29/07/2025
Neste semestre no Percurso de Psicanalista, caminharemos pelas estruturas clínicas e também seguiremos para além delas.
Primeiramente, nos indagaremos para que servem as estruturas clínicas. Importante nessa altura é pensar na palavra clínica. Tanto Freud quanto Lacan escreveram suas teorias a partir da prática clínica, ou seja, da observação, da escuta em seu fazer analítico.
Essa é uma das perspectivas dos estudos que propomos neste semestre, compreender os temas do ponto de vista do fazer. Foi o fazer desses e de outros autores que os levou a pensar na constituição do sujeito e em organizações chamadas de estruturas. Lacan pensava nas estruturas também como uma forma de compreender a linguagem que nos “forma” e nos atravessa.
Podemos pensar nas estruturas clínicas como um modo de organização, como uma perspectiva. Mas, qual seria o vetor que nos orienta para além das estruturas? O que é essa força que não se esgota e nem se encerra em nenhuma estrutura? Poderíamos seguir perguntando, mais ainda, que agenciamentos se engendram nos caminhos já percorridos pelo entendimento estruturado. Há linhas de fuga? Agrimensar os campos do vivo, avaliar e seguir a trilha onde a vida viceja, eis nossa proposição. Não se trata de um abandono ou uma substituição das estruturas, mas uma composição com elas, sem perder de vista o fazer clínico, índice vital do trabalho psicanalítico.
A proposta deste semestre é a do dentro-fora. O que é estruturado, o que não é e como é pensar além dessas mesmas estruturas.
Convidamos a todos que quiserem caminhar conosco por esses trechos elípticos moebianos, estruturantes e nem tanto.
Para inscrições, link na bio.