11/03/2021
POR TRÁS DE TODA MULHER GUERREIRA, EXISTE A FALTA DO PAI!
VEM CONSTELAR!!!🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟
MULHERES GUERREIRAS,
um termo muito usado atualmente para identif**ar mulheres que "lutam" para sobreviver, em todas as áreas de suas vidas. E que (muitas das vezes) é levantada com orgulho essa bandeira para designar as suas lutas diárias, como uma autossuficiência de que pode se virar sozinha na vida.
Existe uma parte em todos nós que é muito mais profunda do que podemos imaginar. LÁ CONTÉM UM MANANCIAL DE INFORMAÇÕES QUE, SEM PERCEBERMOS, REGEM NOSSAS VIDAS DE FORMA INCONSCIENTE, EM UM NÍVEL MUITO PROFUNDO DA NOSSA ALMA.
QUANDO UMA MENINA NÃO RECEBE CONSCENTIMENTO DA SUA MÃE PARA TOMAR SEU PAI NO CORAÇÃO, ela precisa suprir o que lhe falta. Assim desenvolve suas características masculinas, buscando ocupar o espaço vazio que sente e que tem.
Essa é aquela mulher que não precisa de ajuda. Diz que dá conta de tudo sozinha. Olha para sua história e diz que não precisa de homem para nada e muitas vezes quando está em um relacionamento, trata seu parceiro como filho, pois não tem a referência de como é ter um homem ao seu lado.
Existem mulheres que chegam ao ponto extremo de dizer que geraram seus filhos sozinhas, que esses filhos não tem pai. Outras dizem que só tiveram relação para engravidar e quando se viram grávidas, mandaram o homem embora dizendo que o filho em seu ventre era só dela.
Essa mulher não consegue se entregar por completo a um relacionamento porque tem um movimento interrompido em direção à seu pai. Possuem um medo profundo de serem traídas e abandonadas, então preferem seguir sozinhas no seu mundo controlador e absoluto.
Atraem parceiros passivos, exatamente para como sua mãe, poder inconscientemente continuar criticando o seu pai.
Essa mulher se considera muito poderosa, chegando a achar que pode ter o controle de tudo. Tem muita dificuldade em aceitar que errou, possui características de autoritarismo, é mandona, orgulhosa, têm respostas para tudo, tem tendências ao nervosismo e pode ter uma língua muito afiada, não se importando se vai machucar quem está ao seu lado. Em casos mais sérios, manipula quem está próximo (familiares, amigos) para que todos façam sua vontade. O céu é o limite para ela e se sente dona do mundo.
Seguir sozinha é muito mais fácil, pois tudo tem que ser do seu jeito (sempre, pois tem dificuldade em aceitar que outras pessoas também podem ter ideias criativas) e no seu tempo.
Contudo, essa mulher também se sente desamparada e exausta, pois tudo é guerra para ela. Não pára de lutar. E existe lá no fundo um vazio... UM VAZIO DO PAI AUSENTE NO SEU CORAÇÃO, um vazio da sua essência feminina que foi suprimida, um vazio de si mesma.
Ela se sente cansada... muito cansada.
Essa mulher é muito presente nos dias de hoje e não por acaso. No passado, houve um tempo em que nossos ancestrais tiveram que sair para as guerras, lutas, lutar com inimigos, trabalhar longe e nossas avós, bisavós, tataravós e as que vieram antes delas precisaram dar conta sem aquele homem ao seu lado. Isso gerou um grande peso. E a dor delas está em todas nós.
Então, para se sentir completa novamente é preciso perceber que "lutar" sempre não é a melhor solução, pois esse comportamento leva à uma exaustão física, mental e emocional. Desgasta demais as relações e a si própria.
Está tudo bem se permitir ser frágil. Se permitir tomar a vida que veio do seu pai do jeito que foi. Se permitir ser pequena e necessitar de auxílio. Se permitir receber de quem está a sua volta. Permitir que essas pessoas sejam como são e façam as coisas da forma delas. Se permitir se satisfazer com a forma do outro de fazer as coisas que você faria diferente.
Assim, mesmo lentamente, avançamos com mais clareza e união.
Voltar para seu lugar de filha, neta, bisneta, tataraneta. OLHAR PARA O PASSADO DOS NOSSOS ANCESTRAIS E RECONHECER QUE ELES FIZERAM O MELHOR PARA NÓS, com o que tinham e com o que sabiam fazer naquele momento.
PASSADO É LUGAR DE REFERÊNCIA, NÃO DE RESIDÊNCIA.
A maior guerra é aquela que se trava dentro de si. A maior paz é aquela que se rende ao que é bom.
Estar disponível e aberta para o que há de feminino em si (não digo aqui sobre vaidade, roupas ou usar batom) é um caminho libertador e totalmente possível.
VEM CONSTELAR!🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟🌟