Dra. Fabíola Michelin Machado

Dra. Fabíola Michelin Machado A Clínica Vivanto é um ambiente novo, aconchegante e moderno! Conta com equipe multidisciplinar ( Médico

21/11/2025

A névoa mental, aquela sensação de confusão, esquecimento, lentidão no raciocínio, é um sintoma comum em pessoas com doença celíaca, especialmente após a ingestão de glúten.

E isso não acontece “da cabeça para fora”.

O glúten desencadeia uma resposta inflamatória no intestino delgado, que pode afetar a absorção de nutrientes e ativar mediadores inflamatórios que chegam até o sistema nervoso central.

O resultado é um desequilíbrio temporário que interfere na clareza mental, na concentração e até no humor.

Além disso, a carência de ferro, vitaminas do complexo B e vitamina D, frequente na doença celíaca não controlada, pode agravar ainda mais esses sintomas cognitivos.

Por isso, o cuidado vai muito além de “tirar o glúten”.

Trata-se de restaurar a integridade intestinal, reequilibrar a microbiota e corrigir deficiências nutricionais.

O cérebro e o intestino estão em diálogo constante, quando um sofre, o outro fala mais alto.

Se você convive com confusão mental, cansaço e lapsos de memória sem explicação, talvez o ponto de partida não esteja na cabeça, e sim no intestino.

Entender essa conexão é o primeiro passo para recuperar clareza e qualidade de vida.

Via

18/11/2025

Você nunca vai me ver concordando com esse tipo de prática.

E, sinceramente, é o mínimo que se espera de qualquer médico.

Lavagens intestinais com café, água ou soluções caseiras não promovem emagrecimento, detox ou equilíbrio intestinal.

Elas apenas retiram o conteúdo do intestino, fezes e água e não há comprovação científ**a que justifique tal conduta.

E tudo isso em nome de uma promessa rápida, sem base científ**a, que desaparece em dias.

O intestino não precisa ser “limpo”, precisa ser respeitado.

Cuidado de verdade envolve alimentação, hidratação, sono e acompanhamento médico, qualquer coisa fora disso, fuja.

14/11/2025

Brincadeiras à parte, viver assim, sempre em alerta, contando doses e correndo atrás da enzima, é desgastante.

Já atendi pacientes que começaram a evitar eventos sociais, viagens ou até jantares em família por medo dos sintomas.

Mas comer não deveria ser um ato de medo. Deveria ser leve.

Por isso, antes de culpar o alimento, vale entender o que realmente está acontecendo.

Nem sempre é a lactose, o glúten ou a frutose.

Muitas vezes, o problema está na digestão, e não no ingrediente.

Supercrescimento bacteriano, disbiose, gastrite, síndrome do intestino irritável, parasitoses… há várias causas possíveis para sintomas como dor abdominal, gases, estufamento e alteração das fezes.

Observar o que você come é importante, mas interpretar o que o corpo faz com o alimento é essencial.

A enzima ajuda, mas o conhecimento sobre o próprio corpo é o que liberta.

Dra. Fabíola Machado | Gastroenterologia & Saúde Digestiva

Via .mahmoud

13/11/2025

A medicina e o meio da internet não têm se conversado há muito tempo.

De um lado, dados e ciência. Do outro, promessas fáceis, frases prontas e muita confusão travestida de “saúde natural”.

E é nesse meio do caminho que eu vejo o paciente perdido, tentando equilibrar tudo o que lê, ouve e assiste, sem saber mais em quem confiar.

Por isso eu trouxe esse conteúdo.

Porque tem coisa que não merece o nosso tempo, o nosso dinheiro e muito menos a nossa paciência.

Tem hora que é preciso levantar da mesa.

Levantar quando o debate não tem embasamento, quando a opinião vale mais que a evidência,

quando a saúde vira palco para discurso bonito e sem propósito.

E, se fosse para brincar de Raul Gil, eu diria que tem muito conceito por aí que eu não tiraria o chapéu, mas levantaria da mesa sem pensar duas vezes.

Se você também está no meu time, compartilhe esse vídeo, se a desinformação é desenfreada a informação também deveria ser.

Dra. Fabíola Machado | Gastroenterologia & Saúde Digestiva

07/11/2025

Eu trouxe esse post porque vejo muita gente me perguntando: “O que é bom pro intestino? O que eu devo comer? Quais hábitos realmente funcionam?”

