26/01/2025
Fonte: Exame
Os números não mentem: cerca de 30% dos divórcios registrados no Brasil ocorrem entre pessoas acima de 50 anos, segundo as Estatísticas do Registro Civil do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Há pouco mais de uma década, esse índice era de menos de 10%. O fenômeno, conhecido como "divórcio cinza" ou "grey divorce", vem ganhando força, especialmente entre casais de longa data que decidem encerrar o relacionamento em busca de novos propósitos e experiências.
Ainda que seja uma tendência ativa, sobretudo entre as mulheres mais velhas, o divórcio em geral têm mostrado um aumento significativo nos últimos anos, conforme revela o IBGE.
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O 'divórcio cinza' está em alta
A tendência vem mudando ao longo dos anos motivada por mais independência — emocional e financeira — das mulheres, em especial as mais velhas. Especialistas apontam que a maior expectativa de vida, associada à aposentadoria e ao empoderamento feminino, é uma das razões por do aumento dos "divórcios cinzas". A ideia de permanecer em um casamento "morno" deixou de ser uma obrigação social, e uma separação matrimonial já não carrega mais o estigma de décadas atrás.
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Outra tendência marcante é o aumento da guarda compartilhada em casos de divórcios com filhos menores. Em 2014, apenas 7,5% dos casos optavam por esse modelo, enquanto em 2022 o número subiu para 37,8%. Em contrapartida, a guarda exclusiva pela mãe diminuiu de 85% para 50,3% no mesmo período, refletindo uma maior divisão de responsabilidades entre os pais.
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Lembre-se: resolver o divórcio, guarda e partilha por acordo é mais rápido, mas barato e com menor impacto emocional para família.