Mariangela Freitas Psicóloga Analítico-Comportamental

Mariangela Freitas Psicóloga Analítico-Comportamental Psicóloga CRP 08/19712
Terapia Analítico-comportamental
Atendimento de crianças, adolescentes e a

"Hey Jude,(...)Don't carry the world upon your sholders"Percebo a letra da música que ouço no volume alto no fone de ouv...
24/08/2023

"Hey Jude,
(...)
Don't carry the world upon your sholders"

Percebo a letra da música que ouço no volume alto no fone de ouvido.
Paro, respiro.

Sinto um nó na garganta por perceber ela novamente, minha mais antiga amiga: a autoexigência.

Os pensamentos voam em minha cabeça, cada um diz algo diferente sobre o quanto eu deveria estar fazendo mais, o quanto estou fazendo errado, o quanto não há espaço para parar, o quanto eu deveria ser melhor. Estou cansada e acho que nesses momentos, os fantasmas que dizem que "você deveria..." surgem e sentam comigo, me lembrando o tempo todo do quanto tudo parece enorme ao meu redor, e eu pequena, pequena, pequena.

Mas hoje, ouço a música e lembro de não carregar o mundo sob os meus ombros. Deixo o fluxo de pensamentos fluir, ouço a música mais uma vez. Peço um abraço. Começo a escrever. Me faço um convite para a flexibilidade e a autocompaixão: flexibilidade para não seguir a rigidez que me autoimponho sobre o que deveria estar fazendo, e autocompaixão, para entender que às vezes um texto de desabafo no instagram pode ser mais útil do que um pensamento me dizendo que eu DEVERIA qualquer coisa.

Escrever me ajuda mais. Os pensamentos, são só pensamentos.

Certo alívio vem: não estou mais carregando o mundo sob os meus ombros. E acho que na verdade, eu precisava mesmo era carregar menos.

Que bom que "Hey Jude" estava tocando 🖤

Agora nosso grupo de estudos já tem data e horário definido para iniciar! 📚 Nos vemos quinzenalmente às quartas-feiras, ...
28/07/2023

Agora nosso grupo de estudos já tem data e horário definido para iniciar!

📚 Nos vemos quinzenalmente às quartas-feiras, das 19h às 20h30, com início no dia 09/08! :)

Nós duas tivemos contato com as terapias contextuais ao longo da nossa trajetória clínica e compartilhamos a percepção de que ela foi e é fundamental para nossa prática. E queremos muito apresentar essa ideia para mais pessoas.

Nosso grupo será dividido em 8 encontros, sendo eles:
01: Apresentação e Contextualização das Terapias Contextuais
02 e 03 - Aspectos fundamentais da ACT
04 e 05 - Aspectos fundamentais da FAP
06 e 07 - Aspectos fundamentais da DBT
08 - Supervisão ou Atividade Prática

Os encontros serão gravados, para caso você não consiga participar no dia - mas você pode aproveitar ainda mais assistindo ao vivo.

Se tiver dúvidas, entra em contato com a gente. As inscrições podem ser feitas pelo link na bio :)

Ah, e se você gosta da gente e curtiu nosso projeto e não vai poder participar do grupo, divulga para os colegas!!! Em breve também teremos informações sobre bolsas para estudantes 🥰📚

Vamos estudar e aprender juntos? 😊

Não tenho nem legenda pro tamanho da animação que estou sentindo com esse projeto ❤️Eu e a Morgana nos conhecemos justam...
19/07/2023

Não tenho nem legenda pro tamanho da animação que estou sentindo com esse projeto ❤️

Eu e a Morgana nos conhecemos justamente na especialização, em que estudamos de forma mais aprofundada as terapias comportamentais contextuais, e notamos a importância desse conhecimento para nossa prática.

Queremos muito poder compartilhar o que sabemos, nossa experiência na clínica com as terapias contextuais e o quanto a integração desses modelos terapêuticos em uma prática baseada em evidências pode ser muito produtivo.

A ideia de fazermos um grupo de estudos, é que as discussões possam ser horizontais, em um espaço seguro para o aprendizado.

