Prazer em Saber

Prazer em Saber Indicações de livros, cursos e eventos sobre sexualidade humana. Por isso, resolvi criar uma rede, para partilhar um pouco mais sobre estes saberes!

Esta ideia começou a ser construída a partir de uma reflexão que tive no XVI Congresso da Sociedade Brasileira de Sexualidade Humana ( ). Falar sobre sexualidade ainda é um tabu em nossa sociedade e muitas vezes não encontramos, com facilidade, um lugar para partilharmos informações científicas sobre a sexualidade, principalmente em sua interface com a Psicologia. Como uma amante por livros; apaixonadamente Psicologia e Sexualidade espero poder compartilhar informações que visem diminuir mitos e preconceitos, bem como possibilite o crescimento de saberes diante da Sexualidade Humana
-vindo

“O barco deve saber onde navegar. Sem conhecer o trajeto nem ter um mapa para guiar, é possível que haja um naufrágio. A...
20/09/2025

“O barco deve saber onde navegar. Sem conhecer o trajeto nem ter um mapa para guiar, é possível que haja um naufrágio. Assim funciona com nossas escolhas amorosas. Se não conhecemos aquilo de que precisamos, tendemos a mergulhar em relações que nos desgastamos emocionalmente.”

Fonte: Cardoso, B. L. A.; Paim, K. Armadilhas da química amorosa; aprenda com a terapia do esquema a identificá-las e encontre relacionamentos saudáveis. Porto Alegre: Artmed, 2024.

Você sente dor na região íntima, mesmo sem diagnóstico claro? Isso pode ser dor pélvica crônica, e muitos homens convive...
18/09/2025

Você sente dor na região íntima, mesmo sem diagnóstico claro? Isso pode ser dor pélvica crônica, e muitos homens convivem com ela em silêncio.

🧠 Estudos mostram que a dor pode persistir mesmo sem infecção ou alteração física visível. Nesses casos, emoções como estresse, ansiedade e preocupação com o desempenho sexual têm grande impacto.

🔎 O que pode ajudar?
✅ Psicoterapia com foco na dor
✅ Técnicas de respiração e relaxamento
✅ Terapias cognitivas para lidar com pensamentos negativos sobre o corpo e o s**o

Se você está sentindo alguma dor, procure profissionais que entendam de sexualidade, de dor crônica e que levem a sua queixa a sério, ou seja, te escutem, solicitem exames e conversem com você não só sobre o que você está sentindo mas como sua dor pode ser tratada.

Fonte: Urits, I., Callan, J., Moore, W. C., Fuller, M. C., Renschler, J. S., Fisher, P., Jung, J. W., Hasoon, J., Eskander, J., Kaye, A. D., & Viswanath, O. (2020). Cognitive behavioral therapy for the treatment of chronic pelvic pain. Best Practice & Research Clinical Anaesthesiology, 34(3), 409–426. https://doi.org/10.1016/j.bpa.2020.08.001

Fernanda Bonato | Psicóloga | CRP 08/10.734
Doutora e Mestre em Psicologia | Especialista Se.ualidade Humana e em Terapia Se.ual

Dor persistente na pelve, que dura meses e não tem uma causa clara? Isso pode ser dor pélvica crônica (DPC), uma condiçã...
16/09/2025

Dor persistente na pelve, que dura meses e não tem uma causa clara? Isso pode ser dor pélvica crônica (DPC), uma condição comum, mas frequentemente negligenciada na prática clínica.
Em homens e mulheres, a DPC é difícil de diagnosticar. Muitas vezes não há uma lesão visível, infecção ativa ou alteração hormonal. E por isso, ela acaba sendo subestimada.
📌 A definição mais aceita descreve a dor como abdominal inferior, cíclica ou não, com duração mínima de 6 meses, sem relação com gravidez ou menstruação. Mas, ainda assim, chegar a esse diagnóstico costuma ser um verdadeiro labirinto:

✔ Histórico clínico e social detalhado
✔ Exame físico completo (inclusive de assoalho pélvico e parede abdominal)
✔ Exames laboratoriais e de imagem
✔ Exclusão de múltiplas condições ginecológicas, urológicas, neurológicas e gastrointestinais

