Júlio, o psicólogo

Júlio, o psicólogo Psicologia, ciência e amor.

Após quase 10 anos de clínica atendendo algumas centenas de pessoas e acompanhando seus padrões e progressos eu acredito...
15/10/2024

Após quase 10 anos de clínica atendendo algumas centenas de pessoas e acompanhando seus padrões e progressos eu acredito que essas 7 características dão desenvolvidas em pessoas que progridem na terapia.

Essas características formam aquilo que na Terapia do Esquema nós chamamos de Modo Adulto Saudável.

O modo adulto saudável tem ferramentas para lidar com situações desafiadoras e em especial a ativação dos esquemas iniciais desadaptativos do paciente.

Você reconhece esses padrões saudáveis em si mesmo? Quais outros você considera que também fazem parte de um funcionamento saudável?

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01/08/2024

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Mais um dos projetos de 2022-2023 que vem a luz em 2024. Trabalho com o grandes  e  nesse capítulo numa obra tão importa...
02/07/2024

Mais um dos projetos de 2022-2023 que vem a luz em 2024. Trabalho com o grandes e nesse capítulo numa obra tão importante que ganhou essa atualização esse ano.

Que venham mais trabalhos como esse que aproximem novos terapeutas da Terapia do Esquema.

Quando nos criticamos constantemente, criamos um ciclo de autossabotagem. A gentileza que oferecemos aos outros não se r...
19/06/2024

Quando nos criticamos constantemente, criamos um ciclo de autossabotagem. A gentileza que oferecemos aos outros não se reflete em nossa autoimagem, e isso cria uma cisão interna que nos afasta de nossa própria humanidade, resultando em isolamento emocional. A autocompaixao, por sua vez, funciona como um integrador emocional.

Quando aceitamos nossas imperfeições com a mesma benevolência que mostramos aos outros, rompemos com os padrões de autocrítica que alimentam a alienação. Isso cultiva um senso de conexão e empatia que começa dentro de nós e naturalmente se estende para nossas relações com os outros. Assim, a cura e o crescimento emocional dependem dessa harmonização entre nossa relação interna e externa.

A autocompaixão se torna, então, um ato revolucionário de inclusão e pertencimento, permitindo que nos conectemos genuinamente com nós mesmos e com o mundo ao nosso redor.

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18/06/2024

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Ontem eu fiz a maior apresentação da minha carreira, talvez para umas 300 pessoas. Psicólogos, psiquiatras, pesquisadore...
18/04/2024

Ontem eu fiz a maior apresentação da minha carreira, talvez para umas 300 pessoas. Psicólogos, psiquiatras, pesquisadores e clínicos. Falei sobre a Terapia do Esquema para pacientes com depressão persistente. Foi curioso pensar em como, apesar de ter brincado sobre isso nos stories, eu me sentia muito eufórico para realizar a apresentação. E não ansioso para evitá-la. Eu queria estar ali, eu queria muito falar sobre o que falei, talvez queria mais tempo, mas fazia sentido pros meus valores estar ali fazendo isso.

O meu adulto saudável me pegou pela mão e me levou ali até naquele dia, me lembrando o quanto nós construímos esse caminho ao longo de mais de uma década. O quanto falar sobre psicologia e ajudar pessoas e ajudarem pessoas faz 100% de sentido pra vida que eu quero viver.

E eu sinto que ainda estou no começo desse caminho, aprendendo e evoluindo. Mas sempre aceitando a minha vulnerabilidade e compartilhando ela com vocês, meus amigos do instagram.

Onde será que iremos chegar? Vamos descobrir.

Um dos conceitos da psicologia que eu mais gosto de pensar sobre e “Aceitação”. Só o fato dessa palavra poder ser entend...
27/03/2024

Um dos conceitos da psicologia que eu mais gosto de pensar sobre e “Aceitação”. Só o fato dessa palavra poder ser entendida de formas tão diferentes, já é algo curioso. O livro que abriu muito sobre esse conceito pra mim foi o Aceitação Radical da Tara Brach, até antes de estudos mais específicos sobre ACT.

