RiZoma - Rafaela Zerbini

RiZoma - Rafaela Zerbini Espaço virtual para difusão de breves reflexões e pequenas compreensões voltadas ao trabalho e estudo em saúde mental. Um abç, Rafaela.

Sinta-se tranquilo para me contatar e acompanhar as publicações.

📢 Atenção pessoal!Valores do 1o lote da Formação Plurimodal, no Paraná, prorrogados até 30/07/2025!Você sabia que a Form...
23/07/2025

📢 Atenção pessoal!
Valores do 1o lote da Formação Plurimodal, no Paraná, prorrogados até 30/07/2025!

Você sabia que a Formação Plurimodal não vinha para o Paraná a aproximadamente 10 anos? Não? Oxi, então não perde essa oportunidade não!

🫣Tá com dúvida se pode fazer? Manda um direct ou um whats que a gente explica tudinho.

Mas faz a inscrição e não perde esse novo prazo! 🤭

*Link de inscrição na bio do perfil da coordenadora Rafaela Zerbini*

Acho que todxs aqueles que trabalharam ou trabalham em saúde mental dentro de política pública podem concordar comigo, p...
20/07/2025

Acho que todxs aqueles que trabalharam ou trabalham em saúde mental dentro de política pública podem concordar comigo, pelo menos em um dos pontos: que a gente...
Se cansa; se preocupa; desassossega; se irrita; discorda; pensa em exoneração quando sente sobrecarga - por diversos fatores.

E também...
Se orgulha - dxs colegas de trabalho e dxs usuárixs do serviço; percebe o quanto fazer parte de uma política pública pode ser potente e promotor e produtor de saúde; ri de si mesmx no desespero; se reapaixona pela saúde mental de tempos em tempos; se desafia; encontra parceirxs de trabalho e constrói parceirxs pra vida.

Voltar a trabalhar em caps

Gostoso demais! 🫶

Trabalhar em equipe multidisciplinar na educação, no modelo em que atuei, apresentou alguns desafios. A educação necessi...
05/07/2025

Trabalhar em equipe multidisciplinar na educação, no modelo em que atuei, apresentou alguns desafios. A educação necessita, hoje mais do que nunca, de um olhar com sensibilidade e potencialidade que uma equipe multidisciplinar pode oferecer.

No entanto, sem dúvida, o grande ganho para mim foi ter construído laços de afeto com meus colegas. Para mim, esse sempre é um dos grandes ganhos. E nesse, junto com vocês, , , .gabriela.albiero , , Regi, .psi , Renan, , Dani, estar na educação foi também ter momentos de enfrentamento, construção, recriação,amizade e riso.

Meu coração sorri quando vejo vocês - como foi essa semana - e fico feliz que a educação tenha a força de trabalho de vocês.

Sigam na luta pessoal! 👏🏼

Sabe que, o tema "mover-se", é algo recorrente na minha prática clínica. Na Musicoterapia, é algo que, de certa forma, s...
08/06/2024

Sabe que, o tema "mover-se", é algo recorrente na minha prática clínica.

Na Musicoterapia, é algo que, de certa forma, se coloca com clareza. Na expressão musical, conseguimos olhar em qual pulso a música é feita; em qual intensidade ela é tocada;entre outras coisas.

Por isso que há momentos nessa modalidade terapêutica que o próprio fazer musical já dá um lugar de compreensão: criando a si mesmo através da música, a gente se enxerga [Importaaaaante ressaltar que ESSE enxergar é possível pela intervenção atenta e assertiva do musicoterapeuta].

Na Psicologia, nem sempre. Não raro nós precisamos junto com x outrx elaborar e reelaborar como nos movemos; como enxergamos o mundo se movendo; pra perceber que podemos seguir ou que devemos reavaliar rota.

💬 Estar junto para compreender é uma das funções triviais de um terapeuta em sua prática profissional. Para a fenomeno-estrutural, isso é um tema que flui sobre buscar como o sujeito se move em tempo (tempo de vida).

🔛 Isso é a vivência e é o que dá sentido pro termo "tempo vivido" do Eugene Minkowski. Não se trata apenas de enxergar o tempo alheio ao ser, mas como cada um de nós vive a passagem da vida. Minkowski comenta que o tempo vivido aparece, naturalmente, na narrativa dos "pacientes". Por isso, um papel importante no atendimento da psicoterapia é que o terapeuta ajude a compreender o que aparece na fala do sujeito/grupo atendido.


