Dr. Gustavo Franklin - Neurologia

Dr. Gustavo Franklin - Neurologia Dr. Gustavo Franklin

Médico neurologista
Doutor (Ph.D) em Medicina Interna
Professor PUC-PR

📍Instituto Revigoràte
Av.

Sete de Setembro, 4923, Sala 301, Batel, Curitiba – PR

📞 (41) 3532-2771

www.drgustavofranklin.com.br

Final de período é sempre feliz e triste!Feliz pois tem um sentimento de dever cumprido.Mas triste, sim, por não poder p...
09/07/2025

Final de período é sempre feliz e triste!

Feliz pois tem um sentimento de dever cumprido.
Mas triste, sim, por não poder passar dias tão divertidos, tão leves, tão bons, com esses alunos que mais me ensinam do que eu a eles.
E este primeiro semestre de 2025 foi muito bom. Vou sentir falta. Mesmo alguns desligando meu ar condicionado, outros falando que não vão sobreviver, ou que viver é sofrer; alguns querendo ir pra Paris e outros fazendo mapa astral. Vou sentir falta!

Como diriam Rubem Alves, ensinar é um exercício da imortalidade.
De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra.

Obrigado meus futuros colegas por me ensinarem tanto. Espero ver todos em breve!

Obs: todos na foto são futuros neurologistas!

Tudo mata, causa infarto ou AVC.Apesar de a maioria conter algo de verdade, muito me impressiona a necessidade de tragéd...
05/07/2025

Tudo mata, causa infarto ou AVC.

Apesar de a maioria conter algo de verdade, muito me impressiona a necessidade de tragédia como veículo de informação.

Por isso que todos os dias coloco informação de colegas com opiniões centradas e corretas nas minhas páginas. Tem muita gente dando informação de qualidade gratuitamente sem necessidade de sensacionalismo.
Claro, existe (muito) do oposto também. Esses eu só ignoro.

De tudo que há na medicina e na saúde, há mil anos uma verdade não sai de moda, embora não faça tanto sucesso: pra ter saúde e evitar AVC, Infarto e etc, deve-se fazer atividade física regular, ter boa alimentação, bom sono e evitar excessos. Essa é verdadeira e única fórmula da saúde.

DOR é um sintoma muito comum na doença de Parkinson!📊 Cerca de 40 a 85% dos pacientes com Parkinson relatam algum tipo d...
03/07/2025

DOR é um sintoma muito comum na doença de Parkinson!
📊 Cerca de 40 a 85% dos pacientes com Parkinson relatam algum tipo de dor crônica.
🔎 A diferenciação pode ser difícil e pode haver causas combinadas

Musculoesquelética:
Dor nas costas, ombros, pescoço ou articulações — por rigidez e má postura.

Distônica:
Espasmos dolorosos, geralmente nas extremidades, mais comuns no "off".

Neuropática:
Pode haver radiculopatia ou neuropatia periférica associadas, levando a formigamento, queimação ou dor tipo choque.

Central:
Dor difusa, sem causa clara — Pode ocorrer no OFF , entre tomadas da levodopa ou durante a noite.

💡 O que fazer?
✅ Ajuste da levodopa pode aliviar dores do tipo "off"
✅ Fisioterapia e exercícios regulares ajudam muito
✅ Analgésicos, relaxantes musculares ou outros podem ser úteis

🧠 A DCL é uma demência neurodegenerativa marcada por: ✔️ Flutuações cognitivas ✔️ Alucinações visuais vívidas ✔️ Parkins...
02/07/2025

🧠 A DCL é uma demência neurodegenerativa marcada por:
✔️ Flutuações cognitivas
✔️ Alucinações visuais vívidas
✔️ Parkinsonismo
✔️ Distúrbios do sono REM

🚨 O problema?
Antipsicóticos comuns, como haloperidol ou risperidona, podem causar reações graves nesses pacientes, incluindo:
Rigidez extrema
Confusão intensa
Hipersonolência

Esse fenômeno é conhecido como “hiperssensibilidade neuroléptica”.
🔍 Por isso, se houver necessidade inevitável de antipsicótico (por agitação grave, por exemplo), deve-se optar por:

✅ Clozapina
✅ Quetiapina

💡 Dica clínica:
Primeiro: PRECISA DE ANTIPSICÓTICO? SABIA QUE O USO DE ANTICOLINESTERÁSICOS COMO RIVASTIGMINA LEVAM A BOA RESPOSTA, INCLUSIVE DE ALUCINAÇÕES NESSES PACIENTES?

