Psicóloga Fabiana Witthoeft

Psicóloga Fabiana Witthoeft Psicólogo

Participando na noite de ontem do PodCast da Viviane Ribeiro do
26/11/2025

Participando na noite de ontem do PodCast da Viviane Ribeiro do

24/11/2025

🎄Esteja bem!
🎄Sorria
🎄Participe!
🎄Entre no clima!
🎄Seja forte!
🎄Não estrague o Natal!

Um abraço no ❤️

Há um luto silencioso que quase ninguém fala: o dia em que percebemos que nossos filhos começam a perder o encanto por a...
23/11/2025

Há um luto silencioso que quase ninguém fala: o dia em que percebemos que nossos filhos começam a perder o encanto por aquilo que antes fazia os olhos deles brilharem. O Natal sempre foi essa janela mágica, com suas luzes, a árvore, os pequenos rituais que eu criava com tanto carinho só para ver o sorriso dele. E agora o que antes encantava, hoje já não chama tanto a atenção. Ele está crescendo. E com o autismo, esse crescer vem de um jeito diferente: mais interno, mais silencioso, mais concentrado no que dá segurança, menos no que muda, brilha ou faz barulho. E eu, como mãe, sinto um choque suave entre orgulho e saudade. Orgulho de vê-lo avançar, amadurecer, encontrar o próprio ritmo. Saudade daquele menino que corria, apontava as luzes, perguntava coisas, pedia para montar a árvore cedo demais. Mas a verdade é que o encanto não desapareceu.
Ele só mudou de lugar. Hoje o encanto dele mora nos detalhes que fazem sentido para ele.Na rotina que dá segurança. Nas paixões mais quietas.Nas repetições que o acolhem.
Nos pequenos gestos que só eu, como mãe, percebo. E enquanto ele cresce, eu também cresço. Aprendo que o Natal não é sobre manter tradições perfeitas, mas também é sobre continuar encontrando jeitos de amar do tamanho que o coração dele precisa. O brilho pode mudar de forma.Mas o amor,esse continua aceso. Sempre. 🎄🪅🤶

Um abraço no ❤️

22/11/2025

Do ponto de vista neurocientífico, o luto não é apenas uma experiência emocional, mas sim um processo profundo de reorganização cerebral. Quando perdemos alguém, as áreas do cérebro que registravam aquela pessoa como parte da nossa rotina continuam ativadas automaticamente.

Mapas neurais ligados:
• à presença física,
• ao som da voz,
• aos hábitos compartilhados,
• à previsibilidade da convivência

continuam funcionando como se nada tivesse mudado.Por isso, nos primeiros meses (e às vezes muito além disso), é comum o cérebro entrar num estado de incongruência perceptiva: a realidade externa diz uma coisa, mas os circuitos internos ainda não se reorganizaram.

É daí que surgem pensamentos como:

“Isso é mesmo verdade?”
“Parece mentira.”
“Parece que a qualquer momento essa pessoa vai entrar pela porta.”

Esse fenômeno é conhecido como dissonância neuroemocional do luto: o cérebro ainda não integrou cognitivamente aquilo que o coração já sente.

Há uma defasagem entre:
• o processamento cognitivo (entender racionalmente a perda)
e
• o processamento sensório-emocional (sentir e reconhecer a ausência no corpo e na rotina)

O cérebro precisa de tempo para remodelar conexões, silenciar caminhos automáticos e criar novos circuitos que considerem a ausência como parte da realidade atual. Isso não é negação. Não é falta de aceitação.
É neurobiologia. É o cérebro tentando proteger, regulando aos poucos a informação que é dolorosa demais para ser absorvida de uma só vez. Com o tempo, essa incongruência diminui. O cérebro aprende a integrar a ausência, sem apagar a memória.
E é nesse processo que a pessoa começa a encontrar novos modos de continuar. Luto não é só sentir. É reaprender neurologicamente a viver num mundo onde alguém essencial não está mais presente.

Um abraço no ❤️

Créditos do vídeo:

22/11/2025

Ahhh, um PRÉ-BURNOUT (exaustão emocional progressiva)

👉 Você se importa profundamente com seus pacientes.
👉 Você coloca alma nas sessões.
👉 Você pensa neles quando não está trabalhando.
👉 Você acompanha o luto deles por dentro.
✨ Você precisa resolver várias coisas pessoais suas, do seu filho, da sua mãe…
✨Você está preocupada e na expectativa com uma amiga
✨ Você precisa…

Mas aí, eu entro no consultório. E vejo meus pacientes caminhando para outros patamares. Vejo um olhar mais firme, uma dor que encontra espaço, uma história que encontra sentido.Vejo alguém respirando melhor, alguém se levantando, alguém florescendo depois do impossível.

