança. Evite beijos, lave as mãos antes de pegar o bebê no colo e, se estiver com qualquer sintoma de gripe, o ideal é nem se aproximar.

Pais, falem sobre esses cuidados com visitas e familiares. Pode parecer chato, mas é um gesto de proteção e amor. A saúde dos bebês depende muito do ambiente em que estão inseridos e cabe a nós garantir que esse ambiente seja seguro.

Amar também é proteger.

30/07/2025

É muito comum os pais recorrerem automaticamente à pomada de nistatina quando percebem qualquer vermelhidão na região da fralda. Mas será que isso está certo?

A nistatina é um antifúngico usado para tratar candidíase, um tipo específico de assadura causada por fungos. Ou seja, ela não deve ser usada em todas as assaduras e, muito menos, de forma rotineira ou preventiva.

O uso inadequado dessa pomada trazer ínumeros problemas, tais como:

- Mascarar o problema real, atrasando o diagnóstico correto.
- Alterar a flora da pele, facilitando infecções por outros microrganismos.
- Levar à resistência fúngica, dificultando tratamentos futuros quando a assadura for realmente causada por um fungo.

No dia a dia, o ideal é usar pomadas de barreira e manter a região da fralda sempre limpa e seca e trocar as fraldas com frequência.

Em resumo, nem toda assadura é causada por fungo e usar nistatina sem real necessidade pode acabar atrapalhando mais do que ajudando.

Quando notar alguma vermelhidão persistente, lesões ou piora no quadro, procurar orientação médica do seu pediatra de confiança.

08/07/2025

O diabetes tipo 1 é o tipo mais comum em crianças e acontece quando o pâncreas deixa de produzir insulina, o hormônio responsável por controlar a glicose no sangue. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações e iniciar o tratamento adequado o quanto antes.

Atenção para os sinais mais comuns:

🔹 Sede excessiva – a criança pede água o tempo todo

🔹 Urina em excesso – inclusive à noite ou até volta a urinar na cama

🔹 Fome fora do comum – mesmo comendo mais, não ganha peso

🔹 Emagrecimento inexplicado – a perda de peso pode ser rápida e sem motivo aparente

🔹 Cansaço excessivo – a criança se mostra mais sonolenta, desanimada ou sem energia

🔹 Irritabilidade ou mudanças de humor

🔹 Infecções frequentes – especialmente infecções urinárias ou fúngicas

🔹 Visão embaçada – queixas visuais sem explicação

Esses sintomas podem aparecer de forma rápida e intensa. Em alguns casos, o primeiro sinal é uma crise de hiperglicemia grave, chamada de cetoacidose diabética, que exige atendimento médico imediato.

Por isso, diante de qualquer suspeita, procure o pediatra imediatamente. Exames simples de sangue e urina podem confirmar o diagnóstico e dar início ao acompanhamento com endocrinologista.

A informação salva vidas. Fique atento aos sinais e não hesite em buscar ajuda de um pediatra. Quanto antes for identif**ado, melhor será a qualidade de vida da criança!

03/07/2025

A hora de dormir pode parecer um simples detalhe na rotina da criança, mas influencia diretamente no crescimento, no comportamento e na saúde como um todo. Por isso, é comum os pais se perguntarem: qual é o melhor horário para meu filho ir para a cama?

A recomendação geral é que as crianças durmam cedo, preferencialmente entre 20h e 21h. Isso porque, durante a noite, o corpo produz hormônios importantes para o crescimento e a imunidade, e boa parte deles é liberada nas primeiras horas de sono profundo, o que acontece logo após o início do descanso. Ou seja, quanto mais tarde a criança for dormir, menor será a qualidade desse sono reparador.

Além disso, crianças que dormem mais cedo costumam acordar mais dispostas, têm melhor desempenho escolar, menos crises de irritação e um sistema imunológico mais fortalecido. O ideal é garantir que seu filho tenha a quantidade de horas de sono adequada para a idade:

- Bebês (4 a 12 meses): 12 a 16 horas por dia (incluindo cochilos)
- Crianças de 1 a 2 anos: 11 a 14 horas por dia
- Crianças de 3 a 5 anos: 10 a 13 horas por dia
- Crianças de 6 a 12 anos: 9 a 12 horas por noite
- Adolescentes: 8 a 10 horas por noite

Manter uma rotina tranquila no fim do dia, com horários regulares, ambiente calmo, pouca luz e estímulos leves, ajuda a criança a adormecer mais facilmente e ter um sono de qualidade.

Dormir cedo é um investimento no desenvolvimento físico, emocional e cognitivo da criança.

01/07/2025

Embora a dor de cabeça seja comum na infância e, na maioria das vezes, esteja relacionada a causas simples como cansaço, fome, estresse ou excesso de telas, é importante que os pais fiquem atentos a alguns sinais de alerta.

Se a dor de cabeça passa rapidamente, melhora com descanso, alimentação ou repouso, e a criança segue com o comportamento habitual, não costuma ser motivo de preocupação. Mas se a dor for persistente, intensa, frequente ou estiver associada a outros sintomas, é hora de investigar.

