Izabele Kutz Desenvolvimento Humano

Izabele Kutz  Desenvolvimento Humano Psicóloga pela UTPR. Especialista em Grupos Operativos pelo Centro de Estudo Psicopedagógicos de Curitiba em parceria com o CEP de Buenos Aires.

Este é um tema muito recorrente em meus atendimentos! Nem toda liderança começa com acolhimento. Às vezes, você chega pa...
24/11/2025

Este é um tema muito recorrente em meus atendimentos!
Nem toda liderança começa com acolhimento. Às vezes, você chega para liderar uma equipe e sente o clima: desconfiança, silêncio, distância.
E é fácil se perguntar: “O que eu fiz de errado?”

Mas a verdade é que confiança não nasce com o cargo. Ela é construída com o tempo. Quando a equipe não te aceita de imediato, o pior caminho é tentar provar valor pela autoridade. Porque a imposição gera mais resistência e o ciclo continua.

O caminho mais inteligente é o da curiosidade e da escuta, é dizer: “Quero entender o que é importante para vocês”, ou “O que posso fazer para que o nosso trabalho flua melhor?”.

A liderança começa quando você troca o “como me veem” por “como posso servir” e pouco a pouco, a resistência dá lugar à confiança.

Ser líder não é ser aceito de imediato é ser constante o suficiente para inspirar credibilidade.

Revisitando algumas fotos do meu (tão sonhado) intercâmbio para a África, encontrei um registro especial: uma aula de ta...
19/11/2025

Revisitando algumas fotos do meu (tão sonhado) intercâmbio para a África, encontrei um registro especial: uma aula de tambor.

Em meio ao som intenso, à energia vibrante, aos rostos pintados e à agitação ao redor, havia algo profundamente silencioso dentro de mim, um sentimento de realização e plenitude.

Essa lembrança me fez pensar em como, mesmo no barulho corporativo, existe um espaço onde o silêncio também atua: o trabalho do coach.
Muitas transformações acontecem em silêncio, entre uma reflexão e outra, entre uma pergunta e um olhar de acolhimento.

O coaching verdadeiro não se baseia em frases prontas nem em fórmulas de sucesso.
Ele se apoia em escuta, em presença e em método.
É o espaço onde alguém aprende a pensar sobre si mesmo com menos julgamento e mais curiosidade.

O papel do coach é não roubar o protagonismo da mudança, mas criar o ambiente para que ela aconteça.
E quando isso ocorre, o resultado é profundo. Porque o impacto do coaching não está em transformar o outro e sim
em ajudá-lo a encontrar novas formas de se enxergar e agir no mundo.

As grandes mudanças não fazem ruído.
Elas fazem sentido.

A criatividade não nasce do caos.Ela floresce onde há segurança.Muitos ainda acreditam que a pressão constante estimula ...
18/11/2025

A criatividade não nasce do caos.
Ela floresce onde há segurança.

Muitos ainda acreditam que a pressão constante estimula inovação, mas a neurociência mostra o contrário: um ambiente inseguro bloqueia o cérebro criativo.
Quando o medo de errar ou de ser julgado domina, o sistema nervoso entra em modo de autoproteção, e o que poderia ser ideia vira silêncio.

Criar exige vulnerabilidade.
E vulnerabilidade só aparece onde existe confiança.

A segurança psicológica é o terreno fértil da criatividade.
É quando o time sente que pode arriscar, propor, discordar e testar (sem medo de punição) que as boas ideias surgem.

Vale lembrar: antes de pedir inovação, pergunte se o seu time se sente seguro para criar.

Porque não há criatividade sem coragem e não há coragem sem segurança.

“Tá claro?”“Todo mundo entendeu?”Essas perguntas parecem simples, mas, na prática, elas não abrem espaço para o diálogo....
13/11/2025

“Tá claro?”
“Todo mundo entendeu?”

Essas perguntas parecem simples, mas, na prática, elas não abrem espaço para o diálogo.
Elas encerram.

Muitas vezes, o time até não entendeu, mas responde “sim” para evitar constrangimento, por medo de parecer desatento ou incompetente.
E é assim que a comunicação se esvazia.

Liderar com segurança emocional é transformar o “tá claro?” em perguntas que convidam à troca:
O que ficou mais desafiador para o time?
O que vocês acham que precisa de mais clareza?
Eu consegui me comunicar de forma clara?

Perguntas assim não testam conhecimento, testam conexão.
Elas mostram que o líder está disposto a ouvir e não apenas a validar.

