21/08/2024
Por que você está correndo?
Todos os dias, você se levanta e sai correndo. Para não se atrasar para o trabalho, para conquistar suas metas e objetivos, para dar conta das coisas da rotina... você já se questionou por que tanta pressa? Aonde eu quero chegar com isso tudo?
Imagine que você hoje recebeu um pix de R$ 5 milhões. Talvez você nem saiba o que fazer com esse dinheiro, mas f**aria bem, se sentiria em paz. Não tanto pelas coisas que você poderia fazer e comprar, mas pela sensação de alívio que isso simboliza. Ou seja, o alívio na verdade é anterior ao dinheiro em si.
Imagina que você tivesse certeza que tudo iria f**ar bem. Que as coisas iriam dar certo, de um jeito ou de outro. A sensação de alívio e paz que isso iria trazer é muito mais importante do que as coisas em si que iriam ocorrer.
No fundo, o que você busca é se sentir em paz. E a gente, por condicionamento, acredita que isso será possível quando eu me tornar algo ou conquistar algo. Seja dinheiro, carreira, relacionamentos ou qualquer outra coisa.
Ou seja, nesse caso a paz depende do lado de fora.
A meditação é uma lembrança de que a ordem é inversa: a paz e a felicidade não dependem das coisas darem certo. Mas de você cair profundamente em si. Ou seja, não depende de se tornar algo ou conquistar algo, mas de olhar para dentro da maneira correta.
Esse é o fruto que a meditação te oferece.
Se eu estou feliz, completo, em paz, eu me preocupo com futuro? Com fazer as coisas darem certo? Ou simplesmente vivo a vida...
Você começa a fluir, a ter mais energia, vai curtindo as coisas sem pressa, sem pressão. Afinal, você já está bem! Não é necessário que nada ocorra do lado de fora, e claro, se algo acontecer o deixará ainda mais celebrativo, mas a sua felicidade não depende disso.
Por isso a insistência: olhe mais uma vez e mais uma vez. Não para a sua mente. Não para o seu corpo. Não para o seu passado. Mas para a sua própria presença. Aquilo que não só te deixa em paz, como é a verdadeira paz.
A paz que sua mente tanto busca do lado de fora, no futuro, já está aqui, agora.
~ Aldir Enomoto