Agora, se for necessário usar antipsicótico, comece com doses bem baixas( 1/4 de clozapina 25mg à noite por exemplo) e vá progredindo lentamente. E mantenha um bom contato com o paciente para avaliarmos a resposta e necessidade de modificação ao longo do tempo!

A Academia Brasileira de Neurologia (ABN), apresenta o ABN-TYSA 2025 (Torrent Young Scholar Awards).O programa tem como ...
01/07/2025

A Academia Brasileira de Neurologia (ABN), apresenta o ABN-TYSA 2025 (Torrent Young Scholar Awards).
O programa tem como foco residentes e neurologistas em início de carreira, oferecendo conteúdo de alta qualidade e avaliações criteriosas, com prêmios regionais e nacionais.
O objetivo deste programa é auxiliar os residentes de neurologia e neurologistas na sua constante atualização.

Na primeira etapa, residentes e ex-residentes com até cinco anos após a conclusão da residência, incluídos nas categorias de membros aspirante, aspirante associado, efetivo, efetivo associado ou titular, poderão concorrer ao total de cinco prêmios, cada um destinado a uma das seguintes regiões: sul, sudeste, centrooeste, nordeste e norte.

O prêmio da primeira fase, que será fornecido pela ABN, será inscrição, passagem e hospedagem para o próximo CONGRESSO BRASILEIRO DE NEUROLOGIA.

A prova referente à primeira etapa será realizada somente online no dia 29/08/2025, no link da plataforma do evento.
Na segunda etapa, os cinco ganhadores realizarão prova oral, que será realizada de forma ONLINE. O mais bem colocado na prova oral receberá da PATROCINADORA subsídio integral para a participação em Congresso Nacional de sua escolha, incluindo passagem aérea, hospedagem e inscrição do evento, nos termos das políticas da PATROCINADORA e desde que não haja nenhum conflito de interesse entre a PATROCINADORA e o melhor selecionado. Caso o Congresso escolhido ocorra de forma virtual, o prêmio será limitado à inscrição para o Congresso.
Os membros adimplentes da ABN, não elegíveis ao prêmio, poderão também assistir e, opcionalmente, fazer o teste de conhecimento sobre o módulo “Temas Gerais - 2025”.

As aulas estarão disponíveis para acesso a partir de 27/07/2025.

A ABN incentiva a participação de todos os seus membros e deseja sucesso.

Isso é bem interessante!O estrogênio parece exercer efeito neuroprotetor sobre os neurônios dopaminérgicos da substância...
25/06/2025

Isso é bem interessante!

O estrogênio parece exercer efeito neuroprotetor sobre os neurônios dopaminérgicos da substância negra, modulando a progressão da doença de Parkinson (DP). Essa pode ser uma justificativa devido a qual mulheres tendem a apresentar início da DP em idade mais avançada e uma progressão mais lenta, sugerindo influência hormonal.

Alguns estudos mostra algumas diferenças até entre os sintomas nas mulheres como:
🌀 Maior tendência a tremor como sintoma inicial
😔 Mais prevalência de depressão, ansiedade e fadiga
🤕 Dor e flutuações motoras mais frequentes

Tratamento e resposta
💊 Mulheres respondem bem à levodopa, mas têm maior risco de discinesias
⚖️ Ajustes finos de dose são importantes — peso e metabolismo influenciam

💡 Resumo prático:
Parkinson não é igual em todo mundo. Nas mulheres, os sintomas, o impacto emocional e até o tratamento podem ser diferentes — e precisam ser reconhecidos. Entretanto, importante dizer o tratamento ainda é baseado na presença de sintomas e paciente e médicos devem ficar atentos ao longo do tempo com as diferenças possíveis.

