
04/09/2025
Colocar a criança na cama parece simples, mas, para muitas famílias, a hora do sono é um verdadeiro desafio, principalmente quando falamos de crianças no espectro autista.
Estudos indicam que até 80% das crianças com TEA apresentam algum tipo de distúrbio do sono. Isso acontece por diversos motivos: alterações na produção de melatonina, hipersensibilidade a luzes, sons, texturas ou cheiros, dificuldade em entender pistas sociais que sinalizam a hora de dormir e rotinas desorganizadas.
Quando o sono não é reparador, não é só a noite que f**a difícil, o dia inteiro da criança e da família sofre consequências reais. Crianças com sono insuficiente podem ter até 4 vezes mais chance de apresentar irritabilidade, crises frequentes e dificuldade de atenção, além de reduzir a assimilação das terapias.
A boa notícia é que é possível melhorar a qualidade do sono com estratégias simples:
- Criar um ritual consistente, com sinais claros de que é hora de dormir.
- Adaptar o ambiente para reduzir estímulos sensoriais, como luz, barulho e texturas.
- Estabelecer rotinas familiares saudáveis, já que a criança imita os comportamentos.
- Quando necessário, buscar orientação médica especializada para avaliar o uso de melatonina.
Um sono reparador amplia as conquistas diárias, fortalece o aprendizado e transforma o comportamento das crianças no espectro, assim como a rotina de quem cuida delas.
Salve este post para revisar as orientações sempre que precisar, compartilhe com outros pais e profissionais que lidam com o TEA, e comente se quiser mais dicas sobre sono.