A escuta real começa quando a fala deixa espaço para o outro existir.
E um líder que pergunta com presença constrói muito mais do que entendimento: ele constrói confiança.

Desenvolver líderes é construir pontes entre pessoas e resultados.No último fim de semana, tive a alegria de conduzir o ...
10/11/2025

Desenvolver líderes é construir pontes entre pessoas e resultados.

No último fim de semana, tive a alegria de conduzir o primeiro encontro presencial com a equipe de liderança da AAM, em Indaiatuba.
Este é o início de uma jornada composta por 4 encontros presenciais e 4 online, com o propósito de fortalecer o papel desses líderes como gestores e consolidar uma equipe de alta performance alinhada, colaborativa e humana.

Neste primeiro módulo, refletimos sobre o que faz de alguém um bom parceiro de trabalho, com base na teoria de Patrick Lencioni: humildade, proatividade e inteligência relacional.

Também discutimos os pilares de uma comunicação assertiva, entendendo que autenticidade não é sinônimo de "sincericídio", mas sim a habilidade de expressar o que é verdadeiro com responsabilidade e empatia.

Cada conversa reforçou um ponto essencial: liderar é, antes de tudo, aprender a se relacionar.
E quando há abertura, escuta e presença, o desempenho acontece como consequência.

Grata à equipe da AAM pela confiança e pela entrega neste início de jornada!

20/10/2025

O bullying não destrói apenas pessoas, ele adoece equipes inteiras e contamina culturas organizacionais.

E hoje, Dia Mundial de Combate ao Bullying, precisamos lembrar que muitas vezes, ele não aparece de forma explícita.

Está nas pequenas incivilidades do cotidiano: deixar de cumprimentar alguém, ignorar um e-mail de propósito, não colaborar, interromper falas, revirar os olhos em uma reunião.

Esses gestos, aparentemente inofensivos, vão se acumulando e minando a confiança, transformando o ambiente em um espaço tenso, defensivo e improdutivo.

Por isso, é papel da liderança estar atenta, com humildade e presença, a essas sutilezas.
Modelar o respeito é uma escolha diária.
E não basta justificar com “falta de tempo” ou “sobrecarga”.

Pequenos gestos também constroem culturas, para o bem ou para o mal.
E a segurança psicológica começa justamente quando as pequenas faltas deixam de ser normalizadas.

10/10/2025

O estresse faz parte da vida, o problema é quando ele deixa de ser passageiro e vira rotina.

Quando não temos pausas, espaço para respirar ou tempo de recuperação, o corpo e a mente começam a cobrar.
É aí que o estresse crônico se transforma em exaustão, burnout, ansiedade ou depressão.

Um líder socialmente inteligente entende isso.
Ele ajuda as pessoas a conter e a se recuperar de seus sofrimentos emocionais e essa é uma das formas mais poderosas de prevenir adoecimento e sustentar performance.

Cuidar do outro também é competência de liderança.

Durante muito tempo, fomos ensinados a buscar “equilíbrio” entre vida pessoal e profissional.Mas equilíbrio pressupõe di...
08/10/2025

Durante muito tempo, fomos ensinados a buscar “equilíbrio” entre vida pessoal e profissional.
Mas equilíbrio pressupõe divisão. E a vida não se divide, ela se integra.

A verdade é que essas duas dimensões se alimentam. O que vivemos fora do trabalho afeta o que entregamos dentro dele e vice-versa.
Por isso, mais do que equilíbrio, o que precisamos é harmonia.

Harmonia é fluidez.
É entender que há fases em que o trabalho pede mais, e outras em que a vida pessoal precisa de espaço. Sem culpa!
Uma pesquisa da Randstad aponta que 81% dos brasileiros buscam mais integração entre vida e trabalho. E que ambientes que promovem essa harmonia registram menor estresse, mais engajamento e mais criatividade.

Não é sobre separar o profissional do pessoal.
É sobre viver de forma coerente com quem somos em todos os contextos.

Equilíbrio é estático. Harmonia é viva.
E é nesse movimento que a vida e o trabalho fazem mais sentido.

Faz sentido para você?

"Não acredite que aquele que busca confortá-lo vive sem problemas entre as palavras simples e calmas que às vezes fazem ...
26/09/2025

"Não acredite que aquele que busca confortá-lo vive sem problemas entre as palavras simples e calmas que às vezes fazem bem a você. Sua vida tem muita dificuldade e tristeza... se fosse diferente, ele nunca teria sido capaz de encontrar essas palavras."
Um poema de Rainer Rilke, citado por Marsha M. Linehan em Construindo uma vida que vale a pena.