Se quiser saber mais e se inscrever, basta clicar no link da bio e depois no formulário de inscrição, onde você também poderá sinalizar o horário que melhor funciona para você. Assim que definirmos o horário, divulgaremos mais informações sobre o grupo ❤️

Divulga para seus colegas e amigos, e vem estudar com a gente 📚🫡

Tudo o que você precisa saber sobre esse assunto agora é: no começo da graduação, eu (Mari) gostava de Jung, acreditava ...
17/07/2023

Tudo o que você precisa saber sobre esse assunto agora é: no começo da graduação, eu (Mari) gostava de Jung, acreditava que trabalharia com psicologia analítica e até li livros do psicanalista.

Eu (Morg) achava que contextuais eram mentalistas por conta dos termos médios e, analista radical que era, não imaginava a possibilidade da união entre elas.

Quer saber como foi essa mudança de perspectiva até chegarmos nas terapias contextuais? Vem com a gente nessa conversa leve e autêntica sobre os caminhos que seguimos desde o início para chegar até aqui 😊

Acontecerá aqui no Instagram mesmo, amanhã, dia 18/07, às 19h :)

Também contaremos uma novidade que estamos preparando com muito carinho e cuidado, que tem tudo a ver com o tema da nossa conversa!

Esperamos você ❤️

Um cabelinho novo merece foto no feed, né? 💇🏻‍♀️
26/06/2023

Um cabelinho novo merece foto no feed, né? 💇🏻‍♀️

E na prática como isso acontece? Imagine uma terapeuta chamada Ana, que já percebeu um pouco enfraquecida devido à um re...
13/06/2023

E na prática como isso acontece?

Imagine uma terapeuta chamada Ana, que já percebeu um pouco enfraquecida devido à um resfriado e ainda teve um dia particularmente desafiador, com uma série de sessões intensas. Ao final do dia, Ana se sente exausta e começa a se sentir sobrecarregada com as emoções que foram compartilhadas durante as sessões. Em vez de ignorar suas próprias necessidades, Ana decide praticar a autocompaixão.
Aqui estão alguns passos que ela pode seguir:

▪️Reconhecer a própria dor: Ana permite-se reconhecer que ela está se sentindo sobrecarregada e exausta. Ela aceita suas próprias emoções e percebe que é normal se sentir assim após um dia intenso de trabalho em que está resfriada.

▪️Validar suas emoções: Ana entende que suas emoções são válidas e merecem atenção. Ela lembra a si mesma que é um ser humano e que é natural cansar.

▪️Praticar a autorregulação emocional: Ana dedica um tempo para regular suas próprias emoções. Ela pode fazer uma pausa e respirar profundamente, meditar por alguns minutos ou ainda reorganizar sua noite para relaxar e se engajar em atividades mais simples e prazerosas.

▪️Cuidar das próprias necessidades: Ana identifica quais são suas necessidades no momento. Pode ser descansar, relaxar, passar tempo com amigos ou praticar uma atividade que lhe traga alegria. Ela se permite atender a essas necessidades, sabendo que isso é essencial para o seu bem-estar.

▪️Buscar apoio: Se Ana ainda se sentir sobrecarregada, ela pode buscar apoio e orientação de um supervisor, colega de trabalho ou até mesmo um terapeuta pessoal. Ela reconhece que todos precisam de apoio às vezes e que pedir ajuda é um sinal de força, não de fraqueza.

▪️Ao seguir esses passos, Ana está exercitando a autocompaixão consigo mesma. Ela reconhece suas próprias necessidades emocionais e se permite cuidar de si mesma, para que possa continuar a oferecer apoio e cuidado aos seus clientes de maneira saudável e sustentável.

E ela faz isso não com o objetivo de se sentir melhor necessariamente, mas justamente porque não está bem..
Faz sentido isso por ai? 💭

Autorresponsabilidade não é o oposto de levar em conta a influência da cultura e do nosso contexto nas dificuldades que ...
22/05/2023

Autorresponsabilidade não é o oposto de levar em conta a influência da cultura e do nosso contexto nas dificuldades que as pessoas enfrentam ao começar um processo de mudança de comportamento.

Eventualmente, vejo alguém afirmando que não podemos responsabilizar a cultura e a sociedade pelas nossas dificuldades em agir, que mais útil e funcional do que isso, é assumir a responsabilidade pelas próprias ações e agir independente do contexto em que estamos. E eu concordo com essa afirmação - em partes.

