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Segunda-feira 08:00 - 17:00 Quinta-feira 09:00 - 18:00 Sábado 09:30 - 13:30

Museu da História da Medicina do Paraná

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Brasil
Curitiba, PR
Museu da História da Medicina do Paraná

Museu da História da Medicina do Paraná, fruto da parceria entre a Santa Casa de Curitiba e a Associação Médica do Paraná (AMP).

Informações e agendamento de visitas guiadas: museu@santacasacuritiba.com.br

12/05/2025

Na próxima quarta-feira, dia 14 de maio, o MHMPR realizará um evento online com os restauradores Ricardo Marconato, Silmara Busato e Zélia Terezinha Chimentão. Eles participaram do restauro de objetos sacros da Capela do Hospital Santa Casa de Curitiba, fundada em 1880, e irão compartilhar os processos envolvidos no projeto e as peculiaridades do acervo sacro.

Conheça os restauradores:
▫️Ricardo Marconato - Proprietário da Marconato Arte Sacra, empresa com 16 anos de tradição na restauração e fabricação de metais litúrgicos.
▫️Silmara Busato - Possui expertise em conservação, restauração e iconografia bizantina. Trabalhou em peças para o Santuário de Guadalupe, Paróquia Maria mãe da Igreja, Seminário Servos de Maria, Igreja Bom Jesus do Cardoso (Antonina), Capela Santa Juliana e outros.
▫️Zélia Terezinha Chimentão - Realizou trabalhos para diversas paróquias de Curitiba e de outros estados. É especializada em pinturas em imagens, cerâmicas, porcelana, tela e gesso.

Em formato de mesa redonda, o evento será transmitido ao vivo no Youtube (link na bio) e haverá emissão de certificados de participação.

Participe! 😁

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O Projeto ‘Restauro de objetos sacros da Capela do Hosp. Santa Casa de Misericórdia’ é realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura - Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

24/03/2025

O coração humano intriga estudiosos desde os tempos antigos!

Hipócrates (460-370 a.C.) e Galeno (129-216 d.C.) foram alguns dos primeiros a reconhecer sua importância para a circulação sanguínea. No entanto, foi William Harvey, em 1628, quem desvendou o mecanismo correto da circulação do sangue, marcando um marco revolucionário na medicina. No século XIX, a cardiologia deu um salto com a invenção do estetoscópio por René Laennec, permitindo ouvir o som do coração de forma mais precisa.

Mas foi com o desenvolvimento do eletrocardiograma (ECG), por Willem Einthoven, no século XX, que a especialidade avançou significativamente e as cirurgias cardíacas tornaram-se mais comuns e seguras.

A médica canadense Maude Abbott (1869-1940) foi a primeira mulher cardiologista a receber notoriedade. Em 1936, ela publicou o ‘Atlas of Congenital Cardiac Disease’, o que ajudou a estabelecer a base para o tratamento moderno das doenças cardíacas congênitas.

Atualmente, a cardiologia é uma das áreas mais avançadas da medicina, contando com técnicas inovadoras como cateterismo, implante de marcapassos e cirurgias minimamente invasivas. A cardiologia é uma das especialidades da Santa Casa de Misericórdia de Curitiba há décadas, tendo sido o hospital responsável pela primeira angioplastia realizada na América Latina, em 1979.

Quer saber mais? Agenda uma visita ao MHMPR no site www.museudamedicinadoparana.com.br.

15/03/2025

Hoje, 15 de março, é comemorado o Dia do Clínico Geral! 👩🏻‍⚕️👨🏾‍⚕️

Esta é uma oportunidade para reconhecer a importância desse profissional e seu compromisso com o bem-estar da população. A data celebra os médicos que atuam na linha de frente da saúde, responsáveis pelos primeiros atendimentos e diagnósticos de diversas condições clínicas.

Desempenhando um papel extremamente importante no sistema de saúde, os clínicos gerais avaliam sintomas, solicitam exames, prescrevem tratamentos e, quando necessário, encaminham o paciente para especialistas. Além de acompanharem doenças crônicas, promovem a prevenção de enfermidades e orientam sobre hábitos saudáveis.

Nesta ocasião, faremos uma menção especial para o Dr. Carlos Ravazzani que, além de clínico geral, também é professor, fotógrafo, escritor e pesquisador. Foi aluno do Dr. Mario de Abreu, se formou em dezembro de 1973 e cumpriu seu internato na Santa Casa de Misericórdia de Curitiba, onde acabaria concentrando toda a sua carreira profissional como médico e como professor.
Como pesquisador, o Dr. Ravazzani contribuiu grandemente para a preservação da história da Santa Casa de Curitiba. Inclusive, foi colaborador do livro ‘Santa Casa de Curitiba: presente para o Futuro’, disponível para leitura e download no site www.museudamedicinadoparana.com.br, na aba Publicações.

