31/01/2023
Recebo algumas mensagens sobre a maneira como me comunico aqui e como isso faz as pessoas se sentirem bem. As fotos, os vídeos, os textos que acompanham, enfim. Fico sempre muito feliz por saber como vocês recebem todas as informações que compartilho aqui.
O que vocês não sabem é que esse movimento não é algo natural. Olhar para o mundo, dialogar com esse mundo e passar isso para vocês é um exercício constante para mim e que não abro mão nunca. Vez ou outra, isso diminui devido às outras demandas e o momento em que estou na minha vida. Mas é algo que pode facilmente se perder e me deixar perdida diante da maneira como me apresento ao mundo, as pessoas e a mim mesma.
Ainda que eu não compartilhasse com vocês, a fotografia, os vídeos, as reflexões diante do vivido, tudo isso sempre me acompanhou no lugar em que realmente importa: minha vida. Dar importância a impermanência, ao lúdico, a criatividade, as cores, as distâncias e emoções que essas coisas me causam, é uma maneira de estar sempre me conectando comigo mesma e com as mudanças que causo no mundo e vice-versa.
A possibilidade de compartilhar e poder sensibilizar vocês em suas subjetividades, é algo que se amarra completamente ao meu propósito enquanto psicóloga e pessoa no mundo.
Por isso, deixo aqui uma sugestão que me faço todos os dias:
Não se acostume com o que você vê no mundo, sempre que puder se permita descobrir uma nova coisa para gostar, se intrigar, se irritar. Depois, se quiser e precisar, se permita mudar às coisas de lugar. Lembrar que na infância tudo parecia maior, não porque realmente era, mas porque você era pequeno. Se questionar bestamente se a distância de ir é a mesma de voltar.
Quando a gente da permissão para perceber a diferença no mundo, só assim a gente conseguirá ver a diferença em nós mesmos.
Boa semana para vocês!
Psicóloga Aryana Lorraynne Santos Soares
CRP 08/30724