Para Brach, a aceitação não significa passividade ou resignação diante das circunstâncias da vida. Em vez disso, trata-se de reconhecer e acolher plenamente a realidade presente, independentemente de quão desafiadora ela possa ser. Isso inclui aceitar não apenas as situações externas, mas também as nossas emoções, pensamentos e sensações internas.

Acho que vale mais posts só sobre isso, né?

Foto do dia da defesa do meu mestrado. As mãozinhas no ar dão um tom bacana pra essa foto, né? ☺️Bom, depois de apresent...
18/03/2024

Foto do dia da defesa do meu mestrado. As mãozinhas no ar dão um tom bacana pra essa foto, né? ☺️

Bom, depois de apresentar os dados eu ainda tive a ousadia de propor um modelo explicativo pra depressão persistente dentro de uma conceitualização esquemática nessa amostra de indivíduos brasileiros. Foi ousado porque acaba sendo uma leitura dos dados junto da experiência clínica.

Eu quero muito poder contar mais sobre ele por aqui, pois, de verdade, não é porque é o meu trabalho, mas eu acredito que tem insights bem legais dessa minha coleta. Insights para além da clínica. Eu consegui coletar uma amostra composta por pessoas de diversas regiões do país e de várias camadas sociais diferentes, o que permitiu algumas interpretações bem ricas. Além do modelo que propus ao final, que, é claro, depende de mais validação e aprimoramento.

Estou escrevendo o segundo e principal artigo fruto do mestrado, espero poder dar mais noticias sobre esses resultados conforme essas etapas forem avançando. Sei que muitas pessoas que participaram da coleta me seguem aqui, então, meu muito obrigado a vocês novamente. Prometo que farei de tudo para que a sua participação alcance e ajude, mesmo que como um tijolinho, na construção de conhecimento que melhore a vida das pessoas.

💡Você tem claro o que é importante no processo de conceitualizar um caso?
15/03/2024

💡Você tem claro o que é importante no processo de conceitualizar um caso?

📝 Uma pandemia, um mestrado e diversos desafios pessoais marcaram os últimos quase 4 anos desde a última vez que me dedi...
22/02/2024

📝 Uma pandemia, um mestrado e diversos desafios pessoais marcaram os últimos quase 4 anos desde a última vez que me dediquei ao Instagram como uma ferramenta de trabalho diário.


Lembra quando eu estava presente aqui todos os dias, compartilhando histórias e reflexões sobre meus devaneios teóricos acerca da terapia? Saudades, não é mesmo?


Foi fundamental para mim reconhecer que, nos últimos anos, não seria possível manter essa frequência, pois precisava direcionar atenção para minha vida pessoal, que demandava cuidados, e priorizar um grande desafio na minha vida profissional: o mestrado. Essa decisão se mostrou crucial para o meu desenvolvimento ao longo desses 4 anos.

Não acredito em viver uma vida que não faça sentido, apenas sobrecarregando-me com tarefas a todo custo. Estou aqui porque é agradável, porque é valioso trocar e compartilhar conhecimento, comprometido em ser uma pessoa real e imperfeita diante de vocês. Afinal, todos somos assim, não é?

Hoje percebo-me como um terapeuta cada vez mais capacitado para atender meus pacientes, entendendo que a prioridade máxima na minha carreira será sempre a prática clínica terapêutica, pois é ela que dá sentido a todo o restante.

Dessa forma, quero compartilhar com vocês aqui o meu carinho e interesse inesgotável em ser terapeuta. Sendo real e imperfeito, mas sempre com amor e curiosidade genuína.

Insights, reflexões, provocações, dúvidas, percalços e muita troca, muita troca mesmo. ❣


Se são as relações que transformam, o que será que poderemos construir juntos aqui? 🤓
     

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