07/02/2025

Muitas pessoas no mundo todo são afetadas pela febre do feno, mais conhecida como rinite alérgica. Essa condição ocorre quando o sistema imunológico reage de forma exagerada a alérgenos presentes no ambiente, como pólen, ácaros, pelos de animais e mudanças climáticas repentinas.

O responsável por identificar o pólen como a causa da febre do feno foi o médico alergista Charles Harrison Blackley, que fez uma série de auto experimentos no século 19, a fim de determinar a causa e o mecanismo da enfermidade. Blackley se expôs a alguns possíveis agentes causadores e observou as alterações em seus próprios sintomas, conseguindo identificar o pólen como a única causa plausível.

Atualmente, esse tipo de alergia é tratada com anti-histamínicos que aliviam os sintomas, mas no final do século 19 o tratamento era bem diferente. Naquela época, a co***na era altamente recomendada. Embora os pacientes tivessem ‘efeitos desagradáveis’, a substância era considerada muito eficaz no combate aos sintomas alérgicos.

A explicação é muito simples: os nervos e tecidos das passagens nasais são completamente destruídos, pois a co***na é um vasoconstritor, o que significa que ela afina os vasos sanguíneos do nariz, reduzindo o fluxo sanguíneo e diminui a entrada de oxigênio para os tecidos nasais. Ao contrário do que se acreditava na época, o uso dessa substância pode causar uma piora ou até mesmo o surgimento da rinite e sinusite.

03/02/2025

A cistoscopia foi descrita inicialmente pelo médico indiano Sushruta, em 600 a.C., e foi difundida na Europa por médicos gregos durante as campanhas de Alexandre, o Grande, como opção para avaliação de condições clínicas na bexiga e uretra.

Nos primórdios, o procedimento envolvia incisões no períneo para acesso à bexiga, com alto risco de complicações, como sangramento e infecção. Era um recurso extremo devido à ausência de alternativas para tratar doenças da bexiga.

Referências à litíase urinária (pedras nos rins ou bexiga) datam de 3.200 a 1.200 a.C., com registros em várias civilizações antigas, como Mesopotâmia, Pérsia e Egito. Múmias datadas de 4.800 a.C. já apresentavam cálculos urinários, e Hipócrates (460-377 a.C.) foi o primeiro a descrever os sintomas clínicos da condição.

Avanços técnicos começaram a surgir no século XVIII. Em 1813, Franz von Paula Gruithuisen criou instrumentos para fragmentar pedras “in situ”, embora não os utilizasse clinicamente. Mais tarde, Jean Civiale, um jovem médico francês, desenvolveu dispositivos semelhantes e obteve financiamento do governo francês em 1818 para aprimorar a técnica, marcando o início de sua aplicação clínica.

Fotos: Acervo MHMPR.

27/01/2025

Já ouviu falar em EEG? É como um ‘eletrocardiograma’ do seu cérebro! 🧠

O cérebro humano é composto por bilhões de neurônios que se comunicam através de impulsos elétricos. O eletroencefalograma (EEG) detecta essas variações elétricas, traduzindo-as em um registro gráfico. O exame classifica as ondas cerebrais de acordo com sua frequência e tamanho.

O eletroencefalograma (EEG) é utilizado para avaliar o funcionamento do cérebro e diagnosticar condições neurológicas, como a epilepsia, mas também distúrbios do sono, encefalites, tumores cerebrais, traumatismos cranianos, entre outros.

O EEG é um exame fundamental na neurologia e neurofisiologia, devido a sua análise aprofundada. Nos últimos anos, a tecnologia impulsionou melhorias no EEG, com a computação, síntese, redução e processamento de dados, além de análise automatizada, permitindo que grandes conjuntos de informações sejam registrados.

▫️ Grass Model EEG
Em 1935, Albert Grass construiu pela primeira vez sua máquina de EEG de 3 canais, na Harvard Medical School. À medida que a tecnologia avançou, ele e sua esposa Ellen Robinson Grass, fundaram a Grass Instrument Company em 1945. Por muitos anos, esta foi a principal fornecedora de máquinas de EEG ao redor do mundo. No MHMPR há um exemplar do Grass Model 6 EEG de 1965.

22/01/2025

Em 2025, venha conhecer o Museu da História da Medicina do Paraná!

O MHMPR está localizado no prédio histórico da Santa Casa de Curitiba, na Praça Rui Barbosa, n. 694, Curitiba (PR). Atendemos de segunda a sábado, das 9h às 18h30, mediante agendamento prévio através do email museu@santacasacuritiba.com.br ou site www.museudamedicinadoparana.com.br (aba Visite).