📊 E o custo?
A DPC está entre as condições crônicas mais caras da medicina, superando até mesmo fibromialgia e dor lombar crônica. Nos EUA, por exemplo:
💰 O custo direto médio por paciente/ano: US$ 6.534
💼 Os custos indiretos (exames, cirurgias, afastamentos) pode ultrapassar US$ 20.000
⚕️ Mulheres com DPC usam 3x mais medicamentos, fazem 4x mais cirurgias ginecológicas e têm 5x mais chance de realizar uma histerectomia, mesmo quando a dor persiste após os procedimentos.
Além disso tudo, a DPC tem profunda repercussão emocional, pois está associada a quadros de:
Ansiedade e depressão
Transtorno de estresse pós-traumático (PTSD)
Histórico de trauma ou abuso na infância
Por tudo isso, o tratamento precisa ir além da medicação e dos exames. A Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) tem ganhado destaque como abordagem eficaz, especialmente em casos resistentes aos tratamentos tradicionais.

Fernanda Bonato | Psicóloga | CRP 08/10.734
Doutora e Mestre em Psicologia | Especialista Se.ualidade Humana e em Terapia Se.ual

Você tem sido seu/sua pior crítico/a?
13/09/2025

Você tem sido seu/sua pior crítico/a?

💛 O suicídio é uma triste realidade que atinge milhares de pessoas todos os anos. De acordo com a Organização Mundial da...
10/09/2025

💛 O suicídio é uma triste realidade que atinge milhares de pessoas todos os anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, são mais de 700 mil mortes registradas anualmente no mundo, e no Brasil, cerca de 14 mil casos por ano, uma média de 38 pessoas por dia. 🕊

🗣 Embora seja um tema ainda cercado de tabus, falar sobre suicídio é essencial. 🌟

🧠 A maior parte dos casos está relacionada a transtornos mentais não diagnosticados ou tratados de forma inadequada. Isso significa que muitos poderiam ser evitados com acesso a cuidados em saúde mental e informação de qualidade. 🙏

🤝 A campanha do Setembro Amarelo de 2025 traz o tema “Conversar pode mudar vidas”. Abrir espaço para o diálogo, praticar a escuta sem julgamentos e incentivar quem sofre a procurar ajuda pode fazer toda a diferença. 💬

🌼 Se você atravessa um momento difícil, lembre-se: não está sozinho/a. Buscar apoio médico, psicológico e contar com pessoas de confiança é um passo fundamental. E se você conhece alguém que apresenta sinais de sofrimento, ofereça presença, empatia e incentive essa pessoa a procurar ajuda especializada. 💛

📖 Fonte: https://www.setembroamarelo.com

👩‍⚕️ Fernanda Bonato | Psicóloga | CRP 08/10.734
🎓 Doutora em Psicologia | Mestre em Psicologia | Especialista em S*xualidade Humana e Terapia Se.ual

O suicídio é uma triste realidade que atinge milhares de pessoas todos os anos. De acordo com a Organização Mundial da S...
10/09/2025

O suicídio é uma triste realidade que atinge milhares de pessoas todos os anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, são mais de 700 mil mortes registradas anualmente no mundo, e no Brasil, cerca de 14 mil casos por ano, uma média de 38 pessoas por dia.

Embora seja um tema ainda cercado de tabus, falar sobre suicídio é essencial.

A maior parte dos casos está relacionada a transtornos mentais não diagnosticados ou tratados de forma inadequada. Isso significa que muitos poderiam ser evitados com acesso a cuidados em saúde mental e informação de qualidade.

A campanha do Setembro Amarelo de 2025 traz o tema “Conversar pode mudar vidas”. Abrir espaço para o diálogo, praticar a escuta sem julgamentos e incentivar quem sofre a procurar ajuda pode fazer toda a diferença.

Se você atravessa um momento difícil, lembre-se: não está sozinho/a. Buscar apoio médico, psicológico e contar com pessoas de confiança é um passo fundamental.
E se você conhece alguém que apresenta sinais de sofrimento, ofereça presença, empatia e incentive essa pessoa a procurar ajuda especializada.

