Carolina Werner / psi e mãe

Carolina Werner / psi e mãe Psicologia, Maternidade e Educação
Agenda aberta para atendimentos online
Mãe feliz, filhos felizes Psicóloga e pedagoga, com formação em Psicopedagogia.

Dez anos de experiência em atendimento clínico como psicopedagoga e orientadora parental. Oito anos de experiência como professora em cursos de pós graduação na área da educação e 17 anos de experiência em diferentes posições no ambiente escolar.

Consegui levantar, sair do carro e dar uns passinhos.Trouxeram uma cadeira de rodas… mas não dava.O corpo pedia outro ap...
20/06/2025

Consegui levantar, sair do carro e dar uns passinhos.
Trouxeram uma cadeira de rodas… mas não dava.
O corpo pedia outro apoio.
Trouxeram uma maca.
Eu me deitei.
E assim que encostei as costas…
uma última contração, uma última entrega… e Belinha nasceu.
Eu mal podia acreditar… Ela chegou!
Forte, no tempo exato.
Com a pressa da vida e a paz de quem já sabia o caminho.
Nasceu no hospital — para alívio do papai. 😂
Mas quase no carro, quase na calçada…
Como se quisesse nos lembrar que o milagre não tem cenário.
Ele só precisa de fé.
3,600kg de pura promessa.
53 centímetros de céu.
Às 4:39 da manhã, do dia 5 de junho de 2025.
Foi tão rápido, tão intenso, tão divino…
Não temos fotos.
A doula chegou apenas meia hora depois.
A médica? Eu nem soube quem estava de plantão.
Mas Deus…
ah, Deus chegou antes de todo mundo.
Ele esteve comigo no chão do quarto.
No chuveiro.
Na madrugada.
Na dor.
Na coragem.
No amor.
Ele nos carregou no colo.
Cuidou de cada detalhe.
Nos entregou Bella.
Nos entregou a si mesmo.
Mais uma vez.
Para sempre, obrigada, meu Deus.
Por tua bondade que não falha.
Por tua presença que não abandona.
Por tua promessa que se cumpre — mesmo quando tudo parece impossível.

God is good… All the time! All the time… God is good! 💝🌸🙏

Entrei no carro, mas os puxos começaram antes mesmo de eu sentar.O corpo sabia. Estava pronto.Era intenso, instintivo, i...
20/06/2025

Entrei no carro, mas os puxos começaram antes mesmo de eu sentar.
O corpo sabia. Estava pronto.
Era intenso, instintivo, incontrolável.
Pedi ao .rocha que colocasse a playlist.
As meninas estavam em silêncio no banco de trás.
Só me lembro da Lívia dizendo, com os olhos fixos em mim:
“Mãe… vendo você rezar agora, nesse momento, eu não tenho dúvidas do quanto você ama Jesus.”
Aquilo atravessou minha alma.
As contrações vinham, fortes e ritmadas.
E com elas, os puxos.
Com a mão, eu sentia a cabecinha da Belinha — ela vinha e voltava.
Era real. Era agora.
O Edervan acelerou. 20 minutos viraram menos de 15.
Mas, no desespero de chegar, entrou pela emergência errada. 😂
Eu percebi… E durante a contração, no meio do puxo…
Eu comecei a explicar para ele como encontrar a entrada da maternidade 😂.
Chegamos.
Nossa amiga nos esperava e tirou as meninas do carro em um piscar de olhos.
Enquanto isso, eu estava em mais uma contração.
Aquela… A do círculo de fogo.
O ardor sagrado que anuncia a chegada.
O Edervan correu e chamou ajuda.
De repente, várias enfermeiras surgiram, como numa cena de Grey’s Anatomy😂.
Uma delas se abaixou, olhou pra mim e disse:
“Ela está coroando! Você quer deixar o bebê nascer aqui mesmo ou prefere entrar?”
O Edervan, sem esperar , respondeu:
“Por favor, levem ela pro hospital. Ela merece isso.”
(E ele também, depois de toda aquela corrida. 😂)

3h45 da manhã.Mandei uma mensagem para a doula.Enviei o print das contrações.Ela não acreditou que era eu mesma falando ...
20/06/2025

