Doutor Luiz Ferreira

Doutor Luiz Ferreira Ginecologia com foco em cirurgia minimamente invasiva.

A resposta é: sim, embora seja incomum, é possível engravidar fora do período fértil. Para entender melhor, é importante...
18/09/2024

A resposta é: sim, embora seja incomum, é possível engravidar fora do período fértil. Para entender melhor, é importante saber que o período fértil é aquele em que a ovulação acontece, geralmente entre o 11º e o 21º dia do ciclo menstrual, dependendo da regularidade e da duração do ciclo de cada mulher. Nesse período, o óvulo é liberado pelo ovário e pode ser fertilizado por um espermatozoide, o que torna esse o momento mais propício para a concepção. No entanto, o corpo humano nem sempre segue um calendário exato. Fatores como estresse, alterações hormonais, mudanças na rotina ou até mesmo doenças podem afetar o ciclo menstrual, tornando-o irregular e dificultando a previsão exata do período fértil. Nesses casos, a ovulação pode ocorrer em um momento inesperado, aumentando as chances de uma gravidez fora do período "esperado". Além disso, é importante lembrar que os espermatozoides têm a capacidade de sobreviver no trato reprodutivo feminino por até cinco dias após a relação sexual. Isso significa que, mesmo que a relação ocorra antes da ovulação, ainda há a possibilidade de o espermatozoide encontrar o óvulo quando ele for liberado. Por esses motivos, confiar exclusivamente no calendário menstrual para evitar a gravidez pode não ser totalmente eficaz, especialmente se o ciclo for irregular. Para quem deseja evitar a gravidez, é recomendável utilizar métodos contraceptivos de barreira, hormonais ou outros que ofereçam maior segurança. Por outro lado, se você está tentando engravidar, conhecer bem o seu ciclo e entender os sinais do seu corpo pode ajudar a identificar o período mais fértil, aumentando as chances de sucesso. Em ambos os casos, o acompanhamento com um ginecologista é fundamental para fornecer orientações personalizadas e adequadas à sua saúde reprodutiva. Entender o seu corpo e como ele funciona é essencial, seja para planejar uma gravidez ou para prevenir uma, e o suporte médico pode fazer toda a diferença nessa jornada.

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Luiz Rodrigo Ferreira

Ginecologista

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A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma condição médica caracterizada por níveis hormonais alterados e múltiplos...
06/09/2024

A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é uma condição médica caracterizada por níveis hormonais alterados e múltiplos pequenos cistos nos ovários. Isso pode levar a vários sintomas, como irregularidades menstruais, dificuldade para engravidar (infertilidade), excesso de pelos corporais (hirsutismo), acne e ganho de peso.

O tratamento da SOP geralmente envolve uma abordagem multifacetada, que pode incluir mudanças no estilo de vida, medicamentos e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos. A cirurgia é considerada quando outros tratamentos não são eficazes ou quando há complicações associadas à SOP.

Existem dois tipos principais de cirurgia para tratar a SOP:

Cirurgia Laparoscópica com Abertura de Cistos (Laparoscopic Ovarian Drilling): Este procedimento envolve a criação de pequenos orifícios nos ovários usando uma agulha de cauterização ou laser. Isso pode ajudar a restaurar a ovulação em mulheres com SOP que desejam engravidar. A cirurgia laparoscópica é geralmente bem-sucedida em melhorar a ovulação e pode ser uma alternativa para mulheres que não respondem a medicamentos ou que não desejam tratamento hormonal.
Remoção de Cistos: Em casos em que os cistos são grandes ou estão causando sintomas significativos, pode ser necessário removê-los cirurgicamente. Isso geralmente é feito por meio de uma cirurgia laparoscópica, que é menos invasiva do que uma laparotomia (abertura cirúrgica do abdômen).
É importante notar que a cirurgia não é a primeira linha de tratamento para a SOP e é geralmente considerada apenas quando outros tratamentos falham. Além disso, a cirurgia não cura a SOP, mas pode ajudar a gerenciar os sintomas e, em alguns casos, melhorar a fertilidade.

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Luiz Rodrigo Ferreira

Ginecologista

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É comum que muitas mulheres sintam cólicas durante a ovulação, e se você já passou por isso, saiba que você não está soz...
29/08/2024

É comum que muitas mulheres sintam cólicas durante a ovulação, e se você já passou por isso, saiba que você não está sozinha. Esse tipo de dor, conhecido como "dor do meio" ou "mittelschmerz", acontece durante o processo de ovulação, que ocorre mais ou menos no meio do ciclo menstrual, por volta do 14º dia antes da próxima menstruação.

A ovulação é quando o ovário libera um óvulo, e esse momento pode causar um desconforto ou dor em um dos lados do abdômen. Para algumas mulheres, é uma pontada leve que desaparece rapidamente, enquanto para outras pode ser uma cólica mais intensa que dura algumas horas. Às vezes, também pode haver um pequeno sangramento ou uma secreção diferente durante esse período.