E o que eu sempre digo é que não existe uma lista universal. O que ajuda uma pessoa pode não servir pra outra, ainda mais se já existem sintomas ou desconfortos frequentes.

Por isso, resolvi brincar um pouco com esse formato e dar notas para alguns hábitos e alimentos que escuto com frequência no consultório e nas mensagens por aqui.

Mas quero reforçar: isso não é sentença, não é regra, não é “faça ou não faça”.

É um jeito leve de mostrar que nem tudo que a gente escuta por aí deve ser seguido sem avaliação.

A saúde intestinal é individual e precisa ser olhada com critério.

Me conta: qual hábito ou alimento você gostaria que eu desse uma nota da próxima vez?

06/11/2025

Eu já disse por aqui que nem todo queijo tem lactose e isso continua sendo verdade.

Assim como nem todo queijo precisa ser cortado por quem tem intolerância.

A intolerância à lactose não é uma sentença de restrição eterna.

Ela é um convite para conhecer o próprio corpo, entender limites e observar respostas.

Os queijos curados, como parmesão, brie, gouda e grana padano, passam por um processo de fermentação que consome quase toda a lactose.

Por isso, muitas pessoas os toleram bem, mesmo com diagnóstico confirmado.

O que realmente faz diferença é o contexto: a quantidade, o momento e o equilíbrio digestivo.

Comer em jejum, por exemplo, tende a intensif**ar sintomas; consumir pequenas porções junto das refeições, ao contrário, costuma reduzir o desconforto.

E se mesmo com cuidado os sintomas persistirem, é importante investigar além da lactose, disbiose, SIBO, gastrite e síndrome do intestino irritável podem reproduzir os mesmos sinais.

A ideia nunca é viver com medo do alimento, mas com consciência sobre ele.

Porque o prazer de comer só é completo quando vem acompanhado de bem-estar.

04/11/2025

E vou ser bem sincera: eu não gosto dessa frase.

Não porque ela está totalmente errada, eu até entendo de onde ela vem.

Mas porque ela passa uma mensagem perigosa, principalmente para quem convive com doenças crônicas e, muitas vezes, já se culpa por precisar de um tratamento contínuo.

Eu vejo no consultório pacientes que já ajustaram a alimentação, fazem atividade física, dormem bem, tentam controlar o estresse e mesmo assim continuam com dor, distensão, gases, sintomas que limitam a vida social e emocional.

Então me diz: por que não usar um medicamento que possa aliviar essa dor, mesmo que temporariamente, até que o corpo volte ao equilíbrio?

Essa ideia de que o remédio “mascara” o sintoma desvaloriza a própria medicina.

E sim, às vezes isso inclui o uso de um neuromodulador, um antiespasmódico, um suplemento, uma enzima. Porque cada caso tem um caminho.

Se você vive com SII ou outra condição crônica e está em dúvida se deve ou não tomar o remédio que te prescreveram, lembre-se: você merece um respiro, um alívio no meio de tudo isso. Nem tudo é apenas curar, mas viver com a qualidade de vida que merecemos.

E isso não te define, só te ajuda a seguir com mais conforto e liberdade.

Se esse conteúdo fez sentido, me conta aqui nos comentários.

E se você compartilha da mesma opinão ou se identificou, me acompanha por aqui. 💙

31/10/2025

Não normalize seus sintomas.

Muitas vezes, o que a gente precisa não é de mais um exame, mas de um olhar mais profundo, que avalie o corpo por completo.

Se você já passou por diversos exames invasivos, ouviu que “estava tudo normal” e mesmo assim segue com desconforto, dores, estufamento ou alterações intestinais, isso não é normal.

Eu vejo isso todos os dias no consultório, pessoas que já se acostumaram com os sintomas, que adaptaram a rotina, a alimentação e até os momentos de lazer para tentar conviver com o desconforto. Mas viver assim não é o ideal.

Você merece comer bem, viver sem medo e ter qualidade de vida, sem precisar escolher entre prazer e bem-estar.

Às vezes, o que muda o seu quadro não é um novo exame, mas um olhar clínico que realmente te escuta e entende a sua história. 💙

28/10/2025

Quando falamos em Síndrome do Intestino Irritável, não existe uma forma única de viver a doença.
Ela pode aparecer de formas diferentes: em algumas pessoas o intestino f**a preso com frequência; em outras com evacuações mais amolecidas ou líquidas. Há quem viva os dois extremos, alternando entre constipação e diarreia, e ainda aqueles casos em que os sintomas não se encaixam tão claramente em nenhum padrão.

