30/08/2025
A AUTONOMIA BASEADA EM INFORMAÇÃO SALVA VIDAS!
Eu reforço que toda mulher tem o direito de escolher a via de parto — mas acredito que essa decisão precisa estar fundamentada em informações corretas, orientação médica de qualidade e um pré-natal bem estruturado, e não em medos ou mitos.
O Projeto de Lei 553/2025, que propõe garantir o direito de escolha da via de parto, traz uma preocupação legítima: sem investimento em educação em saúde, humanização do parto e fortalecimento do pré-natal, corremos o risco de ampliar ainda mais a epidemia de cesarianas — e com ela, o aumento das complicações graves, como:
▪︎ Placenta prévia
▪︎ Acretismo placentário
▪︎ Rotura uterina
▪︎ Infertilidade
▪︎ Hemorragias graves e até histerectomia
Vejo diariamente que a banalização da cesariana tem um preço alto, pago com dor, traumas, sequelas físicas e emocionais, além de gerar impacto direto na saúde pública e nas taxas de mortalidade materna.
Eu defendo a autonomia da mulher, mas com informação, assistência pré-natal de excelência e políticas públicas que priorizem o cuidado integral, não a medicalização indiscriminada.
Escolher é um direito.
Cesariana sem indicação é um risco.
Cuidar da saúde materna é responsabilidade de todos.