Sentir essa dor durante a ovulação é normal e, na maioria das vezes, não é motivo de preocupação. É apenas uma parte natural do ciclo que o corpo atravessa todos os meses. No entanto, se você notar que a dor é muito forte, dura mais do que o normal ou vem acompanhada de outros sintomas como febre, náusea ou um sangramento mais intenso, vale a pena procurar um médico para garantir que está tudo bem. Em alguns casos, pode ser necessário investigar mais a fundo, já que outras condições, como cistos ovarianos ou endometriose, também podem causar desconforto.

Lembre-se de que cada corpo é único, e o que você sente é válido. Se as cólicas da ovulação estão incomodando você, não hesite em buscar orientação e apoio. Seu bem-estar é importante, e compreender melhor o que está acontecendo no seu corpo pode ajudar a lidar com esses momentos de desconforto de forma mais tranquila.

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Luiz Rodrigo Ferreira

Ginecologista

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O DIU de cobre é um pequeno dispositivo em forma de T feito de plástico e cobre, inserido no útero. O cobre presente no ...
20/08/2024

O DIU de cobre é um pequeno dispositivo em forma de T feito de plástico e cobre, inserido no útero. O cobre presente no DIU interfere com a mobilidade e viabilidade dos espermatozóides, impedindo que eles fertilizem o óvulo. Além disso, o DIU cria um ambiente hostil no útero, dificultando a implantação de um óvulo fertilizado. A inserção é feita por um médico ou enfermeiro durante uma consulta, sendo um procedimento rápido que pode causar algum desconforto momentâneo. O DIU pode permanecer no útero por até 10 anos, oferecendo proteção contínua contra a gravidez durante todo esse período. É um dos métodos contraceptivos mais eficazes, com uma taxa de falha inferior a 1%, e a fertilidade volta rapidamente após a remoção do DIU. Além disso, por não conter hormônios, é uma boa opção para quem quer evitar os efeitos colaterais hormonais. O DIU de cobre é uma opção conveniente e duradoura para a contracepção, adequada para muitas mulheres.

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Luiz Rodrigo Ferreira

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Os métodos contraceptivos não hormonais são ótimas alternativas para quem quer evitar hormônios. As opções disponíveis s...
12/08/2024

Os métodos contraceptivos não hormonais são ótimas alternativas para quem quer evitar hormônios. As opções disponíveis são:

Pr********vo masculino e feminino: Protegem contra gravidez e ISTs.
Diafragma e capuz cervical: Barreira inserida na va**na, usada com espermicida.
Espermicidas: Produtos químicos que matam espermatozoides.
DIU de cobre: Dispositivo no útero que dura até 10 anos.
Métodos comportamentais: Tabelinha, temperatura basal e observação do muco cervical.

Esses métodos são ideais para quem busca evitar os efeitos colaterais dos hormônios e prefere opções relativamente mais saudáveis.

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Luiz Rodrigo Ferreira

Ginecologista

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A decisão de trocar de anticoncepcional deve ser tomada em conjunto com seu médico ginecologista. No entanto, existem al...
02/08/2024

A decisão de trocar de anticoncepcional deve ser tomada em conjunto com seu médico ginecologista. No entanto, existem algumas situações que podem indicar que é hora de considerar uma nova opção:

Se você está enfrentando efeitos colaterais indesejáveis, como sangramento irregular, alterações de humor, ganho de peso ou outros sintomas associados ao método atual, pode ser hora de considerar uma alternativa.
Se você foi diagnosticada com uma condição médica que torna um método contraceptivo menos eficaz ou potencialmente arriscado, será essencial considerar alternativas. Por exemplo, mulheres com histórico de trombose venosa profunda não devem usar anticoncepcionais orais combinados.
Idade, estilo de vida e planos futuros podem influenciar a escolha do método contraceptivo ideal. Por exemplo, se você está planejando engravidar em breve, pode ser necessário trocar para um método que não afete a fertilidade.

Conhece alguém que está pensando em trocar o anticoncepcional? Compartilhe esse post com ela!

Luiz Rodrigo Ferreira

Ginecologista

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O exame transva**nal, também conhecido como ultrassom pélvico por via va**nal, é um exame de imagem realizado com o auxí...
26/07/2024

O exame transva**nal, também conhecido como ultrassom pélvico por via va**nal, é um exame de imagem realizado com o auxílio de um transdutor, que é introduzido na va**na da paciente. Esse transdutor emite ondas sonoras de alta frequência que, ao entrarem em contato com os órgãos internos, geram imagens que são exibidas em um monitor.

Durante o exame, a paciente se posiciona em uma maca com as pernas entreabertas e os joelhos flexionados. O transdutor é coberto por um pr********vo para garantir a higiene e lubrificado para facilitar a sua introdução na va**na. O médico então movimenta o transdutor para capturar as imagens dos órgãos pélvicos, como útero, ovários, trompas de Falópio, colo do útero e va**na.

O exame transva**nal é indolor, mas algumas mulheres podem sentir um leve desconforto durante a introdução do transdutor. É importante que a paciente informe caso sinta qualquer tipo de dor ou incômodo para que se possa ajustar a posição do transdutor ou interromper o exame.