Tem gente que anda de passinho em passinho. Tem gente que precisa correr, e sente que o mundo também precisa estar mais acelerado. Há também pessoas que precisam de uma espécie de 'metrônomo do mundo', pra dar um andamento, pois não sabem ou não sentem um pulso interno nesse momento de vida.

E a pergunta que paira pra essa postagem parece ser: você compreende como é a sua maneira de se mover no mundo (sua maneira de ser no mundo)?

Vamos conversar sobre?

Atendimento clínico - presencial (Curitiba) e online


Estava pra completar 2 anos de Caps quando recebi um chamamento público pra iniciar outro trabalho. Um trabalho de atuaç...
03/02/2024

Estava pra completar 2 anos de Caps quando recebi um chamamento público pra iniciar outro trabalho. Um trabalho de atuação em rede e de pesquisa, duas coisas que me brilham os olhos.

Aceitei esse novo, contente por ter sido parte da equipe de um dos CAPS de Curitiba e principalmente por ter sido ali dentro, musicoterapeuta.

Isso muito me honrou. Sou muito grata pela luta de MUITXS, que em conjunto reivindicaram essa classe nesses serviços e em outros níveis de atenção da rede SUS.

Ainda tem muita coisa pra batalhar. Mas há vitória. Temos musicoterapeutas dentro SUS no Brasil todo e seguiremos para que outros equipamentos também possam ter, tal como é devido a esse profissional com formação específ**a (graduados e pós graduados). Muitxs colegas antes de mim não tiveram essa oportunidade. E há vitória quando um de nós, sendo eu ou outrx colega formado, pode ocupar esses serviços dentro da política.

Essa realização coletiva também tem relação com o que pude experimentar estando nesse serviço, e por isso as fotos.

Quando a gente entra em um serviço que trabalha em rede, a gente f**a mudado. Em CAPS, especialmente.

A compreensão que eu, Rafaela, tinha sobre cuidados emancipatórios pra saúde mental se potencializou e se fortaleceu. Eu encontrei parceirxs de trabalho e de convicção de vida: a gente tem o dever de não repetir os manicômios.

Não tenho nem como expressar o quanto me realizei profissionalmente, e por isso falei e falo que provavelmente retomarei ao cuidado na atenção secundária em outro momento de vida. É por esses espaços que precisamos lutar, pra fortalecer uma sociedade mais digna e equanime pra todxs.

Obrigada aqueles que toparam disponibilidade comigo nesse tempinho, e vamos, por outros espaços-tempo, caminhando juntxs.

E Viva o Sus! 💙

Não estamos falando de relacionamento amoroso.Dar um tempo seria aqui, deixar as coisas ganharem outro lugar. É ofertar ...
16/12/2023

Não estamos falando de relacionamento amoroso.

Dar um tempo seria aqui, deixar as coisas ganharem outro lugar. É ofertar tempo e espaço pro processar:

A massa virar bolo. A planta crescer. A gente pensar ao ser perguntado, pra que a cabeça tenha uma resposta. Caminharmos um trajeto pra chegar a um determinado destino (nem sempre certo).

Isso também vale pra diálogos, tanto da vida quanto de processo terapêutico. "Eu converso com meus familiares" não signif**a que haja escuta e reflexão; "faço terapia" não é sinônimo de elaboração de ações.

Essa é uma tarefa difícil pra quem busca correspondência da vida com o imediato. Esse imediato, não parece com o capital? Gasto um dinheirinho com algo e quero exatamente aquilo que comprei?

Bom, pra relação consumidor-produto, isso é esperado. No plano físico talvez seja do mesmo modo. "faço uma atividade física, tenho uma resposta muscular"; No plano das ações instintivas também, "tenho uma situação de perigo, busco segurança"; assim como na condição de respostas mentais, exatas, "2+2 é 4". No capital, também: comprei uma mercadoria e exijo meu produto conforme a propaganda.

Agora, pra que a gente compreenda nossas ações no campo dos afetos, é preciso "dar tempo" pra olhar, perceber... e as vezes outro tempo pra conseguir reconectar, ou pra construir compreensão.

Husserl, teórico da fenomenologia, fala de algo similar ao que fazemos racionalmente, pro metódo fenomenológico. Colocar as coisas entre parênteses (é literalmente isso, método epoche) é dar ênfase aquilo que de fato É e nos mobiliza; é distinto a razão pois o fazemos pra que as coisas não sejam vistas apenas pelo pensamento (racional) ou pela ingenuidade.

