07/07/2025
Uma pesquisa recente apontou que 22% dos brasileiros, principalmente jovens de até 29 anos das classes C, D e E, consomem energéticos fora de casa, adquirindo o produto em locais como supermercados, adegas e com vendedores ambulantes. O consumo excessivo preocupa especialistas, especialmente pela associação frequente com bebidas alcoólicas, o que potencializa os riscos à saúde.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, a alta concentração de cafeína presente nos energéticos pode provocar palpitações, picos de pressão arterial, arritmias e, em casos mais graves, quadros como a fibrilação atrial, que podem evoluir para tromboses ou AVC. Embora regulamentados pela Anvisa, com limites de ingredientes e orientações nos rótulos, o consumo excessivo continua sendo um desafio de saúde pública.
👉 Importante para a prática clínica: Ao atender pacientes jovens com queixas cardiovasculares agudas, considerar o histórico de consumo de energéticos como um dos fatores a serem investigados.
FONTE: Fantástico