O cansaço passa, e a satisfação chega…

Um abraço no ❤️

19/11/2025

Você acha que já está muito tarde, para se cuidar e elaborar suas perdas?

✨Senta, que lá vem a história!

Um abraço no ❤️

17/11/2025

No processo de luto, muita gente ainda acredita que a intensidade da dor está ligada ao grau de parentesco. Mas a verdade, reconhecida pelas teorias contemporâneas do luto, é outra: o que dói não é o sobrenome, mas sim o vínculo. O luto é, antes de tudo, um movimento de amor interrompido no plano físico, mas que continua vivo na memória, nas histórias, nos gestos que permanecem, nos afetos que moldaram quem somos.Existem perdas que atravessam o corpo como um relâmpago, mesmo que não haja laço sanguíneo algum. Porque o que faz alguém ser “nosso” é o jeito como aquela PESSOA ou aquele PET, ocupou espaço dentro do nosso mundo interno. O vínculo é o que nos escolhe por dentro. É ele que define a profundidade da dor e também a força da reconstrução.

✨E cada vínculo é único:
• há os vínculos de cuidado, que nos sustentaram quando quase desabamos;
• os vínculos de presença, que dividiram silêncios;
• os vínculos de rotina, que fizeram parte do nosso dia a dia;
• os vínculos simbólicos, que mantêm viva uma história que não acaba.

Por isso, ninguém pode medir o seu luto.
Ninguém tem o direito de dizer que “não era tão próximo assim”, que “não era família”, ou que “era só um pet”. O vínculo que você perdeu é legítimo. E o seu luto também. No luto, o que realmente importa não é a BIOLOGIA, mas a BIOGRAFIA: as páginas escritas a dois, a três, a muitos; as memórias que criaram raízes e o amor que continua mesmo na ausência.
Um abraço no ❤️

13/11/2025

Às vezes a gente está ali, no silêncio de um fim de tarde, olhando para quem amamos: um pet, uma pessoa, um pedaço da nossa história, e algo dentro de nós sussurra: “E quando eu não tiver mais isso aqui?” É um pensamento que dói antes mesmo de existir. E por doer, a gente empurra para longe, como quem fecha uma porta rapidamente para não encarar o que está do outro lado. Muita gente me escreve, dizendo que não consegue nem imaginar a perda. Que prefere não pensar. Que, ao imaginar, sente como se fosse desabar. Como se a vida perdesse o sentido. Como se fosse impossível continuar. E eu entendo. Porque ninguém nasce preparado para perder. Ninguém.

A verdade é que a nossa mente tenta nos convencer de que não vamos suportar, que não temos força o suficiente, que a dor seria grande demais para atravessar. E talvez seja mesmo. A dor da perda costuma ser um ponto de ruptura, daqueles que dividem a vida entre “antes” e “depois”. Mas o que a gente esquece, porque só percebe quando chega lá, é que existe uma força silenciosa que mora em nós. Uma força que não aparece antes, que não se revela de antemão. Ela só nasce no meio da travessia. É uma força que não pede licença: simplesmente surge quando respirar parece impossível. Uma força que cuida da gente, enquanto a gente tenta se recompor.Uma força que não faz a dor desaparecer, mas que nos permite caminhar com ela sem deixar de existir.

A verdade difícil é que não estamos prontos para perder. E talvez nunca estaremos. Mas, ainda assim, seguimos. Seguimos por amor.
Seguimos pela história vivida. Seguimos porque, de algum jeito misterioso, o coração aprende a alargar para caber o que ficou e o que se foi. Pensar na perda não é um sinal de fraqueza. É apenas o reconhecimento de que aquilo (ou aquele)é tão importante, que imaginar a ausência dói. E mesmo assim, a vida insiste em continuar, e nós aprendemos a continuar com ela. A preparação não existe,
mas a capacidade de seguir adiante, mesmo que escondida, sempre existirá em você.

Um abraço no ❤️

12/11/2025

A vida ganha um outro tom quando perdemos nossos pais. De repente, o mundo parece o mesmo, mas nada é igual. Aquela sensação de ter para onde voltar, de ainda ser “filho de alguém”, vai se desfazendo aos poucos. E junto com essa ausência, muitas vezes, vão-se também as referências da infância. As memórias que antes nos ancoravam ganham um peso diferente: não são apenas lembranças, são lugares que já não existem mais. Com o tempo, entendemos que crescer de verdade talvez seja isso: perceber que a segurança que sentíamos não vinha do mundo em si, mas das pessoas que o tornavam acolhedor. Por isso, é tão importante construir novos vínculos, com laços que não substituem, mas continuam a corrente da vida. Amigos que viram família, amores que viram abrigo, causas que nos lembram por que ainda estamos aqui.Estar vivo passa a ser mais do que existir.
É continuar por alguém, por algo, por um propósito que mantenha acesa a chama do sentido. Porque, no fim das contas, seguir é também uma forma de honrar quem nos trouxe até aqui.