Tem gente que vai achar isso péssimo.
"Não tenho tempo pra isso!"
"Já estou velhx demais, não posso perder tempo"

Mas não é como se fosse uma escolha.

Dá pra tentar ajudar a dar outra condução: no caso do trajeto, pegar um atalho; colocar determinados ingredientes na planta pra facilitar o crescimento; até mesmo no aspecto mental e de afetos, elaborar métodos para facilitar situações de emergência. O processo terapêutico é uma das ferramentas pra esse último, inclusive: (continua nos comentários)

Amanhã, dia 15/9, é dia dx musicoterapeuta. Viva a esses profissionais diversos e plurais! Ser musicoterapeuta é, entre ...
15/09/2023

Amanhã, dia 15/9, é dia dx musicoterapeuta. Viva a esses profissionais diversos e plurais! Ser musicoterapeuta é, entre outras coisas, relacionar-se com a expressão musical e olha-la em subjetividade. Um tipo de relação que necessita de formação específ**a por necessitar desenvolvimento de certas habilidades,porque ela acontece no FAZER sonoro-musical.

Vou falar uma coisa: Eu sempre sinto dificuldade em fazer entender sobre essa tal de Musicoterapia sem falar da prática, por conta dessa natureza.

Esse tal de "fazer musical". Isso é um conceito teórico-prático, não está dado.

As pessoas no geral não tem um reconhecimento tão fluído (ou mesmo não há conhecimento) de que existe ou do que pode ser um processo musicoterapeutico. Por isso, trago um recorte muito singelo de uma observação minha nesse sentido do fazer, resguardando aspectos éticos do processo,pra talvez chegar a um ponto fundamental.

Estava em um grupo de musicoterapia e um dos participantes menciona que deseja ouvir uma música gravada.

Esse é um grupo geralmente mediato por expressão sonoro musical ativa,o que signif**a dizer que geralmente tocamos instrumentos e cantamos juntxs. Inclusive não havia aparelhagem para escuta de som gravado,como um rádio ou caixa de som. Apenas meu celular, que geralmente uso como apoio para partitura ou cifra.

Volto a atenção pra ele, curiosa sobre o pedido dessa música. Falamos em grupo um pouco sobre ela e o participante expressa seu desejo pela música gravada especif**amente.
Em um primeiro momento, por não ser essa a característica do grupo, me disponibilizo em entender seu pedido.
Avalio que é cabível e coloco a música pra tocar no celular mesmo.

Resultado: batemos palmas; alguns participantes percutem em alguns instrumentos disponíveis na sala; o participante, que solicitou a música, canta e outros participantes do grupo também; os integrantes sorriem e riem de si mesmxs pela letra da música; buscam e os apoio para acompanhar o pulso da música em conjunto.

Apesar da música gravada, ganha espaço a expressão corporal, a voz cantada, a percussão. Observo no fazer, que a música escolhida abre e encerra um espaço. (continua nos comentários)

🙋🏽‍♀️O ano de 2022 me ensinou muita coisa. Foi um ano de "saída" da pandemia, com grandes desafios para além dela, e em ...
13/01/2023

🙋🏽‍♀️O ano de 2022 me ensinou muita coisa. Foi um ano de "saída" da pandemia, com grandes desafios para além dela, e em especial na minha carreira. Decidi atuar por um período maior em serviço institucional.

🫂 Pude novamente integrar uma equipe dentro do SUS, experiência viva na minha memória, de alguns anos atrás e agora retomada; pude incentivar vivências musicais e propostas próprias da Musicoterapia dentro de um serviço de atenção secundária em saúde; conheci e venho conhecendo colegas de trabalho que também acreditam nos cuidados de saúde em liberdade e dar as mãos por um movimento antimanicomial; compreender as dificuldades e as potencialidades de um trabalho multidisciplinar e em rede pública no momento atual.

🤍 Percebo que 2023 ainda reserva a continuidade de aprendizados e fortalecimento do meu engajamento junto a construção da Musicoterapia com meus pares. Apesar de haverem percalços, sigo reafirmando minha motivação e crença em um trabalho potente com os usuários do SUS e com meus colegas, para e pela Musicoterapia. Vamos adiante e juntxs! 🙌

Temos uma tendência a imaginar a vida. Temos essa condição pois somos seres pensantes e principalmente pois percebemos n...
31/10/2022

Temos uma tendência a imaginar a vida. Temos essa condição pois somos seres pensantes e principalmente pois percebemos nosso pensamento. Sermos seres humanos nos traz essa possibilidade, pois temos aparato intelectual para isso.