⚠️Atenção aos sinais como:

- Dor de cabeça que acorda a criança durante a noite ou logo pela manhã;
- Vômitos associados à dor, principalmente em jato;
- Alterações de comportamento, como sonolência excessiva, irritabilidade ou confusão;
- Perda de força, alterações na visão ou na fala;
- Histórico familiar de enxaqueca intensa;
- Febre, rigidez no pescoço ou outros sinais de infecção.

Esses sintomas podem indicar a necessidade de uma avaliação médica mais detalhada, incluindo exames, para descartar causas neurológicas, infecciosas ou estruturais.

A orientação é clara: se a dor de cabeça está afetando a qualidade de vida da criança, interfindo nas atividades do dia a dia ou vem acompanhada de sinais de alerta, procure o pediatra. Ele saberá orientar sobre a conduta adequada e, se necessário, encaminhar para um especialista ou para o pronto atendimento.

Prevenção e acompanhamento são as melhores formas de cuidar da saúde das crianças!

25/06/2025

Rinite, bronquite e asma estão entre as queixas respiratórias mais frequentes na infância e, apesar de algumas semelhanças, são condições diferentes, com causas, sintomas e tratamentos específicos.

Vamos entender cada uma?

🌼 Rinite Alérgica
É uma inflamação da mucosa do nariz, geralmente causada por reações alérgicas a ácaros, poeira, pelos de animais, pólen ou m**o.

Sintomas mais comuns:
🔹 Espirros em sequência
🔹 Nariz entupido ou escorrendo
🔹 Coceira no nariz, olhos ou garganta
🔹 Olhos lacrimejando
🔹 Respiração pela boca

Não costuma causar febre e não é contagiosa. Pode acompanhar a criança por vários anos, especialmente em ambientes com muita exposição a alérgenos.

💨 Bronquite
É uma inflamação dos brônquios (os canais que levam o ar até os pulmões). Pode ser:

- Aguda (infecciosa): geralmente causada por vírus, como os da gripe e resfriado, com duração de poucos dias.

- Crônica (alérgica): está mais relacionada a fatores ambientais e predisposição genética.

Sintomas mais comuns:
🔹 Tosse persistente, com ou sem catarro
🔹 Chiado no peito
🔹 Cansaço ou dificuldade para respirar
🔹 Pode piorar à noite ou com atividade física

😮‍💨 Asma
É uma doença crônica que causa inflamação e estreitamento das vias aéreas. Pode ser desencadeada por infecções, alérgenos, exercício físico, mudanças de temperatura ou emoções intensas.

Sintomas mais comuns:
🔹 Falta de ar ou respiração rápida
🔹 Chiado no peito
🔹 Tosse, especialmente à noite ou ao correr/brincar
🔹 Sensação de aperto no peito

A asma tem forte influência genética, ou seja, crianças com pais asmáticos têm maior probabilidade de desenvolvê-la. Porém, com diagnóstico precoce e acompanhamento adequado, a criança pode levar uma vida normal e ativa.

⚠️ Fique atento:
Essas doenças não são contagiosas, mas podem afetar bastante a qualidade de vida das crianças. Além disso, é comum uma criança com rinite também apresentar asma ou bronquite. Por isso, ao menor sinal de repetição nos sintomas, procure orientação médica.

O acompanhamento com pediatra e, quando necessário, com alergista ou pneumologista, faz toda a diferença no controle dos sintomas e na prevenção de crises.

11/06/2025

O terror noturno é um distúrbio do sono que pode literalmente acabar com o sono dos pais, mas é relativamente comum na infância. Ele costuma acontecer durante o sono profundo, geralmente nas primeiras horas da noite, e é mais frequente entre crianças de 3 a 8 anos.

Durante um episódio, a criança pode se sentar na cama, gritar, chorar, parecer assustada ou confusa, com os olhos abertos, mas sem estar realmente acordada. Apesar da aparência de pânico, ela não está consciente e dificilmente se lembrará do que aconteceu no dia seguinte.

É importante entender que o terror noturno não é um pesadelo. Pesadelos acontecem em fases mais leves do sono, geralmente mais próximas do amanhecer, e a criança costuma acordar assustada e se lembrar do sonho ruim. Já no terror noturno, o episódio acontece em sono profundo e não há lembrança.

📌O que os pais podem fazer?

- Não tente acordar a criança: isso pode deixá-la ainda mais confusa e assustada.
- Fique por perto, garantindo que ela não se machuque durante o episódio.
- Mantenha uma rotina tranquila antes de dormir, com horários regulares e ambiente calmo.
- Certifique-se de que a criança esteja dormindo o suficiente. A privação de sono pode aumentar a frequência dos episódios.

Em geral, o terror noturno desaparece com o tempo, sem necessidade de tratamento. Mas se os episódios forem muito frequentes, intensos ou estiverem atrapalhando o sono da família, vale conversar com o pediatra para avaliar.

Vocês já enfrentaram um episódio desses?

06/06/2025

Se seu filho se queixa de dor nas pernas, especialmente no final do dia ou à noite, mas continua correndo e brincando normalmente no dia seguinte, você pode estar lidando com a famosa dor do crescimento.

