
21/07/2025
Ser psicóloga é muito mais do que exercer uma profissão... é responder a um chamado da alma. É escolher, todos os dias, estar presente com escuta atenta, olhar sensível e coração disponível para acolher o outro em sua humanidade, com tudo o que isso envolve: dores, histórias, afetos, silêncios, dúvidas, esperanças.
No ambiente terapêutico, laços afetuosos se constroem com respeito, empatia e confiança. É ali, naquele espaço seguro, que vidas se encontram e se transformam. Os vínculos que nascem na terapia não são comuns: são laços que sustentam o processo de cura, de autoconhecimento e de reencontro consigo mesmo. São relações que não julgam, mas compreendem. Que não invadem, mas acompanham.
A cada encontro terapêutico, há algo de sagrado acontecendo. Pequenas aberturas, grandes descobertas, mudanças silenciosas e outras tão profundas que ecoam por toda a vida da pessoa que busca cuidado. E é nesse processo que também nos transformamos como terapeutas, crescemos junto com quem atendemos, aprendemos com cada história que nos é confiada.
Mas amar a psicologia também é reconhecer os desafios da profissão. Carregamos a responsabilidade de lidar com emoções delicadas, com vivências traumáticas, com a complexidade do sofrimento humano. Cuidar das emoções de alguém exige ética, preparo, humildade e presença genuína. Somos guardiões de histórias que muitas vezes nunca foram ditas a ninguém. E isso exige respeito profundo.
Mesmo com todos os desafios, escolho essa profissão com o coração inteiro. Porque acredito no poder dos encontros, na força dos vínculos, na beleza da escuta e na possibilidade real de transformação. A psicologia é, para mim, uma forma de amar o outro... com técnica, com responsabilidade, mas, acima de tudo, com humanidade e afeto.
Psicóloga Silmara Lopes ❣️