Confraria dos Viajantes

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Venham  participar  do workshop "O Conto Terapêutico  e as Metamorfoses no Autoconhecimento" , esperamos vocês,  façam  ...
16/07/2025

Venham participar do workshop "O Conto Terapêutico e as Metamorfoses no Autoconhecimento" , esperamos vocês, façam suas inscrições no link da Bio.

Estão  abertas as inscrições  para o Workshop " O Conto Terapêutico e as Metamorfoses no Autoconhecimento" esperamos voc...
09/07/2025

Estão abertas as inscrições para o Workshop " O Conto Terapêutico e as Metamorfoses no Autoconhecimento" esperamos vocês! Inscrições no link da Bio.

Robert De Niro recusou o papel de Andreas Kartak por não se sentir convencido pelo projeto. Foi então que o diretor Erma...
06/07/2025



Robert De Niro recusou o papel de Andreas Kartak por não se sentir convencido pelo projeto. Foi então que o diretor Ermanno Olmi viu Rutger Hauer em A Morte Pede Carona e, impressionado por sua expressividade silenciosa, o escalou. Mesmo com a barreira da língua — Hauer mal falava italiano, e Olmi não sabia inglês — os dois se entenderam com rara sintonia. Entre tantos personagens que interpretou, este se tornaria um dos favoritos do ator holandês.

Baseado na novela de Joseph Roth, A Lenda do Santo Beberrão (1988) acompanha Andreas, um morador de rua na Paris dos anos 1930. Ele recebe 200 francos de um desconhecido, com a condição de devolver o valor à santa Teresa de Lisieux quando puder. Preso ao alcoolismo e ao peso de lembranças, Andreas tenta cumprir a promessa, mas é constantemente desviado. A trama simples logo revela uma fábula amarga sobre fraqueza, fé e redenção.

Inicialmente pensado para Marcello Mastroianni, o papel exigia contenção. Conhecido por personagens intensos como Roy Batty em Blade Runner, Hauer surpreendeu com uma atuação delicada, contida e cheia de nuances. Seu olhar carregava culpa, ternura e resistência. Mesmo belo demais para o papel, parecia alguém destruído por dentro. “Dar corpo a uma alma afundando em silêncio”, foi como o ator descreveu essa entrega.

Nos bastidores, a produção foi precisa e discreta. O roteiro, adaptado por Olmi e pelo crítico Tullio Kezich (biógrafo de Fellini), manteve a essência da novela com alterações pontuais, como transformar um jogador de futebol em boxeador. A estética, marcada por silêncios e planos longos, resgata um cinema europeu lírico e sombrio, quase fora do tempo.

Vencedor do Leão de Ouro em Veneza, A Lenda do Santo Beberrão não teve o reconhecimento crítico que merecia. Talvez por parecer antiquado. Mas sua força está justamente nisso: confiar nos gestos mínimos, nas palavras não ditas. Como Joseph Roth — que escreveu a novela pouco antes de morrer — Olmi e Hauer entregaram um retrato tocante sobre promessas frágeis e humanidade ferida.

05/07/2025
 Numa tarde abafada de verão, Alan Parker se trancou em sua sala de montagem. Lá dentro, o diretor revisava obsessivamen...
02/07/2025



Numa tarde abafada de verão, Alan Parker se trancou em sua sala de montagem. Lá dentro, o diretor revisava obsessivamente uma cena: um jovem prisioneiro em câmera lenta, olhos inflamados de fúria, mordia a língua do guarda até arrancá-la. Repetidas vezes, Brad Davis cuspia a língua de porco usada como prótese. Era um momento brutal, exagerado — e Parker sabia disso. Mais tarde, admitiria que “se empolgou”. Mas naquele instante, ele não pensava em diplomacia. Pensava em impacto. Pensava em traduzir, com a linguagem do cinema, a dor de estar encurralado num mundo sem saída.

O Expresso da Meia-Noite (1978), estrelado por Brad Davis, John Hurt, Paul L. Smith e Randy Quaid, não era apenas um filme sobre prisões. Era uma descarga emocional — escrita por Oliver Stone, dirigida por Parker, produzida por David Puttnam e embalada pela trilha pulsante de Giorgio Moroder. Baseado na história real do americano Billy Hayes, o filme retrata sua prisão na Turquia por tráfico de haxixe e os anos que passou tentando sobreviver ao sistema carcerário do país. Ganhou dois Oscars, foi aclamado pela crítica e se tornou cult. Mas também gerou um terremoto internacional. Durante anos, turcos protestaram contra o que consideraram um retrato desonesto, ofensivo, quase xenofóbico. O filme foi acusado de destruir sozinho a imagem da Turquia no Ocidente.