A visita é gratuita. Traga seus amigos, alunos e familiares! 😊

Caso não possa visitar fisicamente, temos um tour virtual no nosso site, onde é possível conhecer o espaço e a exposição de longa duração.

23/12/2024

Em 2024 o Museu da História da Medicina do Paraná desenvolveu ações incríveis! 😍

Além da visitação continuada ao espaço cultural, o MHMPR realizou ações educativas em escolas de Curitiba e Região Metropolitana, eventos presenciais e online, integrou a programação dos eventos anuais do Instituto Brasileiro de Museus, estruturou a sua nova reserva técnica e viabilizou a mudança do acervo para o local. Também deu início a digitalização do seu acervo audiovisual, que em breve será disponibilizado para consulta no site do museu. Ufa!

Em 2025, continue nos acompanhando, visite o museu e prestigie a cultura paranaense! 😀

21/12/2024

O Museu da História da Medicina do Paraná entra em recesso de final de ano a partir de hoje, 21 de dezembro, até o dia 06 de janeiro de 2025. Caso queira visitar o MHMPR durante esse período, conheça o tour virtual disponível no nosso site www.museudamedicinadoparana.com.br.

Esperamos por vocês em 2025!
Desejamos a todos boas festas e um Feliz Ano Novo! 🎄🥂

13/12/2024

No início do século XX, o uso de jalecos brancos se tornou prática comum em hospitais e consultórios. Com a formação da medicina moderna e a padronização das práticas de saúde, incluindo o uniforme branco para médicos, enfermeiros e outros profissionais da saúde, a medicina evoluiu cada vez mais.

Mas nem sempre foi assim. O uso do branco se tornou mais comum a partir da introdução de medidas de assepsia para prevenir as mortes no ambiente hospitalar.

Até os primeiros anos do século XIX as causas das doenças eram pouco conhecidas. Após o conhecimento da origem das doenças, os profissionais optaram por roupas de cores claras, pois facilitam a visualização de manchas, sujeiras, respingos de sangue e outras substâncias.

Antes disso, os médicos que atendiam diretamente preferiam roupas de cores escuras como preto, verde-musgo e marrom, que mais tarde foram vistos como cores ligadas à falta de higiene.

13/11/2024

A eletroconvulsoterapia (ECT), mais conhecida como eletrochoque, é um tratamento psiquiátrico que provoca uma corrente elétrica no cérebro do paciente através de eletrodos colocados nas têmporas. Foi extremamente utilizada em hospitais psiquiátricos até meados da década de 1970, mas acabou em desuso com o aparecimento de terapias farmacológicas.

O uso de eletrochoques como terapia foi introduzido de fato em 1938 por dois médicos italianos, Ugo Cerletti e Lucio Bini. O objetivo do tratamento é causar uma convulsão que force o paciente a sair de sua crise, seja qual for. Porém o eletrochoque foi utilizado de forma abusiva e como punição em alguns casos, nos quais os pacientes psiquiátricos eram submetidos a esse tratamento de forma compulsória e eram usadas correntes elétricas muito fortes.

Atualmente, a ECT é considerada segura e eficaz para casos graves de depressão e outros transtornos psiquiátricos que não têm resposta ao tratamento a partir de medicamentos. No entanto, a corrente elétrica utilizada é muito menos agressiva do que antigamente, mas o tratamento é considerado um tabu por conta de como foi utilizado no passado.

17/10/2024

O caso mais antigo registrado de câncer de mama foi descrito no Papiro Edwin Smith, que data de 3.500 a.C, os antigos egípcios foram os primeiros a observar a doença, e a condição foi descrita em detalhes nesse papiro.

O Outubro Rosa surgiu no início de 1990 nos Estados Unidos, pela The Susan G. Komen Breast Cancer Foundation, com o objetivo de conscientizar a população sobre o câncer de mama e a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.

Esse tipo de câncer é o mais comum entre as mulheres no mundo e é o que mais causa
mortes, por isso a luta contra o câncer de mama é de extrema importância, para isso é
necessário se informar, se prevenir e identificar precocemente. Faça autoexames todo mês
para identificar alguma mudança nas mamas, como alterações na pele ou nódulos, realize
consultas médicas e mamografias regulares (principalmente se você tiver acima de 40 anos
ou tiver algum caso de câncer na família), mantenha tenha um estilo de vida saudável e
sem vícios. Se o câncer de mama for diagnosticado no seu estágio inicial, as chances de
cura são maiores, então a melhor coisa é sempre se prevenir.

Endereço

Praça Rui Barbosa, 694 – Centro
Curitiba, PR
80010-030

Horário de Funcionamento

Segunda-feira	08:00 - 17:00
Quinta-feira	09:00 - 18:00
Sábado	09:30 - 13:30

Site

https://linktr.ee/museudamedicinapr

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