12/06/2025
Essa é uma pergunta comum entre pais, professores e até profissionais da área: existe diferença entre superdotação e altas habilidades?
Na prática, não. Os dois termos são usados como sinônimos no Brasil. A diferença está mais na terminologia do que no conteúdo. O termo “altas habilidades/superdotação” passou a ser adotado oficialmente nas políticas públicas de educação como forma de abranger diferentes manifestações do potencial humano: intelectuais, acadêmicas, criativas, artísticas e psicomotoras.
Mas isso não significa que sejam perfis diferentes. Ambos se referem a pessoas que demonstram desempenho significativamente acima da média em uma ou mais áreas do conhecimento ou expressão. Em geral, apresentam raciocínio avançado, criatividade elevada, pensamento crítico, intensidade emocional e necessidade de estímulos diferenciados. O que importa, mais do que o nome, é o olhar qualificado sobre esse perfil. Nem toda criança com bom desempenho escolar é superdotada.
E muitas crianças superdotadas não se destacam na escola justamente porque suas necessidades não estão sendo compreendidas. Por isso, a avaliação é essencial. É ela que revela os padrões de pensamento, as habilidades cognitivas, os traços emocionais e as necessidades educacionais que esse estudante carrega. No INODAP, usamos critérios técnicos e escuta sensível para garantir que o diagnóstico vá além das aparências.
Superdotação ou altas habilidades? O mais importante é reconhecer que existe um potencial único que precisa ser identificado, respeitado e desenvolvido com responsabilidade.