
16/04/2025
Essa é uma questão delicada e profundamente terapêutica - ajudar um paciente a diferenciar quando perseverar ou quando redirecionar seus esforços, sem tomar a decisão por ele, exige um equilíbrio de acolhimento, devolutivas estratégicas e exercícios que favoreçam a autorreflexão.
Inicialmente precisamos identificar junto com o paciente quais são os critérios internos - identificar quais os valores; objetivos pessoais e limites estão em jogo na situação. Muitas vezes, insistir ou desistir depende mais de alinhamento interno do que de resultados externos.
🎯 É necessário diferenciar teimosia de perseverança. Refletir sobre a diferença entre insistir com propósito e insistir por hábito, medo ou orgulho, fará toda a diferença.
⏳ Pode-se contruir uma linha do tempo de tentativas. O que ele já tentou, o que funcionou e o que não, o que ele ainda não tentou e o por que. Com o objetivo de visualizar padrões, identificar tentativas repetidas com o mesmo resultado e gerar novas possibilidades.
📝 E claro, um exercício clássico de controle e influência - O que está sob meu controle? O que posso influenciar? O que está fora do meu alcance?
Você terapeuta ou paciente, já se viu nesta situação? Salve esse post e reflita com calma.
🧡 Às vezes insistir é força. Às vezes, sabedoria é mudar a rota.