Em partes, porque, de fato, a responsabilidade pela vida que queremos viver, por quem queremos ser, pelos comportamentos que temos, é realmente nossa. Não há outra pessoa responsável por você, senão você mesmo. Muitas coisas ruins nos acometem, o sofrimento é real, e ainda assim, a escolha sobre como iremos agir, é nossa. Mas...

Socialmente, cada pessoa parte de um lugar diferente na estrada da vida, e isso poderá afetar profundamente a forma como veem a si mesmos, como lidam com as adversidades da vida, como encontram formas de se virar no mundo, e, especialmente, como se comportam quando precisam tomar a frente da própria vida. Negar ou deixar de enxergar isso é ignorar o quanto a cultura afeta e constrói uma parte significativa de quem somos. E olhar para isso, não significa deixar de lado a importância da autorresponsabilidade na história de cada pessoa.

Ser responsável pela própria história será diferente para cada pessoa, especialmente considerando os diferentes marcadores sociais que permeiam a nossa existência (s**o, gênero, raça e etnia, orientação sexual, classe social). Essas características - que nós não escolhemos, diga-se de passagem - afetam profundamente a forma como vamos nos ver no mundo, a formação do nosso self. Isso não é pouca coisa para ser ignorado.

Como eu disse lá em cima, autorresponsabilidade não anula os efeitos da cultura sobre nós. Deixar isso de lado, pode até impactar no engajamento em comportamentos de autorresponsabilidade, sabe?

Não é preciso deixar uma coisa ou outra de lado, para tratar o ser humano em sua completude. Somos complexos, não dá pra nos definir olhando apenas para um ponto.

Um   sem muitas pretensões, só porque nesse mês completei 9 anos da minha formatura.Tanta coisa aconteceu nesse espaço d...
18/05/2023

Um sem muitas pretensões, só porque nesse mês completei 9 anos da minha formatura.

Tanta coisa aconteceu nesse espaço de tempo até aqui. Acho que eu não imaginava muito chegar onde cheguei - que talvez para alguns não seja tanto, mas para mim é muito.

A vida tem um tanto de um tempero agridoce nela. E um tanto de impermanência também. E há algo de muito bonito e valioso pra mim nisso: nada permanece, e eu posso escolher os valores nos quais eu vou me ancorar.

Eu acho que não tinha tanta consciência de quais valores eu gostaria que me acompanhassem nas minhas escolhas naquela época, mas de alguma forma, acho que escolhi certo: a vida que tenho hoje tem muito valor pra mim.

Desejo hoje, numa quinta-feira comum, de um mês comum, em um ano comum, que as suas escolhas possam refletir os seus valores, e que, no futuro, você possa agradecer a você mesma do passado por não ter desistido.

E você sabe o porquê essa é uma das habilidades terapêuticas mais importantes?Porque justamente por vivermos em uma soci...
16/05/2023

E você sabe o porquê essa é uma das habilidades terapêuticas mais importantes?

Porque justamente por vivermos em uma sociedade que vai ter esse caráter punitivo e muitas vezes desencorajar a pessoa a falar mais sobre ela ou o que ela pensa por si só já produzem problemas de curto, médio e longo prazo.

Problemas esses que podem ser imediatos, como uma falsa ou pouca consciência de si, dificuldade em identificar o que quer e prefere, não conseguir identificar seus próprios limites e necessidades. E se já é difícil identificar...ninguém comunica o que não percebe, certo?!

A médio e longo prazo isso pode implicar em problemas ainda maiores como não ter clareza dos próprios valores ou questões relacionadas ao self.

Logo, quando nos colocamos como uma audiência não punitiva para nosso paciente, estamos deixando e incentivando ele a ser ele - que pode parecer pouco, mas é tão, tão potente. Percebem? ❤️

Comenta aqui com a gente o que achou desse post!

*A principal referência utilizada nesse post foi o livro "Ciência e Comportamento Humano" de B. F. Skinner, edição de 1998, especialmente o Cap. 23, da quinta seção: "Agências controladoras" - recomendamos a leitura!

Você já parou pra pensar que a sua história e experiências de vida enquanto terapeuta, podem (e possivelmente irão) infl...
22/03/2023

Você já parou pra pensar que a sua história e experiências de vida enquanto terapeuta, podem (e possivelmente irão) influenciar a sua conduta no processo terapêutico de um paciente?

