Dr. Ronnie Ykeda

Dr. Ronnie Ykeda Médico CRM-PR 29636
Clínica médica RQE:22539
Medicina Paliativa RQE: 32223

Você sabe qual é a diferença entre cuidados paliativos e tratamento curativo? Essa é uma dúvida comum, mas que precisa s...
03/06/2025

Você sabe qual é a diferença entre cuidados paliativos e tratamento curativo? Essa é uma dúvida comum, mas que precisa ser encarada com seriedade, especialmente quando falamos em decisões clínicas compartilhadas.

O tratamento curativo tem como objetivo eliminar ou controlar a doença. Ele é centrado na reversão do quadro clínico e na busca por remissão ou estabilização. Já os cuidados paliativos são indicados quando a cura não é mais viável ou quando a carga de sofrimento é muito grande.

Em ambos os contextos o foco se desloca para o controle de sintomas, qualidade de vida e suporte diante da progressão da doença.

O que muita gente ainda não sabe é que essas duas abordagens podem coexistir. Cuidados paliativos não significam abandono terapêutico. Pelo contrário: significam reorganizar o plano de cuidado com base em prioridades que respeitam a história, os limites e os valores da pessoa.

Se esse tema faz sentido para você ou para alguém que esteja passando por decisões difíceis, compartilhe. Levar essa informação adiante também é um ato de cuidado.

Ronnie Ykeda
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29/05/2025

Você já ouviu falar em bioética principialista? Esse modelo é baseado em quatro princípios que norteiam as decisões em saúde:

🔹 Autonomia
🔹 Beneficência
🔹 Não maleficência
🔹 Justiça

Mais do que teoria, são diretrizes práticas que guiam médicos, pacientes e equipes em dilemas reais — como limites do tratamento, respeito à vontade do paciente e equidade no cuidado.

Ética em saúde não é só sobre o que podemos fazer, mas sobre o que devemos fazer.

Ronnie Ykeda
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Muito antes da medicina moderna, já existia a ideia de aliviar o sofrimento quando a cura não era possível. No mundo gre...
27/05/2025

Muito antes da medicina moderna, já existia a ideia de aliviar o sofrimento quando a cura não era possível. No mundo greco-romano, médicos como Hipócrates ensinavam que cuidar também significava estar presente, escutar e oferecer conforto. O termo “therapeía” que significa: “serviço, cuidado, atenção e acompanhamento”, não se limitava a tratar doenças, mas envolvia atenção e acolhimento ao paciente.
Com a ascensão do cristianismo, o sofrimento passou a ser reconhecido como uma parte da condição humana, e o ato de cuidar dos doentes ganhou valor moral e espiritual.

As primeiras comunidades cristãs fundaram estruturas rudimentares de assistência aos doentes, viúvas, pobres e moribundos. O cuidado era oferecido em nome da compaixão e solidariedade, inspirado no exemplo de Cristo como “o bom samaritano”. O historiador francês Jean Delumeau destaca que, já no século IV, o cristianismo havia difundido a ideia de que ninguém deveria morrer sozinho, com dor ou em abandono.

A dor deixou de ser algo apenas físico e passou a ser vista como uma experiência humana que merece atenção. O acompanhamento no fim da vida passou a ser um valor: ninguém deveria morrer com dor ou em abandono. Esse cuidado não era técnico, era presença, escuta e dignidade.

É uma prática antiga, profundamente humana, que atravessou séculos e continua essencial na medicina atual.
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Madre Teresa de Calcutá é um dos maiores exemplos de cuidado humanizado na história moderna. Sua atuação com os doentes ...
20/05/2025

Madre Teresa de Calcutá é um dos maiores exemplos de cuidado humanizado na história moderna. Sua atuação com os doentes terminais, marginalizados e abandonados inspira até hoje práticas baseadas na compaixão, na escuta e na dignidade humana, pilares da medicina paliativa.

Em sua missão, fé e cuidado caminhavam juntos. Ela ensinou que aliviar o sofrimento vai além do físico: é reconhecer o valor de cada vida, mesmo quando a cura já não é possível.

Como a sua espiritualidade influencia o modo como você enfrenta a dor e a doença?

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A morfina é um dos principais medicamentos usados para aliviar dores fortes e persistentes, especialmente em pessoas com...
06/05/2025

A morfina é um dos principais medicamentos usados para aliviar dores fortes e persistentes, especialmente em pessoas com doenças graves ou em estágio avançado. É muito utilizada nos cuidados paliativos, justamente por ajudar a garantir conforto e dignidade a quem está em sofrimento. Arraste para o lado e confira:

Afinal, tratar a dor é um direito humano, e garantir esse cuidado é uma forma de promover vida com dignidade até o fim.

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Desde os tempos de Hipócrates, a medicina já reconhecia que curar nem sempre é possível, mas cuidar sempre é. A medicina...
30/04/2025

Desde os tempos de Hipócrates, a medicina já reconhecia que curar nem sempre é possível, mas cuidar sempre é. A medicina hipocrática valorizava a escuta, a observação e, acima de tudo, o respeito à dignidade de quem sofre. Princípios como a beneficência e a não-maleficência — fazer o bem e evitar causar danos — seguem sendo a base da ética médica até hoje.

