
22/07/2025
Na Constelação Familiar, aprendemos que o amor, por si só, não basta para curar. É preciso que ele siga a ordem natural do sistema familiar: pais acima, filhos abaixo; o que veio antes é honrado por quem veio depois. Quando essa ordem é respeitada, o amor ganha força, direção e poder de cura.
Muitas vezes, por amor cego, filhos tentam carregar dores dos pais, se colocam como parceiros emocionais ou tentam “salvar” alguém da família. Mas esse movimento, apesar de parecer nobre, gera desequilíbrio. O amor, fora da ordem, adoece.
Quando devolvemos aos pais o que é deles, quando deixamos que cada um assuma seu próprio destino e nos colocamos no nosso verdadeiro lugar, o amor pode finalmente fluir livre, leve e com consciência. E nesse fluxo, a cura acontece — não como um esforço, mas como uma consequência natural da ordem restaurada.