01/12/2020
Dezembro de 2020.
Momento em que dever-se-ia parar, reviver, recapitular e refletir quais foram os passos, caminhos e jornadas na existência de 2020.
Antes da Terra completar mais um ciclo em volta do Sol, talvez seja importante pensar... “Que ciclo eu realizei enquanto estava imerso no jornada natural da Terra? O que foi o centro de minha órbita? Em torno do que eu peregrinei? O que encontrei nas noites sombria que atravessei? Que clarões eu tive?”
Dezembro é a oportunidade de visitar-se. Que capítulo o ano de 2020 contou na sua história?
Ahhhh... 2020!!! Certamente muito dirão que este ano deve ser esquecido ou apagado. Muitos dirão que foi um ano perdido. Ou ainda, que 2020 não conta.
E aí lembro-me da canção belíssima “Amor de Índio” que entre tantos versos dois me são especiais:
“A abelha fazendo mel vale o tempo que não voou”
“Lembra que o sono é sagrado e alimenta de horizontes o tempo acordado de viver.”
Dois versos com o poder de despertar nosso pensamento de que não são os clarões dos dias de produções e suas agitações caóticas e lucrativas que definem o ritmo de nossas caminhadas.
A noite, o silêncio, o não mover-se, o sombrio, a solidão, a angustia e a dor também são movimentos. Um ciclo não se completa apenas pelos quilômetros que posso provar que andei e sim pelas emoções e sentimentos que senti e transformei.
Num ano onde não se pode voar, o que você fez? Mel ou Fel?
Psi. Suellen Rosa
CRP: 08/29624