Psicóloga Talita Bulgacov

02/10/2025

A menina que não parava quieta

Crescendo na Inglaterra nos anos 1930, Gillian Lynne tinha 7 anos quando sua mãe a levou ao médico porque a escola estava preocupada que ela tivesse um distúrbio de aprendizagem. Incapaz de ficar quieta, Gillian havia ganhado o apelido de “Wriggle Bottom” (algo como “bumbum inquieto”).

Ela se sentia sem esperança, os professores estavam desesperados e sua mãe já não sabia o que fazer. A ideia de TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) ainda não existia.

Depois de ouvir a mãe de Gillian explicar as preocupações da escola, o médico pediu que ela esperasse. Antes de sair, ligou o rádio em sua mesa. Do corredor, ele e a mãe observaram Gillian dançando e rodopiando sozinha, encantada com a música.

O médico então disse:
— “Não há nada de errado com sua filha. Ela é uma dançarina.”

Logo depois, Gillian foi matriculada em uma escola de dança. Mais tarde, ela contou:
— “Todos eram como eu! Precisavam se mover para conseguir pensar. Foi maravilhoso!”

Anos depois, aquela menina inquieta se tornou reconhecida mundialmente por suas coreografias em Cats e O Fantasma da Ópera, criando mundos mágicos que encantaram plateias inteiras.

Às vezes, o que vemos como problema é apenas talento esperando ser canalizado para o lugar certo.

Repostagem da página

02/10/2025

21/09/2025

Muitos traumas não tratados podem se transformar em comportamentos disfuncionais que afetam profundamente a vida do indivíduo e das pessoas ao redor. O documentário Número Desconhecido: Catfishing na Escola ilustra como dores emocionais não elaboradas podem evoluir para atitudes de controle e manipulação, gerando sofrimento coletivo.

A psicoterapia é fundamental nesse contexto: possibilita elaborar experiências difíceis, prevenir a repetição de padrões destrutivos e reduzir o risco de que feridas emocionais se transformem em transtornos psicológicos. Cuidar da saúde mental não é apenas reparar o passado, mas também proteger o futuro.

20/03/2025

Oi gente, passando para recomendar a série ADOLESCÊNCIA! Ela aborda temas como misoginia, violência psicológica, bullying e o impacto da internet na formação dos jovens, mostrando como conteúdos tóxicos podem influenciar comportamentos e crenças.

Alguns pontos relevantes para refletirmos:
‼️Muitos adolescentes estão expostos a discursos misóginos e violentos sem que os pais percebam. É essencial acompanhar o que eles assistem e com quem interagem online.
‼️A adolescência é um período de construção da identidade e da autoestima, e relações tóxicas podem gerar insegurança, ansiedade e sofrimento emocional.
‼️A terapia pode ser um espaço fundamental para ajudá-los a lidar com os desafios dessa fase, entender suas emoções e construir relações mais saudáveis.

Espero que seja útil e que possam compartilhar para que possamos cuidar mais dos adolescentes e suas demandas emocinais!

09/08/2024

Quero compartilhar com vcs minha escolha de permitir que minha filha de 3 anos vivesse um luto pela primeira vez!
Perdemos essa semana nossa cachorra, a Menina, que foi minha companheira por 12 anos! Algumas pessoas me disseram que minha filha é muito nova para compreender a morte. Uns disseram para eu não falar nada que ela nem ia perceber…
Pois bem, por respeito à relação delas e pelo aprendizado da Louise de lidar com as emoções, escolhi sim contar e falar sobre a morte!
Inicialmente ela ficou em silêncio e depois de umas 2horas perguntou se eu estava brincando que a Menina havia morrido, no dia seguinte fomos até a casa da vovó (onde a Menina morava) e na porta ela disse: “estou muito feliz que a Menina voltou”, e eu falei chorando: “não filha! A Menina não voltou” e juntas choramos, nos abraçamos e ela ganhou colo!
A vovó deu de presente várias fotos da Menina e um porta retrato das duas juntas! Sentadas, vimos as fotos, choramos, conversamos…
As noites também tem sido difíceis, quando bate o cansaço, ela pede a Menina de volta! Eu abraço, acolho e choramos juntas!
Isso é o luto! Isso é ensinar e aprender junto com as crianças que chorar a dor é a primeira etapa do luto!!!!
Isso me faz lembrar de um cliente que tive, criança de uns 7 anos, que chorava desenhando o avô que havia falecido , dizendo que achava que todos esqueceram do avô (porque a família optou pelo silencio absoluto)… Ou seja, dói falar, dói olhar para a falta, dói rever as fotos, mas é preciso!
Respeitar as crianças, suas relações e dar voz aos sentimentos é uma forma de contribuir para que se tornem adultos saudáveis e prontos para enfrentar os a VIDA!

15/10/2023

Ontem vivi a experiência da exposição de Van Gogh, fiquei emocionada e inspirada em compartilhar aqui um pouco sobre a vida deste famoso pintor que sofria com transtornos emocionais!
Vincent van Gogh tinha uma vida difícil, vivia em extrema pobreza e tinha problemas de saúde mental! Suas obras são reconhecidas pela sua intensidade emocional!
Van Gogh não teve diagnóstico formal, porém acredita se que ele apresentava: •Transtorno Bipolar (apresentando extremos emocionais. Períodos de criatividade e energia a episódios de depressão profunda)
•Psicose (em alguns momentos a percepção da realidade era distorcida, como no episódio em que cortou um pedaço da sua orelha)
•Ansiedade (expressando por escrito e pela sua arte parte das suas angústias e desespero)
As informações em relação ao emocional do Van Gogh foram tiradas das cartas que trocava com seu irmão mais novo, Theo Van Gogh, que além de irmão, era seu amigo e confidente, e a pessoa que financiava e apoiava a vida artística do irmão!
Van Gogh faleceu aos 37 anos, tirando sua própria vida!

09/02/2023

03/02/2023

Bem acompanhada no Home Office hoje!