3h45 da manhã.
Mandei uma mensagem para a doula.
Enviei o print das contrações.
Ela não acreditou que era eu mesma falando com ela naquele ritmo de contrações 😅
Combinamos de nos encontrar no hospital em uma hora e meia, porque antes disso a gente precisava levar as meninas para a casa da nossa amiga.
Acordei o .rocha . Pedi massagem para aliviar a dor (a gente tinha treinado dessa vez 😅). Estava no meio de uma contração. Ele pressionou meu quadril com as pernas enquanto pegava o celular para ligar para a nossa amiga. Ele ligou para a nossa amiga e disse que chegaríamos em meia hora.
Mais uma contração. Mais uma massagem.
E então… o medo chegou. Eu que estava tão tranquila, me vi angustiada… Com medo.
Mas eu havia estudado! 😂 Eu sabia o que aquilo significava. O medo chegaria… E quando ele chegasse eu saberia:
Era a fase de transição.
Aquela hora em que parece que algo muda por dentro.
É o sinal de que o trabalho de parto ativo está dando lugar ao expulsivo.
O corpo sente. A alma treme. O bebê está chegando.
E aí, virou cena de filme. 😂
As contrações mudaram outra vez.
Disse para o Edervan que não daria tempo de levar as meninas.
A bebê estava vindo.
Ele ligou novamente para a nossa amiga e pediu que ela nos encontrasse direto no hospital.
Enquanto ele corria para pôr as meninas no carro, eu…
Passei óleo de verbena no pulso.
Peguei o pente pra apertar nas contrações.
Coloquei um chiclete de menta na boca.
E rezava — em voz alta — entre as dores.
As crianças já estavam no carro.
Faltava só eu.
Na hora de entrar…
Olhei para o Edervan e disse:
“Preciso ir ao banheiro.”
E ele respondeu: “Pode ir.”
Ele não entendeu… Eu tive que explicar…
“Amor… você não está entendendo…
Não é banheiro.
É bebê chegando.”
Eu cogitei ficar em casa… Acalmar o coração… Deixar ela chegar. Ele pediu para irmos ao hospital. Eu decidi escutar.

No meio da partolândia, eu seguia anotando as contrações.De repente, percebi algo diferente.Eu já não balançava o quadri...
20/06/2025

No meio da partolândia, eu seguia anotando as contrações.
De repente, percebi algo diferente.
Eu já não balançava o quadril de um lado para o outro. Agora, o movimento era para frente e para trás.
Meu corpo havia mudado o ritmo — sozinho.
E não era mais possível conter os sons.
Mesmo respirando com foco, no auge da dor eu vocalizava com força, naturalmente.
Me vi no chão, em quatro apoios, e lembrei das aulas que fiz. Era como se eu estivesse marcando um checklist mental: cada sinal indicava que o bebê já estava mais baixo, descendo pela pelve.
Decidi olhar o aplicativo.
Há mais de uma hora, as contrações duravam mais de um minuto e vinham a cada três minutos… ou menos. Mas ainda eram 3 da manhã.
Apenas duas horas desde o estalo…
Desde a bolsa rompida…
Desde a primeira contração.
“Está evoluindo bem”, pensei. 😅
Logo seria hora de ir para o hospital.
Entrei no chuveiro.
Rezei mais um pouco.
Coloquei um roupão… Era bom eu fazer algo para comer! 😅🤭
E quando me preparava para descer e fazer um lanche, as contrações começaram a vir com menos de dois minutos de intervalo.
E com elas… uma nova pressão. Minha vocalização também estava diferente.
Não havia dúvidas.
Estava chegando a hora!