Esse trecho me lembra que a escuta verdadeira nasce da experiência de atravessar nossas próprias dores.
Não existe fala acolhedora que não tenha sido antes lapidada por silêncios, quedas e recomeços.

No ambiente de trabalho, isso é um convite para que líderes reconheçam sua humanidade.
Não é a ausência de dificuldades que nos torna fortes, mas o quanto aprendemos com elas.

Quando falamos sobre saúde mental no trabalho, não estamos tratando de um tema distante, estamos falando de pessoas reai...
23/09/2025

Quando falamos sobre saúde mental no trabalho, não estamos tratando de um tema distante, estamos falando de pessoas reais, com histórias reais.

Após ministrar uma palestra sobre Primeiros socorros emocionais, recebi esse lindo relato. Esse depoimento nos lembra que ambientes corporativos podem, e devem, ser espaços de acolhimento, prevenção e suporte mútuo.

Cada passo nessa direção faz diferença para salvar dias, carreiras e vidas!

Não é raro que eu atenda lideranças queixando-se do alto turnover! Ambientes de trabalho que não priorizam saúde mental ...
19/09/2025

Não é raro que eu atenda lideranças queixando-se do alto turnover!

Ambientes de trabalho que não priorizam saúde mental tendem a gerar estresse crônico e burnout, que levam ao afastamento e à busca por novos empregos.
Instaurando um clima de desconfiança (quando não há segurança psicológica para falar sobre dificuldades) além do desalinhamento de expectativas, que fragiliza vínculos de pertencimento.

Eu já trouxe esse dados algumas vezes, mas volto a ressaltar, no Brasil, dados do Ministério da Previdência mostram que em 2024 foram concedidos 472 mil afastamentos por transtornos mentais, um recorde histórico.

Todos esses números se conectam diretamente ao turnover elevado:
Profissionais sobrecarregados emocionalmente tendem a buscar empresas que ofereçam mais equilíbrio.
Líderes que não sabem lidar com vulnerabilidade criam ambientes de medo e silêncio.
Falta de políticas de cuidado gera perda de talentos estratégicos e enfraquece a cultura.

Mas então, o que líderes e empresas podem fazer?

Investir em segurança psicológica, criar espaço para que os erros sejam vistos como aprendizado e não ocorra medo de punição.
Implementar check-ins de bem-estar, reuniões rápidas que monitorem o clima emocional.
Oferecer programas de apoio, coaching, terapia subsidiada, quem sabe ter uma brigada de saúde mental e treinamentos neste assunto.

É preciso treinar líderes para que saibam reconhecer sinais de exaustão e agir preventivamente.

Turnover não é apenas sobre custos financeiros. É também sobre o custo humano de ambientes que não cuidam da saúde emocional de seus times.

Rotatividade alta não é destino. É sinal de que está na hora de cuidar da base: a saúde mental no trabalho.

Artigo completo: https://www.linkedin.com/pulse/quiet-cracking-desconex%25C3%25A3o-do-profissional-que-coloca-em-wainstock-mhq9f/
Crédito ao autor: Mauro Wainstock


Muito se fala sobre segurança psicológica, mas muitos líderes ainda acreditam que é um conceito abstrato.Na prática, ela...
16/09/2025

Muito se fala sobre segurança psicológica, mas muitos líderes ainda acreditam que é um conceito abstrato.
Na prática, ela começa em ações simples, consistentes e visíveis.

Separei aqui 3 práticas que você pode colocar em uso já nesta semana:

1. Comece reuniões com check-in emocional
Uma pergunta rápida como “como você chega hoje?” abre espaço para vulnerabilidade e fortalece confiança no time.

2. Transforme erros em aprendizado coletivo
Faça pós-mortem sem culpados. O foco deve estar no que pode ser melhorado no processo, não em quem errou.

3. Garanta voz a todos nas discussões
Defina turnos de fala ou peça que cada membro traga ao menos uma contribuição.
Isso evita que apenas as vozes mais fortes conduzam a conversa.

Essas práticas parecem pequenas, mas o impacto é enorme: mais engajamento, inovação e colaboração real.

Segurança psicológica não é discurso. É rotina.
Aplica e depois volte para me contar como foi!

Endereço

Curitiba, PR

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