
14/02/2025
Você já parou para pensar em quantas máscaras usa diariamente? Na psicologia junguiana, chamamos essas máscaras de "persona". Ela é como um figurino cuidadosamente escolhido para o palco da vida — o que você mostra ao mundo para se encaixar, ser aceito, ou corresponder às expectativas de quem está ao seu redor.
A persona é necessária, é claro. Ela nos ajuda a navegar nas relações sociais, a desempenhar nossos papéis, seja no trabalho, na família ou em outras áreas da vida. Mas o problema começa quando acreditamos que somos apenas isso: a fachada. Quando nos perdemos tanto nesse papel que esquecemos quem somos nos bastidores.
Quem é você quando ninguém está olhando? Quando não precisa impressionar, corresponder ou desempenhar?
Muitas vezes, por trás da persona está uma sombra — tudo aquilo que você esconde, rejeita ou teme em si mesmo. Mas também está ali a sua essência mais pura, o seu Eu verdadeiro, aquele que não depende de rótulos, aprovações ou máscaras. Esse é o lado que talvez você tenha esquecido de explorar, mas que guarda respostas profundas sobre o que realmente te faz feliz, o que você ama e quem você é de fato.
Explorar quem você é além da persona é um convite para mergulhar no autoconhecimento, sair da superficialidade e encontrar a liberdade de ser você, sem precisar desempenhar um papel.
Então, me diga: quem é você quando não precisa ser ninguém?