Na faculdade, com frequência aprendemos que devemos ter uma postura neutra, que não devemos nos envolver com os casos, que devemos ter a postura mais imparcial o possível. O que esquecem de nos falar, é que os mesmos princípios que regem os comportamentos dos nossos pacientes, também regem nossos comportamentos. Que assim como nossos clientes sentem coisas que não sabem explicar, nós também sentimos. E acima de tudo, poucas vezes nos dizem que isso pode aparecer ali, numa sessão, enquanto você está exercendo o seu papel de terapeuta.

É nesse ponto aqui, que consideramos absolutamente importante e necessária a abertura para o autoconhecimento do terapeuta. Saber de si, em um nível profundo - muitas vezes até difícil -, conhecer aspectos da sua história que podem afetar suas decisões, tanto na vida pessoal quanto na vida profissional, é muito importante para que você possa ter maior CONSCIÊNCIA do que controla seu comportamento em determinados momentos.

Se, em sua história, você aprendeu a se exigir em excesso (como a Laura), você pode se responsabilizar demais e não demandar coisas do cliente - que seriam importantes para ele - por acreditar que a responsabilidade pelo processo é toda sua, por exemplo.

Se, em sua história, você aprendeu por outro lado, a exigir muito para ter suas necessidades atendidas, pode ser difícil perceber quando é hora de exigir mais, e quando é hora de apenas acolher o paciente e validar suas dificuldades.

Eu já vivi algumas situações em que dificuldades nos casos eram relacionadas a características minhas, de dificuldade que vieram da minha história de vida, que estavam me afetando e me fazendo tomar decisões que não ajudavam com o caso. E vou ser sincera: não é muito fácil mergulhar nisso.

A parte boa é que, melhorando o nível de autoconhecimento enquanto terapeuta, você - pessoal e profissionalmente - só tem a ganhar ❤️

E aí, já tinha olhado por essa perspectiva? Conta pra gente aqui nos comentários 😊 👇🏻

Ontem (13/03), foi ao ar o último episódio da série "The Last of Us", baseada no jogo de vídeo-game de mesmo nome. Eu já...
13/03/2023

Ontem (13/03), foi ao ar o último episódio da série "The Last of Us", baseada no jogo de vídeo-game de mesmo nome. Eu já conhecia a história, e mesmo assim, ao assistir ontem, senti tudo de novo, talvez até um pouco mais intenso e estranho do que da primeira vez. Eu não me senti bem. Eu SENTI, bem. Senti melancolia, tristeza, angústia, medo, compreensão, empatia, raiva, mais melancolia.

A história é tão pesada quanto realmente seria na realidade. O medo de perder pessoas que amamos é tão real na série quanto seria na realidade. A melancolia e o medo por viver em uma pandemia é tão intenso e dramático na série quanto seria (e foi, afinal, estamos ainda saindo de uma pandemia global) na realidade.

Dito isto, não acho que essa história seja apenas mero conteúdo que serve ao entretenimento. Não é uma série sobre ação, tensão ou mera adrenalina de fugir de uma horda de zumbis. É uma série que, possivelmente, retrata uma realidade crua sobre como as emoções humanas são complexas. Sobre como nossas relações nos salvam. Sobre como a vida não é simplesmente dividida de maneira superficial entre "certo" ou "errado". Sobre como seres humanos reais não são perfeitos.

Aprendi com essa história que, sem extremos, sobra o que nos é importante. O que nos faz ver que a vida vale a pena ser vivida, mesmo em meio ao caos. E para isso, precisamos sentir. Não só o que parece bom, mas também o que é difícil. Não apenas assistindo uma série, mas também vivendo nossas vidas.

Confesso que não tenho uma conclusão muito específica ou edificante sobre esse assunto, gostaria de ter, mas não tenho. O que tenho, é isto:

Independente da sua opinião sobre a série, se você assistiu e teve sentimentos mistos, conflitantes, confusos e até difíceis, saiba disso: essa é a maior prova que você é um ser humano. Você sentiu.

Não há nada mais humano que isso.

Endereço

Rua Marechal Deodoro, 51, Sala 1302a/Centro
Curitiba, PR
80020-320

Horário de Funcionamento

Segunda-feira 08:00 - 18:00
Terça-feira 08:00 - 19:00
Quarta-feira 08:00 - 18:30
Quinta-feira 08:00 - 18:00

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