No parto da Maya, eu não hesitei.Avisei a  e a , e fiquei em casa, seguindo as orientações daquela assistência tão amada...
20/06/2025

No parto da Maya, eu não hesitei.
Avisei a e a , e fiquei em casa, seguindo as orientações daquela assistência tão amada. (Que saudade daquela segurança! Para sempre grata. 💝)
Dessa vez, era diferente.
Se eu ligasse para a clínica, me encaminhariam direto ao plantonista.
E com a bolsa rompida, certamente me mandariam para o hospital naquele momento.
Mas algo me dizia que ainda era cedo.
Que se eu fosse naquela hora, corria o risco de bloquear o processo com intervenções desnecessárias.
Mesmo aqui, onde se faz menos cesáreas que no Brasil, a maioria dos partos ainda é induzida, acelerada, medicada. E o meu desejo era um parto natural.
Liguei para a doula.
Ela achou que eu poderia descansar um pouco.
Juntar forças.
Fez sentido pra mim.
Foi assim no parto da Maya:
primeira contração às 2h da manhã, bolsa rompida, e só fomos ao hospital 11h30 da manhã.
As meninas dormiam. Pedi pro Edervan descansar também.
E eu fiquei ali… partejando.
As contrações vinham a cada quatro minutos — nunca mais espaçadas.
Mas eu estava bem.
Cada dor era uma oração.
Ali, sozinha no quarto, agradecia por cada contração que me aproximava da minha amada Bellinha.
Deitei com a bola de amendoim entre as pernas.
Não consegui dormir.
Rezei dois terços — um da misericórdia, outro dos mistérios gozosos.
Fui pro chuveiro. Pro banheiro.
Fiquei de pé, de cócoras, de quatro apoios.
O corpo sabia. A alma seguia.
Era como se, em cada contração, eu e a Bella trabalhássemos juntas.
O Espírito Santo ali, presente, envolvente.
A cada dor, mais entrega. A cada suspiro, mais fé.

Naquela quarta-feira à noite, o Edervan saiu com as meninas para ir ao mercado.Eu fiquei em casa e fui fazer a minha “ro...
20/06/2025

Naquela quarta-feira à noite, o Edervan saiu com as meninas para ir ao mercado.
Eu fiquei em casa e fui fazer a minha “ronda” — como brinco com elas.
Varri o chão.
Tomei um banho demorado.
Sentei na poltrona de amamentação para rezar e fazer um escalda-pés…
E ali, adormeci sentada.
Acordei quase uma da manhã.
O Edervan me oferecia um chazinho e me chamava pra ver um filme.
Fui pra cama.
Sentei com o chá nas mãos.
E então… ouvi um estalo. 😳
Como o barulho de uma bexiga estourando.
No mesmo instante, uma contração.
Não era uma de treinamento… era de verdade.
Com dor. Com força.
E recebida com muita alegria!
Disse pro Edervan que achava que minha bolsa havia rompido — exatamente como aconteceu no parto da Maya: primeira contração, bolsa rompida.
Fiquei imóvel, sentada na cama, tentando acreditar.
Quatro minutos depois, veio a segunda contração…
e com ela, um jorro de água.
Agora não havia dúvidas.
A bolsa havia rompido.
E o trabalho de parto havia começado.

Chegamos às 40 semanas. A data prevista de parto.E… nada de trabalho de parto.Fomos à consulta com aquela médica que eu ...
20/06/2025

Chegamos às 40 semanas. A data prevista de parto.
E… nada de trabalho de parto.
Fomos à consulta com aquela médica que eu havia escolhido.
Fizemos uma ultrassonografia. Estava tudo bem.
Sem motivos para preocupação. Seguimos.
40 semanas e cinco dias… mais uma consulta.
Ainda sem novidades.
Mas dessa vez, até mesmo a médica que havia me acolhido nos deu um prazo final.
Três dias.
Na sexta-feira, ela me internaria para tentar algumas estratégias para estimular o parto.
Aqui, os protocolos pedem que o nascimento ocorra até 41 semanas. E, por se tratar de um VBAC2, as possibilidades de indução eram reduzidas.
Eu confiei.
Continuei fazendo tudo o que estava ao meu alcance… e entregando o que não estava.
A consulta foi numa terça-feira.
Na quarta, fiz mais uma sessão de acupuntura.
Caminhei bastante.
Fomos à piscina.
Comi tudo o que eu já vinha comendo para ajudar (tudo junto naquele dia- ai meu estômago 😂).
E rezei.
Passei o dia perdendo o tampão mucoso.
E aquilo me encheu de esperança.
Era o meu corpo se preparando.
Eu sentia — estava perto.