O exame transva**nal é um procedimento seguro que não utiliza radiação e pode ser realizado em diversos momentos da vida da mulher, desde o acompanhamento menstrual até o pré-natal.

Luiz Rodrigo Ferreira

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**nal

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) afeta diversas mulheres, causando diversos sintomas que podem impactar sua qua...
10/07/2024

A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) afeta diversas mulheres, causando diversos sintomas que podem impactar sua qualidade de vida. Mas não se preocupe! Com acompanhamento médico adequado e medidas personalizadas, você pode controlar a SOP e viver com mais saúde e bem-estar.

A SOP é uma condição hormonal que leva ao desenvolvimento de cistos nos ovários, podendo causar:

Ciclos menstruais irregulares ou ausentes
Acne
Excesso de pelos no corpo
Dificuldade para engravidar
Queda de cabelo
Aumento de peso

Para controlar os sintomas a mudança no estilo de vida com uma dieta saudável, exercícios físicos regulares e controle do estresse é fundamental. Anticoncepcionais orais, medicamentos para diabetes e antiandrogênicos podem ser prescritos para controlar os sintomas. Se você tem alguma dúvida sobre essa condição, deixe aqui nos comentários para que eu te ajude!

Luiz Rodrigo Ferreira
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A dor durante a relação sexual, conhecida como dispareunia, é um problema comum que afeta mulheres de todas as idades. A...
02/07/2024

A dor durante a relação sexual, conhecida como dispareunia, é um problema comum que afeta mulheres de todas as idades. As causas podem ser físicas, como ressecamento va**nal ou falta de lubrificação, infecções, endometriose ou ate mesmo a chegada da menopausa, ou emocionais, como tensão e ansiedade. Para aliviar a dor e retomar uma vida sexual saudávell, é fundamental buscar ajuda médica e profissional. Ha tratamento adequado, que pode incluir medicamentos, fisioterapia ou terapia sexual. Lembrando que a comunicação aberta com o parceiro é essencial para superar o problema juntos!

Luiz Rodrigo Ferreira
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A incontinência urinária, a perda involuntária de urina, pode ser um problema constrangedor, mas com o tratamento adequa...
18/06/2024

A incontinência urinária, a perda involuntária de urina, pode ser um problema constrangedor, mas com o tratamento adequado, você pode controlar a incontinência e recuperar a sua confiança. Existem algumas opções de diagnóstico:

Incontinência de esforço: perda de urina durante atividades físicas, como tossir, rir ou levantar peso.
Incontinência de urgência: perda súbita e incontrolável de urina, com necessidade urgente de urinar.
Incontinência mista: combinação dos dois tipos anteriores.

O tratamento varia de acordo com o tipo e a gravidade do problema. As opções incluem: mudanças no estilo de vida, fisioterapia pélvica, medicamentos e procedimentos cirúrgicos. Conhece alguém que esteja sofrendo com essa situação? Compartilhe esse post com ela!

Luiz Rodrigo Ferreira
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O atraso da menstruação é uma situação que muitas vezes gera grande preocupação. Para entender o que está acontecendo co...
10/06/2024

O atraso da menstruação é uma situação que muitas vezes gera grande preocupação. Para entender o que está acontecendo com seu corpo, é importante considerar os seguintes pontos:

Se você teve relações se***is sem proteção, a gravidez é a possibilidade mais provável. Um teste de gravidez pode confirmar ou descartar essa hipótese.
A amamentação suprime a ovulação e a menstruação, então se você amamenta, o atraso é normal.
O estresse, alterações no peso e a Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) podem desequilibrar seus hormônios e levar ao atraso menstrual.
Se você está próxima da menopausa (entre 45 e 55 anos), o atraso pode ser um sinal da transição natural para o fim da menstruação.
Anticoncepcionais hormonais podem causar alterações no ciclo menstrual, incluindo atrasos e sangramentos irregulares.
Em casos raros, o atraso pode indicar problemas de saúde como distúrbios da tireoide, doenças inflamatórias pélvicas ou problemas uterinos.

O que fazer agora? O primeiro passo é manter a calma! Acompanhe seu ciclo e considere as causas. Lembre-se: O atraso menstrual geralmente não é grave, mas é importante estar atenta ao seu corpo e buscar ajuda médica quando necessário.

Luiz Rodrigo Ferreira
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Você tem notado mudanças em seu ciclo menstrual? Sentido ondas de calor repentinas? Talvez até percebido oscilações de h...
23/05/2024

Você tem notado mudanças em seu ciclo menstrual? Sentido ondas de calor repentinas? Talvez até percebido oscilações de humor ou mesmo desconforto va**nal? Estes são alguns dos sinais de que você pode estar entrando na menopausa.

A irregularidade no ciclo menstrual, a ocorrência de fogachos, as flutuações emocionais e a secura va**nal são sintomas frequentes neste período. Priorize sua saúde em todas as fases da vida e lembre-se de que cada mulher passa por este período de forma diferente e única.

Luiz Rodrigo Ferreira

Ginecologista

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