E talvez não tenham sido apenas acusações vazias. No filme, guardas turcos são sádicos, crianças são mostradas como grotescas e o sistema judicial parece uma roleta russa moralmente falida. Oliver Stone, anos depois, lamentaria o tom do roteiro. Alan Parker, embora defendesse seu trabalho, reconhecia que o filme havia gerado consequências que ninguém da equipe previra. Sally Sussman, diretora do documentário Midnight Return, entrevistou todos os envolvidos e chegou a uma conclusão simples, porém dolorosa: O Expresso da Meia-Noite foi feito “sem malícia”, mas com descuido. “Foi uma consequência não intencional”, afirmou.

A escolha de Brad Davis para o papel de Hayes foi uma das decisões mais conscientes da equipe — e também uma das mais arriscadas. A Columbia queria Richard Gere, mas Parker achava Gere “heróico demais”. Quer

 Durante as filmagens de Uma Babá Quase Perfeita (1993), Sally Field recebeu uma ligação que mudou tudo. Estava no trail...
01/07/2025


Durante as filmagens de Uma Babá Quase Perfeita (1993), Sally Field recebeu uma ligação que mudou tudo. Estava no trailer, ao lado do tribunal onde gravaria a cena do divórcio, quando o médico da casa de repouso onde seu pai vivia lhe deu a notícia: ele havia sofrido um novo derrame, desta vez fatal. Perguntaram se ela queria que ele fosse reanimado. Sally respondeu com firmeza: "Não, ele não queria isso. Deixe-o ir. E, por favor, incline-se e diga: Sally se despede."

Ela tentou seguir com o dia. Entrou no set, fazendo o possível para esconder as lágrimas. Mas Robin Williams, que contracenava com ela, percebeu na hora que havia algo errado. Ele se aproximou, a tirou do set e perguntou: "Você está bem?"

Sally contou o que havia acontecido. Disse que seu pai acabara de morrer. Robin não hesitou. "Meu Deus, precisamos tirar você daqui agora mesmo", respondeu ele.

Williams, que também era produtor do filme, ajustou imediatamente o cronograma das filmagens. Garantiu que as cenas fossem reorganizadas para que Sally pudesse cuidar dos preparativos do funeral e estar com a família.

"É um lado de Robin que as pessoas raramente conheciam", ela lembrou. "Ele era muito sensível e intuitivo."

 Em Um Século em 43 Minutos (1979), H.G. Wells constrói uma máquina do tempo para perseguir Jack, o Estripador — mas aca...
26/06/2025



Em Um Século em 43 Minutos (1979), H.G. Wells constrói uma máquina do tempo para perseguir Jack, o Estripador — mas acaba descobrindo algo inesperado no futuro: o amor. O mesmo aconteceu fora da tela. No set, Malcolm McDowell e Mary Steenburgen viveram uma ficção que atravessaria as câmeras e se tornaria realidade.

McDowell estava procurando um papel que o afastasse da fama escandalosa de Calígula — menos violência, mais humanidade. Ele se encantou pelo roteiro: era inteligente, romântico, com toques de ficção científica. Steenburgen, por sua vez, foi escalada para interpretar Amy Robbins, inspirada na segunda esposa de Wells. Mas a atriz quase não participou. O estúdio queria Sally Field. E o próprio diretor, Nicholas Meyer, sonhava em dar o papel à sua namorada na época, Shelley Hack — que recusou. O destino, porém, já havia escolhido Mary.

O que começou com cenas ensaiadas se tornou algo mais. Eles se apaixonaram durante as filmagens, e poucos meses depois do fim das gravações, casaram-se. Tiveram dois filhos e viveram juntos por mais de uma década. Mais tarde, McDowell contaria aos filhos que aquele filme era, para ele, o registro do namoro dos pais.

O romance do século XIX com uma mulher do século XX, imaginado por H.G. Wells, acabou se cumprindo na própria vida do ator que o interpretava.

O espírito esboça, mas é o coração que modela.Auguste Rodin📸Eva Antonini
26/06/2025

O espírito esboça, mas é o coração que modela.

Auguste Rodin

📸Eva Antonini

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