Como aqui a disponibilidade que você contrata é para os médicos da clínica, e não para um único médico, eu decidi, a par...
20/06/2025

Como aqui a disponibilidade que você contrata é para os médicos da clínica, e não para um único médico, eu decidi, a partir daquela consulta, agendar as consultas semanais com outros profissionais da equipe.
Queria conhecê-los, ouvir outras opiniões, tentar encontrar alguém com quem eu me sentisse mais segura.
E assim eu fiz…
Até que, com 39 semanas, encontrei uma médica mais tranquila em relação ao VBAC2 — especialmente por eu já ter tido um parto natural após as duas cesáreas.
Foi com ela que eu escolhi ficar.
E segui rezando para que, no dia do parto, o médico de sobreaviso fosse o que Deus determinasse, o que precisasse ser. Eu confiei que Deus estaria cuidando disso, afinal de contas era algo que não estava sob meu controle.
E já que eu não teria uma equipe para me apoiar…
Resolvi me preparar como podia.
Contratei uma doula.
Fiz um curso em inglês (para ganhar bastante vocabulário) com foco em exercícios físicos e conhecimento do processo fisiológico do parto.
Estudei sobre a respiração como aliada.
Fiz muitas orações. Li a Bíblia.
Comi tâmaras. Tomei chá de folha de framboesa.
Fiz acupuntura. Caminhei — e caminhei muito — pelo meio-fio, pela piscina, pela praia (com 39 semanas)…
Comi abacaxi, berinjela, pimenta! 😂
Fiz o que estava ao meu alcance.
Preparei o corpo. Fortaleci o espírito. Entreguei tudo nas mãos de Deus.

Aos poucos, a gestação foi se acalmando.Fomos aprendendo a conduzir o pré-natal no ritmo daqui: menos exames, muito meno...
20/06/2025

Aos poucos, a gestação foi se acalmando.
Fomos aprendendo a conduzir o pré-natal no ritmo daqui: menos exames, muito menos ultrassonografias — aqui, são apenas três de rotina durante toda a gravidez.
E então, chegou a hora de conversar sobre o parto.
O meu seria um VBAC2 — um parto normal após duas cesáreas.
Mesmo já tendo vivido o parto da Maya, eu enfrentei bastante resistência. Aqui um VBAC2 é proibido por lei em alguns estados e, mesmos nos estados aonde é permitido, pode ser negado pelo hospital. Eu achei uma clínica que aceitou e um hospital que permitia, mas eis que com 36 semanas, a médica que me acompanhava começou a falar sobre agendar uma cesárea às 39 semanas, caso o trabalho de parto não começasse até lá.
Ela queria “cuidar das cicatrizes do meu útero”.
Naquela consulta, uma sirene acendeu dentro de mim.
Eu sei o quanto uma cesariana bem indicada é uma bênção e salva vidas e certamente estaria aberta a esta opção se fosse necessária.
Mas também sei o quanto o parto normal foi importante para mim, para o meu puerpério, para a Maya e até mesmo para minhas outras filhas.
Eu queria tentar de novo.
Passar por uma cesárea sem uma indicação real… não era uma opção.
Foi ali que eu compreendi:
esse parto, dessa vez, precisaria ser conquistado.
Eu teria que me informar. Me preparar.
Física e emocionalmente.
Eu teria que rezar.
Assumir esse parto sem a segurança de uma equipe conhecida… que desafio!
Brigar com a realidade não ajudaria.
Eu precisava me situar no meu contexto e escolher o melhor dentro das possibilidades.