💭Imaginar a vida é muito importante para consolidar a sociedade que vivemos. O pensar sobre a vida nos propicia que se organizem ações para o dia seguinte. Não apenas como um instinto, tal como os animais fazem, guardando alimento para períodos de escassez. Mas também para aquilo que desejamos ser. Gastamos um grande tempo de vida para pensar sobre nós mesmxs, nossas atitudes e imaginar como realizar - imaginar como podemos nos realizar.

🤔Algumas pessoas tendem a pensar sobre si com grande valia, com inúmeras possibilidades de realização. Outras, tendem a pensar pequenas possibilidades, algumas vezes com a sensação de nenhuma, imaginando poucas realizações possíveis. Veja, a ordem da imaginação cria a possibilidade. Contudo, ela não é a ação propriamente dita. A realização é concretude daquilo que imaginamos, não sendo a ideia - dificilmente nos sentimos plenamente realizados dentro do enquadre exato de nossas ideias. 🎤É como pensar em uma música e canta-la. O cantar é potência em ato. Para realizarmos algo, precisamos de imaginação e de concretude, ao que chegamos a realidade. Não temos tantas ou nenhuma das possibilidades no final das contas como a imaginação poderia ou não oferecer, mas temos potências as quais desenvolvemos em ato quem somos. Não coloco potência aqui como limite, mas sim potência como espaço de multiplicidade de quem somos.

🔦Me pergunto, e trago a pergunta aqui para a postagem, se conseguimos imaginar a nós mesmxs considerando nossa força. Nossa potência é aquilo que concretamente nos impulsiona para esse lado e não para os outros que nos empurram ou nos sentimos impelidos a ir. Temos de fato imaginado a vida a partir da nossa potência e concretude de nossas realizações? Se sim, conseguimos nos enxergar presentes em nossas realizações?

Vamos conversar sobre?

Musicoterapia e Psicologia
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Para mais informações, (41)99697-2119 (whats)

Na foto, eu e uma pessoa envolvida em uma prática musicoterapêutica estavamos buscando a música que elx queria cantar. A...
27/08/2022

Na foto, eu e uma pessoa envolvida em uma prática musicoterapêutica estavamos buscando a música que elx queria cantar. Apesar de buscarmos a letra da música, a expressão musical não tem tanta relação com a expressão verbal. A expressão verbal, falada, ela tem uma necessidade social. Ela não percorre o mesmo caminho que a música. A necessidade na qual a musicalidade busca encontro é uma condição de construção intuitiva. As palavras, elas mesmas, não detem essa condição. Por isso, mesmo fazendo-se terapia, não necessariamente falamos daquilo que sentimos. Verbalizar, pode ser apenas repetir códigos sociais. A experiência sonoro-musical quase sempre é uma composição de si mesmo naquilo que sentimos, naquilo que estamos vivendo. Tendo a sentir que a reflexão seja mais vívida a quem lê essa postagem, se fizermos junto uma pesquisa intuitiva de como uma determinada música pôde, em determinado momento de vida, sendo ouvida ou nascida de nós mesmxs, aglutinar tudo aquilo que estavamos sentindo. O que ela proporcionou? Foi ouvir, na palavra cantada, sonoridade, pausa da canção, aquilo que eu estou vivendo, mesmo não sendo ela mesma a própria experiência? A música pode ser tão identidade, que quase transforma-se, veste a roupa (ou veste nossa própria roupa, perfeitamente) daquilo que vivemos. Por essa e outras condições se diz que a arte seja uma transgressão: É fazer durar, por sobre toda a massa de juízos, aquilo que é a vida propriamente dita. É sentir a vida que se produz dentro da vida, apesar das adversidades. É sentir que há, mesmo com dificuldades, espaço pra poder sentir de fato. E, sendo expressão, é possibilidade de comungar a vida. Eu não preciso explicar quando canto, quanto toco um instrumento. A ação de estar através da música, seja com a gravação de uma música ou outra forma, me traz para o contato com a minha vida e também com o mundo. Por isso é potência, é possibilidade, é promoção de saúde.

Você tem encontrado qual música pra cantar, entoar, sobre o que você está vivendo hoje?


