22/01/2025
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📍 Disfunção que afeta o Nervo Facial de forma aguda, atingindo um ou os dois lados da face. Pode afetar tanto cães, quanto gatos, é uma alteração neurológica semelhante à Paralisia de Bell, que afeta os humanos. É mais comum acometer animais com mais de 5 anos de idade e se caracteriza principalmente pelo surgimento de paresia na região da orelha, pálpebras, narina e lábios. Pode surgir de forma idiopática ou secundária a outras doenças sistêmicas.
📍 O paciente pode apresentar os seguintes sinais clínicos: orelha caída, paralisia nos cantos da boca e com isso, ocorre acúmulo e saída de água, comida e até mesmo saliva da boca, no lado afetado; diminuição ou ausência do reflexo palpebral e da resposta de ameaça, o que leva a uma interrupção dê impulsos nervosos que estimulam as glândulas lacrimais a produzir a lágrima, sem piscar o paciente não consegue lubrificar o olho, gerando um ressecamento e predispõe ao aparecimento de lesões, como úlceras de córnea; de forma rara, podem surgir sinais clínicos de disfunção vestibular.
📍 O diagnóstico é baseado no histórico do paciente, sinais clínicos e alterações observadas no exame físico e neurológico do paciente. É necessário a realização de exames com o intuito de investigar doenças sistêmicas que possam causar tal alteração, dentre as possibilidades estão neoplasias intracranianas, alterações endócrinas (principalmente hipotireoidismo), otite média ou interna, disfunções agudas do sistema nervoso central ,entre outras.
📍Não há um tratamento específico para a paralisia, e sim tratar a sua causa. Deve-se também fazer o tratamento sintomático, ou seja, trata cada sinal conforme vão surgindo. Como exemplo temos o tratamento do ressecamento ocular e úlcera de córnea, com colírios específicos para lubrificar e auxiliar na cicatrização da córnea.
📍O prognóstico é reservado com relação a recuperação total da função do nervo facial.
𝗠𝗮𝗿𝗾𝘂𝗲 𝗨𝗺𝗮 𝗖𝗼𝗻𝘀𝘂𝗹𝘁𝗮
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