🔹 Doença de Parkinson (DP) 👉 Início assimétrico 👉 Boa resposta à levodopa 👉 Tremor de repouso, rigidez, bradicinesia 👉 E...
23/06/2025

🔹 Doença de Parkinson (DP)
👉 Início assimétrico
👉 Boa resposta à levodopa
👉 Tremor de repouso, rigidez, bradicinesia
👉 Evolução lenta

🔹 Atrofia de Múltiplos Sistemas (AMS)
👉 Disautonomia (pressão que oscila muito desde o início da doença, disfunção erétil, sintomas urinários precoces)
👉 Dificuldade para andar leva a cadeira de roda nos primeiros anos de doença
👉 Má resposta à levodopa
👉 Sinais cerebelares ou piramidais

🔹 Paralisia Supranuclear Progressiva (PSP)
👉 Quedas muito precoces, levando a dificuldade para andar
👉 Dificuldade para movimentar o olhar
👉 Riso/choro involuntários
👉 Pouca resposta à levodopa

🔹 Degeneração Corticobasal
👉 Assimetria marcada (sintomas somente de um lado)
👉 Apraxia (não conseguir usar a mão para movimentos simples como penetar cabelo, mesmo com força preservada)
👉 Mioclonias(abalos musculares rápidos)

Exames de imagem como PET-CT podem ser úteis para essa diferenciação. Mas o SPECT com Trodat pode vir alterados em todos.

Próxima parada: GERIN 2025. Evento tradicional que ocorre a cada 2 anos, vai acontecer em Belo Horizonte em julho! Inscr...
19/06/2025

Próxima parada: GERIN 2025.
Evento tradicional que ocorre a cada 2 anos, vai acontecer em Belo Horizonte em julho! Inscrições de trabalhos e casos clínicos ainda estão abertas!
Convido a todos alunos, residentes, neurologistas e profissionais da Saúde!

Distúrbios urinários podem acontecer na doença de Parkinson! Mas sim, tem vários fatores relacionados, vamos entender:1....
02/06/2025

Distúrbios urinários podem acontecer na doença de Parkinson! Mas sim, tem vários fatores relacionados, vamos entender:
1. Idade e distúrbios próprios relacionados. Alterações de próstata no homem, como hiperplasia prostática, podem levar a alterações de urina do tipo "urina presa". Na mulher, com a idade, pode haver incontinência urinária, devido ao enfraquecimento dos músculos pélvicos que sustentam a bexiga e a uretra.
2. Tempo de doença: alterações urinárias muito precoces não são comuns na doença de Parkinson (se acontecer nos primeiros 3 anos e nao for relacionado com as causas acima, deve-se pensar até em outros diagnósticos, como Atrofia de Múltiplos Sistemas). Mas com muito tempo de doença pode haver sim, disautonomia, levando a dificuldade de soltar ou prender urina quando necessário.
3. Medicações podem influenciar: tipicamente os anticolinérgicos ou medicações com ação anticolinérgica podem "prender a urina", como amitriptilina, nortriptilina, dentre outros.

Assim, é importante entender para que possamos identificar. Muitas vezes, estudos urológicos ou avaliação do urologista será necessário!

É fundamental entender os distúrbios do sono existentes na doença de Parkinson. O distúrbio comportamental do SONO REM é...
29/05/2025

É fundamental entender os distúrbios do sono existentes na doença de Parkinson.
O distúrbio comportamental do SONO REM é caracterizado pela presença de movimentos anormais durante o sono. A pessoa pode dar chutes e socos, falar dormindo e ter sonhos vívidos.
Mas além disso, pessoas com Parkinson possuem mais chance de ter outros distúrbios do sono como Apneia obstrutiva do sono.
A dificuldade para iniciar o sono é complexa e multifatorial e quase sempre o tratamento não é com remédios.
Para isso, a avaliação com neurologista e a realização de exames como polissonografia pode ser fundamental.

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