Fonte: https://www.setembroamarelo.com

Fernanda Bonato | Psicóloga | CRP 08/10.734
Doutora em Psicologia | Mestre em Psicologia e Especialista Se.ualidade Humana e em Terapia Se.ual

Você sabia que fingir or**smo é uma experiência bastante comum entre mulheres cisgêneras, já descrita em diversos estudo...
08/09/2025

Você sabia que fingir or**smo é uma experiência bastante comum entre mulheres cisgêneras, já descrita em diversos estudos internacionais?

As pesquisas mostram que esse comportamento é multifatorial, ou seja, pode acontecer por vários motivos, como:
- Proteger os sentimentos da parceria e evitar decepções;
- Encerrar a atividade se.ual quando não há interesse em continuar;
- Evitar sentimentos de insegurança, vergonha ou medo de ser vista como “disfuncional”;
- Dificuldades de comunicação sobre preferências se.uais;
- Tentar manter o relacionamento ou reduzir riscos de infidelidade;
- Influência de expectativas sociais e culturais sobre como a se.ualidade feminina “deveria ser”.

Fingir or**smo, portanto, não é apenas uma escolha individual, mas está inserido em um contexto mais amplo que envolve dinâmicas emocionais, relacionais e culturais.

Entender esses fatores ajuda a refletir sobre a importância da comunicação aberta, da educação em se.ualidade e do acolhimento para que a vivência se.ual seja mais autêntica e satisfatória.

Fontes:
1. Fahs, B. Coming to power: women's fake or***ms and best or**sm experiences illuminate the failures of (hetero)sex and the pleasures of connection. Cult Health S*x. 2014;16(8):974–988. doi:10.1080/13691058.2014.924557. PMID: 24939172

2. Herbenick, D.; Eastman-Mueller, H.; Fu, T.-C.; Dodge, B.; Ponander, K.; Sanders, S. A. Women's sexual satisfaction, communication, and reasons for (no longer) faking or**sm: findings from a U.S. probability sample. Arch S*x Behav. 2019 Nov;48(8):2461–2472. doi:10.1007/s10508-019-01493-0. PMID: 31502071

Fernanda Bonato | Psicóloga | CRP 08/10.734
Doutora e Mestre em Psicologia | Especialista Se.ualidade Humana e em Terapia Se.ual

Fernanda Bonato | Psicóloga | CRP 08/10.734Doutora em Psicologia | Mestre em Psicologia | Especialista Se.ualidade Human...
30/08/2025

Fernanda Bonato | Psicóloga | CRP 08/10.734
Doutora em Psicologia | Mestre em Psicologia | Especialista Se.ualidade Humana, em Terapia Se.ual e em Terapia Cognitivo Comportamental

Ser lé***ca em uma sociedade que ainda invisibiliza e deslegitima afetos entre mulheres é um ato de coragem. Por isso, o...
29/08/2025

Ser lé***ca em uma sociedade que ainda invisibiliza e deslegitima afetos entre mulheres é um ato de coragem. Por isso, o Dia da Visibilidade Lé***ca é mais do que uma data comemorativa: é um convite à escuta, ao respeito e à luta por direitos iguais.

Pessoas com vivências homoafetivas ainda enfrentam tabus, fetichizações e apagamentos, inclusive dentro de espaços que deveriam ser de acolhimento. Falar sobre desejo, prazer e afeto entre mulheres é uma forma de garantir que essas experiências não sejam silenciadas.

Trazer visibilidade a pessoas lé***cas é promover uma sexualidade livre, plural e digna de ser vivida.

Fernanda Bonato | Psicóloga | CRP 08/10.734
Doutora em Psicologia | Mestre em Psicologia | Especialista S*xualidade Humana, em Terapia S*xual e em Terapia Cognitivo Comportamental

O trabalho da psicóloga vai muito além de escutar problemas. É sobre promover saúde mental, fortalecer vínculos e ajudar...
27/08/2025

O trabalho da psicóloga vai muito além de escutar problemas. É sobre promover saúde mental, fortalecer vínculos e ajudar pessoas a entenderem melhor seus desejos, seus limites e suas relações, inclusive a relação com o próprio corpo e com a se3ualidade.