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📖 Há um trecho interessante sobre o questionamento escrito na imagem, de Eugene Minkowski:"Aproximar-se do fim é para nó...
18/07/2022

📖 Há um trecho interessante sobre o questionamento escrito na imagem, de Eugene Minkowski:

"Aproximar-se do fim é para nós ao mesmo tempo sentirmo-nos atraídos para baixo, para a materialidade"

🔦 Quando nos perdemos um pouco (e a impressão pode ser completa) do nosso sentido de vida pessoal, aquele que construímos a partir daquilo que somos... Tendemos a nos aproximar do que parece o fim de tudo. Não é incomum e nem irreal a sensação mórbida, "parece que eu já não estou mais vivo" e essa é uma apresentação de sofrimento psicológico. Quando Minkowski refere que nos atraímos para a materialidade, é como se nos sentissemos muito próximos do que é a matéria. Um objeto qualquer solto no mundo.
Há, para as leis da física que, qualquer objeto com densidade maior que o ar, tende a buscar a terra por conta da gravidade. Não a toa, por isso, f**amos nessa sensação de perda de humanidade, pois nosso sentido de vida, VITAL, está desencontrado e nos avizinhamos da matéria.

⏸ Por isso o sentimento ou sensação física de pesar. A vida pesa demais e nos desumanizarmos pode ser tão pesaroso que, é por isso também, tão difícil de lidar ou conviver com alguem que vive esse sofrimento. O pesquisador Paulo da Costa comenta em um artigo de 2019 que, em situações de de angustia, " o esvaziamento é tão arrasador que o tempo se faz experimentar como aquilo que não temporaliza, que não passa". Ficamos "congelados" e mesmo as pessoas ao redor, referem sentir-se sem condições de ajudar, pois ocorre uma espécie de paralização dentro da nossa própria linha de tempo histórica, no caminho que seguíamos. É como se não fosse possível mover-se com autonomia, e por isso também temos pensamentos de desvalia.

🕯Mas a vida, ela precisa de curvas. Necessita de redireções, pois apesar do sentimento e sensação, há ainda vida. Reconstruímos, reconfiguramos, criamos vida nova a partir das adversidades que vivemos e aí atualizamos nosso sentido de vida.

Perder-se pode ser algo alheio a nossas vontades. Então, como temos proporcionado o peso das situações e de novos sentidos?

Por algum motivo que eu desconheço, na semana passada, ouvi algumas vezes essa frase da primeira imagem e me instigou a ...
08/07/2022

Por algum motivo que eu desconheço, na semana passada, ouvi algumas vezes essa frase da primeira imagem e me instigou a retomar as postagens do Instagram através dela. Ouvi em conversas no elevador, em lugares onde havia um fluxo grande de pessoas, como em um mercado... Em nenhum momento, tive a oportunidade de perguntar o que essas pessoas (no plural por terem sido de fato várias vezes e pelo receptor da comunicação concordava plenamente com a afirmativa) entendiam sobre “pagar” e sobre algo oneroso.

O que eu percebi nesses curtos diálogos como expectadora, foi o fato dessas pessoas expressarem com intensidade, na maior parte das vezes semelhante a uma indignação essa experiencia e passarem para outro assunto rapidamente. A segunda frase não se repetia necessariamente, é ilustrava ao tom emocional que acontecia. Pois o que me chamou atenção não foi apenas a primeira ou segunda frase, mas a maneira como as pessoas lidavam na conversa com seu incomodo – visivelmente um incomodo, pela maneira exclamativa das expressões – e atravessavam para outro assunto rapidamente. Não estou aqui para considerar o signif**ante da frase, apesar de ter despertado minha curiosidade, como relatei no parágrafo anterior. O que me instigou, e me fez pensar em uma circunstância possível para uma postagem, foi o movimento de uma mudança completa para outra tonalidade emocional (ou ao menos o semblante de outro tom).
Certamente, seria um grande erro avaliar uma hipótese desse fenômeno com primazia, pois não tenho o contato necessário com essas pessoas para fazer essas considerações. Entretanto, reconheço que o movimento de “redirecionamento” de uma narrativa pode fazer ver que: não "dou conta" da situação e me "esquivo" da emoção que me toma; há um desejo de mudança – talvez (também) uma necessidade, algum desalinho que é difícil para continuar nele e preciso recalcular rota; por uma sensação de escuta que me satisfaz – esse outro, que me ouve, compreende minha experiencia e sinto que posso seguir para outro assunto; entre outros.

[Continua nos comentários]

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