Psicologa Thainá de Brito

Psicologa Thainá de Brito Psicóloga Clínica • CRP 08/28936
Atendimento de adolescentes e adultos.

18/11/2025

Ao tentarmos não perder tempo,
É justamente tempo que perdemos.

04/11/2025

Tulipa Azul

24/10/2025

Recentemente vi um vídeo de Ethan Howke no qual ele fala sobre criatividade e aponta que a arte não é um luxo, mas suste...
01/12/2022

Recentemente vi um vídeo de Ethan Howke no qual ele fala sobre criatividade e aponta que a arte não é um luxo, mas sustento. Considerando que há uma ideia que se dissipa no discurso sobre a arte não ser útil, é curioso pensar nela como sustento. Por que isso?

No vídeo ele fala sobre momentos em que nos deparamos com sentimentos novos, experiências que desafiam o sentido da vida, como a morte de um pai, a perda de um filho, um apaixonamento… Momentos em que estamos confusos, recorremos à arte. No momento em que não temos palavras, emprestamos as dos artistas.

Ainda que a gente se utilize das palavras de uma música, uma poesia, uma cena de filme, uma imagem, uma dança, para falar do que sentimos, o que é nosso permanece singular. Só a gente vive em nosso corpo, só a gente sente o que sentimos. Como diz , não se compartilha uma cicatriz.

Permanecemos solitários, mas com a arte nem tanto, pois acredito que o que se compartilha através dela é justamente a divisão do ser, ser humano. É aí que a gente se encontra.

O artista é generoso em nos emprestar sua inutilidade. Assim, a arte se vê como sustento ao apaziguar a loucura que é viver.

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“Que a cultura não seja concebida apenas para o que é útil é o que mostra o exemplo da beleza.” (Freud em Mal-estar na Cultura)

Da relação com os nossos cuidadores, a fantasia surge do desencontro para que a gente não saiba da nossa incompletude. A...
11/10/2022

Da relação com os nossos cuidadores, a fantasia surge do desencontro para que a gente não saiba da nossa incompletude. Assim, ela nos dá um lugar no desejo do outro, o qual supostamente nos completaria. Quando esse outro olha para um terceiro, nosso lugar parece ficar ameaçado. Mas só parece, porque nosso lugar sempre foi de incompletude, assim como o lugar do outro. A gente não desaparece quando o outro não está olhando. Logo, não cabe a nós ser o que falta no outro, assim como não cabe ao outro corresponder ao que falta em nós.

Quando a gente deixa de acreditar no semblante, de acreditar na completude do outro, isso deixa a experiência um pouco mais leve, ainda que difícil. Deixar um ideal cair nunca é fácil, mas depois que ele cai, as coisas caminham. Entretanto, será sempre preciso se haver com o nosso narcisismo perdido. A gente não sai imune do outro. A gente sai como? Fiquei um tempo parada aí. É preciso um tempo mesmo, espaço. O que resta eu ainda não sei, afinal a gente só sabe depois, vai de cada um, de cada relação, mas se retirar da posição de objeto a ser amado já não é pouca coisa.

A incompletude está para todos.

“É fundamental que todos saibam que o mundo e as outras pessoas não atenderão a todas as nossas necessidades. Por mais t...
20/07/2022

“É fundamental que todos saibam que o mundo e as outras pessoas não atenderão a todas as nossas necessidades. Por mais terrível que seja constatar isso, não há escolha. Nem que tivéssemos toda a riqueza e poder do mundo conseguiríamos uma satisfação plena. Nem mesmo alguém que nos ame, admire e que tenha o maior desprendimento poderá nos dar tudo. A frustração é um elemento constante na vida, e aprender a identificar os limites que podemos suportar nos impedirá de pedir ao outro o que ele não tem condições de nos dar.”

Trecho do livro: “Novas Formas de Amar”

Um gostinho da nossa preparação em relação ao que vem aí na segunda temporada do podcast. Esse assunto que por vezes parece brega, mas que nos desafia cada dia mais: o amor.

"É que as palavras, com essa coisa de se plantarem na nossa vida, nos alimentam e nos matam, são remédio e veneno, e, co...
04/07/2022

"É que as palavras, com essa coisa de se plantarem na nossa vida, nos alimentam e nos matam, são remédio e veneno, e, como os produtos de uma farmácia, são dr**as que podem matar ou curar" responde Affonso Romano de Sant'Anna.

É muito interessante como a linguagem nos habita de forma que respondemos às palavras sem perceber, até que falamos sobre elas, escutamos, e percebemos o mal entendido ali inserido. A sua dificuldade em comunicar, pois a gente nunca consegue falar exatamente o que quer e nunca sabemos exatamente o que o outro entendeu, pode nos limitar assim como pode abrir novas possibilidades. A ambiguidade abre portas para que o novo entre e para que passamos a habitar a nossa língua, não apenas sendo habitados por ela.

Uma análise propõe justamente que a gente entre em contato com os significantes aos quais o nosso discurso gira entorno, questionando e entendendo quais as conexões, para que possamos nos desalienar, nos separar, organizar colocando vírgulas, parênteses, parágrafos, pontos finais e assumir o comando da nossa própria história, ainda que não-toda.

Inspiração ao ler “A descoberta do inconsciente” de Antonio Quinet.

RESPIRAR.Retirado do livro “Algo Antigo” de Arnaldo Antunes.
05/05/2022

RESPIRAR.

Retirado do livro “Algo Antigo” de Arnaldo Antunes.

“Esperamos que o caráter erótico de nossos parceiros pertença totalmente à nós? Estou falando de pensamentos, fantasias,...
10/04/2022

“Esperamos que o caráter erótico de nossos parceiros pertença totalmente à nós? Estou falando de pensamentos, fantasias, sonhos e lembranças, além de coisas que os excitem, atrativos e autossatisfação. Esses aspectos da sexualidade podem ser pessoais e parte de nossa individualidade soberana - existem em nosso próprio jardim secreto. Mas alguns veem tudo que é sexual como um domínio que deve ser partilhado. Descobrir que o companheiro se masturba ou ainda nutre sentimentos pela ex equivale a traição. Sob essa perspectiva, qualquer expressão independente da sexualidade - real ou imaginária - é uma ruptura.

De outro ponto de vista, no entanto, abrir espaço para certo grau de individualidade erótica transmitiria respeito à privacidade e à autonomia, e seria prova de intimidade. Trabalhando com casais ao longo dos anos, observei que os mais bem-sucedidos em manter a chama acesa são aqueles que se sentem confortáveis com o mistério que há entre eles. Ainda que sejam monogâmicos em seus atos, eles reconhecem que não são donos da sexualidade um do outro. É justamente o mistério do outro que os leva a voltar para descobrir mais.

O fogo precisa de ar.”

Trecho retirado do livro “Casos e Casos: repensando a infidelidade” de Esther Perel, psicoterapeuta, que deixo aqui para reflexão.

Ainda que entendemos pela psicanalise que as relações acontecem de modo sintomático, a sexualidade é singular e única em cada sujeito. Quem sabe seja possível respeitar essa diferença ao fazer laço com um outro.

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Curitiba, PR

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