Muitas questões que aparecem no campo sexual têm raízes emocionais. Ansiedade, medo, baixa autoestima, histórico de traumas... tudo isso pode afetar o modo como alguém se entrega, sente prazer e se conecta. E é aí que a psicologia se torna um espaço seguro para ressignificar experiências.

Nesse 27 de agosto, celebrar o trabalho da psicóloga é também lembrar que saúde sexual faz parte da saúde mental. E que falar sobre isso com seriedade, respeito e acolhimento é um ato de cuidado com o outro, e com nós mesmos.

Fernanda Bonato | Psicóloga | CRP 08/10.734
Doutora em Psicologia | Mestre em Psicologia | Especialista S*xualidade Humana, em Terapia S*xual e em Terapia Cognitivo Comportamental

Você sabia que desejo, excitação e satisfação não acontecem necessariamente de forma linear? O desejo pode surgir antes ...
25/08/2025

Você sabia que desejo, excitação e satisfação não acontecem necessariamente de forma linear?
O desejo pode surgir antes de um toque, durante uma interação ou mesmo depois de um estímulo. Já a exc!tação é uma resposta fisiológica e subjetiva que varia muito de pessoa para pessoa. E a satisfação não depende só do que acontece no corpo, mas também da presença, da conexão e do sentido daquele encontro.

A ideia de que tudo precisa acontecer ao mesmo tempo pode gerar frustração e cobrança. Especialmente em relações longas, em que o ritmo da vida muitas vezes não combina com o “modelo” tradicional de resposta sexual. Há quem sinta prazer mesmo sem estar inicialmente exc!tado. Há quem deseje se aproximar, mas o corpo demore a responder. E tudo isso pode ser absolutamente normal.

Entender essas diferenças é uma forma de acolher a própria se.ualidade com mais leveza e menos julgamento. Se%o não é roteiro de filme. Ele se transforma, se adapta e pode ser vivido com mais liberdade quando deixamos de buscar o “certo” e passamos a prestar atenção no que faz sentido para cada um.

Fernanda Bonato | Psicóloga | CRP 08/10.734
Doutora em Psicologia | Mestre em Psicologia | Especialista S*xualidade Humana, em Terapia S*xual e em Terapia Cognitivo Comportamental

“Muitas pessoas, por não saberem o que é o amor - pelo fato de não o terem experimentado em suas vidas -, podem buscar r...
20/08/2025

“Muitas pessoas, por não saberem o que é o amor - pelo fato de não o terem experimentado em suas vidas -, podem buscar relações que acabam justamente as distanciando deles. Assim, ao receberem atenção, validação, cuidado, empatia e todas as camadas de amor, podem estranhar e até rejeitar esse amor. Abrir-se para o novo envolve exatamente isso: aprender e se acostumar a ser amado(a).”

Fonte: Cardoso, B. L. A.; Paim, K. Armadilhas da química amorosa; aprenda com a terapia do esquema a identificá-las e encontre relacionamentos saudáveis. Porto Alegre: Artmed, 2024.

Fernanda Bonato | Psicóloga | CRP 08/10.734
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Essa história começou...

Esta ideia começou a ser construída a partir de uma reflexão que tive no XVI Congresso da Sociedade Brasileira de S*xualidade Humana (#Sbrash). Falar sobre sexualidade ainda é um tabu em nossa sociedade e muitas vezes não encontramos, com facilidade, um lugar para partilharmos informações científicas sobre a sexualidade, principalmente em sua interface com a Psicologia.

Por isso, resolvi criar uma rede, para partilhar um pouco mais sobre estes saberes! Como uma apaixonada por livros; Psicologia e S*xualidade espero poder compartilhar informações, diminuindo mitos e preconceitos, possibilitando o crescimento de conhecimento sobre a sexualidade humana.

Quem gerencia esta página é Fernanda Bonato, psicóloga (CRP 08/10734), formada pela PUCPR (2004), especialista em Psicopedagogia pela PUCPR (2010), especialista em S*xualidade Humana pela FMUSP (2013), mestranda em Psicologia pela UFPR (previsão de término para 2019). Integra a Comissão de Direitos Humanos do CRP-PR e sua sub comissão Diverges (Núcleo de Diversidade de Gênero e S*xualidades) , além de ser integrante do Grupo Paranaense de S*xualidade Humana (GPS*x).

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