Deus é bom o tempo todo. O tempo todo, Deus é bom.Passei o ano letivo inteiro repetindo essa afirmação com os meus aluno...
20/06/2025

Deus é bom o tempo todo. O tempo todo, Deus é bom.
Passei o ano letivo inteiro repetindo essa afirmação com os meus alunos.
Eu começava… e eles respondiam.
Foram incontáveis as vezes em que falamos sobre a bondade de Deus, e a cada uma delas, eu respirava fundo e fazia disso uma oração.
Um lembrete vivo:
a bondade de Deus é real. É soberana.
E foi essa bondade que se manifestou nas nossas vidas desde o comecinho da história da Bella…
Ela nos acompanhou em cada detalhe até o seu nascimento — e continua conosco, todos os dias.
Bella é o nosso presente do Céu, depois de duas perdas gestacionais em sequência. É a resposta das nossas orações!
Descobri essa gestação no dia em que voltamos de uma peregrinação em honra à Nossa Senhora Aparecida, em setembro do ano passado.
Até a metade da gravidez, vivemos momentos intensos de tensão. Tive muitos episódios de sangramento — alguns fortes, assustadores…
Mas, no coração, havia uma certeza que se renovava toda vez que eu repetia aquela frase:
Deus é bom o tempo todo. O tempo todo, Deus é bom.

Ao longo das nossas vidas Deus bate à nossa porta de diferentes formas, pedindo a cada um diferentes coisas. Por aqui, d...
30/11/2024

Ao longo das nossas vidas Deus bate à nossa porta de diferentes formas, pedindo a cada um diferentes coisas. Por aqui, de tanto ouvir nos nossos corações o Senhor bater, nós escolhemos deixar a porta aberta! A porta é aberta para que Deus abrigue em nossos lares e nossos corações os filhos que Ele quiser nos confiar. Nesta porta aberta já passaram nossas três meninas que são o sentido da nossa vida, já passaram três bebezinhos que usaram a porta nos dois sentidos, vindo para nós e voltando para o Pai e deixaram para nós a certeza do amor infinito e o desejo de conquistar o céu para poder carregar cada um no colo.
E a porta continuou aberta…. E o Senhor bateu mais uma vez! Mais uma vez a vida fez morada em nós! E graças a Deus tem permanecido conosco há 14 semanas. Até agora tem sido a gestação mais desafiadora, já foram alguns sustos, ainda algumas incertezas, mas uma coisa é fato, nossa Bella está aqui! Nossa Bella é muito amada! Nossa Bella nos confirma a cada dia a certeza que nos move: nada vale mais que uma vida! O amanhã está nas mãos de Deus, nesta aventura já aprendemos que pouco está ao nosso controle, mas nós aprendemos como ser felizes na jornada e agradecer por cada passo do caminho. Obrigada .rocha por me ajudar a escorar a porta para mantê-la aberta, por mergulhar nesta aventura junto comigo, e, principalmente, por cuidar tão bem de TODAS as suas meninas! Seja bem-vinda Bella! Nossa família é mais feliz desde que você chegou!

Mudar. No dicionário essa pequena palavra da língua portuguesa é descrita como o ato de: transformar, trocar de lugar. P...
05/02/2024

Mudar. No dicionário essa pequena palavra da língua portuguesa é descrita como o ato de: transformar, trocar de lugar. Palavra pequena quando lida, imensa quando vivida. Há doze meses nós mudamos. Trocamos de casa, de trabalho, de escola. Atualizamos o cardápio. Aprendemos a celebrar aniversários em menos de duas horas. Descobrimos que é possível ir ao mercado de pijamas. Compreendemos que algumas palavras não podem ser traduzidas de uma língua para outra, uma delas é SAUDADE. Há doze meses viramos espectadores da vida dos que antes eram de casa, viramos visita onde antes éramos anfitriões. Há doze meses, descobrimos que você pode atravessar o mundo, mas algumas coisas das quais você gostaria de fugir irão junto com você, você terá que aprender a lidar com elas. Há doze meses entendemos que a vida exige coragem, que a felicidade é um lugar e não está em algum lugar. Nestes doze meses choramos e sorrimos. Sentimos medo e nos encorajamos. Há doze meses deixamos muito para trás e nos abrimos para o novo que poderíamos encontrar e descobrimos que trouxemos muito mais do que as bagagens poderiam comportar. Amores, afetos, lembranças. E aos poucos fomos entendendo, que mudar não é simplesmente trocar de lugar. Mas que talvez não haja ainda palavra certa para definir ... Nada mais será como antes... Há doze meses mudamos. 🇧🇷❤️🇺🇸

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