Um abraço no ❤️

Em uma das sessões, uma paciente que ficou viúva há pouco mais de um ano começou a se aproximar de um tema delicado. Por...
11/11/2025

Em uma das sessões, uma paciente que ficou viúva há pouco mais de um ano começou a se aproximar de um tema delicado. Por um instante, o silêncio se fez e então, com suavidade, ela desviou o assunto para uma lembrança bonita. Falou de um passeio, de uma risada, de um gesto que ainda aquecia o coração. Muitos poderiam pensar que foi uma evitação, uma fuga do que dói. Mas nem sempre é assim. No luto, desviar pode ser escolher. Escolher a luz, o afeto, a memória boa. Pode ser um modo de o psiquismo dizer: “hoje eu preciso respirar um pouco, lembrar do amor sem me afogar na dor.” Há um momento no processo em que o paciente não fala mais apenas da perda, mas também da presença daquilo que ficou, daquilo que continua E essa escolha, quando feita com consciência, é um sinal silencioso de reconstrução. No luto, escolher as boas memórias não é negar a dor. É reconhecer que o amor também é um lugar onde se pode descansar.

Um abraço no ❤️

07/11/2025

O luto não acontece só na alma. Ele atravessa o corpo.E quando a dor é profunda, o corpo fala às vezes sussurrando, às vezes gritando. É o nó na garganta que não solta. A fadiga que não passa. O estômago que se fecha.
O sono que se desorganiza. O peito apertado que parece não caber o ar. São respostas fisiológicas à perda. O sistema nervoso tentando entender o que aconteceu com a vida que existia antes. Durante o luto, o corpo entra em alerta prolongado: há um aumento do cortisol (hormônio do estresse), o sistema imunológico se fragiliza, e os músculos permanecem tensos, como se o perigo ainda estivesse por perto. É por isso que o corpo cansa tanto. Ele está tentando proteger o coração.

Aqui estão 5 formas práticas, que eu considero mais relevantes para cuidar do corpo em luto
✨Respire conscientemente: Não é “respirar fundo”, mas é lembrar que ainda existe ar. Experimente três respirações lentas ao acordar, imaginando o ar entrando e saindo do peito com gentileza.
✨Movimente-se com compaixão: Caminhadas curtas, alongamentos leves ou até pequenas danças domésticas ajudam o corpo a liberar hormônios de bem-estar (endorfina e serotonina). Não é sobre performance, mas é sobre fluxo.
✨Cuide da hidratação e da alimentação: No luto, é comum esquecer de comer ou buscar conforto em excessos. Tente refeições simples e nutritivas. Beber água também é uma forma de dizer ao corpo: “eu quero continuar.”
✨Abrace o descanso: O cansaço é real.
O cérebro está processando ausência e isso consome energia.Permita-se deitar, desacelerar, adiar o que não é essencial.
✨Toques e aconchego físico: Um banho morno, um cobertor macio, o sol batendo na pele: tudo isso ativa o sistema de segurança interna.Pequenos gestos sensoriais ajudam o corpo a lembrar que o perigo passou.

🦋E lembre-se: o corpo não é inimigo da dor.
Ele é testemunha do amor vivido. Cuidar dele é também cuidar da memória de quem partiu, porque é através do corpo que a vida segue se movendo.

💬 Qual parte do seu corpo mais sente o luto? Às vezes, nomear é o primeiro passo para aliviar.

Um abraço no ❤️

Créditos do vídeo:

Endereço

R. Brigadeiro Arthur Carlos Peralta, 280
Curitiba, PR
82560030

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 09:00 - 19:00
Terça-feira 09:00 - 19:00
Quarta-feira 09:00 - 19:00
Quinta-feira 09:00 - 19:00
Sexta-feira 14:00 - 19:00
Sábado 09:00 - 12:00

Notificações

Seja o primeiro recebendo as novidades e nos deixe lhe enviar um e-mail quando Psicóloga Fabiana Witthoeft posta notícias e promoções. Seu endereço de e-mail não será usado com qualquer outro objetivo, e pode cancelar a inscrição em qualquer momento.

Entre Em Contato Com A Prática

Envie uma mensagem para Psicóloga Fabiana Witthoeft:

Compartilhar

Share on Facebook Share on Twitter Share on LinkedIn
Share on Pinterest Share on Reddit Share via Email
Share on WhatsApp Share on Instagram Share on Telegram