Esses subtipos ajudam a organizar o tratamento, mas não definem quem você é. Porque a SII não se resume a rótulos, e cada paciente que eu atendo traz consigo muito mais do que sintomas: traz rotina, história, alimentação, gatilhos emocionais e até questões hormonais que podem mudar a forma como a doença se manifesta.

É por isso que eu insisto tanto que não dá para normalizar o desconforto. Se você convive com dor, gases, distensão, alterações frequentes no intestino, precisa investigar. O diagnóstico correto e o acompanhamento personalizado fazem toda a diferença.

No fim das contas, não é sobre viver com medo do que vai sentir amanhã. É sobre entender seu corpo e encontrar formas de ter uma vida mais leve, mesmo com a SII.

27/10/2025

Nos últimos meses, o uso das canetas virou uma tendência e com isso, vieram também os efeitos colaterais pouco falados: náuseas, refluxo, constipação, sensação de estômago cheio o tempo todo.

Mas o que quase ninguém explica é que, em quem já tem síndrome do intestino irritável, disbiose, refluxo ou intolerâncias alimentares, esses medicamentos podem agir como um gatilho.

Não sou contra, mas precisamos entender o seu ponto de partida antes de começar.

O corpo não é um robô, ele precisa estar preparado. E quando a base não está ajustada, o tratamento vira sofrimento.

Se você está pensando em usar ou já está usando e notou mudanças digestivas, procure acompanhamento.

Nem toda reação é “normal do remédio”.

Cuidar do intestino é o primeiro passo para qualquer estratégia de emagrecimento funcionar de verdade. E esse cuidado começa com escuta, diagnóstico e plano individual.

24/10/2025

Eu já fui essa médica.

A que se preocupava em ter o melhor computador, o jaleco mais impecável e o vocabulário técnico perfeito.

Mas o tempo e os pacientes me ensinaram que isso não basta.

Hoje, meu foco é outro: ouvir com parcimônia.

Ouvir o paciente com todas as suas queixas (de trabalho, familiares, emocionais) e pensar o caso com calma, sem pressa para prescrever, sem ansiedade por um exame que talvez nem fosse necessário.

Porque o que muda o rumo de um tratamento nem sempre é um exame novo, e sim uma escuta verdadeira.

E isso tem base científ**a: a relação médico-paciente está diretamente ligada à melhora dos sintomas, à adesão ao tratamento e até à redução da inflamação intestinal.

Quando o paciente é acolhido, o corpo responde diferente o sistema nervoso se acalma, o intestino se reorganiza e a dor diminui.

Por isso, hoje eu pratico uma medicina melhor: que pede menos, observa mais e, principalmente, escuta melhor.

Cuidar é um ato de tempo, não de pressa. E é nisso que eu escolhi colocar o meu.

Esse post já apareceu por aqui, mas é sempre importante reafirmar a medicina que eu acredito e vivo.

21/10/2025

Com a frequência que eu repito isso aqui, talvez pareça insistência. Mas é intencional.

Porque é muito comum culpar a comida quando algo não vai bem, afinal, é o que a gente consegue ver, sentir e controlar.

E com tanta informação solta por aí, é fácil acreditar que tirar um alimento da rotina vai resolver tudo. Mas nem sempre, o alimento isolado deve ser visto como o responsável por tudo.

Às vezes, o problema está na forma como o seu corpo reage, na digestão, na microbiota, no estresse, no sono e não na comida em si.

Eu entendo quando o paciente diz: “Mas eu sempre comi isso e nunca me senti mal.”

O corpo muda, o intestino muda, e o contexto muda também. É por isso que a análise precisa ir além da dieta.

Observar, investigar e interpretar o que está por trás do sintoma é o que faz diferença e é exatamente isso que eu faço no consultório.

Se você quer entender o seu corpo antes de cortar o que te faz bem, o primeiro passo é olhar com critério. E eu posso te guiar nesse processo. 💙

Endereço

Clínica Vivanto/Avenida Do Batel, 1230. Torre B ( Batel Trade Center). Sala 606
Curitiba, PR
80420090

Horário de Funcionamento

Terça-feira 09:00 - 12:00
Quarta-feira 09:00 - 12:00
14:00 - 17:30
Quinta-feira 09:00 - 12:00
Sexta-feira 09:00 - 12:00

Telefone

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