Os cuidados paliativos seguem essa mesma filosofia, agora dentro da medicina moderna. Eles oferecem uma abordagem centrada no paciente, voltada para o alívio da dor, dos sintomas e do sofrimento, promovendo qualidade de vida mesmo diante de doenças graves ou incuráveis. Ao contrário do que muitos pensam, não são exclusivos do fim da vida — podem (e devem) começar cedo, junto com o tratamento curativo, beneficiando também os familiares.

Mais do que técnicas ou protocolos, os cuidados paliativos colocam o ser humano no centro do cuidado, respeitando sua autonomia, seus valores e desejos. Em um mundo cada vez mais tecnológico, essa abordagem nos lembra que a essência da medicina é cuidar com humanidade.

Quando o foco deixa de ser apenas a doença e passa a ser a pessoa, a medicina reencontra seu sentido mais profundo: aliviar o sofrimento, promover dignidade e oferecer presença até o fim.

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A dispneia, ou falta de ar,  é um dos sintomas mais angustiantes para pacientes em cuidados paliativos, por isso a morfi...
23/04/2025

A dispneia, ou falta de ar, é um dos sintomas mais angustiantes para pacientes em cuidados paliativos, por isso a morfina é usada como estratégia de controle com base em evidências que demonstram sua eficácia na redução da percepção subjetiva de falta de ar.

Além de atuar diretamente no cérebro reduzindo a sensação de desconforto respiratório, a morfina promove vasodilatação venosa periférica, diminuindo a congestão pulmonar e a pré-carga cardíaca.
A indicação em contexto paliativo ocorre quando a dispneia é grave e persistente, mesmo após otimização de medidas não farmacológicas e do tratamento modificador da doença, e sempre com um ajuste posológico individualizado, ajustado conforme a resposta clínica.

Por isso, não há necessidade de temer o uso da morfina por receio de depressão respiratória. Estudos demonstram que, quando utilizada corretamente por um médico com expertise, a morfina melhora a qualidade de vida sem comprometer a função respiratória, proporcionando conforto ao paciente.

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A sedação paliativa é uma abordagem médica usada majoritariamente em pacientes em fim de vida que apresentam sintomas in...
02/04/2025

A sedação paliativa é uma abordagem médica usada majoritariamente em pacientes em fim de vida que apresentam sintomas intensos e refratários, como dor grave, dispneia e agitação. Seu objetivo é reduzir o nível de consciência para aliviar o sofrimento, sem antecipar ou acelerar a morte. Esse procedimento é indicado apenas quando todas as outras medidas terapêuticas falharam, garantindo dignidade e conforto ao paciente.

Diferente da eutanásia, que busca interromper a vida ativamente, a sedação paliativa respeita o curso natural da doença. A decisão é tomada com base em critérios éticos e médicos rigorosos, sempre envolvendo a equipe de saúde, o paciente (quando possível) e sua família. Durante a sedação, o paciente continua recebendo suporte clínico, como hidratação e analgesia, conforme cada caso exige.

No Brasil, a prática é reconhecida pelo Conselho Federal de Medicina e segue diretrizes internacionais de cuidados paliativos. A informação correta é essencial para que pacientes e familiares compreendam essa opção e tenham segurança nas decisões sobre os cuidados de fim de vida.

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26/03/2025

A proximidade do fim da vida desperta sentimentos complexos, tanto para o paciente quanto para seus familiares e para a equipe de saúde. Uma comunicação clara e empática é essencial para ajudar todos os envolvidos a compreender o momento e tomar decisões corretas com os valores do paciente.

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São Lucas é uma das figuras mais importantes do Cristianismo, não apenas como evangelista, mas também como médico. Sua h...
24/03/2025

São Lucas é uma das figuras mais importantes do Cristianismo, não apenas como evangelista, mas também como médico. Sua história combina ciência e fé, elementos que até hoje são essenciais na prática da medicina paliativa e no cuidado integral do paciente.

Como a sua fé influencia a sua saúde física?

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As Diretivas Antecipadas de Vontade (DAVs) são documentos legais que registram as preferências do paciente sobre cuidado...
20/03/2025

As Diretivas Antecipadas de Vontade (DAVs) são documentos legais que registram as preferências do paciente sobre cuidados de saúde para situações em que ele não possa mais expressar sua vontade.

No Brasil, a Resolução CFM 1.995/2012 regula as DAVs, permitindo que o paciente decida previamente sobre tratamentos que deseja ou não receber em caso de doença grave ou terminal. Isso inclui medidas como reanimação cardiopulmonar, ventilação mecânica e uso de antibióticos ou sondas alimentares.

A falta de DAVs pode resultar em tratamentos indesejados ou prolongamento artificial da vida sem qualidade. Por isso, esse é um tema central na medicina paliativa, que prioriza a autonomia e o respeito às escolhas individuais.

Registrar suas vontades é um ato de cuidado. Profissionais de saúde e familiares devem estar alinhados para garantir que elas sejam cumpridas. Você já pensou sobre isso?

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É um equívoco muito comum pensar que o uso de morfina e seus derivados, em cuidados paliativos, leva inevitavelmente ao ...
13/02/2025

É um equívoco muito comum pensar que o uso de morfina e seus derivados, em cuidados paliativos, leva inevitavelmente ao vício, também conhecido como dependência psíquica. Arraste para o lado para saber mais.

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