Apesar do nome, essas dores não estão diretamente ligadas ao crescimento dos ossos, mas sim ao cansaço muscular acumulado ao longo do dia. São comuns entre os 3 e 10 anos e geralmente aparecem em momentos em que a criança está mais ativa.

As dores costumam atingir a parte da frente das coxas, panturrilhas ou atrás dos joelhos, e não vêm acompanhadas de inchaço, vermelhidão, febre ou dificuldade para andar. Elas surgem mais no fim do dia ou à noite e melhoram com repouso, massagem e, às vezes, um banho morno.

👉 É importante saber:

- Essas dores são benignas e tendem a desaparecer com o tempo.
- Mas se vierem acompanhadas de outros sintomas (febre, inchaço, dificuldade para caminhar ou dor muito intensa), é fundamental procurar o pediatra para investigar outras causas.

✅ Massagens leves, alongamentos e compressas mornas costumam ajudar bastante.

E, claro, carinho e acolhimento fazem toda a diferença nessas horas!

27/05/2025

Limpar a orelha das crianças é um cuidado importante, mas que precisa ser feito com atenção e da forma correta para evitar lesões e desconfortos.

🔸 Primeira regra: nada de hastes flexíveis dentro do ouvido!

O cotonete pode parecer inofensivo, mas usá-lo dentro do canal auditivo pode empurrar a cera para dentro, causar ferimentos e até perfurar o tímpano. A cera (ou cerume) tem função protetora e geralmente se elimina sozinha.

🔸 Então, como fazer a higiene da orelha?

A limpeza deve ser apenas na parte externa. Após o banho, com uma fralda de pano limpa, gaze ou toalhinha macia, você pode secar suavemente atrás da orelha e na parte visível da orelha (pavilhão auricular), sem nunca forçar ou introduzir nada no canal.

🔸 E quando tem muita cera?

Se você notar excesso de cera visível ou seu filho reclamar de dor, coceira frequente ou dificuldade para ouvir, o ideal é procurar o pediatra. Só o profissional poderá avaliar se há acúmulo e, se necessário, fazer a remoção de forma segura.

👉 A higiene correta evita problemas e mantém a proteção natural do ouvido.

Mais importante do que “tirar toda a cera” é respeitar os limites do corpo e manter uma rotina de cuidado gentil e segura.

Se tiver dúvidas, fale com o pediatra de confiança.

23/05/2025

Essas duas situações costumam causar choro, desconforto e bastante preocupação, mas são diferentes em origem, sintomas e duração.

🔹 Disquesia do lactente

- Acontece quando o bebê ainda está aprendendo a coordenar os músculos para evacuar.
- O bebê faz força, chora, f**a vermelho, parece sentir dor… mas no final, elimina fezes moles ou pastosas (não são ressecadas!).
- O desconforto dura alguns minutos e passa logo depois da evacuação.
- É comum nos primeiros 3 meses e melhora com o tempo, sem necessidade de tratamento.

🔹 Cólica do bebê

- Relacionada à adaptação do sistema digestivo nos primeiros meses de vida.
- O bebê chora muito, geralmente no fim da tarde ou à noite, mesmo depois de mamar e estar com fralda limpa.
- Pode encolher as perninhas, arquear o corpo, soltar gases… e o desconforto não passa imediatamente, mesmo com a evacuação.
- A duração costuma ser maior (às vezes horas) e o bebê não se alivia logo após o cocô.

⚠️ A disquesia e a cólica são condições diferentes da constipação (quando as fezes estão duras, ressecadas e difíceis de sair).

❗Se tiver dúvidas ou se os sintomas forem persistentes, sempre converse com o pediatra para garantir que está tudo bem com seu bebê.

13/05/2025

O bebê conforto é uma ferramenta importante de segurança no transporte do bebê, mas é essencial entender que **ele não foi feito para ser usado como local de descanso por longos períodos**.

Sabemos que muitas famílias enfrentam dificuldades em relação ao sono do bebê e é tentador vê-lo dormir tão tranquilamente após um trajeto de carro, mas devemos f**ar atentos.

Quando o bebê dorme por muito tempo no bebê conforto ou até mesmo no carrinho, a posição em que ele f**a pode comprometer a respiração e a postura. A inclinação do encosto e o encaixe do corpinho ainda imaturo podem aumentar o risco de dificuldades respiratórias, especialmente em recém-nascidos e bebês pequenos, e dificultar que os pais identifiquem qualquer sinal suspeito.

Por isso, **sempre que possível, o ideal é deixar o bebê deitado em uma superfície plana, firme e segura, de barriga para cima**, como no berço, no moisés ou em um colchonete adequado. Esse cuidado favorece uma respiração mais tranquila e o desenvolvimento adequado da coluna.

E lembre-se: **se for usar o carrinho ou o bebê conforto, para evitar acidentes, o cinto de segurança deve estar sempre afivelado**, mesmo que o bebê esteja dormindo.

O carrinho e bebê conforto são seguros para transporte e para uso rápido, mas não substituem o lugar certo para o sono do bebê.

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Rua Sete De Setembro, 832 Centro
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79330030

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