23/04/2025
O que dizem sobre você…
e o que você passa a acreditar sobre si mesma.
Às vezes, não é o que nos dizem que mais machuca.
É o que, aos poucos, a gente começa a acreditar depois.
Na Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), chamamos isso de crenças centrais — ideias profundas que vamos formando sobre quem somos, o mundo e os outros.
Essas crenças não surgem de um único momento.
Elas se constroem aos poucos, em experiências repetidas,
em situações marcantes...
Muitas vezes, nascem ainda na infância, nas relações mais significativas —
quando estamos começando a entender o que é amor, valor, pertencimento.
Através dessas vivências, vamos internalizando a forma como interpretamos as situações.
Por exemplo:
se sou sempre cobrada (excessivamente), exigida a ser a melhor, criticada diante dos outros, se nada do que eu faço está bom...
talvez eu comece a acreditar que “não sou boa o suficiente” ou “sou incapaz”.
E, mesmo sem perceber, seguimos a vida olhando por essas lentes —
como se fossem óculos invisíveis, moldando a forma como enxergamos tudo. Inclusive a nós mesmas.
E sabe o que é curioso? A crença é enraizada, mas nem sempre é fácil de identificar.
Muitas vezes, ela age de forma automática, surgindo através dos pensamentos —
são sussurros leves, mas com muita força.
E, aos poucos... viram a forma como a gente se enxerga.
💭 Que frases você tem repetido pra si mesma?
Ressignificar essas crenças não é simples.
Afinal, muitas delas foram construídas ao longo de toda uma vida.
Mas é possível. Com consciência, cuidado e apoio profissional.
Porque nem tudo o que ecoa dentro de nós precisa continuar fazendo parte.
✨ Um lembrete gentil: você não é o que disseram.
Você pode escolher, agora, no que acreditar.
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