03/05/2022
🎈Sabe aquele companheiro que muitas crianças tem e que se torna inseparável? Um paninho, um brinquedo, ursinho de pelúcia, a chupeta, um pedaço de tecido, até mesmo uma parte do corpo...
Esses são os chamados objetos transicionais (termo criado pelo pediatra e psicanalista Donald winnicot) que podem ganhar grande importância durante certo período do desenvolvimento da criança.
🎈A relação mãe/ bebê é um elo de muito carinho, afeto e dependência. Sendo muito difícil para o bebê os momentos em que a mãe tem que se ausentar.
🎈É nesse período (geralmente a partir do 4° mês) que os objetos podem adquirir a função de suprir a ausência dessa mãe. A criança busca com isso amenizar o sofrimento, as angústias e medos que essa separação gera.
🎈Outro momento em que é comum perceber e que se pode observar a presença desses objetos é no início da vida escolar, no período de adaptação. Muitos pequenos levam seu paninho, seu boneco, etc. Buscando sentir através desses objetos menos desconforto e mais segurança, sobretudo nesses momentos em que está longe da mãe.
🎈É um recurso da criança que ela tende a deixar de forma espontânea, não é regra, mas geralmente até os 5 anos.
❗️IMPORTANTE❗️
-Não proiba a criança de ter esse objeto.
-Não coloque fora ou esconda sem que a criança esteja ciente e de acordo.
-Não lave o objeto, somente se muito necessário e por questões de higiene, afinal as crianças pequenas levam tudo á boca.
-Não julgue, faça piadas ou critique a criança, lembre-se, este objeto está cumprindo um papel transitório, mas muito importante para o desenvolvimento, ajudando muitas vezes no manejo das emoções.
-Nem todas as crianças terão esse objeto e está tudo bem😊. Não force.
Claro que como tudo nessa vida, o excesso é sempre danoso, se perceber que as relações sociais estão sendo afetadas pelo apego excessivo é hora de intervir. (mas isso f**a para outro post, ok!?😉).